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NORMA TÉCNICA

T . 020 / 1

EMISSÃO DE DESENHOS E

DOCUMENTOS DE PROJETOS

ELÉTRICOS

SINORTE
COPASA MG Sistema de Normalização Técnica
Copasa MG
N°. : T.020/1
NORMA TÉCNICA
Aprov: 23/07/84
EMISSÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS DE
PROJETOS ELÉTRICOS Subst.: T.020/0

TIPO: PROCEDIMENTO 08 Páginas

1 OBJETIVO

1.1 Esta norma estabelece as características básicas e condições mínimas necessárias,


para emissão de desenhos e documentos de projetos elétricos, para os Sistemas de
Abastecimento de Água e de Esgoto Sanitário da COPASA MG.

1.2 Aplica-se a todas as unidades organizacionais da COPASA MG, que lidam com
projetos elétricos, bem como às empresas contratadas para a elaboração e execução de
tais projetos.

2 REFERÊNCIAS

2.1 Na aplicação desta Norma pode ser necessário consultar:

- Da CEMIG

 ND-5.1;
 ND-5.3.

- Da COPASA MG

 P.000/_ - Formatos e Legendas para Desenhos Técnicos;


 T.016/_ - Elaboração de Projetos de QCM Trifásicos e em Baixa Tensão;
 T.018/_ - Simbologia e Nomenclatura de Projetos Elétricos;
 T.019/_ - Normas Técnicas - Tabelas Práticas;
 T.026/_ - Norma para Elaboração de Projetos Elétricos de Iluminação e Tomadas.
 T.181/_ - Diretrizes para Apresentação de Desenhos Técnicos

2.2 Cada referência citada neste texto deve ser observada em sua edição em vigor, desde
que mantidos os mesmos objetivos da data de aprovação da presente Norma.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Formatos

3.1.1 As dimensões utilizadas devem ser de acordo com a norma T.181/_.

Palavras-Chave:
Desenhos-Eletricidade
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3.1.1.1 Deve ser utilizado, de preferência, o formato A1, por ser este o mais recomendado
para o sistema de microfilmagem.

3.1.2 Podem ser utilizados os formatos A1, A2 e A3 para desenhos de equipamentos


elétricos (QCM, cubículos de medição e proteção, etc.) e de detalhe das instalações
elétricas gerais (vistas, plantas, cortes, detalhes, etc.).

3.1.3 Devem ser emitidos no formato A3, a lista de cabos, esquemas de fiação e diagra-
mas lógicos.

3.1.4 O formato A4, deve ser preterido aos demais, visando maior facilidade de manuseio
dos desenhos, podendo entretanto ser utilizado junto ao texto da memória descritiva ou de
cálculo, e, nos casos especiais sob consulta prévia à área de projetos elétricos da COPASA
MG.

3.2 Simbologia

Deve ser utilizada de acordo com o estabelecido pela T.018/_.

4 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS

4.1 Memória de cálculo

Deve conter, quando solicitada, todos os cálculos de iluminação e força e ser apresentada
manuscrita em formato padrão A4.

4.2 Quadro de diversificação de cargas

O modelo Padrão COPASA MG, Anexo A, deve conter os dados das diversas cargas do
Sistema e deve também ser apresentado junto à Memória Descritiva do Projeto Elétrico,
preenchido à máquina.

4.3 Memória descritiva

4.3.1 Deve conter dados necessários e suficientes, de modo a permitir a perfeita


compreensão dos elementos componentes do sistema.

4.3.2 O nível de informação das características construtivas deve prevalecer ao das


características operacionais

4.3.3 Os diversos dados funcionais devem ser relatados de maneira a favorecer a


elaboração do manual de operação do sistema.

4.3.4 Devem ser citadas informações ligadas à concepção do projeto tais como: distâncias,
cotas, potências de motores, vazões, pressões, tensão nominal da rede, etc.

4.4 Relação de materiais e orçamento

4.4.1 Deve ser datilografada no modelo Padrão COPASA MG, contendo dados necessários
à caracterização dos mesmos, sem citar marcas ou fabricantes.
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4.4.2 A especificação técnica exclusiva para os equipamentos (quadro de comando de


motores, transformadores, etc.) deve ser apresentada, sempre que solicitada e inclusive
com suas características próprias, visando o processo de compra dos mesmos.

4.4.3 A Relação de Materiais deve conter os preços unitários dos componentes, ao término
de cada unidade do Sistema ou item específico e o subtotal.

5 APRESENTAÇÃO DE DESENHOS

O projeto de instalações elétricas, deve estabelecer fielmente as características


construtivas, de modo a facilitar o trabalho do construtor.
O projetista deve apresentar tantos formatos quantos necessários, exclusivos para os
detalhes típicos das instalações, referenciados nas demais pranchas do projeto.

5.1 Detalhes típicos

Os detalhes dos itens 5.3, 5.4 e 5.8 são considerados típicos.

5.2 Padrão de entrada de energia

Deve ser detalhado de acordo com a norma ND-5.1 da CEMIG (ou normas das
concessionárias correspondentes), sempre em sua última revisão em vigor.
Junto à vista frontal do mesmo deve constar a relação de materiais.

5.3 Caixa de passagem

Deve ser detalhada em planta e corte, mostrando as dimensões e características da tampa


e da drenagem.

5.4 Conduletes

Os conduletes e tubulação ou elementos de ligação devem ser detalhados de maneira a


facilitar o trabalho do construtor; caso exigido, deve ser apresentado o isométrico do
sistema de ligações.

5.5 Postes e luminárias

Devem ser caracterizados no projeto, indicando altura, profundidade de engaste, ângulo de


curvatura do braço, etc.

5.6 Iluminação interna e alimentação de motores

5.6.1 A iluminação interna deve ser mostrada em planta e em pelo menos um corte, deta-
lhando posições e alturas das luminárias

5.6.2 A alimentação de motores, em vistas ou cortes, deve fixar detalhes a partir do quadro
de comando até a caixa de ligações do motor.
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5.7 Canaletas e leitos para cabos

5.7.1 As canaletas devem ser detalhadas mostrando as dimensões (largura e profundida-


de) e a altura de colocação dos cabos na mesma.

5.7.2 Para os leitos é necessário detalhar a posição e caminhamento destes no sistema.

5.8 Chaves-bóia

Devem ser detalhadas em planta e corte dos reservatórios, mostrando a tampa de


inspeção, exclusiva para chaves-bóia e indicando a função de cada par destas.

5.9 Pára-raios

Devem ser detalhadas, separadamente, as partes componentes: pára-raios, mastro


principal, suportes e aterramento.

5.10 Válvulas solenóides, pressostatos, chaves de fluxo e eletrodos

Devem ser detalhados mostrando as características à este sistema, bem como a sua
alimentação elétrica. São equipamentos instalados diretamente no sistema hidráulico.

5.11 Quadro de cargas

5.11.1 Deve ser apresentado no modelo padrão, Anexo B, para cada unidade do sistema e
no mesmo formato onde aparece a planta e a vista da unidade citada.

5.11.2 Devem aparecer junto ao Quadro de Cargas, observando a congruência com dados
do Quadro de Diversificação de Cargas, os dados de carga total instalada, demanda, fator
de potência e fator de demanda.

5.12 Diagrama unifilar ou trifilar

Deve ser apresentado, de preferência junto ao Quadro de Cargas, mostrando o número de


circuito e a corrente dos disjuntores ou dos fusíveis.

5.13 Quadro de comando de motores (QCM)

Devem ser elaborados de acordo com o estabelecido pela T-016/_.

6 LEIAUTE GERAL

Todo projeto deve apresentar um leiaute geral do sistema, de preferência na prancha


número 1 do mesmo ou em formato A4 junto ao texto, contendo dados como: distâncias
entre as unidades, potências das elevatórias e poços, demandas dos padrões de entrada
(em kVA ou kW) e as bitolas dos cabos de interligações.
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7 DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1 Cabe à área de Normalização Técnica e ás demais áreas afins o acompanhamento da


aplicação desta Norma.

7.2 Esta Norma entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.

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/ANEXOS

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