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Controlar Organizar
Dirigir
Institucional
Alta Direção Habilidades Conceptuais
Intermédio
Gerência Habilidades Humanas
Operacional
Supervisão Habilidades Técnicas
Evolução da Gestão
Contributos: Limitações:
P Melhoria da eficiência da produção P A perspetiva mecânica da gestão
(nível de vida, baixa qualificação); científica;
P Perceber a importância do P Excesso de especialização do operário;
recrutamento, formação para P Reduzida visão do ser humano;
execução das tarefas. P A empresa é vista como sistema
fechado.
Vera Carvalho Pág. 3
Fayol dedicou o seu tempo à sistematização do Deu ênfase à estrutura que a
comportamento dos gestores, ou seja, tentou organização deveria possuir
perceber as atividades globais do gestor, para alcançar maior eficiência.
baseando-se na sua própria experiência. Organização como um todo.
Contributos: Limitações:
P A perspetiva funcional da gestão. P Abordagem muito simplificada da
organização formal (Componente social/
Informal)
P Perspetiva mecanicista;
P A empresa como sistema fechado.
Benefícios: Limitações:
P Consistência; P Regras rígidas;
P Eficiência. P Morosidade na tomada de decisão;
P Tira flexibilidade e criatividade aos trabalhadores.
Este modelo em que coloca em destaque a ideia de que as pessoas que têm a sua
atividade em organizações racionais têm tendência também para terem
comportamentos racionais.
Gestão por Objetivos – Técnica de gestão que encoraja a decisão participativa através
da definição e partilha dos objetivos para todos os departamentos da organização, em
que a avaliação do desempenho se baseia no alcance dos objetivos estabelecidos. Uma
vez que é um sistema que liga os planos de desempenho, é uma técnica poderosa na
implementação da estratégia.
Gestão da Qualidade Total – É uma filosofia de gestão que procura a satisfação do cliente
e a melhoria continua a qualidade de todas as funções da organização.
4 objetivos fundamentais:
P Ser melhor na qualidade dos produtos e serviços;
P Ser mais rápido nas respostas às necessidades dos clientes;
P Ser mais flexível e ajustar às exigências dos clientes;
P Ter custos mais baixos através da melhoria da qualidade e eliminar tarefas que
não acrescentam valor.
Célula social
Conjunto de meios Depende da maneira que se olha para ela.
Sistema de relações São os objetivos que as distinguem.
Centro de decisões
Estratégicos;
Táticos;
Operacionais.
Análise
Formulação Estratégica – é nesta fase que se vai desenvolver o plano de ação, fazer o
desenvolvimento do produto(s) e/ou serviços(s) que se pretende lançar, fazer um plano
de marketing, realizar análises financeiras, fazer a orçamentação necessária, todo um
trabalho de previsão de modo a avaliar a sustentabilidade do negócio, escolher os canais
de distribuição do produto/serviço, se será vendido em lojas, próprias ou cadeias de lojas,
e/ou vendido por encomenda e/ou distribuído digitalmente (é toda a fase de planeamento
estratégico, que deve ser feita a partir do momento em que se possui toda a informação
necessária).
Implementação Estratégica – Depois de formulada a estratégia, há que passá-la à prática,
sendo nesta fase em que se assinam acordos de arrendamento de espaços, se inicia o
processo de produção, que se contrata o pessoal necessário para todo o trabalho de
produção e venda, que se desenvolvem as plataformas online para publicitar e/ou vender
o produto/serviço, que se inicia o processo de construção de espaços físicas e claro,
quando no final desta fase que se inicia o processos .
Controlo – Na fase da formulação como parte do plano estratégico foram feitas diversas
previsões, de vendas, de custos, de resultados, etc. É na fase do controlo eu se vai
verificar se o negócio se está a desenvolver como planeado. Caso tudo esteja dentro dos
parâmetros previstos então devemos apenas ir continuando a monitorizar; mas se, por
exemplo, os custos estiverem mais altos do que o previsto, as vendas estejam mais
baixas do que o esperado, etc, então deve-se iniciar um processo de ações corretivas. E
aí, o ciclo de gestão estratégica vai recomeçar.
Define como a administração vê a empresa no futuro, o que ela quer ser, quanto à
dimensão, mix de atividades, produtos, mercados, e características da empresa.
A Visão serve para motivar os colaboradores, fazê-los orgulhosos de pertencer a
algo maior do que eles, e orientar a estrutura de afetação de recursos.
Ao definir a Visão o que o gestor questiona é: “Qual o nosso negócio?” Molda e
dirige o futuro da empresa. É aconselhável que a declaração de Visão seja relativamente
curta e apelativa para que as pessoas a recordem e a entendam.
Exemplo:
A Visão é um destino específico, uma imagem de um futuro desejado. “É um Homem na
Lua no final dos anos 60.” – Peter Senge
São documentos que expressam a forma como os objetivos irão ser atingidos, ou
seja, é a determinação (declaração, comunicação) antecipada de como os objectivos
devem ser realizados.
Um plano deve fundamentalmente dar resposta às seguintes questões:
Quais as atividades a desenvolver na realização dos objetivos?
Quando devem ser executadas essas atividades?
Quem é responsável por fazer o quê?
Onde devem ter lugar essas atividades?
Quando deve a ação estar concluída?
A empresa como um
AMPLITUDE Uma área específica Uma tarefa ou operação
todo
Ambiente geral - conjunto amplo e complexo de condições e fatores externos que envolve
e influência difusamente todas as empresas.
Ambiente de tarefa (operacional) – influência dos (ou sobre os) diversos “stakeholders”.
Análise:
Se predominância dos pontos fortes e ameaças – manutenção
Se predominância dos pontos fortes e oportunidades – desenvolvimento
Se predominância dos pontos fracos e ameaças – sobrevivência
Se predominância dos pontos fracos e oportunidades – crescimento
1. De crescimento:
• Concentração – desenvolvimento de mercado; desenvolvimento de
produto; integração horizontal;
• Integração vertical – a montante e a jusante (empresa cresce, entrando em
áreas que são próprias dos seus fornecedores);
• Diversificação – novos negócios.
Analisar os negócios:
Os cães rafeiros são os negócios com
fraca quota de mercado concorrendo
num mercado cujo crescimento é
reduzido. Geralmente dão origem a
lucros pouco significativos ou a
prejuízos. Frequentemente
consomem mais tempo aos gestores
do que aquilo que rendem e, por
conseguinte, em princípio, devem ser
abandonados.
Contudo, excecionalmente, pode
acontecer que existam razões para
manter um “cão rafeiro" tendo em conta, por exemplo, uma esperada alteração na taxa
de crescimento do mercado, ou uma hipótese para assumir a sua liderança.
As interrogações são negócios com reduzida quota relativa de mercado, mas atuando
num mercado com elevada taxa de crescimento. Muitos negócios arrancam como
"interrogações" quando entram num mercado de alto crescimento dominado por um
líder. Uma "interrogação" geralmente requer uma injeção de fundos: há necessidade de
aumentar a fábrica, de aumentar o equipamento ou o pessoal para acompanhar o
crescimento do mercado e, se possível, ultrapassar o líder. Chamam-se "interrogações"
porque a organização deve pensar bem até onde deve investir os fundos ou se,
simplesmente, deve sair do mercado.
As estrelas são os negócios que se desenrolam num mercado de elevado crescimento
e representam uma elevada parcela do mercado. São as "interrogações" que foram
bem-sucedidas. Mas nem sempre originam grandes fluxos líquidos de tesouraria. Pelo
contrário, por vezes a organização tem de nelas despender elevadas quantias para
acompanhar a taxa de crescimento do mercado e combater os ataques da concorrência.
Mas "as estrelas", a prazo, representam as melhores oportunidades de investimento,
devendo ser feitos todos os esforços para consolidar a sua posição.
As vacas leiteiras são os negócios saturados em mercados com taxas de crescimento
reduzidas, mas que ainda tem a maior quota relativa do mercado. Devido ao seu
reduzido crescimento, não têm grandes necessidades de investimento; habitualmente
têm significativas economias de escala e geram elevadas margens de lucro e
excedentes de tesouraria, devendo, portanto, ser "mungidas" para a obtenção de
liquidez que será aproveitada nos outros negócios, nomeadamente nas "estrelas" e nas
"interrogações"
1. Identificação do problema;
2. Desenvolvimento de alternativas de solução;
3. Avaliação das alternativas selecionando a melhor;
4. Implementação da alternativa escolhida.
Tempo disponível;
Natureza crítica do trabalho;
A existência ou não de regulamentos escritos;
Tempo gasto;
Indecisão prolongada.
Desvantagem: não se tira partido da discussão das ideias “face a face” e os membros do
mais lentos podem ser ultrapassados pelos mais rápidos embora mais limitados em ideias
brilhantes.
Objetivos da Organização
Tipo de Atividades
Departamentalização
O mais usado na maior parte das empresas. A formação dos diferentes departamentos é
feita pelo agrupamento em atividades especializadas em produção, finanças, marketing,
pessoal, etc. É usada e aconselhada sobretudo em ambientes estáveis, em organizações
onde a eficiência técnica e a qualidade são importantes.
Vantagens: Desvantagens:
q Possibilita apoio de especialistas; q Possibilidade de confusão de funções;
q Liberta executivos de análises q Redução do poder dos especialistas;
pormenorizadas; q Tendência para a centralização
q Meio de treino de especialistas
jovens.
Vantagens: Desvantagens:
q Decisões especializadas de rotina pelos q Relacionamento mais complexo;
executivos; q Problemas de coordenação;
q Favorece a aplicação de conhecimentos q Tendência para a centralização
técnicos;
q Explicita a necessidade de executivos
experientes.
Grau em que as expectativas sobre meios e fins do trabalho são especificadas, escritas
e realizadas.
A formação dos processos de gestão de uma empresa tem dois impactes distintos:
Contribui para a minimização da incerteza organizacional através da definição clara
das relações de autoridade e das áreas de responsabilidade de cada unidade
operacional;
Tende a restringir a iniciativa pessoal, a tomada de riscos e o espírito de inovação na
empresa.
A centralização:
Facilita o controlo e coordenação das atividades da empresa, mas, em contrapartida;
Pode induzir ao aumento do tempo de resposta às solicitações do mercado e afetar
negativamente a motivação dos membros de níveis inferiores da organização.
Vantagens: Desvantagens:
q Eficiente aproveitamento das q Excesso de trabalho de rotina nos
capacidades técnicas e de gestão do gestores de topo em prejuízo da
pessoal qualificado; reflexão e das decisões estratégicas;
q Possibilidade de o gestor principal tirar q Tendência dos responsáveis das áreas
partido do contacto pessoal com todas funcionais para se posicionarem numa
as operações fundamentais e da perspetiva de curto prazo e
centralização das decisões e melhor sobreavaliarem as orientações
atuar numa perspetiva global da funcionais;
organização; q As diferenças de orientação e os
q Clara definição das eventuais conflitos entre as áreas
responsabilidades. funcionais podem traduzir-se em
dificuldades de coordenação e
controlo;
Vantagens:
q Descentralização lógica e operacional da responsabilidade e autoridade em
empresas diversificadas;
q Responsabilidade pela definição e implementação das estratégias de negócio mais
próxima do seu ambiente próprio;
q Liberta a gestão de topo para as tarefas relativas à estratégia global da
organização.
Vantagens: Desvantagens:
q Melhora a coordenação entre divisões q Acrescenta um outro nível hierárquico
com estratégias, mercados ou entre a gestão de topo e as divisões;
oportunidades de crescimento q Pode gerar dificuldades na definição
semelhantes; da autoridade e responsabilidade entre
q Proporciona condições para um o membro do órgão de gestão de topo,
melhor planeamento estratégico; o gestor da UEN e os gestores das
q É uma forma estrategicamente divisões, se não forem tomadas as
relevante de organizar e direcionar a devidas precauções;
responsabilidade sobre um número q Pode aumentar a concorrência pelos
elevado de diferentes unidades de recursos globais a distribuir e traduzir-
negócio. se numa reduzida coordenação
estratégica entre as diferentes áreas
de negócios;
Vantagens: Desvantagens:
q Elevado grau de flexibilidade, q Definição pouco clara das tarefas e da
coordenação e comunicação; responsabilidade;
q Permite elevar a motivação e q Maior lentidão na tomada de decisões,
desenvolvimento dos gestores através em virtude nomeadamente do trabalho
da maior participação e conjugação em equipa;
das responsabilidades; q Maior possibilidade de conflitos.
q Substituição da burocracia pelo
contacto pessoal;
Poder legitimo é o poder que uma determinada pessoa detém por ter sido colocada
numa determinada posição formal de autoridade, por exemplo, por ser diretor,
chefe de secção, etc. Este tipo de poder é independente da forma como o cargo é
desempenhado (foi-lhe depositado o poder);
Poder de recompensa é o poder que resulta da capacidade de uma determinada
pessoa, um superior, poder recompensar outras, os subordinados. Um individuo
que tenha controlo sob os sistemas de retribuição (salários, bónus, atribuição de
funções desejadas pelos trabalhadores) pode usá-lo para induzir nos outros
determinados comportamentos ou o cumprimento de objetivos;
Poder coercivo é o que deriva da capacidade para punir ou recomendar sanções
a outros. É o tipo de poder usado pelos gestores quando conseguem que os seus
subordinados tenham determinado comportamento por receio de serem
castigados se atuarem de modo diferente. Este tipo de poder deve ser usado com
extremo cuidado, pois, de contrário, pode afetar a eficácia dos gestores.
Poder de referência é o que resulta de uma pessoa (ou grupo) estar associada a
uma imagem altamente favorável, o que faz com que os outros nela acreditem e
admirem as suas ideias. Este tipo de poder anda geralmente associado a grandes
líderes, heróis militares, etc. (ninguém lhe atribuiu – famosos/influencers)