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ESTUDO DIRIGIDO PROVA I.

DISCIPLINA ECONOMIA INTERNACIONAL –ECO0065


TURMA: 01- 2021.6 (2021 –2022)
PROFA. VIRGINIA LAURA FERNÁNDEZ
TÓPICO DA AULA
A teoria clássica sobre o comércio internacional: David Hume, Adam Smith e
David Ricardo.
BIBLIOGRAFIA: GONÇALVES, Reinaldo Et. Al. A nova economia internacional:
uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro, Elsevier, 1998. Cap. 1 (Teoria do
comércio internacional).
RESPONDA OS PONTOS A SEGUIR.
1. Quais são as principais contribuições desses intelectuais?
David Hume, foi um filosofo de grande importância para a moldagem no
pensamento Iluminista. Sua função teve um impacto em toda estrutura moral da
sociedade dá época, onde apresentando sua teoria do ceticismo, onde a razão
estava ligada à o conhecimento. Hume também desenvolveu a Teoria do
Conhecimento, onde ele dividia o conhecimento humano em duas partes a
impressão e a ideias. Na impressão, é a parte associada aos sentidos humanos
como falar, ouvir, cheirar, comer, etc. Já a ideias vem a partir das nossas
impressões mentais derivadas das nossas sensações.
Humer separava a crença da ração, onde existe leis imutáveis e as leis feita do
homem. Como um exemplo as leis da física como gravidade são imutáveis, porem
as leis do homem são moldadas para atente certa vontade. Para, Humer existe uma
relação natural moral, provindo do impulso egoísta e do altruísmo.
Adam Smith, pai da economia moderna mudou a estrutura mundial do comercio
internacional ao analisar em seu livro “A riquezas das nações”, em que os indivíduos
movidos sobretudo em seu próprio interesse eram quem proviam o desenvolvimento
de inovações. Onde ao analisar o papel do mercado ele defendia a mínima
participação do Estado, onde ele só intervia quando houvesse necessidade ou em
crises, introduzindo a ideia de mão invisível do Estado.
Os pensamentos iluministas proposto por Humer foram de grande inspiração para
Adam Smith, onde em 1759, publica “Teoria dos sentimentos morais”. Livro em que
critica e analisa as morais da sua época. Para Adam Smith o indivíduo e movido
pelo interesse individual, onde ele não tem a intenção de promover o interesse
público.
Além da mão invisível, que foi usada para explicar as leis de um mercado e seu
ajuste na oferta e demanda. Adam Smith, apresentou a divisão do trabalho, onde o
serviço e fragmentado é feito em etapas, onde o processo de produção era
aperfeiçoado e melhorado em seu desempenho, o resultado disto e a
especialização dos processos de produção criando um nível técnico de produção
difícil de ser superado.
David Ricardo sendo um dos principais economista clássico, pregava sua visão
contraria ao protecionismo, que era praticado pelo mercantilismo da época. Sua
visão de riqueza era baseada no comercio onde a parti das trocas uma nação se
torna polarizadora de riqueza e desenvolvimento. Para Ricardo um consumidor se
tonar beneficiado quando há um aumento na produção que não afete os preços,
naturalmente a quantidade de bens disponíveis vai aumentar é os preços diminuir.
Sua contribuição também pode ser vista na Teoria do Valor-Trabalho, nela diz que o
valor de uma mercadoria se da quantidade de trabalho especializado aplicado sobre
ele mais a soma dos trabalhos anteriores. Já o preço se deve ser do trabalho
colocado nela, sendo o único que gerar valor.
Outra teoria de Ricardo foi a Lei dos Rendimentos Decrescentes ou lei da
produtividade marginal decrescente, esta lei afirma que, em todos os processos
produtivos, se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros
bens permanecer constante, a produção total por bem irá cair.

2. Qual a diferença entre as Vantagens Absolutas no comércio internacional e as


Vantagens Comparativas?
As Vantagens Absoluta e a Vantagens Comparativas são teorias que se contrapõem
uma sobre a outra. A Vantagens Absolutas, criado por Adam Smith, é a análise de
mensuração de uma produção de um bem especifico, esta análise é feita a parti da
comparação entre dois bens idênticos, onde se considera a quantidade de insumo
pelo quanto foi produzido. Os insumos podem ser tempo, matéria-prima ou mão de
obra.
Já as Vantagens Comparativas, apresentado por David Ricardo, analisam as
diferenças de produção e comercio entre dois países, ultilizando o mesmo produto
ela usa comparar eles para ver qual possui o menor custo de insumo ou de bens.

3. Qual a relação delas com a ideia de divisão internacional do trabalho e


produtividade?
A ideia da divisão internacional do trabalho proposta por Adam Smith, tem a
intenção de redução de custos de produção a parti da especialização da produção
de um bem para certo país. A fragmentação nas etapas de produção leva a
especialização do trabalhador e de desenvolvimento individual dos setores, o que
leva a redução nos custos de produção de certos bens, além de uma blindagem
comercial derivada do alto nível técnico de produção e menores custos de insumo.

TÓPICO DA AULA (ESTUDO ASSÍNCRONO)


Teoria neoclássica do Comércio Internacional. Teoria Hecksher – Olhin.
BIBLIOGRAFIA: GONÇALVES, Reinaldo et alli. A nova economia internacional: uma
perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998, capítulo 1.
KRUGMAN, P. e OBSTFELD, M. e MELITZ, M. J Economia Internacional. São
Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda., 10a. Edição, 2015, capítulo 5.
RESPONDA OS PONTOS A SEGUIR.
1. Apresente as principais contribuições do modelo de Heckscher-Ohlin à teoria
neoclássica do comércio internacional. Em que sentido esse modelo avança com
relação ao modelo ricardiano?
Ganhador do prêmio Nobel de 1977, o modelo de H-O que trabalha a inter-relação
de dois fatores da linha de produção de diferentes realidades para cada país e suas
diferentes utilizações. A ideia é a centralização de esforços de produção de bens
que estejam de forma abundante nesta região.
Um século após David Ricardo desenvolver a Teoria das Vantagens Comparativas,
o modelo de H-O integrava os agentes responsável pelo preço no âmbito
internacional, portanto para Ohlin o fator de produção pode ser ilimitado, pois se
refere a qualidade destes fatores de forma independente, Heckscher ampliou o
modelo ricardiano, no qual os preços relativos refletiam a produtividade relativa do
trabalho, o que levara a uma igualdade nas bases internacionais no modelo
neoclássico em relação ao comercio exterior.
• O modelo de Heckscher-Ohlin avalia o equilíbrio do comércio entre dois
países que possuem especialidades e recursos naturais variados.
• O modelo explica como uma nação deve operar e comercializar quando os
recursos estão desequilibrados em todo o mundo.
• O modelo não se limita a commodities, mas também incorpora outros fatores
de produção, como mão de obra.

2. O que determina o padrão de comércio internacional no modelo Heckscher-


Olhin? Explique em base à relação com os recursos produtivos e a intensidade do
uso dos fatores.
A teoria Heckscher-Ohlin-Samuelson (H-O-S), concentra-se nas diferenças de
dotações domésticas dos fatores de produção e na diferença na intensidade do uso
dos fatores na produção de diferentes produtos nesses países, com ela esta teoria
permite explicar os padrões de comércio exclusivamente pela dotação de fatores.
Em sua dimensão externa, o teorema afirma que, sob certas condições, será
suficiente o livre comércio de bens finais para a equalização dos preços dos fatores
internacionalmente.
Com base nas doações de fatores relativos, os países podem ser classificados
como países com capital abundante ou mão-de-obra abundante ou terra abundante.
Da mesma forma, com base nas intensidades relativas de fatores, os bens podem
ser agrupados em bens intensivos em capital ou intensivos em mão-de-obra ou
intensivos em terra.

03. Explique a partir do modelo de Heckscher-Ohlin como as economias decidem


sobre suas produções: a) em autarquia (antes do comércio), e b) em abertura ao
comércio exterior (após o comércio). Descreva discursivamente e utilizando
gráficos. A partir da análise, o que cada economia exportará e importará?
O custo de produção de cada bem é determinado endogenamente e difere para
países distintos em autarquia, mesmo que todos tenham acesso à mesma
tecnologia. A implicação se torna evidente quando se compara o impacto das taxas
de retorno dos fatores de produção quando o país abre ao comércio.

4. Quais são os mecanismos teóricos que levam de uma mudança nos preços
relativos dos bens à alterações na distribuição de renda no modelo de Heckscher-
Ohlin? Explique.
A mudança de preço assumindo que sem produção conjunta e com competição
perfeita (de modo que o preço do produto se iguala à soma dos custos dos
insumos), uma mudança no preço do produto se igualará à mudança média nos
preços dos insumos (fatores). O resultado é que a mudança em % no preço do fator
é maior do que a mudança % no preço do bem intensivo naquele fator = efeito de
ampliação.
Quando os dois países participam do comércio, o país I exportará o bem B e o país
II exportará o bem A. Para aumentar sua produção do bem B, o país I deve mudar
seus fatores de produção da indústria A para a indústria B. Para produzir mais bom
B, os produtores no país que eu preciso, mais capital. Portanto, o preço do capital é
aumentado e o preço relativo do fator mais barato antes do aumento do comércio.

TÓPICO DA AULA
Enfoque Latino-americano. Divisão Internacional do Trabalho e Relação
Centro-Periferia. Prebisch;
RESPONDA OS PONTOS A SEGUIR.
1. O pensamento estruturalista sobre o (sub) desenvolvimento latino-americano teve
sua origem e fortalecimento com a criação da CEPAL, em 1948. Detalhe os
elementos analíticos desse pensamento que respondem a um diagnóstico inovador
sobre a região. Apresente em linhas gerais as ideias originárias do Raúl Prebisch
em torno ao sistema centro periferia e deterioro dos termos de intercâmbio. Em que
sentido a difusão “lenta” e “desigual” do progresso técnico condiciona o
desenvolvimento e o comércio internacional?
Desde a criação da Comissão Econômica Para América Latina (CEPAL) em 1948,
criado em um conselho da Organização das Nações Unidas (ONU). Ela buscava a
cooperação dos países membros para o desenvolvimento destas nações para se
tornarem potencias mundiais. Porem sua criação sem grandes destaques devida ao
foco da economia mundial reconstruir a Europa devastada pela Grande Guerra, é a
não participação dos países membros da CEPAL no Plano Marshal, levantou
também a ausência de dólar circulante para a importações de maquinários.
Apesar de seu início sem grandes resultados, a CEPAL passara a ganhar cada vez
mais destaque devido ao trabalho de Raúl Prebish, em seus trabalhos Prebish
apresentou características elementais da formação do pensamento Latino
Americano, suas investigações concluíram que a América Latina poderia participar
das inovações técnicas surgidas dos métodos produtivos surgida em todo o mundo.
No livro “50 anos do pensamento da CEPAL” de 1998 de Ricardo Bielschowsky, é
introduzido os principais momentos desde criação da CEPAL é as ideias que
surgiram nesta comissão, como a formulação da ideia de “centro-periferia” é a
utilização da intervenção estatal para a blindagem da indústria nacional, oferecendo
recursos e tempo para seu enraizamento na sociedade dos países periféricos. O
termo “país periférico” era a representação de uma estrutura regional frágil a abalos
econômicos, onde atuavam referente a ciclos econômicos que geravam como
consequência de suas políticas processos inflacionários, além de utilizarem políticas
defasadas e pouco eficientes.
A CEPAL, com o objetivo de entender o subdesenvolvimento latino americano e as
formas de superar as diferenças com os países centro. Ela também busca na Teoria
da Dependência uma análise dos elementos instrucionais que compõem a estrutura
do crescimento latino americano.
A visão “Centro-Periferia” de Prebish vem dos efeitos econômico inflacionários
destas regiões, sua origem sendo de uma crítica a David Ricardo em sua teoria de
Vantagens Comparativas, e seus efeitos posteriores do sistema neoclássico. Para
Prebish a relação de Centro-Periferia, ao contrário do que previam as teorias
clássica e neoclássica do comércio internacional, tendem a reproduzir as condições
de subdesenvolvimento e a aumentar a diferenças econômicas mantendo uma
relação de dominação. Seus esforços junto com a CEPAL e a ONU, era a
diminuição da desigualdade econômica internacional, ultilizando de ferramentas
liberais e socialistas Prebish, analisou que os países periféricos possuíam maiores
deterioração de cambio o que levava a moedas fracas e pouco estaveis.
Como resposta as teorias neoclássicas, e ausência de uma relação de igual e o
atraso tecnológico e de desenvolvimento. Surgiu o projeto de integração e
correlação econômica, onde os países MERCOSUL terão mais facilidades de
negociarem entre si, criando poderosos blocos econômicos para terem mais espaço
no cenário internacional.
TÓPICO DA AULA (SERÁ TRABALHADO NA AULA DO DIA 15/12/21)
Economias de Escala, Concorrência Imperfeita e Comércio Internacional.
BIBLIOGRAFIA: GONÇALVES, Reinaldo et alli. A nova economia internacional: uma
perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998, capítulo 1.
KRUGMAN, P. e OBSTFELD, M. e MELITZ, M. J Economia Internacional. São
Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda., 10a. Edição, 2015, capítulo 7.
RESPONDA OS PONTOS A SEGUIR.
1. Explique de que maneira os retornos de escala influenciam o comércio
internacional.

2. Quando a estrutura de mercado analisada não é de concorrência perfeita, as


decisões de produção e de comércio internacional mudam para cada um dos países
que interagem via comércio? O que acontece quando existe concorrência
monopolística? O que acontece com os preços e a diferenciação de produtos?

3. É possível manter as premissas básicas do modelo Heckscher-Olhin sobre o


comércio internacional e encontrar um padrão de especialização comercial definido
para cada um desses países?

4. Descreva o que são as economias de escala internas e externas. Diferencie-as e


exemplifique.

5. Qual a origem das economias externas? Descreva e apresente quais são as três
razões principais argumentadas por Marshall sobre a maior eficiência de um
conjunto de empresas com relação a uma empresa individual isoladamente.

6. É possível que dois países com semelhante dotação de fatores de produção


comercializem? Existem ganhos nesse caso no comércio internacional?

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