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O segundo livro da trilogia inicial (que foi estendida para mais 2 livros) começa

após o resgate dos Clareanos na base do CRUEL, a instituição que os prenderam entre
a Clareira e o Labirinto para poderem realizar testes, observando seus
comportamentos diante de situações tensas e complicadas – as chamadas Variáveis. Ao
serem resgatados, Thomas e seus amigos são levados para outro prédio, onde recebem
comida, roupa limpa e cama para poderem tirar aquele longo sono de descanso.

Mas, no dia seguinte, Thomas é acordado por uma gritaria e repara que as janelas do
quarto está rodeada de pessoas estranhas, com uma aparência horrorosa, que tentavam
entrar no quarto ao mesmo tempo que gritavam “eu sou um Cranck“. Ao saírem do
quarto, os clareanos também se deparam com uma cena grotesca: toda a equipe de
resgate estava pendurada no teto, enforcada.

Thomas, então, sai correndo em busca de Teresa, que havia sido levada para um
quarto separado. Mas ao invés de encontrar sua amiga, encontra um menino
desconhecido que se chama Aris. E descobre que também consegue conversar
telepaticamente com Aris, mas que não consegue mais alcançar a mente de Teresa.
Aris lhes conta que até chegar ali vivia em um Labirinto com um grupo de garotas.
Sim, é isso mesmo que você está pensando. Aris viveu exatamente as mesmas coisas
que os Clareanos, só que de forma invertida. Em seu grupo, Aris desempenhou o papel
de Teresa, sendo o responsável por desencadear toda a crise no Labirinto.

A consciência era como um líquido escuro despejado lentamente para dentro de um


corpo. (p. 149)

Após alguns dias trancados naquele lugar, um homem aparece no salão, onde antes
estavam as pessoas enforcadas, e lhes conta que foram crianças selecionadas a dedo
pela CRUEL para participarem de um teste que poderia resultar na cura de uma doença
terrível que assolou o mundo após uma catástrofe natural. Essa doença, chamada
Fulgor, é causada por um vírus criado em laboratório que degenera as células do
cérebro transformando as pessoas em animais selvagens, que não controlam as emoções
e não têm distinção entre inimigos, amigos e comida. Isso é, as pessoas infectadas
perdem seu lado humano e se transformam numa espécie de zumbi.

Como se não bastasse, esse estranho homem, apelidado pelos clareanos de Homem-Rato,
também lhes diz que todos eles estão infectados com o Fulgor, mas, para conseguirem
achar a cura, o CRUEL precisa que eles desempenham mais um teste final: atravessar
um deserto repleto de Crancks. Caso consigam chegar ao Refúgio Seguro no tempo
determinado, todos os sobreviventes ganharão a cura do Fulgor e a liberdade.

Maze Runner: Prova de Fogo foi uma leitura com um ritmo bem menos acelerado do que
Maze Runner: Correr ou Morrer. A narrativa, em certos pontos, até me pareceu um
pouco sem graça, menos pensada e sem um propósito muito convincente. Porém, gostei
que o autor contou uma história diferente e não usou a mesma fórmula do primeiro
livro, como algumas trilogias, como Jogos Vorazes, utilizaram. O final também foi
bem eletrizante e domada pela curiosidade terminei Prova de Fogo para logo em
seguida emendar com Maze Runner: Cura Mortal.

fonte: https://ummetroemeiodelivros.com/2018/06/resenha-maze-runner-prova-de-fogo-
de-james-dashner/

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