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Citações
[IMPORTANTE]
REPRESENTAÇÃO COMO CONHECIMENTO E COMO IMAGEM COLETIVA
A exploração das margens, dos limites e dos paroxismos: tais são, em linhas
gerais, as pistas de análise que conduziram Alain Corbin a se tornar especialistas
da história das sensibilidades. P. 88
A hegemonia exercida pela história política, a partir de meados dos anos 80,
atesta as mudanças de orientação da historiografia francesa, que rompendo com
o programa dos Annales – à dominância econômica e social – reintroduzem o
sujeito, o acontecimento e o tempo curto. No entanto, essa nova história política,
renovada em métodos e em objetos, privilegia, num primeiro momento, um
enfoque meramente político. Reticente em relação às ciências sociais em geral e
aos instrumentos conceituais em particular, a nova história política adota,
inicialmente, procedimentos de análise tradicionais, limitando-se à dimensão
unívoca do acontecimento, do sujeito e do tempo curto. P 94-95
Como já diziam Marc Bloch e Lucien Febvre, toda história é uma história social,
pois ela subtende grupos e coletividades. A identidade de um grupo, em sua
diferença em relação a outros grupos, é construída por meio de um conjunto de
representações: todas história social um pouco ambiciosa em apreender o real na
sua totalidade deve (...) tornar-se uma história cultural” (Prost 1997, p.146).
Assim, a história das representações só poderá ser eficaz se integrar, numa visão
totalizante, os diferentes domínios dessa disciplina. A história não seria, na
realidade, uma história das representações? P.97
Indicações Bibliográficas