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Então, depois de terem direito a uma noite de descanso, os clareanos são levados a
uma sala, onde ficam sabendo que o Fulgor AINDA não tem cura, que alguns deles são
imunes, que, de fato, outros já contraíram a doença e é só uma questão de tempo até
que sejam controlados por ela. Em seguida ficamos sabendo quais são os clareanos
que possuem o Fulgor e quais que são imunes. Nem preciso dizer que Thomas está no
segundo grupo, certo?
Além disso, eles ganham o direito de escolha em recuperar suas memórias perdidas,
suas memórias pré-Labirinto, ou não. E para grande surpresa de todos, Thomas se
recusa a receber suas lembranças, fazendo com que coisas que poderiam ter sido
explicadas no início do livro fossem enroladas e arrastadas até o final. Parecia
que faltava conteúdo para continuar a historia ou que o James Dashner já tinha
fechado contrato para escrever um livro exclusivamente sobre o passado de Thomas e
Teresa.
Ao decidir que não recuperaria suas memórias, Thomas, Minho e Newt decidem tentar
fugir da base do CRUEL para tentar encontrar uma solução na única cidade onde o
Fulgor é mantido sob controle. Ou ao menos é isso que acreditam. A partir daí a
história entra em uma sequência de ação que deixa o leitor sem fôlego. Porém não é
só de ação que se faz um bom livro.
Outro ponto negativo que me incomodou um pouco é que alguns personagens que tinham
grande potencial acabaram sem profundidade, como a Teresa. Isso fez que eu não
conseguisse me incomodar e sentir as milhares de mortes que acontecem neste livro.
Foi mais “ah, fulano morreu. Que pena… Próxima página.“.
Apesar das falhas, eu curti o último livro da trilogia, acho que li no momento
certo e isso fez com que eu não me sentisse irritada nem tão decepcionada com o
rumo que Maze Runner: A Cura Mortal deu à história. Não sei se vou seguir com a
série, com os livros Maze Runner: A Ordem do Extermínio e Maze Runner: O Código da
Febre (tenho medo de me decepcionar muito sério), mas quero assistir aos filmes
para ver o que foi mudado e o que foi mantido.
fonte: https://ummetroemeiodelivros.com/2018/08/resenha-maze-runner-cura-mortal/