Os 7 pecados do médico no Instagram

e como solucionar cada um deles.

Olá! Meu nome é Cassiano Sávio.

Sou dono da empresa A Nova Medicina, atuo como con-

sultor de mercado para médicos, Copywriter e estrategista
digital.

Há cinco anos, ajudo médicos a alavancarem as suas car-

reiras e a se tornarem autoridades em seus nichos, desenvol-
vendo um “overbooking” (lista de espera) de pacientes em
seus consultórios e em suas clínicas particulares.

Meu trabalho é solucionar problemas que impedem médi-

cos de todo o Brasil de atraírem mais pacientes particulares.

Muitos desses problemas advêm de lacunas na formação

médica.

Conhecimentos essenciais, como venda, marketing, persu-

asão, comunicação, inovação, posicionamento e diferencia-
ção de mercado, internet e redes sociais, gestão de equipe,
entre diversos outros temas importantes, que deveriam ter
sido abordados e aprendidos durante a graduação médica
ou em especializações, mas que, infelizmente não o foram,
compõem essas lacunas na formação.

É um prazer imenso saber que você baixou esse material e

saber que vou te ajudar a elevar o seu valor no mercado mé-
dico atual através do conteúdo disponibilizado aqui.

É só o começo...

Tmj!
 Sumário

Introdução ...................................................................................4
1º pecado: Não conhecer as regras do CFM ...................................6
2º pecado: Bio mal escrita ..........................................................10
3º pecado: Instagram 100% técnico ............................................14
4º pecado: Linguagem errada .....................................................18
5º pecado: A vergonha ...............................................................19
6º pecado: Não usar as ferramentas disponíveis .............................25
7º pecado: A inconstância ..........................................................33
 CASSIANO SÁVIO

Introdução
O mercado médico mudou muito nos últimos 30 anos, prin-
cipalmente na última década. E, com essa mudança, era de se
esperar que o perfil do cliente do médico também sofresse algu-
mas alterações.

Se antes bastava abrir o seu consultório ou a sua clínica e espe-

rar que, certamente, ela ficaria lotada de pacientes particulares
aguardando serem atendidos por você, hoje, a história mudou.
A captação de pacientes não é mais um processo passivo, pelo
contrário. A cada dia, o médico necessita estar mais presente na
vida daqueles que podem se tornar potenciais pacientes, mas
isso não é algo específico da medicina atual. Na verdade, esse é
o novo mundo no qual vivemos.

O seu cliente deseja ter uma relação com você. Você deve
sempre lembrar que “pessoas se apaixonam por pessoas” e que
estamos vivendo a era das experiências e dos valores, onde a
necessidade de estar conectado com aqueles que compartilham
dos mesmos princípios e valores que você tem grande influência
na hora da conversão.

As redes sociais possuem um papel central na criação desses

novos relacionamentos com os seus potenciais clientes, e o Ins-
tagram é a ferramenta que apresenta as melhores possibilida-
des de interação com eles.

Lembre-se: o seu paciente não deseja mais saber a extensão

do seu currículo apenas, ele quer saber quem é você “por trás
do jaleco”. Ele deseja entender se você pode ajudá-lo antes
mesmo dele se tornar o seu cliente e ele fará isso através das
redes sociais por meio do seu conteúdo e do nível de interação
que terá com você.

Vivemos, hoje, esse momento de abundância, onde quem

agrega mais valor conquista o cliente e, consequentemente, ga-
nha mais.

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 2
Entenda os principais pecados cometidos por médicos que não
sabem como usar o Instagram para atrair e converter mais pa-
cientes, veja as soluções para cada um deles e se torne um des-
taque na sua área através do seu conhecimento trabalhado cor-
retamente em uma das principais redes sociais do mundo hoje.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

1º Pecado – Não conhecer as regras do CFM

Cada profissão tem suas regras de atuação. Isso é um fato.

Na medicina não poderia ser diferente. Eu entendendo que, em
muitos casos, existe um número maior de restrições relaciona-
das a atuação médica em comparação com outras profissões da
área da saúde. Contudo, como diz aquele antigo pensamento
milenar: “ajoelhou, tem que rezar”. Ou seja, se você deseja atu-
ar como médico, você deve seguir à risca as regras que regulam
a sua profissão.

No entanto, nem todos estão atentos para isso (ou, simples-

mente, não querem ficar atentos para isso) e acabam assumin-
do posicionamentos antiéticos em ambientes de exposição em
massa, como o Instagram, o YouTube, o Facebook ou em qual-
quer outra mídia digital, mostrando-nos que existem alguns per-
fis de médicos que surgem diante dessa questão:

• O invencível: Ele acredita que está acima da lei e que nada

vai atingi-lo. Ele não teme sindicâncias, suspensão de CRM nem
nada do tipo. Ele posta imagens de pacientes, utiliza o famoso
“antes e depois” como prova social, reposta comentários de pa-
cientes para se beneficiar. Ele afirma que o Conselho Federal de
Medicina está errado, utiliza conteúdos sem comprovação cien-
tífica e termos não aprovados pelo código de ética médica.

O Invencível, na verdade, é um ser humano frágil. Ele não con-

segue se sobressair utilizando os meios legais e, por conta disso,
busca um “atalho” para tentar se destacar dos seus colegas que,
provavelmente, são melhores do que ele. A necessidade de au-
toafirmação é tamanha que ele precisa ludibriar as pessoas para
que possa ser desejado, visto que não conseguiria tal resultado
se andasse pelo caminho da ética profissional. Infelizmente, o
CFM ainda não pune com tanto vigor esse tipo de médico. Cabe,
então, aos demais profissionais ficarem sempre alertas e denun-
ciarem colegas com esse perfil.

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 4
• O medroso: O medroso é um bom médico. Contudo, ele teme
que, se for andar pelo caminho da ética e seguir as orientações
do CFM, não conseguirá competir com seus colegas que foram
para o “lado negro da força”. Por conta disso, ele é constante-
mente tentado a fazer o que não é certo. A sua cabeça é repleta
de dúvidas sobre o que é ou o que não é permitido dentro do
seu marketing ou da sua exposição nas redes sociais. E ele sabe
que poderia conseguir essas informações facilmente.
Bastava ler o manual de publicidade médica e o código de ética,
que são compostos por pouquíssimas folhas, mas ele não o faz,
pois, enquanto não souber o que é errado, o crime cometido
não será tão sério (afinal, “ele não sabia”).

Se eu fosse chutar em qual dos perfis se encontra a maioria

dos médicos hoje, eu diria que seria nesse perfil. Infelizmente,
existem muitas lacunas de conhecimentos na formação médi-
ca que, se fossem preenchidas, menos profissionais pensariam
como o médico medroso.

É totalmente possível seguir as regras do CFM e ainda ter mais

destaque do que aqueles que são antiéticos se você aprender
sobre venda, marketing, comunicação efetiva, diferenciação de
mercado, persuasão, entre diversos outros conhecimentos e
habilidades que vão muito além das ações errôneas de colegas
que se acham invencíveis. Parte disso, você verá aqui nesse li-
vro. Continue.

• O Antifrágil: Esse termo foi criado por Nassim Nicholas Ta-

leb e significa, exatamente, o oposto de frágil. Temos uma com-
preensão errada do que é oposto à fragilidade e, para entender
esse perfil, você precisa compreender esse conceito.

Imagine que um copo de vidro seja um objeto que representa

a fragilidade, pois, ao jogá-lo na parede, ele se desfaz em vá-
rios pedaços devido ao choque, sendo impossível voltar à forma
original. Ou seja, a fragilidade tem em si a irreversibilidade dos
resultados.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

É natural pensar, portanto, que aquilo que resiste ao choque

seria o oposto de frágil, mas esse seria, apenas, o meio do cami-
nho.

Vamos usar a mitologia grega para que você entenda os pró-

ximos dois conceitos. Imagine a Fênix, aquele pássaro lendário
que, quando morria, entrava em combustão, assumia a forma
de ovo e renascia das cinzas, voltando ao que era antes. No nos-
so dia a dia, chamamos essa característica de “resiliência”. Pes-
soas que sofrem um choque (uma perda, uma derrota), mas que
conseguem dar a volta por cima e retornar ao seu estado origi-
nal são denominadas de resilientes. Taleb usa o termo “robusto”
para definir essa característica.

Já a antifragilidade pode ser reconhecida em um outro mito, o

mito da Hidra de Lerna. Matar esse monstro era um dos 12 tra-
balhos que Hércules deveria cumprir no mito grego. O problema
era que, sempre que ele cortava uma cabeça da Hidra, duas nas-
ciam no lugar. Ou seja, sempre que havia um dano, um choque,
um momento de desordem, ela ficava mais forte.

Logo, o oposto de frágil é o conceito que determina o cresci-

mento após o caos – Antifrágil.

Dessa forma, o médico antifrágil sabe que vai errar em alguns

momentos, mas ele entende que o erro o tornará mais forte. Ele
não busca a falsa segurança de uma autoridade construída em
cima de uma postura antiética, pois prefere estudar o que lhe
falta e se destacar no seu mercado através do trabalho duro e
por meios legais. Esse médico não teme os concorrentes, pois os
enxerga como estímulos para ele se tornar melhor para os seus
clientes.

O médico antifrágil segue os preceitos do CFM e do Manual

de Publicidade Médica e concorda que muita coisa ainda deve
ser melhorada, pois o mercado mudou muito na última década
e algumas regras precisam ser revistas, mas isso não o faz ir de
encontro a elas. Ele busca os desafios e sabe que crescerá após
enfrentá-los.

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 6
Minha esperança é que, com o tempo e com o conteúdo dis-
ponibilizado no meu Instagram, no meu Telegram e através da
Nova Medicina e do Treinamento Médicos de Valor, mais profis-
sionais façam parte desse terceiro perfil. Médicos que são anti-
frágeis não buscam atalhos, pois sabem que, no mundo real, as
grandes conquistas, sólidas, concretas, advêm exclusivamente
do trabalho duro.

Para se manter íntegro e não cometer esse peca-

do, guarde bem os pontos abaixo:

- Você não pode postar fotos de antes e depois.

- Você não pode fazer permutas com influenciadores digitais.
- Você não pode postar fotos de pacientes (mesmo que es-
creva “foto autorizada pelo paciente”).
- Você não pode “repostar” um post de um paciente seu so-
bre você.
- Você não pode divulgar abertamente seus preços nas redes
sociais.

E se você quiser entender um pouco mais sobre o que você

pode ou não pode fazer, baixe gratuitamente o Manual de Pu-
blicidade Médica pelo site do CFM.

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 CASSIANO SÁVIO

2º Pecado – Bio mal escrita

Para os leigos que ainda não sabem o que raios é uma “Bio”, é
simples.

Bio é a sua “página inicial do Instagram”. Nela, estão a sua foto,

o seu @, a sua descrição, algum link que você deseja comparti-
lhar, os seus destaques, o botão para os seus direct, o botão para
as configurações da sua conta e as suas últimas postagens no
Feed (entre diversas outras funções). Em resumo, a Bio é isso:

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E o que seria uma “Bio mal escrita”?

Preste muita atenção no que vou te dizer agora, pois isso vai
definir como você usará e enxergará o Instagram a partir de hoje
(se você o terá apenas como mais uma rede social que serve
para entretenimento ou se o enxergará como uma máquina de
atrair clientes e, assim, utilizá-lo para esse fim).

O Instagram é uma extensão do seu negócio, seja ele um con-

sultório ou uma clínica, e a Bio é a vitrine do seu negócio. Nela,
ocorrerá o primeiro contato que o seu paciente terá com você
e, a partir desse contato, ele decidirá se continuará com você ou
não. É o início daquilo que chamo de A Nova Relação Médico-
-Paciente. É a Relação Médico-Seguidor.

Por isso, você deve ter todo o cuidado na hora de construir

a sua Bio. Definir quais informações estarão presentes e como
estarão presentes nela é fundamental e estratégico para o mé-
dico que deseja atrair e converter mais pacientes utilizando o
Instagram.

Então, o que define uma Bio mal escrita?

◊ Informações que você não deve colocar na sua

Bio:
1. Frases
aleatórias sem sentido, como “Por pura diversão”, “Filha do
Pai”, entre outras frases que não informam, absolutamente,
nada sobre você de forma concreta.
2. Frases em outra língua que não seja o português.
3. Seu estado civil: “Esposa do Roberto”, “Marido da Cláu-
dia”. NÃO FAÇA ISSO.
4. Dizer que é “pai de pet” ou “mãe de pet” (sim, isso é bem
comum).
5. Colocar o nome dos filhos e afirmar que é mãe ou pai de-
les.

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 CASSIANO SÁVIO

6. Colocar o endereço da clínica.

7. Colocar o telefone da clínica.
8. Escrever “marque agora a sua consulta”.
9. Colocar o currículo na Bio: “Médico formado na USP com
residência em pneumologia na Universidade de .... com subes-
pecialização em...”.

Para não cometer esse pecado, siga as orientações

abaixo para construir a sua Bio:

1) Coloque o seu CRM e o seu RQE (se for especialista). É

obrigatório.

2) Coloque o seu nome no seu “@” e não associe ele a ne-

nhuma doença, como “@ricardo.pneumonia”. O correto seria:
@RicardodosSantos.

3) Colocar o “DR.” ou o “Dra.” em frente ao nome é uma es-

colha pessoal. Você optará por mais autoridade, mas diminuirá
a pessoalidade do seu Instagram. Minha orientação é sempre
direcionada para o uso do seu nome sem o “Dr.”, mas você pode
ficar livre para escolher, visto que não será um fator crucial para
o seu sucesso na plataforma.

4) Como diria David Ogilvy: “Se você precisa de mais do que

duas linhas para construir a sua Big Idea, ela não está boa”. Ou
seja, quanto mais objetivo você for, melhor.
Use uma frase simples, objetiva e clara, que faça a sua audiên-
cia entender bem qual é a sua missão, o que você faz.

5) Deixe um link logo abaixo da sua frase. Após ler a sua des-
crição, o seu seguidor deve se sentir estimulado a clicar nele.
Esse link deve estar vinculado ao seu site, ao seu canal do Tele-
gram, ao seu canal do YouTube ou a qualquer outra plataforma
que entregue mais do seu conteúdo para o seu seguidor.
Pode ser, por exemplo, o link para baixar um e-book no qual
você aprofunda o conteúdo sobre algum assunto específico.

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Lembre-se que o processo de conversão de pacientes é uma

jornada, onde, em cada etapa, ele se qualifica mais e mais para
se tornar o seu cliente.

E ele deve percorrer todo o caminho de forma que a conver-

são ocorra naturalmente.
O WhatsApp para marcação de consultas ou o telefone da sua
clínica, caso queira oferecer, deve estar nesse link e não exposto
na Bio.

6) Entre para o clube dos 100. Siga, no máximo, 100 pesso-

as. Selecione quem, realmente, agrega valor para você. O Ins-
tagram deve ser para você uma ferramenta de trabalho onde
você ganha conhecimento ou dinheiro. Para você consumir con-
teúdo do Instagram corretamente, você deve entender que é
impossível acompanhar diariamente mais de 30 pessoas. Muitos
dos médicos que estão lendo esse e-book seguem mais de 1.000
pessoas (talvez você seja um deles). Isso contamina o uso dessa
rede social e prejudica muito a sua gestão de tempo e de uso da
ferramenta. Na maioria das vezes, você segue apenas pelo im-
pulso ou para agradar os outros. É algo tão sério que muitos têm
dificuldade em deixar de seguir e atingir a marca dos 100.

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 CASSIANO SÁVIO

3º Pecado – Instagram 100% técnico

O Instagram é, para muitas pessoas, a primeira e a última coi-

sa que eles olham no seu dia. Uma postagem no Feed, um Story,
um vídeo no IgTv ou mesmo um Reels são consumidos assim
que as pessoas acordam ou quando estão prestes a dormir. Tal-
vez você seja uma dessas pessoas, que tem o celular sempre ao
lado da cama.

Bem, a questão é que o Instagram mudou os hábitos de mi-

lhões de pessoa em todo o planeta e entender (minimamente)
como você pode utilizá-lo para fazer seus seguidores decidirem
se tornar seus pacientes é uma das suas obrigações hoje como
profissional.

Contudo, para o médico é difícil trabalhar bem essa ferramen-

ta, pois existem algumas lacunas na sua formação no que se re-
fere às habilidades de comunicação. De forma que, no fim, o
Instagram (para muitos) acaba se tornando uma extensão das
suas salas de aulas da faculdade de medicina – onde o conteúdo
passado era estritamente técnico.

90% dos médicos que começam a utilizar o Instagram o fazem

através da oferta de conteúdo exclusivamente técnico. O que
não é uma grande surpresa, pois passaram seis anos de gradua-
ção mais os anos de especialização e de sub especialização ven-
do, exclusivamente, conteúdos técnicos. Ou seja, falar tecnica-
mente está na zona de conforto desses profissionais. Eles estão
seguros ali.

O problema é que o Instagram é a rede social que possibilita

o maior nível de interação da atualidade. O que significa que as
pessoas não entram ali para estudar medicina (apesar de ser im-
portante que elas aprendam com você a respeito). Elas querem
ir além, e a medicina é apenas um dos pontos que devem ser
abordados por você dentro de todo um contexto de interação
com os seus seguidores e potenciais futuros pacientes.

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Por conta disso, é de extrema relevância que você construa a
sua linha editorial – o “mapa de conteúdos” que você abordará
no seu posicionamento no Instagram. Você deve ser fiel a esse
mapa e não deve abordar temas que estejam fora dele.

Para construí-lo, você precisa saber o que o seu público dese-

ja. Você precisa saber quem te acompanha, quem você quer que
te acompanhe e quem você não quer que te acompanhe. Saber
tudo isso é importante para você adequar a sua comunicação na
hora de gerar conteúdos na ferramenta.

Você precisa construir uma estratégia de produção de conte-

údo que faça o seu seguidor querer se tornar o seu paciente. Se
o que você oferece hoje não gera esse resultado, você é apenas
entretenimento para ele.

Para não cometer esse pecado, siga as orienta-

ções abaixo:

Construa a sua linha editorial.

A linha editorial é a base da sua comunicação. Ela possui uma

estrutura central e a suas segmentações. Ela será dividida em:

1) Linha principal
2) Conteúdo suporte 1
3) Conteúdo suporte 2
4) Conteúdo suporte 3

• LINHA PRINCIPAL: Todo o conteúdo relacionado ao seu ne-

gócio estará aqui. É a linha médica, por assim dizer. Sempre que
você abordar temas técnicos, você estará na linha principal. Sem
ela, você não conseguiria nenhum paciente, pois não saberiam
com o que você trabalha. Então, ela é parte essencial da sua es-
trutura de comunicação.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

No entanto, se você utilizar apenas a linha principal para cons-

truir os seus conteúdos no Instagram, mesmo sendo mais con-
fortável, você terá poucos seguidores, pouca interação e uma
menor taxa de conversão. Tudo isso porque seria chato demais
seguir você.

O conteúdo da sua linha principal deve se adaptar a sua per-

sona. Deve solucionar suas demandas ou, no mínimo, esclarecer
as suas principais dúvidas.

• Conteúdos suporte: São os conteúdos que você vai abordar

que vão muito além do seu negócio. Eles serão os responsáveis
por gerar a conexão necessária para que os seus seguidores pas-
sem a confiar em você como profissional para que, só então,
queiram contratar os seus serviços.

Seus conteúdos de suporte tornam o seu Instagram menos

chato. Eles são os principais responsáveis pelo sucesso de gran-
des contas no Instagram.

Linha editorial
Linha principal

Conteúdo Suporte 1 Conteúdo Suporte 2 Conteúdo Suporte 3

Preencha os retângulos acima para estruturar a sua linha edi-

torial inicial.

Veja o exemplo de uma linha editoria básica para um cardio-

logista:
Linha principal: Hipertensão, insuficiência cardíaca, Arritmias, Che-
ck-ups de rotina, Infarto, prevenção, alimentação saudável, exercícios
físicos.
 
Conteúdo Suporte 1 Conteúdo Suporte 2 Conteúdo Suporte 3
- Hábitos (exemplo - Gastronomia, medi- - Humor (imagens,
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 14

Essa é uma linha editorial básica. Construa a sua e siga ela pe-
los próximos meses. É possível criar uma linha mais elaborada,
mas não trataremos disso nesse material. Comece pelo básico.

Um bônus para você. Clique no link abaixo e veja a live que

fiz sobre Linha editorial:
[ https://youtu.be/chc8r2GRZd4 ]

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 CASSIANO SÁVIO

4º Pecado – Linguagem errada

Existe um algoritmo simples que todo médico deveria lembrar:

gera gera gera

Comunicação Conexão Confiança Conversão

O que você observa ao analisar esse esquema? Resposta fá-

cil: A conversão, no fim das contas, vai depender de uma boa
comunicação. E o básico da boa comunicação é a compreensão.
Concorda comigo que, se você estiver na Grécia em uma região
onde ninguém fala português, inglês ou qualquer outra língua
que não seja o grego, você estará com sérios problemas?

Imagine que, quando você se comunica de uma forma que o

seu cliente não entende, é a mesma coisa que você estar falan-
do grego com ele. Isso diminuirá, substancialmente, a sua taxa
de conversão no final. De forma que você será só “mais um mé-
dico ou mais uma médica falando no Instagram” sem nenhum
resultado expressivo.

Para não cometer esse pecado, siga as orienta-

ções abaixo:

Mesmo que o conteúdo seja técnico, atente-se sempre para a

substituição de termos que os seus pacientes não conhecem por
outros que eles conseguem compreender melhor. Faça analo-
gias, comparações, conte histórias, use imagens, use desenhos.
Torne o seu conteúdo técnico mais didático, dinâmico e esclare-
cedor.

O Instagram é uma rede social baseada na ATENÇÃO (dife-

rente do YouTube que tem a intenção como gatilho). Ou seja,
se você não estabelecer uma comunicação compreensível logo
de início com o seu potencial paciente, você perderá a atenção
dele e tudo que seria conquistado a partir dela. Ele não gastará
energia para entender você.
Lembre-se que: A atenção é a moeda de maior valor da atua-
lidade, e todos estão lutando por ela.
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5º Pecado – A vergonha

Algumas características presentes, hoje, em nosso comporta-

mento foram originadas há milhares de anos. Uma dessas carac-
terísticas é a necessidade de fazer parte de um grupo.

Há um pouco mais de 3.000 anos a.C., os seres humanos que

viviam em grupos tinham mais chances de sobreviver. Aqueles
que se isolavam ou que era excluídos pelo grupo eram presas
fáceis ou, quando adoeciam, não tinha nenhum suporte (para
se alimentar, por exemplo). Então, fazer parte de um grupo era,
realmente, uma questão de sobrevivência.

Para entrar em um grupo, necessariamente, você precisava

ser aceito. E, antigamente, ser aceito era sinônimo de “se man-
ter vivo pelos próximos dias”. Contudo, nós vivemos uma rea-
lidade diferente hoje. Não existem mais predadores à espreita
que ameacem a sua vida e, se adoecer e não tiver ninguém para
cuidar de você, você terá alguma chance se conseguir chegar a
um hospital. Então, você pode pensar: “Entendi, Cassiano. Não
temos mais essa necessidade de fazer parte de grupos como an-
tigamente!”.

Errado. Por mais que a sua vida não esteja correndo perigo
hoje por você não fazer parte de um grupo, existe um tipo de
sobrevivência que corre grandes riscos e que está vinculada a
vários aspectos da sua vida: a sua SOBREVIVÊNCIA SOCIAL.

Pertencer a grupos insere você de várias formas na sociedade.

Desses grupos, surgem vínculos importantes que podem definir
os rumos da sua vida. Ou seja, de alguma forma, nada mudou.
Preservamos a necessidade de sermos aceitos e de agradar ao
próximo para que possamos fazer parte de algum grupo para
não termos uma “morte social”.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

Você pode ver um exemplo muito comum na própria medici-

na. Médicos que estão no mercado há mais tempo formam acor-
dos e se fecham em grupos exclusivos que acabam dominando
certos segmentos dentro uma região. Isso acontece principal-
mente nas cidades dos interiores do Brasil.

Grupos de ortopedistas, cardiologistas, neurocirurgiões, entre

diversos outros especialistas, que dificultam o crescimento dos
médicos mais novos por estes não fazerem parte do “clube” e,
por isso, encontram um mercado fechado no qual não conse-
guem trabalhar dentro da sua especialidade como gostariam.
Usaremos essa realidade para trabalhar um outro exemplo logo
a frente.

Para fazer parte de um grupo você deve, necessariamente:

- Ser aceito.
- Ser querido pela maioria do grupo.
- Ser útil ao grupo.
- Seguir os princípios e valores do grupo.
- E o principal: NÃO SER UMA AMEAÇA.

Você pode fazer suas especializações nas melhores institui-

ções do mundo e depois querer voltar para a sua cidade para
trabalhar e ajudar as pessoas da “sua terra” com tudo o que
você aprendeu. No entanto, você é muito bom e, por isso, é uma
ameaça para quem já está firmado lá. Logo, o mercado se fecha-
rá para você, não pelos pacientes, mas pelos seus concorrentes
que farão de tudo para que você não seja conhecido pelos seus
potenciais clientes. Essa é a realidade. É muito mais fácil tenta-
rem te bloquear do que se destacarem como você.

Por isso, o FATOR AMEAÇA é o principal motivo das críticas

que você receberá na sua carreira. Ao utilizar o Instagram como
ferramenta de trabalho, você receberá inúmeras críticas. Por
que você acha que isso acontece? A crítica surge quando você
se torna uma ameaça para outras pessoas. Seja através de uma
ideia, de uma fala, de uma opinião. Sempre que você ameaçar o
status quo, você receberá críticas.

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Para entender o pecado da vergonha e, com isso, conseguir
vencê-lo, você precisa compreender tudo isso que está sendo
abordado. Você precisa saber que muitas das coisas que aconte-
cem fazem parte da natureza humana e que você não conseguirá
ter resultados se tentar mudar os outros ao invés de mudar a si.

Julgar, criticar e o mais recente “cancelar”, são termos que

definem as ações praticadas a séculos pelos seres humanos. O
homem sempre gostou de criticar, de julgar de linchar.

Johan Huizinga, um historiador holandês, conta em seu livro:

O outono da idade média (um livro focado no século XV, por vol-
ta dos anos 1400, na região dos países-baixos), sobre as foguei-
ras que eram utilizadas para queimar os hereges e sobre como
as pessoas levavam os seus filhos para assistirem e participa-
rem do evento, cuspindo, xingando e rindo daqueles que seriam
executados. Era o equivalente ao nosso “programa de domingo”
de hoje. Assistir execuções, não apenas pela fogueira, era um
programa familiar. Então, é perceptível que a ideia de julgar, de
criticar e de linchar os outros, de alguma forma, é intrínseca ao
ser humano.

Mas por que os seus críticos fazem isso? Qual é a motivação

dessas pessoas? Muitas vezes, a autodefesa é o principal fator,
pois você pode ser uma ameaça. Contudo, mesmo nesses ca-
sos, existe um fator que está presente sempre que uma crítica é
construída: a auto percepção de pureza e de domínio da verda-
de de quem critica.

Seus críticos tendem a acreditar, mesmo que não percebam,

que são os modelos do que é certo. Paladinos da pureza e da
verdade. Por isso, quando você foge daquilo que eles acreditam
ser o correto, eles logo se posicionam a respeito, emitindo opi-
niões – mesmo que você não tenha pedido nenhuma.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

Vejamos outro exemplo na história da adúltera na Bíblia. Nes-

sa história, percebemos como o ser humano gosta de jogar pe-
dras (literalmente, no caso da narrativa). Isso está enraizado
em nós. Quando os apedrejadores se preparavam para linchar
a adúltera, eles são colocados à prova através de uma frase dita
por Jesus: “Aquele que for livre de pecados que atire a primeira
pedra”. A partir daí, todos perceberam que eram tão pecadores
e falhos quanto aquela a qual queriam punir.
Essa é a origem de muitas das críticas que você vai receber.

E a vergonha surge daí. Do medo de ser criticado. Da necessi-

dade de obter a aprovação do grupo. Principalmente o médico,
que foi treinado durante anos para não errar, para ser o melhor.

Então, quando o médico começa a utilizar o Instagram, quan-

do ele começa a produzir conteúdo, seja por vídeo ou por ma-
terial escrito, ele começa a receber as críticas. De um lado, os
colegas de trabalho. Esses possuem como principal motivador
o medo de que você cresça muito mais do que eles. O sucesso
incomoda, lembre-se sempre disso. Aparecer no Instagram é
um risco que poucos têm a coragem de correr. Colocar “a cara a
tapa” e ser criticado não é algo que muitas pessoas buscam hoje
em dia.

Apenas aqueles que sabem o poder do Instagram e das mídias

digitais e que possuem a coragem necessária para enfrentar os
desafios para conquistar os seus objetivos se expõem dessa for-
ma. Então, toda crítica de colega, até mesmo as “críticas vela-
das”, que possuem um tom de conselho, são baseadas no medo
que eles mesmo possuem de fazer aquilo que você faz e na in-
veja de não terem a coragem que você tem. Então, é muito mais
fácil tentar desmotivar você a continuar do que fazer o que você
está fazendo. Daí, surgem as frases: “Virou blogueira?”; “Médico
não deve fazer isso. Você está perdendo a sua autoridade com
seus pacientes”; “Então, foi para isso que você fez medicina?”;
“Olha, tenho um conselho para você já que começou a aparecer
no Instagram: não fica falando daquele jeito. É errado. Seja pro-
fissional. Use os termos técnicos”.

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Por outro lado, existem os amigos de verdade e os seus fami-
liares. As críticas que surgem dessas pessoas são pautadas na
preocupação e, muitas vezes, no amor que sentem por você e
em uma imagem sua que cada uma delas projetou. Nesse caso,
para deixá-las felizes, necessariamente, você precisaria atender
as expectativas que elas criaram sobre você.

Nas próximas linhas, você aprenderá a lidar com as duas si-

tuações.

Para não cometer esse pecado, siga as orienta-

ções abaixo:

O medo de ser rejeitado é a verdade por trás da sua vergonha.

Quando o médico diz que é tímido e que, por isso, não consegue
gravar vídeos ou escrever textos no Instagram emitindo a sua
opinião, é uma forma dele dizer que se preocupa demais com
a opinião das outras pessoas e que teme ser rejeitado por seus
colegas, professores, amigos e familiares. Ele teme não agradar.

Existe algo de interessante nisso tudo. O objetivo de se traba-

lhar com as mídias sociais é, justamente, atrair mais pacientes
particulares em uma escala bem maior que aqueles que não uti-
lizam as mesmas ferramentas. E as críticas que você teme não
virão desses pacientes, mas daqueles que querem o seu fracasso
ou daqueles que não conhecem os seus objetivos. Termos, como
“médico blogueiro” (por exemplo) são ditos, apenas, pelos pró-
prios médicos. Seus pacientes e potenciais pacientes gostam de
ouvir e de interagir com você, mas você está tão recluso na ideia
de ser aceito que não percebe.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

O Instagram, assim como outras plataformas, trouxe algo de

imenso valor para empresas e para prestadores de serviços: LI-
BERDADE. Hoje, você pode concorrer com o médico que domi-
na o mercado da sua região e atrair mais pacientes do que ele
apenas por saber utilizar o Instagram corretamente. Sem que
você precise ser aceito em grupos para ter clientes. Os pacientes
passam a procurar por você.

Então, para vencer de vez o medo de aparecer e de trabalhar

com o Instagram foque nos três pontos abaixo:

1) Ninguém te deve nada: as pessoas não são responsáveis

pelos seus objetivos, você é. Não espere que amigos, colegas,
familiares ou parceiros aceitem os seus sonhos. Se aceitarem e
apoiarem ótimo, mas não é uma obrigação deles. Cresça. Seja
responsável pelos seus objetivos e faça o que precisa ser feito. A
única coisa que calará os críticos serão os seus resultados.

2) Atenda as expectativas dos outros e deixe-os feliz, mas

perca a sua vida: a única forma de deixar alguém feliz é atenden-
do as suas expectativas. Se você buscar agradar a todos, o úni-
co que não se agradará é você mesmo. Querer sempre atender
as expectativas alheias é a mesma coisa que entregar a própria
vida para que outras pessoas definam o que é melhor para você.
Então, tome as rédeas da sua vida e siga o seu caminho sem o
medo de não agradar. Isso acontecerá você querendo ou não.

3) Foque nos seus pacientes: quando você deixa o ego falar

mais alto e foca apenas em você, no que vão pensar a respeito
do que você está dizendo, no que vão pensar do seu cabelo ou
da sua roupa. Sempre que você assume uma postura egoísta,
você vê a vergonha surgir. Então, para solucionar isso de vez,
foque, a partir de agora, nas pessoas que você poderá ajudar
ao se expor no Instagram, ao compartilhar o seu conhecimento
médico e as suas experiências de vida. Quantos serão ajudados
durante esse processo? Você não tem noção do poder que a sua
voz tem? Comece! E nunca esqueça: o sucesso incomoda. Mes-
mo assim, continue.

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6º pecado – Não usar as ferramentas disponíveis

O Instagram foi comprado pelo Facebook em 2012. Desde en-

tão, vem crescendo e se adaptando às novas tendências do merca-
do digital. No início, era uma plataforma que possibilitava aos seus
usuários o compartilhamento de fotos com comentários, curtidas
e outras funções já conhecidas e presentes no Facebook.

Com o crescimento dessa rede social e com a necessidade de

atrair, cada vez mais, a atenção do público diante da concorrência
crescente com as novas e com as antigas plataformas, como You-
Tube, Snapchat, Tik Tok, etc; novas ferramentas surgiram dentro
do Instagram. De forma que esta se tornou a rede social de maior
interatividade entre o produtor de conteúdo e a sua audiência.

O pecado que vemos aqui é, justamente, o fato de o médico não

utilizar as ferramentas que possui em mãos e, por conta disso, não
colher os resultados que poderia obter se assim o fizesse.

Aqui estão as ferramentas atuais para a utilização do Insta-

gram:

• Feed de notícias.
• Stories.
• IGTV
• Reels
• Lives

Para não cometer mais esse pecado, veja como

utilizar todas essas ferramentas logo abaixo:

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

Feed de notícias

Esse é o local onde as pessoas vão para saber o que você faz.
Ou seja, o conteúdo do seu Feed deve deixar claro que tipo de
médico você é e com qual especialidade trabalha. Isso significa
que apenas conteúdo técnico deve estar presente nele? Não!
Significa que você deve ter sempre postagens com conteúdos
técnicos entre as demais postagens.

Não queira padronizar o seu Feed. Isso é o que as agências de

marketing, normalmente, fazem. Se o objetivo é atrair a atenção,
você, naturalmente, deve se tornar um especialista em quebrar
padrões.

Na legenda dos seus posts, lembre-se sempre de deixar um

CTA (“Call to action”), uma chamada para a ação, como: “Mar-
que abaixo dois amigos que gostariam de ver esse post”, “Salve
esse post para lembrar sempre que desejar” ou qualquer ou-
tro CTA que faça o seu seguidor tomar uma ação. O proces-
so de conversão ocorre em etapas e as pessoas que interagem
com você estão mais inclinadas a terem compromissos cada vez
maiores – como se tornarem suas pacientes.

Stories

Se o seu Feed diz o que você faz, os seus stories dizem quem
você é (com o jaleco e sem o jaleco). É importante que você te-
nha sempre 15 a 20 stories (no mínimo) postados diariamente,
pois, todos os dias, novas pessoas chegam até o seu perfil pelo
compartilhamento de posts do Feed, pelo seu Reels, pelas Li-
ves que você faz ou por anúncios pagos. Após chegarem ao seu
Instagram, elas vão decidir se ficam ou se vão embora. Então,
é importante que você tenha sempre conteúdo publicado para
receber essas pessoas. Não ter 15 a 20 stories por dia publicados
é a mesma coisa que ter uma empresa e deixar a sua vitrine va-
zia sem nenhum atrativo, ou seja, os clientes não entrarão para
comprar.

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Então, preste atenção nos pontos que você trabalhará nos
seus stories:

1. Sempre grave stories em movimento ou com uma fala di-

nâmica. O seu objetivo é prender a atenção da sua audiência, e
com stories monótonos e sem energia você não conseguirá isso.
Portanto, seja dinâmico, didático e claro naquilo que vai falar.

2. Descubra o modelo de comunicação de preferência da sua

audiência. Muitas pessoas preferem ler a assistir. Descubra o
que a maioria das pessoas que te segue prefere. Isso te ajudará
a dividir corretamente o conteúdo em textos e vídeos.

3. Não diga o que vai falar ou fazer. Simplesmente, fale ou

faça. Muitos médicos e médicas começam seus stories dizendo:
“Bom dia, pessoal. Seguinte...eu estava pensando aqui e decidi
que, hoje, eu quero falar com vocês sobre...”. NÃO FAÇA ISSO!
Você tem poucos segundo para prender a atenção da sua au-
diência e fazer ela continuar com você pelos stories seguintes.
Não use esse tempo para se explicar. Imagine que os stories in-
vadem a sua vida sem pedir permissão. Essa é a dinâmica da
ferramenta. É como se o seu seguidor “caísse de paraquedas”
naquele momento exato em que você vai mostrar algo ou falar
sobre algo.

4. Use as caixinhas de perguntas diariamente. Além de serem

uma excelente ferramenta de captação de dados da sua audiên-
cia – através delas, você passa a saber as principais demandas dos
seus seguidores. Elas são uma ótima forma para você interagir e
para entregar soluções para o seu público. Um problema muito
comum no começo é o fato de você não ter muitas interações
nas suas caixinhas e elas permanecem vazias por muito tempo.
Seguinte....não se desmotive. Continue postando diariamente
essas caixas em associação com conteúdo em quantidade e em
boa qualidade. Dessa forma, as perguntas chegarão em breve.
Contudo, sempre aparecem os apressados que perguntam se
eles mesmos podem colocar as perguntas nas caixas. Sim, po-
dem. Até o momento, o Instagram não pune quem faz isso.

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

Contudo, para tomar tal atitude, você deve se policiar na forma

como escreve as suas perguntas. Muitos médicos fazem isso e
produzem perguntas extremamente técnicas, que nenhum pa-
ciente faria. Ou seja, você precisa entender muito bem o seu
cliente se for fazer algo do tipo.

5. Utilize palavras-chaves nos seus stories gravados. Na maio-

ria das vezes, o áudio do seu seguidor estará desligado. Contudo,
se o assunto que você vai abordar for interessante, ele aumen-
tará o volume no mesmo instante. Por isso, escreva nos stories
palavras ou frases curtas que informem o tema e que atraiam a
atenção dele.

6. Dilua o seu conteúdo ao longo do seu dia. Nós recebemos

milhares de estímulos, diariamente, no Instagram. Isso sobre-
carrega o nosso cérebro e nos faz perder o foco facilmente. Por
isso, distribua o seu conteúdo ao longo das horas. Colocar dois
stories por hora, por exemplo, durante um período de 10 horas
é muito melhor do que postar 20 stories em uma hora e não ge-
rar mais nenhum conteúdo no resto do dia. Dessa forma, você
ficará sempre em evidência para a sua audiência e elevará a sua
taxa de engajamento com o seu conteúdo.

7. Enumere os stories em vídeo. O ser humano tem uma ten-

dência natural de querer saber o final das histórias. Poucas pes-
soas saem do cinema quando percebem que o filme é ruim. A
maioria fica até o final, ou para fazer valer o dinheiro pago ou
por esperança de que o filme vai melhorar ou por curiosidade de
saber como aquele filme horrível terminará. Deixe que saibam
que os seus stories têm um começo, um meio e um fim. Imagine
que você gravou uma sequência de 6 stories. Então, enumere-os
da seguinte forma: 1/6 – 2/6 – 3/6... 6/6. Isso aumentará a sua
taxa de retenção da audiência assistindo o seu conteúdo.

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8. Use as ferramentas de marketing research (pesquisa de

marketing) disponíveis no Instagram, como as enquetes, as cai-
xas e os testes. Elas servem para captar dados importantes dos
seus seguidores e para transformar o seu discurso em diálogo,
pois começará a ter uma maior interação entre você e a sua au-
diência.

Além disso, o próprio Mark Zuckerberg já citou que as enque-

tes favorecem o algoritmo do Instagram. De forma que a entre-
ga para o seu público orgânico se torna maior.

IGTV

O IGTV foi criado para concorrer com outra grande platafor-

ma: o YouTube. Lembre-se que empresas e prestadores de ser-
viços lutam diariamente para ver quem consegue atrair mais a
atenção da audiência que está online.
O YouTube é a segunda maior plataforma de buscas do mun-
do. Além de ser um ambiente riquíssimo em conteúdo. Logica-
mente, perder audiência para essa outra plataforma não está
nos planos do Mark Zuckerberg. Por isso, a equipe do Instagram
desenvolveu o IGTV, onde você pode gerar vídeos no “estilo You-
Tube”.Conteúdos com um tempo maior de reprodução e mais
elaborados, nos quais você pode aprofundar nos temas que de-
seja abordar. Recentemente, uma nova modificação aperfeiçoou
a ferramenta e agora podemos colocar a prévia de um vídeo do
IGTV no Feed. Ou seja, os primeiros 15 segundos do seu vídeo
devem ser excepcionais para que os seus seguidores toquem no
botão do IGTV para continuar assistindo o conteúdo que você
produziu. E por que é importante você utilizar essa ferramen-
ta? Simples, como ela é uma concorrente direta do YouTube, a
taxa de entrega orgânica é muito maior do que se você, simples-
mente, postar um vídeo de um minuto no seu Feed.

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 CASSIANO SÁVIO

Reels

O Reels nasceu para concorrer com outra empresa que estava

crescendo exponencialmente nos últimos dois anos: o Tik Tok.

Após o excelente resultado do aplicativo da empresa chinesa

Byte Dance, que atingiu em 2019 a marca de 1 bilhão de downlo-
ads, o Instagram percebeu que estava perdendo mercado para a
sua concorrente, principalmente com o público mais jovem. En-
tão, assim como fizeram com os stories (criados para concorrer
com o Snapchat), a nova ferramenta (Reels) foi criada.

Com vídeos de 3 a 15 segundos e com uma entrega orgânica

maior do que as demais ferramentas, o Reels se tornou uma ex-
celente opção para quem deseja aparecer mais para o seu públi-
co orgânico. Como é um conteúdo rápido, você deve ser criativo
o suficiente para utilizá-lo não apenas para o humor (como o Tik
Tok), mas para agregar valor para os seus seguidores. Eis alguns
modelos que você pode usar para gravar conteúdos excelentes
no seu Reels:

1. Modelo “3 dicas para...”

Nesse caso, o médico vai oferecer de forma didática, cla-
ra e objetiva pequenas informações sobre conteúdos relevan-
tes dentro do seu nicho e que são demandas da sua audiência.
Por exemplo: “Otorrino – 3 dicas para você diminuir o ronco”;
“Dermatologista – 3 dicas para você diminuir as manchas na sua
pele”; “Cardiologista – 3 dicas para manter a sua pressão arte-
rial equilibrada”; “Oftalmologista – Os 3 sinais do glaucoma que
você precisa conhecer”.

2. Modelo “Mito ou verdade”

Nesse caso, você abordará mitos e verdades a respeito da sua
área de forma a esclarecer quais são as informações verídicas
relacionadas ao tema em questão.

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3. Modelo “Dublagem”
Para quem deseja quebrar o padrão em algum momento no
modelo Tik Tok e usar o humor, pode aproveitar esse tipo de
conteúdo.

4. Modelo “Stories de respostas”

Nesse caso, você pode, simplesmente, copiar um Story no
qual você respondeu alguma dúvida no tempo de 15 segundos e
colar ele no Reels. Simples e efetivo.

5. Modelo “Pessoal”
Aqui, o conteúdo gerado será mais pessoal. Alimentação, há-
bitos, esportes e família entram como parte desse tipo de con-
teúdo.

Lives

Assim como todos os exemplos acima, a Live é uma ferramen-

ta do Instagram e, como toda ferramenta, ela tem funções es-
pecíficas e uma forma correta de ser utilizada. Você precisa ter
uma estratégia para as suas Lives.

O Instagram é uma rede social veloz focada na capacidade do

produtor de conteúdo de atrair a atenção da sua audiência em
meio a milhares de estímulos diários. A Live quebra esse modelo
por estabelecer duas características únicas e que fogem ao as-
pecto natural de velocidade do Instagram.
1) Na Live você não precisa entregar o seu conteúdo rapida-
mente. Você tem tempo para trabalhar bem o tema.
2) A Live cria hábitos. Se você deixa claro para a sua audiên-
cia que todo domingo, às 21 horas (que é o meu caso), você faz
uma Live, com o tempo, todos vão se preparar para assistir o seu
conteúdo.

Para produzir Lives de forma profissional você deve ter aten-

ção para 5 elementos importantes:

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

1. Não abra uma Live do nada. Programe-se de forma ante-

cipada e prepare a sua audiência com lembretes. O ideal é que
o seu público saiba qual o dia, qual o horário e qual o tema que
você abordará na Live.

2. De início, faça lives curtas de 20 ou de 30 minutos e encer-

re na hora certa. É melhor você deixar um “gosto de quero mais”
do que acabar o seu conteúdo e você começar a falar coisas ale-
atórias em frente à câmera.

3. Organize a sua live. Gerencie como será dividido o seu tem-

po, sabendo que o primeiro minuto deverá ser de teste de áudio
e de interação com a audiência. Passado esse minuto, você já
deve iniciar o seu conteúdo. Determine também quanto tempo
direcionará para as considerações finais e feche a Live no mo-
mento certo.

4. Quando fizer “Colabs” (Lives em conjunto), escolha bem a

pessoa que você vai convidar. Chamar pessoas que não possuem
um público que faça parte do seu nicho pode prejudicar você, ao
invés de ajudar. Seja dinâmico nas suas lives em conjunto, senão
você perderá espaço e a sua live não será mais sua, mas do seu
convidado.

5. Prepare o terreno. Sempre que você convida alguém para

uma Live, ao final, os seguidores dessa pessoa tendem a te se-
guir também. Contudo, se você não tiver preparado o terreno
para receber essa nova audiência, será a mesma coisa que cha-
mar alguém que você conheceu para um jantar na sua casa e,
quando a pessoa chega lá, a casa está suja, fora de ordem e nem
um pouco agradável. Ou seja, a pessoa não vai querer ficar em
um lugar assim e muito menos permanecer mais tempo após o
jantar. Então, durante a semana da sua Live em conjunto, faça
posts no Feed e no IGTV com temas relacionados ao tema da
sua Live. No dia da Live, faça muitos stories também abordando
o tema falado. Assim, aqueles que visitarem o seu perfil vão ver
que você tem muito conteúdo interessante e decidirão por ficar
com você e passarão a te seguir.

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7º pecado – A inconstância

As pessoas querem resultados rápidos e de forma fácil. Essa

é uma verdade tão presente nos dias atuais, que não cansamos
de ver notícias sobre pessoas que buscam esse caminho e são
enganadas por falsas empresas ou por pessoas de má índole que
lhes oferecem grandes resultados com o mínimo de esforço. In-
felizmente, muitos ainda caem nessas histórias, pois esquecem
que todo resultado advém do trabalho duro de alguém.

Nos últimos cinco anos trabalhando com médicos, pude ver

centenas de profissionais que foram enganados por empresas
que prometeram grandes resultados através do marketing digi-
tal e através do gerenciamento dos seus sites e das suas redes
sociais. Cheguei a ver o absurdo de presenciar um relato de uma
médica que disse pagar mensalmente R$1.600,00 para uma em-
presa fazer 12 posts no seu Instagram. Da mesma forma, muitos
médicos foram enganados por vendedores de cursos, que ven-
diam milagres online e cobravam milhares de reais para você ter
o acesso.

Não duvido que muitos vendessem o conteúdo que está nesse

e-book por um valor próximo de R$2.000,00 para você. E você
pagaria.

Mas o que tudo isso tem a ver com o pecado da inconstância?

Simples. Como você deseja resultados rápidos e de forma fácil,
você também desiste rápido e tende a delegar a função de cuidar
do seu marketing para alguma empresa que te promete “mun-
dos e fundos”. Ou você acredita em algum vendedor de curso
online que faz, da mesma forma, uma promessa milagrosa, onde
ele diz que, dentro de algumas semanas, você vai ganhar muito
mais e ser um sucesso e com pouco ou nenhum trabalho.

Para não cometer mais esse pecado, siga as

orientações abaixo:

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM

 CASSIANO SÁVIO

Mais importante do que a velocidade é a direção. Por isso,

você deve trabalhar a sua constância no Instagram. Você não
precisa produzir uma quantidade imensa de conteúdo de iní-
cio, mas você deve manter uma regularidade e uma presença na
plataforma.

Por isso, mantenha o número mínimos de postagens de acor-

do com as ferramentas disponibilizadas pelo Instagram da se-
guinte forma:

• Feed ou IGTV: 1 post por dia

• Stories: 15 a 20 por dia (5 minutos de conteúdo)
• Reels: 2 a 3 por semana (45 segundos de conteúdo)
• Lives: uma vez por semana.

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Conclusão

O Instagram é uma rede social, dentre tantas outras redes so-

ciais, que pode ser utilizada pelo médico para atrair e converter
mais pacientes particulares. O objetivo desse e-book era ajudar
você a utilizar melhor essa ferramenta, e acredito que alcança-
mos esse objetivo.

Contudo, o que você viu aqui é menos de 1% de todo o conhe-

cimento que o médico deve aprender, mas que não teve aces-
so durante a sua graduação ou durante as suas especializações.
Para ter chances de concorrer em um mercado cada vez mais
concorrido, você precisa desenvolver novas habilidades e ab-
sorver novos conhecimentos que te ajudarão a se destacar em
meio a tantos outros médicos.

Por isso, se você gostou do que viu aqui nesse e-book, con-
tinue a sua jornada me seguindo no meu Instagram @cassia-
nosaviooficial, onde ofereço conteúdo diariamente através das
ferramentas que citamos nesse material e por meio de Lives se-
manais sobre assuntos de grande relevância para o médico que
deseja atrair mais pacientes particulares para o seu consultório
ou para a sua clínica e migrar do convênio para o particular.

É só o começo...

Cassiano Sávio

OS 7 PECADOS DO MÉDICO NO INSTAGRAM