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CABEÇOTES E ACESSÓRIOS
CONTEÚDO PÁGINA
CABEÇOTE
DESCRIÇÃO ................................................................................................................................. 2-2
MANUTENÇÃO ............................................................................................................................. 2-2
REMOÇÃO DA MOLA E VÁLVULA ............................................................................................ 2-3
GUIA DAS VÁLVULAS ................................................................................................................ 2-3
LIMPEZA DO CABEÇOTE .......................................................................................................... 2-3
TESTE DE VAZAMENTO DO CABEÇOTE ................................................................................ 2-4
INSPEÇÃO .................................................................................................................................. 2-4
RECONDICIONAMENTO DO CABEÇOTE ................................................................................... 2-5
REPARO DO FURO DO INJETOR ............................................................................................. 2-5
ACABAMENTO DA FACE DE FOGO ......................................................................................... 2-5
RETÍFICA DA SEDE DE VÁLVULA ............................................................................................ 2-7
VÁLVULA DE DESCARGA
DESCRIÇÃO ............................................................................................................................... 2-11
MANUTENÇÃO ........................................................................................................................... 2-11
LIMPEZA ..................................................................................................................................... 2-11
INSPEÇÃO .................................................................................................................................. 2-11
RETÍFICA DE VÁLVULAS ........................................................................................................... 2-12
MOLA DA VÁLVULA, SEDE E TRAVA .......................................................................................... 2-12
INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE DESCARGA ............................................................................... 2-13
INSPEÇÃO DA ALTURA DA HASTE DE VÁLVULAS ................................................................... 2-13
TESTE DE VEDAÇÃO DA SEDE DE VÁLVULA ........................................................................... 2-13
CONJUNTO PONTE DA VÁLVULA DE DESCARGA
DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 2-14
LIMPEZA ........................................................................................................................................ 2-15
DESMONTAGEM ........................................................................................................................... 2-15
INSPEÇÃO ..................................................................................................................................... 2-15
AJUSTADORES DE FOLGA
DESMONTAGEM ........................................................................................................................ 2-16
LIMPEZA ..................................................................................................................................... 2-16
INSPEÇÃO .................................................................................................................................. 2-16
MONTAGEM ............................................................................................................................... 2-17
QUALIFICAÇÃO DOS AJUSTADORES DE FOLGA .................................................................. 2-17
MONTAGEM DA PONTE DE VÁLVULAS ..................................................................................... 2-19
MONTAGEM DO BALANCIM
DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 2-19
MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 2-19
CONJUNTO DE SUPORTE DOS BALANCINS
DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 2-20
MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 2-20
VÁLVULA DE TESTE DE CILINDRO
DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 2-21
MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 2-21
ANEL DE ASSENTAMENTO DO CABEÇOTE
DESCRIÇÃO .................................................................................................................................. 2-22
MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 2-22
DADOS DE SERVIÇO
ESPECIFICAÇÕES ....................................................................................................................... 2-23
LISTA DE EQUIPAMENTOS ......................................................................................................... 2-25
A Fig. 2-2 mostra os balancins, as válvulas de descarga, as pontes das válvulas com suas molas, as
guias das válvulas, a lingüeta do disparo de sobre-velocidade, o injetor de combustível e outros itens que
compõem o conjunto do cabeçote.
MANUTENÇÃO
Fig. 2-2 – Cabeçote completo – Vista explodida
2. Comprima as molas o suficiente para a remoção das travas das válvulas e os assentos das
molas e então remova as molas.
3. Após a remoção das molas, as válvulas podem ser removidas pelo fundo do cabeçote.
NOTA
As molas das válvulas podem ser removidas e substituídas sem retirar o cabeçote do motor.
Para tanto, o pistão deverá ser posicionado no ponto morto superior a fim de evitar a queda das
válvulas dentro do cilindro, quando destas é removida a sua trava.
LIMPEZA DO CABEÇOTE
1. Limpe o cabeçote usando um solvente apropriado para remoção de óleo e carbonização da
combustão. Limpe de acordo com a prática aceita ou de acordo com as recomendações do
fabricante do material de limpeza.
CUIDADO
Nunca use qualquer forma de jateamento (vidro, areia ou granalha) na face de fogo do
cabeçote, pois o jateamento tende a remover as arestas das ranhuras de acabamento da face
de vedação, reduzindo a sua eficiência.
2. Remova todas as sujeiras dos furos 115V, limpe as guias conforme mostrado
dos prisioneiros utilizando uma na Fig. 2-5. Qualquer sinal de escoriação
escova e uma furadeira elétrica de interna na guia deverá ser eliminado por
115V Fig. 2-4. mandrilamento ou a guia substituída. O
diâmetro interno da guia não deverá
3. Limpe a rosca da válvula de teste do exceder o limite quando medido a 12,7
cilindro utilizando um macho de 1/2" mm (1/2") da face superior e da inferior.
standard.
NOTA
Quando da execução do teste de vazamento, um injetor sucateado deverá ser montado usando
um caranguejo do injetor arruela esférica e porca. Aperte a porca com 81 ± 14 Nm (60 ± 10 lbs-
pés) antes da imersão na água quente.
INSPEÇÃO
Inspecione as trincas dos cabeçotes utilizando processo de Magnaflux. Pequenos pontos de
contatos de Magnaflux na concordância do furo do injetor com a face de fogo podem ser removidos por
usinagem ou esmerilhamento.
NOTA
Qualquer cabeçote que tenha sido retirado do motor após ter sofrido superaquecimento
suficiente para cozer os anéis de vedação da água entre a camisa e o cabeçote, deverá ser
sucateado, devido a danos irreparáveis no cabeçote.
RECONDICIONAMENTO DO CABEÇOTE
Um cabeçote com danos nas sedes de válvulas, na superfície de assentamento do flange, na
superfície da face de fogo ou no furo do injetor deverão ser recuperados de acordo com os seguintes
procedimentos.
3. A profundidade de corte deverá ser a mínima possível, a fim de aumentar a vida do cabeçote.
Um corte de 0,152 - 0,203 mm (0,006" – 0,008") na superfície da junta e 0,254 - 0,406 mm
(0,010 – 0,016") nas superfícies usinadas deve ser suficiente para a limpeza da face de fogo.
NOTA
Para minimizar a profundidade de corte, deve-se alinhar a face de fogo antes de alinhar a face
do flange.
4. Ajuste o avanço para 0,61 mm (0,024") por rotação e rpm variada para manter 76,2 mpm
(metros de superfície por minuto) [250 fmf (pés de superfície por minuto)] com rotação variável.
Para obter essa velocidade de corte constante, a velocidade da placa deverá ser aumentada à
medida que a ferramenta se aproxima do centro do cabeçote, a fim de evitar que a superfície
em redor do furo do injetor sofra entalhes.
Usando qualquer uma das ferramentas de recondicionamento das sedes de válvulas relacionados
nos DADOS DE SERVIÇO, execute os seguintes procedimentos.
1. Monte cada um dos três rebolos em seu suporte correspondente e prepare o rebolo de 45 para
65, o rebolo de 30 para 20 e o rebolo de acabamento de 30 com 30, Fig. 2-9.
NOTA
Use ferramentas de desbaste separadas para cada rebolo, a fim de manter o ângulo da sede
correto.
Um dispositivo, Fig. 2-12, deve ser utilizado na inspeção dos pinos guias. Para garantir
resultados satisfatórios, recomenda-se que o desvio não
exceda a 0,013 mm (0,0005").
6. Retifique o ângulo de 65 até que a área adjacente à sede de 30 fique lisa e limpa.
NOTA
Retire o mínimo de material possível, a fim de possibilitar o maior tempo de vida da sede.
7. Remova o rebolo de 65º e monte o rebolo de 20° e mantenha-o suspenso na guia, sobre a mola
de levantamento.
8. Retifique o ângulo de 20 até que a área adjacente ao ângulo de 30 fique lisa e limpa. Continue
retificando até que a largura da sede fique dentro das tolerâncias especificadas.
9. Inspecione a sede da válvula quanto às dimensões corretas, Fig. 2-15. Se o diâmetro externo da
sede estiver muito pequeno retifique a sede com o rebolo de 30 até que este atinja a dimensão
correta. Então retifique o diâmetro interno da sede com o rebolo de 65 até obter a largura
correta da sede.
Se o diâmetro do assentamento externo estiver muito grande, retifique-o com o rebolo de 20
até obter a dimensão correta. Se a largura da sede estiver muito pequena, retifique a sede com
rebolo de 30 e o diâmetro externo com o rebolo de 20 alternadamente até obter o diâmetro
externo e a largura da sede corretos.
11. Use o relógio comparador pertencente ao jogo de ferramentas de retífica de sedes de válvulas,
para medir a exatidão da sede da válvula. Coloque o indicador na guia, Fig. 2-16, e ajuste de
forma que o indicador fique comprimido levemente e a haste horizontal no centro da sede da
válvula. Gire o indicador e observe a leitura. Sedes excêntricas e não circulares serão indicadas
no mostrador. A leitura do indicador não deve exceder o limite especificado.
12. Com a face de fogo do cabeçote posicionada para cima instale as novas válvulas nas posições
e meça a distância vertical que vai da face de fogo do cabeçote para o aro da válvula de
descarga, Fig. 2-15.
VÁLVULAS DE DESCARGA
DESCRIÇÃO
MANUTENÇÃO
Manuseie as válvulas cuidadosamente a fim de evitar marcas e arranhões que poderão tornar a
válvula imprópria para uso. As válvulas não devem ser empilhadas uma sobre a outra para se evitar riscos
no diâmetro externo da sede, o que poderá acarretar o defeito na válvula. Antes das válvulas serem
reutilizadas, estas devem ser recondicionadas dentro dos limites dimensionais mostrados nos DADOS DE
SERVIÇO, no final desta Seção.
LIMPEZA
Limpe completamente as válvulas de descarga com solvente apropriado para remover da superfície
óleo e carbonização. Se necessário, jateie com micro esferas de vidro e vapor, a fim de remover resíduos
rígidos de carbonização da válvula. A grana do material de jateamento deve ser de tamanho suficiente
pequeno de modo a não apresentar rugosidade superior à 0,635 microns (25 micropolegadas) na superfície
da haste da válvula. Se não houver disponibilidade de equipamento com micro esferas de vidro, use como
alternativa escova de arame.
INSPEÇÃO
As válvulas de descarga devem ser qualificadas por inspeção visual e pelo uso de líquido
penetrante (contraste vermelho e branco) antes do recondicionamento. As condições de aceitação que
permitirão a reutilização da válvula e o de rejeição que ocasionarão o sucateamento, estão listados a seguir.
As superfícies das válvulas mencionadas estão devidamente identificados na Fig. 2-17.
CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO:
1. Cavidades leves na face da válvula que podem ser eliminadas dentro do limite máximo
permitido nessa região.
2. Riscos ressaltados e chanfros na haste da válvula deverão ser eliminados antes que a face da
válvula seja retificada, de maneira a impedir a deformação da guia da válvula e garantir o desvio
da face dentro do limite. Sua recuperação pode ser feita por polimento, utilizando lixa ou
qualquer método desde que o acabamento superficial na haste não seja superior a 0,635
microns (25 micropolegadas).
2. Qualquer trinca encontrada no diâmetro externo da região da borda da válvula, Fig. 2-19,
ocasionam a sua rejeição.
Essas trincas normalmente estendem-se além da face da válvula e causam falhas na vedação.
A área da face, Fig. 2-19, é a área crítica da válvula. Trincas na retífica, ranhuras e fendas
oriundas de calor são motivos para a rejeição da válvula.
4. Rejeite válvulas que tenham sido danificadas por marcas e roçamento na sua extensão, nas
superfícies críticas de trabalho.
RETÍFICA DE VÁLVULAS
Siga as instruções fornecidas com a máquina retificadora para válvulas, de 115 volts. Uma lista
completa dos equipamentos necessários para a essa máquina está contida no Catálogo de Ferramentas.
3. Os assentos das molas das válvulas devem estar limpos e lisos e a espessura da face de assento
da mola não deve ser inferior ao limite mínimo.
4. Examine as travas das válvulas, Fig. 2-
20, quanto à existência de sinais de
3. Aplique uma leve película de óleo na firmemente na face de fogo e não sobre a
superfície côncava do copo do cabeça da válvula.
instrumento de teste de vácuo e acomode
o instrumento de teste ao cabeçote,
cobrindo cuidadosamente uma válvula,
com o cabo do dispositivo em posição de
seis horas, conforme Fig. 2-22.
6. Para inspecionar o bom funcionamento do instrumento de teste, aplique-o sobre uma superfície
vertical de vidro, se do mesmo modo soltar, a borracha do copo deve estar com defeito.
DESMONTAGEM
1. Remova o conjunto do ajustador de folga da ponte, usando um dispositivo de extração, Fig. 2-24.
2. Monte o dispositivo de compressão da mola da ponte de válvulas em uma morsa, Fig. 2-25.
Monte a ponte de válvula no dispositivo, comprima a mola, remova o anel de trava, e remova o
assento da mola e a mola.
INSPEÇÃO
Inspecione a ponte de válvulas e assento de molas nos locais mostrados na Fig. 2-26, e recorra às
dimensões de acordo com os DADOS DE SERVIÇO no final desta Seção.
Ver o título "AJUSTADOR DE FOLGA" nesta Seção para a qualificação e manutenção dos conjuntos
de ajustador de folga.
DESMONTAGEM
1. Comprima o êmbolo do ajustador de folga e remova o anel de trava, Fig. 2-23.
2. Desmonte cuidadosamente o ajustador de folga, para evitar danos nas superfícies usinadas do
diâmetro interno do corpo ou diâmetro externo do êmbolo.
3. Substitua a mola e a esfera, teste as peças novas antes da montagem do ajustador de folga.
LIMPEZA
1. As peças do ajustador de folga deverão ser lavadas com óleo combustível. Resíduos de verniz
poderão ser removidos com álcool, thinner ou solvente apropriado. Remova completamente
qualquer poeira, verniz ou partículas metálicas.
INSPEÇÃO
1. Inspecione o corpo quanto à existência de escoriações, riscos ou áreas irregulares, no diâmetro
externo usinado, e substitua se alguma coisa for encontrada.
MONTAGEM
Monte o ajustador de folga em local isento de poeira, partículas metálicas ou fios de estopa.
PROCEDIMENTO DE TESTE
1. Ponha o conjunto do ajustador de folga na ferramenta carregadora de óleo e mergulhe-o em um
recipiente com óleo de teste, que seja bastante fundo, para que o furo do ajustador de folga
fique abaixo do nível de óleo.
2. Comprima completamente o pistão do ajustador de folga, pelo menos dez vezes para expelir
todo o ar interior para fora.
3. Faça retroceder a mola de carga do pistão na ferramenta carregadora de óleo e permita que a
esfera de retenção se assente no ajustador de folga. Tente comprimir o pistão do ajustador duas
ou três vezes mais para assegurar-se que a esfera de retenção está assentada. O conjunto
deve ficar firme, sem nenhum jogo.
4. Tire o ajustador de folga do óleo de teste e remova a ferramenta carregadora de óleo, atentando
para que o pistão sob carga da mola não impeça o assentamento da esfera. Limpe o óleo
excedente do ajustador, colocando este no copo rotativo da bancada de teste.
5. Ligue a chave para fazer girar o copo rotativo. Abaixe o êmbolo até que se apoie no pistão do
ajustador e solte a maçaneta de modo que o pistão carregue a carga total de 30 libras (13,6 Kg).
NOTA
Certifique-se de que o corpo do ajustador está girando em torno do êmbolo.
TABELA 1
Óleo e ajuste/folga
Tempo mínimo Tempo máximo
Temp/ C (F)
Vaz./seg. Vaz./seg.
C F
16 60 32,3 97,0
18 65 27,4 82,2
21 70 23,3 70,0
24 75 20,0 60,0
27 80 17,3 51,9
29 85 15,1 45,3
32 90 13,3 40,0
35 95 11,8 35,5
38 100 10,5 31,5
De acordo com o Pointer 5L-87
A temperatura do óleo para teste e do ajustador de folga deve ser estável antes que os exames de
vazamento sejam feitos. Se um ajustador de folga for reprovado no "tempo de vazamento mínimo", deve ser
enchido e testado outra vez para assegurar que a falha não foi causada pelo ar retido no ajustador.
MANUTENÇÃO
Remova o parafuso de ajustagem. o rolete do came, buchas, e pino, limpando completamente todas
as peças com óleo combustível ou solvente similar. Não use solução cáustica na limpeza das buchas e
roletes. Manuseie as peças com cuidado, a fim de evitar riscos nas superfícies.
NOTA
Os balancins dos injetores com desgaste excessivo no degrau devem ser substituídos por uma
peça nova. Não experimente fazer um retrabalho ou recuperar balancins com desgaste
excessivo no degrau.
MANUTENCÃO
Limpe completamente o eixo, capa do suporte, e suporte com solvente apropriado. Certifique-se de
que todas as passagens de óleo no eixo e no tubo estejam limpas e desobstruídas.
Inspecione o eixo quanto a suas corretas dimensões, regiões desgastadas e que não apresentem
trincas, arranhões ou amassamento nas regiões do mancal.
Uma superfície de assentamento da porca deve ser plana, a fim de propiciar o assentamento correto
da porca na capa do suporte, evitando quebra de arruelas e prisioneiros. Se essa superfície for danificada,
deverá ser usinada para uma dimensão mínima de 12,7 mm (1/2"), entre a superfície de assentamento e a
parte superior do furo.
Esta superfície deverá ser usinada perpendicular com o furo do prisioneiro e paralela com a linha de
centro do eixo dos balancins, dentro do limite de 0,25 mm (0,010") da leitura total indicada. Trincas na capa
ou no suporte do eixo determinam sua rejeição.
A válvula de teste dos cilindros é colocada no alojamento no bloco e rosqueada no cabeçote. Uma
chave para válvula de teste dos cilindros, Fig. 2-33, é usada para abrir e fechar as válvulas.
MANUTENÇÃO
1. Se uma válvula de teste de cilindros estiver vazando, verifique se a porca da vedação, Fig. 2-32 foi
apertada de acordo com o torque especificado. Se o aperto estiver de acordo, troque a vedação,
Fig. 2-32, e dê à porca o aperto correto. Se a válvula continuar vazando, retire-a do motor e
escareie a sua sede como mostrado na Fig. 2-34.
3. O corpo da válvula de teste pode ser retrabalhado nas dimensões mostradas na Fig. 2-35. Use o
escareador para recondicionar a sede da válvula. Se necessário, exceder o valor de 6,35 mm (1/4")
no diâmetro máximo da sede da válvula (Fig. 2-35), rebaixe o fundo do diâmetro interno de 12,7 mm
(1/2") e refaceie a extremidade sextavada para a dimensão nominal de 153,99 mm (6 1/16").
4. Após o recondicionamento, teste com ar comprimido o conjunto da válvula com pressão de 620 kPa
(90 psi).
MANUTENÇÃO
Inspecione o anel de assentamento do cabeçote, com referência às suas dimensões corretas,
substituindo-os por novos se estes não satisfizerem as especificações requeridas.
2. Mínimo, máximo e valores de tolerâncias são os limites de uso. Quando revisões programadas ou não
são executadas, os limites não devem ser excedidos. Componentes do motor que estejam dentro
destes limites podem ser reutilizados na certeza de que estes irão trabalhar satisfatoriamente até a
próxima revisão programada.
Cabeçote
Angulo da sede de válvula ............................................................................................ 30 00' - 30 15'
Largura da sede de válvula ................................................................. 2,36 - 3,18 mm (0,093" – 0,125")
Variação da largura da sede em uma determinada sede - Máx. ................................. 0,38 mm (0,015")
Diâmetro no topo da sede da válvula (base)
Máx ......................................................................................................................... 61,90 mm (2,437")
Min .......................................................................................................................... 60,33 mm (2,375")
Excentricidade máx. da sede da válvula (medido no centro da sede) ........................ 0,10 mm (0,004")
Base da válvula até o cabeçote
Novo ................................................................................................. 0,00 – 0,76 mm (0,000” – 0,030”)
Máximo ...................................................................................................................... 2,36 mm (0,093")
Elevação da válvula ................................................................................................... 17,48 mm (0,688")
Superfície da face de fogo (acabamento circunferencial trançado) .............. 2m - 3m (80in – 120 in)
Válvulas de descarga
Diâmetro da haste (medido a 12,7 mm (1/2") da emenda 12,7 mm abaixo da marcação do P/N na haste)
Novo ..................................................................................... 15,786 - 15,812 mm (0,6215" – 0,6225")
Min ...................................................................................................................... 15,761 mm (0,6205")
Diâmetro da cabeça ................................................................................................... 63,50 mm (2,500")
Ângulo da face da válvula .............................................................................................. 30 00' - 29 45’
Excentricidade da sede da válvula - Máx .................... POINTER 1L-94....................... 0,064 mm (0,0025")
Espessura da borda da válvula (Medida no diâmetro ext.) ......................................... 2,77 mm (0,109")
Largura da face da válvula - Máx ................................................................................ 8,71 mm (0,343")
Mola da válvula
Comprimento livre (aproximado)
Novo ...................................................................................................................... 104,78 mm (4,125")
Min ........................................................................................................................ 100,79 mm (3,968")
Comprimento - Válvula aberta ................................................................................... 68,28 mm (2,688")
Comprimento - Válvula fechada ................................................................................ 85,72 mm (3,375")
Pressão de compressão da mola a 68,25 mm (2,687") comprimento.
Novo ..................................................................................................... 96,6 - 102,1 kg (213 - 225 lbs)
Min ............................................................................................................................. 79,4 kg (175 lbs)
Mola da ponte da válvula - As mesmas da válvula. A mola não deve apresentar deformação depois de
comprimida até as espirais encostarem.
Espessura da sede da mola da válvula - Mín .............................................................. 3,68 mm (0,145")
Guia de Válvula
Diâmetro interno (não instalada) - Nova ................................. 15,938 - 16,015 mm (0,6275" – 0,6305")
(Instalada no cabeçote) - Mín ............................................................................. 15,900 mm (0,6260")
Limite máx. 12,7 mm (1/2") do topo e da base ....................................................... 16,08 mm (0,633")
Folga da guia à haste da válvula (Máx.) ................................................................... 0,25 mm (0,010")
Interferência de prensagem no cabeçote ................................. 0,013 - 0,051 mm (0,0005" – 0,0020")
Ponte de Válvula
Referência da Fig. 2-26 - os números nos círculos coincide com os da ilustração.
Distância entre as e orelhas de guia do balancim
1 Min ..................................................................................................................... 23,75 mm (0,935")
Máx .................................................................................................................... 23,88 mm (0,940")
2 Diâmetro do soquete do ajustador de folga (medido interna 6,35 [1/4"] dentro do soquete)
Min ................................................Pointer 2L-95............................................ 22,207 mm (0,8743”)
Máx ...............................................Pointer 2L-95............................................ 22,220 mm (0,8748")
Diâmetro do corpo do ajustador de válvulas
3
Min. ................................................................................................................ 22.225 mm (0,8750")
Máx. ............................................................................................................... 22.238 mm (0,8755")
4 Comprimento da haste da Ponte de Válvulas
Mín ................................................................................................................... 103,18 mm (4,062")
Máx .................................................................................................................. 103,96 mm (4,093")
Diâmetro da haste desde o fim da haste até 63,5 mm (2.50") acima do fim da haste
5
Mín ................................................................................................................. 15,799 mm (0,6220")
Máx ................................................................................................................ 15,837 mm (0,6235")
Diâmetro da haste de 9,53mm (3/8”) até 25,4mm (1”) acima do fim da haste
6
Min ................................................................................................................. 15,781 mm (0,6213”)
Máx. ................................................................................................................ 15,837 mm (0,6235”)
Espessura da coroa da sede da mola
7 Mín ....................................................................................................................... 2,36 mm (0,093")
Máx ...................................................................................................................... 3,18 mm (0,125")
Raio da sede esférica da mola
8 Novo ................................................................................................................... 15,82 mm (0,623")
Máx. degrau de desgaste .................................................................................... 0,79 mm (0,031")
Diâmetro do furo da sede da mola
9
Novo ............................................................................... 15,862 - 15,900 mm (0,6245" – 0,6260”)
Máx. ............................................................................................................... 15,938 mm (0,6275”)