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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16315
Primeira edição
07.11.2014

Válida a partir de
07.12.2014

Instalação e comissionamento de máquinas


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Installation and commissioning of machines

ICS 75.180.01 ISBN 978-85-07-05217-3

Número de referência
ABNT NBR 16315:2014
33 páginas

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Documentação....................................................................................................................3
5 Qualificação de pessoal ....................................................................................................4
6 Requisitos da qualidade ....................................................................................................4
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7 Recebimento .......................................................................................................................5
8 Armazenamento .................................................................................................................7
9 Preservação ........................................................................................................................7
10 Fundação/base ...................................................................................................................9
11 Nivelamento ......................................................................................................................10
12 Pré-alinhamento ...............................................................................................................10
13 Grauteamento ...................................................................................................................11
14 Montagem de tubulações ................................................................................................12
15 Alinhamento final .............................................................................................................13
16 Instalação de sistemas auxiliares ...................................................................................14
17 Limpeza de tubulações ....................................................................................................14
18 Limpeza de sistemas auxiliares ......................................................................................15
19 Instalação de instrumentos e válvulas de controle e segurança ................................17
20 Preparação para os testes funcionais............................................................................17
21 Testes funcionais .............................................................................................................18
21.1 Geral ..................................................................................................................................18
Bibliografia .........................................................................................................................................34

Anexos
Anexo A (informativo) Relatório de inspeção de recebimento (RIR)..............................................21
Anexo B (informativo) Relatório de pré-alinhamento ......................................................................22
Anexo C (informativo) Relatório de nivelamento .............................................................................25
Anexo D (informativo) Relatório de paralelismo de flanges ...........................................................28
Anexo E (informativo) Relatório de alinhamento (método radial/axial) .........................................29
Anexo F (informativo) Relatório de alinhamento (método reverso) ...............................................31
Anexo G (informativo) Relatório de alinhamento (método laser) ...................................................33

Tabela
Tabela 1 – Níveis do grau de limpeza ..............................................................................................16

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16315 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas
Oceânicas para a Indústria de Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de
Sistemas e Equipamentos de Processo (CE-50:000.06). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 04, de 14.04.2014 a 14.06.2014, com o número de Projeto 50:000.06-002.

Esta Norma é baseada na norma Petrobras N-2905:2012 – Construção, Montagem e Comissionamento


de Máquinas.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This standard aims to establish technical requirements to be addopted in the relationship between
clients amd service supliers (manufaciturers and enginnering companies) to the execution of activities
related to installation and commissioning of machines.

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Instalação e comissionamento de máquinas

1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece requisitos técnicos a serem adotados na relação entre o cliente e os
prestadores de serviços (fabricante e executor) para as atividades de instalação e comissionamento
de máquinas.
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1.2 Esta Norma é aplicável aos serviços de instalação e comissionamento de máquinas.

NOTA As máquinas abrangidas por esta Norma incluem os seguintes equipamentos industriais: bombas,
compressores, turboexpansores, turbinas (vapor e gás), sopradores, ventiladores, motores (combustão interna,
elétricos, hidráulicos), agitadores, geradores, caixas de engrenagens, variadores hidráulicos de velocidade.

1.3 Esta norma contem requisitos elaborados a partir das práticas recomendadas descritas pela
API RP 686, 2º Edição.

1.4 O executor pode propor métodos alternativos consolidados no mercado ou com embasamento
técnico comprovado em instalação e comissionamento de máquinas, desde que mutuamente acorda-
dos com o cliente e o fabricante.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 10438:2007 (Todas as partes)/(API STD 614:2008), Petroleum, petrochemical and natural gas
industries – Lubrication, shaft-sealing and oil-control systems and auxiliaries

ISO 13707 (API STD 618), Petroleum and natural gas industries – Reciprocating compressors for
petroleum, chemical, and gas industry services

IEE Std 115:2009, Guide for test procedures for synchronous machines – Part 1: Acceptance and
performance testing – Part 2: Test procedures and parameter determination for dynamic analysis

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
bolt bound
condição em que o parafuso de fixação não está livre no furo, restringindo a movimentação horizontal
ou axial em uma máquina

3.2
certificado de preservação
documento que atesta o produto de preservação utilizado, a data de sua aplicação em fábrica, o seu
período de validade, bem como os processos utilizados.

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3.3
comissionamento da máquina
conjunto estruturado de conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades aplicáveis de forma
integrada a uma determinada máquina, visando torná-la operacional, certificando sua operabilidade
em termos de desempenho, segurança, confiabilidade e rastreabilidade de informações

3.4
documento de liberação de material
documento emitido pelo responsável pela inspeção de fabricação, atestando a conformidade da
máquina com a documentação contratual
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3.5
databook
conjunto de todos os documentos de projeto e fabricação, bem como manuais de instalação e
comissionamento de um determinado fornecimento de máquinas, segundo critérios preestabelecidos
com o cliente

3.6
densidade de fluxo magnético
número de linhas de fluxo que permeiam o campo magnético por unidade de área

3.7
desmagnetização
passagem de um material ferromagnético para um estado de magnetização nula

3.8
fluido seguro
fluido seguro é todo aquele que não é tóxico, inflamável ou combustível. Para aplicação em bombas,
utiliza-se água; para compressores, utiliza-se nitrogênio, hélio ou ar de acordo com a orientação do
fabricante

3.9
flushing
conjunto de práticas aplicadas com o intuito de obtenção do grau especificado de limpeza interna dos
sistemas de lubrificação, controle e selagem a óleo

3.10
graute
material de base cimentícia ou epóxi utilizado para prover uma suportação uniforme e transferência de
cargas da máquina para a fundação

3.11
inibidor volátil de corrosão
produto que protege metais não tratados contra corrosão/oxidação, criando através de sua volatilização,
em espaço fechado, uma fina camada sobre a superfície a ser protegida

3.12
oil mist
névoa lubrificante obtida pela atomização de óleo no fluxo de ar

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3.13
packing list (romaneio de carga)
documento de embarque que discrimina todas as mercadorias embarcadas ou todos os componentes
de uma carga em quantas partes estiver fracionada. O romaneio tem o objetivo de dar a conhecer
detalhadamente como a mercadoria está apresentada, a fim de facilitar a identificação e localização
de qualquer produto dentro de um lote, além de facilitar a conferência da mercadoria por parte da
fiscalização, tanto no embarque como no desembarque

3.14
P&ID
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fluxograma de processo e instrumentação

3.15
piston rod drop
medição de alinhamento da haste do pistão

3.16
pig
denominação genérica dos dispositivos que são passados internamente aos dutos, impulsionados
pelo fluido transportado, podendo ser de vários tipos, como separador, raspador, calibrador, limpeza,
remoção de líquidos e inspeção de corrosão ou geométrica

3.17 preservação (plano de rigging)


documento que descreve o planejamento da operação de movimentação de carga constituído de
desenho(s), em escala, com vistas de planta e elevação além dos tipos de equipamentos e acessórios
de movimentação de carga, aplicável para içamentos críticos

3.18
rotina de preservação
refere-se a atividades que se repetem periodicamente com a finalidade de preservar as condições
originais de fornecimento

3.19
sag
deflexão provocada no dispositivo de alinhamento pela sua própria massa e pela massa do instrumento
de medição fixado em sua extremidade

3.20
testes funcionais
testes realizados sobre a máquina, em conjunto com seus sistemas auxiliares, instrumentos, sistemas
elétricos, dispositivos de segurança e malhas de automação, com o objetivo de atestar o adequado
funcionamento do conjunto

4 Documentação
4.1 A documentação técnica para instalação e comissionamento da máquina deve estar aprovada
para utilização.

4.2 Deve ser elaborado um plano detalhado de instalação e comissionamento, e aprovado pelo
cliente, antes da execução das atividades, desde o recebimento até a partida da máquina.

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4.3 O plano descrito em 4.2 deve conter no mínimo os seguintes procedimentos:

a) recebimento;

b) armazenamento;

c) preservação;

d) movimentação de carga e, se aplicável, plano de içamento (plano de rigging);


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e) instalação (posicionamento da máquina na base, nivelamento, pré-alinhamento e alinhamento


final de eixos, grauteamento);

f) montagem e ajuste de tubulações;

g) instalação de sistemas auxiliares;

h) flushing do sistema de lubrificação, controle e selagem, quando aplicável;

i) limpeza de tubulações;

j) testes funcionais.

Estes procedimentos devem ser elaborados conforme requisitos descritos nesta Norma e orientações
do fabricante contendo, no mínimo, a descrição, metodologia e critérios de aceitação das atividades.
Na ausência destes cabe ao executor estabelecer os critérios de aceitação e elaborar os procedimentos.

5 Qualificação de pessoal
Todos os profissionais envolvidos nas atividades previstas nesta Norma devem ter a experiência,
habilitação e qualificação em função da complexidade da instalação, segundo critérios preestabelecidos
com o cliente.

6 Requisitos da qualidade
6.1 Devem ser designados os responsáveis para cada uma das atividades previstas desde o recebi-
mento até a partida da máquina.

6.2 Deve ser implantada uma sistemática para registro, controle e tratamento das anomalias identi-
ficadas durante todas as atividades de instalação e comissionamento da máquina.

6.3 Devem ser emitidos relatórios ou registros para as atividades descritas abaixo:

a) recebimento;

b) preservação;

c) liberação de base;

d) nivelamento;

e) pré-alinhamento;

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f) grauteamento;

g) alinhamento de eixos;

h) liberação da tubulação (paralelismos e concentricidades);

i) testes hidrostáticos e de estanqueidade;

j) flushing dos sistemas de lubrificação, controle hidráulico e selagem;

k) limpeza mecânica;
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l) limpeza química;

m) ajustes dos controles de instrumentação e automação;

n) parametrização e ajustes das proteções;

o) teste de malha de instrumentação;

p) testes de circuitos elétricos;

q) testes funcionais.

NOTA As atividades descritas nesta subseção não representam o escopo total de serviços a serem
realizados durante as etapas de instalação e comissionamento de máquinas. Recomenda-se que a emissão
de relatórios e registros referentes às atividades não previstas acima seja acordada entre executante e cliente.
Caso não tenha relatórios próprios aceitos pelo cliente, o executor pode utilizar os relatórios constantes nos
Anexos desta Norma.

7 Recebimento
7.1 A inspeção de recebimento deve ser realizada em todas as máquinas imediatamente após sua
chegada.

7.2 O databook da máquina deve ser entregue com a máquina, salvo se explicitamente estabelecido
em contrário no contrato.

7.3 Deve ser verificada no databook a inclusão de todos os documentos, organizados conforme
previsto na compra da máquina, imediatamente após o seu recebimento. Todos os volumes do
databook devem ser organizados e armazenados para posterior disponibilização para o cliente quando
da transferência da instalação.

7.4 Quando a máquina não vier acompanhada do databook, no mínimo a documentação relaciona-
da a seguir deve ser entregue com a máquina para viabilizar as atividades de instalação e comissio-
namento:

a) packing list (romaneio de carga);

b) documento de liberação de material;

c) certificado de preservação;

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d) instruções de movimentação de carga;

e) instruções de armazenamento e preservação;

f) desenhos de arranjo geral da máquina (outline drawing);

g) fluxograma de processo e instrumentação (P&ID), relativos à máquina e sistemas auxiliares;

h) instruções de instalação e comissionamento;


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i) manuais de operação e de manutenção;

j) prontuários de NR 13.

7.5 No momento do recebimento, deve ser realizada inspeção para testemunhar que as embalagens
estão isentas de avarias e danos.

7.6 A abertura da embalagem da máquina deve ser realizada na presença do fabricante ou, na au-
sência deste, somente mediante sua autorização formal.

7.6.1 Os recipientes hermeticamente vedados não podem ser abertos, mas a embalagem deve ser
visualmente examinada quanto a avarias e se a vedação hermética está intacta.

7.6.2 Os recipientes pressurizados não podem ser abertos, mas deve ser verificada a pressão interna
positiva por meio do indicador de pressão. Deve haver identificação visível com informação de que o
recipiente está pressurizado.

7.6.3 Sempre que possível, deve ser preservada e mantida a embalagem de entrega.

7.7 Deve ser verificado se a preservação executada pelo fabricante continua efetiva. Na eventuali-
dade de perda ou ausência de preservação adequada, o fabricante deve ser imediatamente acionado
para orientar a recomposição das condições originais.

7.8 Toda máquina, seus sistemas auxiliares, ferramentas especiais, componentes separados e so-
bressalentes devem ser conferidos com o packing list e documentos de projeto e visualmente inspe-
cionados por especialistas das disciplinas envolvidas quanto à identificação, aos danos físicos ou às
contaminações.

7.9 Todos os itens recebidos devem ser imediatamente incluídos na rotina de preservação.

7.10 Sobressalentes e ferramentas especiais devem ser identificados e preservados até a entrega
para o cliente.

7.11 A verificação dimensional da base metálica (skid) da máquina e dos sistemas auxiliares bem
como a verificação das coordenadas dos flanges e da locação das caixas elétricas devem ser execu-
tadas para assegurar a conformidade com o projeto de instalação.

8 Armazenamento
8.1 A máquina, sistemas auxiliares, componentes soltos e ferramentas especiais devem ser identifi-
cadas e armazenadas em local abrigado, seco, limpo e isento de poeira.

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As recomendações do fabricante devem ser verificadas para determinar se são necessárias instalações
climatizadas de armazenamento. Caso não haja recomendação dos fabricantes, os itens listados a
seguir devem ser armazenados em local fechado, com piso pavimentado, temperatura controlada
entre 20 °C e 30 °C e umidade controlada menor que 80 %:

a) instrumentos e sistemas eletrônicos para aplicações em locais fechados;

b) fontes de alimentação de emergência;

c) detectores;
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d) analisadores;

e) termopar de isolação mineral.

8.1.1 As recomendações do fabricante devem ser verificadas para determinar se são necessárias
instalações climatizadas de armazenamento.

8.1.2 Caso não haja recomendação dos fabricantes, os itens listados a seguir devem ser armazena-
dos em local fechado, com piso pavimentado, temperatura controlada entre 20 °C e 30 °C e umidade
controlada menor que 80 %:

a) instrumentos e sistemas eletrônicos para aplicações em locais fechados;

b) fontes de alimentação de emergência;

c) detectores;

d) analisadores;

e) termopar de isolação mineral.

8.2 A máquina e sistemas auxiliares devem ser armazenados nivelados na posição de trabalho e
sem contato direto com o solo, em áreas não sujeitas à inundação.

8.3 As áreas utilizadas para armazenamento da máquina devem ter seu piso no mínimo revestido
com brita ou cascalho, desde que a máquina seja protegida de poeira e intempéries.

8.4 As embalagens devem sser adequadas ao local e ao período de armazenamento.

8.5 Quando houver necessidade de desmontagem parcial ou total da máquina para armazenamento,
preservação ou inspeção, o representante do fabricante deve estar presente ou, na ausência deste,
somente mediante sua autorização formal, para garantir a conformidade das atividades e a manutenção
da garantia. No caso de sistemas auxiliares, recomenda-se que seja obtida a permissão do fabricante
para a citada desmontagem.

9 Preservação
9.1 A máquina, seus sistemas auxiliares, seus componentes, sobressalentes e acessórios devem
ser preservados de modo a evitar a deterioração.

9.2 Um plano de preservação deve ser iniciado e mantido, até que a custódia das máquinas, siste-
mas auxiliares, componentes, sobressalentes e acessórios seja transferida ao cliente. Este plano deve
ser elaborado prevendo todas as atividades a serem realizadas desde o recebimento da máquina

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9.3 Um sistema de controle deve ser utilizado para acompanhar a periodicidade das intervenções,
observando os prazos de validade da preservação.

9.4 A periodicidade das intervenções e a metodologia de execução da preservação devem ser


estabelecidas conforme instruções do fabricante; se não houver, seguir as orientações apresentadas
nesta Norma.

9.5 Os produtos utilizados para preservação devem ser indicados pelo fabricante. Quando não hou-
ver indicação do fabricante, deve ser verificada a compatibilidade dos produtos a serem aplicados
com todos os componentes das máquinas, com o fluido de processo e com o fluido lubrificante de
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operação.

9.6 Superfícies em aço-carbono usinadas, quando expostas à atmosfera, devem ser preservadas
trimestralmente quanto à corrosão.

9.7 Componentes de aço inoxidável devem ser protegidos contra contaminação por respingos de
solda, limalha de esmerilhamento e contato com materiais que possam provocar corrosão galvânica.

9.8 Todo componente que possa acumular água deve ser inspecionado e drenado mensalmente.

9.9 Recomenda-se realizar um giro manual do eixo da máquina em 2,25 voltas, de acordo com a
periodicidade recomendada pelo fabricante. Caso o fabricante não indique a periodicidade, realizar o
giro quinzenalmente. Neste caso, a máquina deve estar desacoplada, com os mancais lubrificados e
cartuchos de selagem destravados para o giro periódico.

9.10 Eixos com mancais de bucha devem ser mantidos travados, devendo ser destravados apenas
para a execução do giro periódico conforme recomendações do fabricante.

9.11 As caixas de mancal devem ser preenchidas completamente com óleo lubrificante ou utilizando
um inibidor volátil de corrosão compatível com o óleo de operação, caso não haja restrição por parte
do fabricante. O nível de óleo lubrificante nos mancais e a efetividade da preservação com inibidor
volátil devem ser verificados mensalmente.

9.12 Em mancais de motores elétricos, deve ser dada atenção especial quanto à possibilidade de
vazamentos do óleo de preservação para o interior da máquina.

9.13 Para a preservação de mancais magnéticos, devem ser seguidas estritamente as recomenda-
ções do fabricante.

9.14 Não é permitida a aplicação de graxa em mancais de rolamento de máquinas lubrificadas por
sistema de óleo, inclusive lubrificação por névoa (oil mist).

9.15 Não é permitida a aplicação de produtos para preservação em qualquer tipo de selo mecânico.

9.16 Se o tempo de armazenamento for superior a um ano para selo mecânico ou a dois anos
para selo seco, o fabricante deve ser acionado para orientações quanto à avaliação de integridade e
preservação.

9.17 Recomenda-se que selos secos não sejam fornecidos instalados na máquina. Caso sejam for-
necidos instalados, o fabricante deve ser acionado para orientações quanto à avaliação de integridade
e preservação.

9.18 As máquinas devem ser preservadas internamente. Caso não haja instrução ou restrição por
parte do fabricante, um dos seguintes processos pode ser utilizado: enchimento e posterior drenagem
com produto anticorrosivo, pulverização, utilização de inibidor volátil de corrosão ou inertização. A efe-
tividade da preservação deve ser verificada mensalmente.

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9.19 Nenhum produto utilizado para a preservação deve ser reutilizado.

9.20 Os resultados das medições periódicas de resistência de isolamento dos motores e geradores
elétricos devem ser comparados com os resultados das medições efetuadas anteriormente. A tempe-
ratura ambiente deve ser registrada e os resultados corrigidos para a temperatura de 40 °C.

9.21 Os motores e geradores elétricos que apresentarem resistência de isolamento abaixo do valor
mínimo admissível devem ser submetidos a um processo de secagem, observando-se as instruções do
fabricante. O valor mínimo é de (kV+1) MΩ, a 40 °C, onde kV é a classe de isolamento do equipamento.

9.22 Nos motores e geradores elétricos providos de coletor e escovas, estas devem ser mantidas
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afastadas do coletor, de acordo com as instruções do fabricante.

9.23 Bocais de máquinas e de seus sistemas auxiliares devem ser mantidos protegidos contra corro-
são, entrada de sujidades, danos mecânicos e intempéries.

10 Fundação/base
10.1 Deve ser gerado um procedimento de execução das fundações e da base de concreto da máqui-
na com base no projeto de fundações da máquina.

10.2 Deve ser elaborado um relatório dimensional evidenciando a conformidade de todas as cotas da
base de acordo com os parâmetros do projeto civil ou de estruturas metálicas.

10.3 As bases de concreto devem ser isoladas do piso e/ou estruturas adjacentes. Deve haver espaço
entre as bases para a colocação de material vedante e que não propague a vibração, de acordo com
o projeto civil. A armadura da base não pode estar ligada à armadura do piso.

10.4 Caso não sejam fornecidas pelo fabricante, cada placa utilizada para assentamento da base
metálica da máquina deve atender aos seguintes requisitos:

a) ter a superfície usinada e plana;

b) ser de aço-carbono;

c) ter largura mínima de 50,0 mm (2’’);

d) ter comprimento mínimo de 100,0 mm (4”);

e) ter espessura entre 12,0 mm e 19,0 mm (1/2”e 3/4”);

f) ter superfície com rugosidade máxima Ra 12,5;

g) ter cota absoluta de instalação com tolerância de ± 1,0 mm;

h) ter cota relativa de instalação com tolerância de ± 0,2 mm;

i) ter nivelamento de instalação com tolerância de 0,05 mm/m;

j) possuir duas placas o mais próximo possível de cada chumbador, uma de cada lado;

k) ter espaçamento máximo entre placas de 450,0 mm.

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10.5 A furação da base metálica ou da chapa de montagem não pode ser modificada para possibilitar
sua fixação.

10.6 Recomenda-se a confecção de um gabarito para auxiliar a instalação dos chumbadores.

10.7 Os chumbadores devem ser instalados de acordo com o projeto ou desenho do fabricante.
Devem ser fornecidos pelo fabricante da máquina, a menos que decidido em contrário pelo cliente.
Neste caso, deve existir um projeto específico dos chumbadores devidamente aprovado pelo cliente
e/ou fabricante da máquina.
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10.8 No caso da máquina ser instalada sobre base metálica, deve ser executada a pintura completa
da superfície de apoio, antes da instalação da máquina.

10.9 Deve ser realizado o apicoamento em toda superfície da fundação de concreto para adesão do
graute, de maneira a obter uma rugosidade de aproximadamente 10,0 mm e uma espessura de graute
(distância entre a superfície da fundação de concreto e o fundo da base metálica) entre 25,0 mm e
50,0 mm. Salvo se indicado diferentemente pelo fabricante.

11 Nivelamento
11.1 O nivelamento da máquina deve ser executado nas superfícies usinadas da base da máquina,
com nível de precisão compatível com as tolerâncias especificadas pelo fabricante.

11.2 Na ausência de informações do fabricante, a tolerância de nivelamento da máquina deve ser


de 0,05 mm/m antes e depois da aplicação do graute, por meio de medições efetuadas nas direções
longitudinais e transversais.

11.3 Os parafusos chumbadores devem ser apertados com torque suficiente para manter a máquina
nivelada, não podendo ser superior a 10 % do torque final. O torque final só deve ser aplicado após a
cura do graute.

11.4 Deve ser elaborado um registro contendo todas as medições de nivelamento efetuadas.

12 Pré-alinhamento
12.1 Antes do início do pré-alinhamento, todas as tubulações (principais e auxiliares) devem estar
desconectadas da máquina.

12.2 A distância entre as extremidades dos eixos (sigla em inglês, DBSE) deve ser ajustada con-
forme dimensões do acoplamento. Acoplamentos do tipo lâminas flexíveis devem ter uma tolerância
de ± 0,50 mm e acoplamentos de engrenagem ou de elastômeros, ± 1,00 mm.

12.3 Deve ser utilizado alinhamento ótico a laser, a menos que especificado em contrário pelo fabri-
cante ou por restrições técnicas previamente aceitas pelo cliente.

12.4 Não podem ser utilizados dispositivos de fixação magnética para alinhamento.

12.5 Caso o alinhamento seja feito com a utilização de relógios comparadores, os requisitos listados
a seguir devem ser atendidos:

a) a repetibilidade de leitura deve apresentar uma variação máxima de 0,025 mm, após a correção
da deflexão do suporte (sag);

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b) a excentricidade superficial máxima na região usinada de leitura dos cubos dos acoplamentos
(runout) deve ser de 0,025 mm em relação à linha de centro de cada eixo;

c) a deflexão máxima do sistema de suportação dos relógios comparadores (sag) deve ser de
0,8 mm/m de extensão.

12.6 Para a correção do alinhamento, no máximo cinco calços (shims) podem ser utilizados em cada
pé de apoio da máquina.

12.7 Devem ser utilizados calços para correção de alinhamento (shims), fornecidos pelo fabricante da
máquina. Caso os calços não tenham sido fornecidos, devem ser aplicados de 3 mm a 12 mm de calço
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de aço inoxidável da série 300 sob cada pé de apoio da máquina a ser movimentada.

12.8 Não é permitida a utilização de calços:

a) com espessura inferior a 0,05 mm;

b) cortados a partir de processos que gerem deformações na borda;

c) do tipo folheados (peelable).

12.9 Unidades compostas de trens de máquinas com caixa de engrenagens devem ter esta caixa
como o elemento fixo de referência para o alinhamento.

12.10 Não é permitida a utilização de calços em caixas de engrenagens para corrigir “pé manco” ou
contato entre dentes das engrenagens.

12.11 Unidades compostas de trens de máquinas sem caixa de engrenagens devem considerar como
o elemento fixo o elemento com interligações de processo mais rígidas.

12.12 Caso não haja recomendação do fabricante, os desalinhamentos axiais (faces) e radiais máxi-
mos permissíveis devem ser de 0,05 mm, qualquer que seja o método aplicado.

12.13 Devem ser utilizados os parafusos originais de fixação da máquina.

12.14 Caso arruelas especiais não tenham sido fornecidas pelo fabricante da máquina, devem ser
utilizadas arruelas que atendam à especificação do fabricante e que não se deformem permanente-
mente após a aplicação do torque requerido no parafuso de fixação. Não é permitida a utilização de
arruelas de trava.

12.15 Os parafusos de fixação devem estar visualmente centrados em relação à furação dos pés de
apoio da máquina, de forma a não limitar o alinhamento da máquina (bolt bound).

12.16 Os parafusos de fixação da máquina devem ser apertados com torque suficiente para manter
a máquina assentada nos pedestais e não superior a 10 % do torque final. O torque final só deve ser
aplicado após o grauteamento.

12.17 Deve ser elaborado um registro contendo todas as medições de pré-alinhamento efetuadas.

13 Grauteamento
13.1 O grauteamento somente deve ser executado após a realização do nivelamento e do pré-alinha-
mento. Quando requerido, o grauteamento deve ser executado com o acompanhamento do fabricante.

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A escolha do material do graute (epóxi ou cimentício) deve atender à especificação de compra ou do


fabricante da máquina.

13.2 Quando aplicável, o grauteamento em instalações offshore deve ser com graute epóxi aprovado
pela sociedade classificadora.

13.3 Todas as instruções do projeto e do fabricante do graute devem ser observadas em seu preparo
e aplicação.

13.4 O procedimento de execução das atividades de grauteamento, além dos requisitos dos fabricantes
da máquina e do graute, deve conter no mínimo os seguintes requisitos:
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a) preparação da superfície, conforme 10.9;

b) superfícies limpas, isentas de óleo e graxa;

c) abertura para saída de ar e argamassa;

d) fôrma de madeira, projetada horizontalmente em relação à base da máquina em pelo menos 50 mm,
para contenção da argamassa, em toda volta da base de concreto;

e) inexistência de partes vazias durante a aplicação e após o endurecimento do graute.

13.5 Deve ser realizado o aperto definitivo dos parafusos chumbadores com torquímetro ou ferramenta
de torque controlado, após a cura do graute.

13.6 Deve haver a projeção de no mínimo três filetes de rosca acima das porcas, após o torqueamento
dos parafusos chumbadores.

14 Montagem de tubulações
14.1 As soldas de fechamento de campo não podem ser feitas com as tubulações conectadas às
máquinas ou sem que haja isolamento elétrico completo da máquina com as tubulações (juntas
isolantes nas faces dos flanges e revestimento isolante nos estojos). Deve ser realizada uma verificação
de descontinuidade elétrica entre a tubulação e a máquina.

14.2 Quando for realizada solda de fechamento de campo em tubulações conectadas à máquina, deve
ser realizada e registrada a leitura de densidade de fluxo magnético no eixo da máquina antes e depois
das operações de soldagem da tubulação. Se o magnetismo residual ultrapassar 0,2 mT (2 gauss),
a desmagnetização do eixo deve ser realizada.

14.3 Durante o alinhamento da tubulação (operações de soldagem de fechamento em campo), os


cabos de aterramento para solda devem ser fixados o mais próximo possível do ponto de soldagem,
na direção oposta à máquina.

14.4 Cabos de aterramento para solda não podem ser fixados em nenhuma parte da máquina, siste-
mas auxiliares ou suportes da tubulação.

14.5 Tubulações não suportadas não podem ser conectadas ou apoiadas na máquina.

14.6 Não é permitida a utilização de juntas de expansão ou mangueiras flexíveis nas tubulações de
sucção e descarga de bombas para compensar desalinhamentos.

14.7 Os bocais das máquinas e sistemas auxiliares devem estar tamponados para impedir a entrada
de corpos estranhos e água.

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14.8 Os flanges de tubulação e da máquina a serem conectados devem ter os furos concêntricos.
O alinhamento dos flanges deve ser executado de forma a permitir a inserção dos parafusos de fixa-
ção (estojos) sem aplicar qualquer força externa às tubulações.

14.9 Os flanges de tubulação e da máquina a serem conectados devem ter as faces paralelas entre si.
Na ausência de instruções do fabricante da máquina, devem ser adotadas as seguintes tolerâncias:

a) de 0 mm a 250 mm de diâmetro externo do flange, até 0,250 mm;

b) de 250 mm a 750 mm de diâmetro externo do flange, até 0,001 mm/mm de diâmetro externo do
flange;
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c) acima de 750 mm de diâmetro externo do flange, até 0,750 mm.

14.10 A abertura entre as faces dos flanges deve ter o espaço necessário para a junta com variação
de ± 1,5 mm de tolerância.

14.11 As máquinas não podem ser movimentadas para compensar desalinhamento das tubulações.

14.12 Durante o processo de montagem das tubulações, não podem ser introduzidos, removidos ou
modificados suportes que não tenham sido analisados pela equipe de projeto por meio do estudo de
flexibilidade das tubulações.

14.13 Na fase de alinhamento das tubulações, não podem ser utilizados suportes provisórios e todos
os suportes definitivos devem estar instalados.

14.14 Durante a conexão das tubulações (principais e auxiliares) aos flanges das máquinas,
a máxima deflexão, horizontal e vertical, medida no cubo do acoplamento ou na ponta do eixo, não
pode exceder 0,05 mm.

14.15 O desalinhamento das hastes dos pistões de compressores alternativos (Piston Rod Drop),
das folgas medidas antes e depois da montagem de tubulação, não pode exceder os valores especifi-
cados pelo fabricante ou pela ISO 13707/API STD 618.

14.16 Deve haver a projeção de no mínimo três filetes de rosca acima das porcas, após o torquea-
mento dos estojos.

14.17 Antes do teste de pressão (hidrostático ou pneumático), devem ser removidos todos os aces-
sórios ou instrumentos que possam ser danificados durante o teste, incluindo juntas de expansão,
elementos filtrantes, entre outros. As tubulações devem estar desconectadas e isoladas da máquina
antes de serem testadas.

14.18 Uma verificação do alinhamento dos eixos da máquina, com registro, e eventuais ajustes das
tubulações devem ser realizados antes do teste de pressão (hidrostático ou pneumático).

15 Alinhamento final
O alinhamento final deve atender às recomendações do fabricante da máquina. Na ausência da
recomendação do fabricante, os requisitos apresentados na Seção 12 devem ser atendidos.

15.1 Durante o aperto dos parafusos de fixação da máquina, com as tubulações desconectadas, não
pode haver um deslocamento de cada um dos pés de apoio da máquina superior a 0,05 mm.

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15.2 O torque dos parafusos de fixação deve obedecer à especificação do fabricante da máquina.

15.3 Deve ser elaborado um relatório contendo todas as medições de alinhamento efetuadas, antes
e depois da conexão das tubulações, de elétrica e de instrumentação, ou qualquer outra conexão que
possa interferir no alinhamento.

15.4 Os pés de apoio das máquinas não podem ser “pinados”, com exceção das caixas de engrena-
gens ou quando houver recomendação do fabricante.

16 Instalação de sistemas auxiliares


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16.1 Os sistemas auxiliares devem ser instalados conforme as especificações de projeto e desenhos
do fabricante, entre os quais se destacam os seguintes sistemas:

a) excitação;

b) selagem;

c) monitoramento e controle;

d) regulação de velocidade;

e) regulação de tensão;

f) proteção contra surto de tensão;

g) aterramento;

h) lubrificação;

i) refrigeração;

j) proteção contra incêndio.

16.2 O encaminhamento de linhas e eletrodutos, no caso de instalação no campo, não pode obstruir
tampas/aberturas e áreas reservadas à operação e manutenção.

16.3 Todas as conexões roscadas devem ser inspecionadas quanto a vazamentos. Produtos de veda-
ção (fitas ou selantes poliméricos) não podem ser utilizados para corrigir vazamentos em uniões ros-
cadas em linhas de fluido de processo, óleo lubrificante, fluido de selagem ou qualquer outra conexão
de utilidades ligada à máquina.

17 Limpeza de tubulações
17.1 Os bocais da máquina e sistemas auxiliares devem ser mantidos tamponados durante a limpeza
das tubulações.

17.2 A limpeza das tubulações de processo e de utilidades deve ser executada antes da instalação
e mantida até a partida da máquina atendendo aos requisitos especificados pelo fabricante.
Além disto, para a realização da limpeza mecânica e/ou química, as tubulações devem ser desconec-
tadas e isoladas da máquina. As garrafas amortecedoras de pulsação, vasos separadores ou qualquer
outro componente da máquina que possa acumular sujidades devem também ser desconectados
e isolados da tubulação, durante a atividade de limpeza.

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17.3 O método de limpeza mais adequado e seu procedimento de execução devem ser determinados
pelo executor. Quanto ao critério de aceitação este deve atender aos requisitos do fabricante.

17.4 Quando a limpeza for realizada com circulação de água, solução química ou hidrojateamento
é necessária a secagem posterior, por meio da sopragem com ar seco e limpo ou nitrogênio, ou por
meio de passagem de pig espuma.

17.5 A comprovação dos requisitos de limpeza das tubulações de entrada de turbinas a vapor esta-
belecidos pelo fabricante deve ser feita por meio de sopragem com vapor.

17.6 Na linha de sucção da bomba, deve ser executada limpeza para retirada de sujidades, películas
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de tinta, carepas de corrosão ou de soldagem.

17.7 Para compressores, sopradores e turboexpansores, os trechos de tubulação a serem limpos


devem contemplar, quando aplicável, as linhas entre o vaso separador e a sucção do compressor,
entre a descarga do compressor e a ramificação para o reciclo, e a linha de reciclo, para retirada de
sujidades, películas de tinta, carepas de corrosão ou de soldagem.

18 Limpeza de sistemas auxiliares


18.1 Toda tubulação de interligação deve ser limpa antes de sua instalação.

18.2 Deve ser realizado o flushing de qualquer sistema de lubrificação forçada, selagem a óleo, sis-
tema hidráulico, lubrificação por névoa, conforme procedimento/diagrama de limpeza elaborado pelo
fabricante da máquina.

18.3 Deve ser elaborado um diagrama de limpeza indicando claramente os trechos e componentes
a serem limpos, desvios temporários (bypass), filtro/telas, conexões e quaisquer outros elementos
necessários.

18.4 Durante o flushing, não é permitida a circulação do fluido em mancais, selos, governadores, atu-
adores, válvulas de controle, entre outros elementos que possam acumular sujeira. Estes itens devem
ser limpos individualmente. Caso haja necessidade de remoção destes componentes para limpeza, a
atividade deve ser executada conforme instruções do fabricante.

18.5 Todos os componentes que causem restrição de fluxo ou possam ser danificados, durante o
flushing, devem ser removidos.

18.6 Deve ser utilizado para a realização do flushing um óleo idêntico ou compatível com o óleo de
operação.

18.7 O procedimento de flushing deve ser determinado pelo executor. Quanto ao critério de aceitação
este deve atender aos requisitos do fabricante.

18.8 Caso não exista recomendação do fabricante, os critérios de aceitação para flushing devem
atender as seguintes condições:

a) para sistema de óleo lubrificante e selagem:

— não pode haver partículas metálicas retidas na tela de coleta;

— deve estar isento de partículas não metálicas maiores que 25 µ retidas na tela de coleta;

— deve ter o grau de limpeza do óleo equivalente aos níveis 20/15/12 da Tabela 1.

b) para sistema de óleo hidráulico, deve ser seguida exclusivamente a recomendação do fabricante.

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Tabela 1 – Níveis do grau de limpeza

Número de partículas por milímetros – η Escala de número

80 000 < η ≤ 160 000 24

40 000 < η ≤ 80 000 23

20 000 < η ≤ 40 000 22


10 000 < η ≤ 20 000 21
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5 000 < η ≤ 10 000 20 a


2 500 < η ≤ 5 000 19

1 300 < η ≤ 2 500 18

640 < η ≤ 1 300 17

320 < η ≤ 640 16

160 < η ≤ 320 15 b


80 < η ≤ 160 14

40 < η ≤ 80 13

20 < η ≤ 40 12 c
10 < η ≤ 20 11
5 < η ≤ 10 10
2,5 < η ≤ 5 9
1,3 < η ≤ 2,5 8
0.64 < η ≤ 1,3 7
0,32 < η ≤ 0,64 6

0,16 < η ≤ 0,32 5


0,08 < η ≤ 0,16 4
0,04 < η ≤ 0,08 3

0,02 < η ≤ 0,04 2

0,01 < η ≤ 0,02 1

NOTA Níveis do grau de limpeza, ver ISO 10438:2007 (partes 1 a 4)/API STD 614:2008, Anexo D, 5ª edição.
a Refere-se ao número de partículas maiores ou iguais a 2 µm.
b Refere-se ao número de partículas maiores ou iguais a 5 µm.
c Refere-se ao número de partículas maiores ou iguais a 15 µm.

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18.9 Após a realização do flushing, devem ser realizadas análises quinzenais do óleo para identifica-
ção de possíveis contaminações por água e sedimentos. Deve ser elaborada e mantida uma rotina de
circulação de óleo no sistema.

19 Instalação de instrumentos e válvulas de controle e segurança


19.1 Todos os instrumentos instalados devem ser protegidos contra intempéries e danos provocados
por choques mecânicos.
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19.2 Todos os instrumentos, válvulas de controle e segurança devem ser instalados calibrados.

19.3 Devem ser realizados testes funcionais de instrumentos e das malhas de automação e controle
(teste de malha, lógica, intertravamento e causa e efeito).

20 Preparação para os testes funcionais


20.1 Antes da realização dos testes funcionais das máquinas em campo, os seguintes itens devem
ser verificados:

a) a realização de todas as atividades previstas nos itens anteriores desta Norma;

b) instalação de filtro provisório na linha de sucção da máquina, se previsto em projeto. Quando não
especificado em projeto, o tipo de filtro provisório deve ser aprovado pelo cliente;

c) remoção de todos os dispositivos provisórios (à exceção dos filtros);

d) o sentido do fluxo de todas as válvulas;

e) a estanqueidade em todas as uniões flangeadas da máquina e sistemas auxiliares;

f) o destravamento do rotor de motor ou gerador elétrico com mancais de bucha;

g) o sentido de giro do acionador;

h) a garantia do aterramento e da continuidade elétrica, em conformidade com o projeto, entre as


diversas partes metálicas do equipamento e suas conexões.

20.2 Além do disposto em 20.1, antes da realização dos testes funcionais de geradores e motores
elétricos em campo, os seguintes itens também devem ser verificados:

a) medição da resistência ôhmica dos enrolamentos;

b) verificação do fechamento das ligações, de acordo com o diagrama de ligações do motor;

c) verificação da continuidade dos detectores de temperatura internos ao motor (RTD);

d) teste do sistema de comando e dos dispositivos de alimentação;

e) parametrização e testes dos sistemas de proteção;

f) teste dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização, quando aplicável;

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g) medição da resistência de isolamento do sistema de proteção contra surto de tensão, acoplado à


máquina, quando aplicável;

h) no caso de geradores e motores síncronos, adicionalmente deve ser realizada a medição da


resistência de isolamento dos mancais isolados, quando aplicável;

i) o aperto, com controle de torque, dos parafusos de fixação das conexões elétricas;

j) a energização dos circuitos auxiliares, verificando se as tensões de alimentação estão dentro dos
níveis especificados;
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k) aferição e/ou calibração dos instrumentos locais indicadores ou que comandem alarme ou
desligamento;

l) substituição da graxa dos mancais de rolamentos não selados;

m) drenagem, lavagem e enchimento com óleo dos mancais de bucha, de acordo com as instruções
específicas do fabricante;

n) exame do interior do motor, quando existirem janelas de inspeção;

o) verificação do estado das juntas de vedação, substituindo as danificadas;

p) giro manual do motor, após o desacoplamento;

q) colocação em operação dos sistemas auxiliares de lubrificação, refrigeração e pressurização,


quando aplicável;

r) no caso de geradores e motores de corrente contínua, adicionalmente deve ser realizada a limpeza
do coletor com solvente adequado e o abaixamento e ajustamento das escovas no coletor;

s) no caso de geradores e motores síncronos, devem ser efetuados testes no regulador de tensão.

21 Testes funcionais
21.1 Geral

Todas as máquinas e sistemas auxiliares devem ser submetidos a testes funcionais recomendados
pelos fabricantes após a instalação.

Os testes devem ser registrados e devem atender aos seguintes requisitos, não se limitando a apenas
estes:

a) sempre que possível, todo acionador deve ser testado desacoplado, antes dos testes das
máquinas acionadas, incluindo a verificação do sentido de giro;

b) para a realização dos testes de turbinas a vapor, o procedimento de aquecimento da máquina


(warm-up), exigido pelo fabricante, deve ser atendido;

c) serem executados em vazio ou sem carga, sempre que possível;

d) serem executados, quando aplicável, com fluido seguro;

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e) as máquinas e seus respectivos acionadores devem apresentar níveis de vibração dentro dos
critérios de aceitação especificados;

f) os mancais das máquinas devem apresentar níveis de temperatura dentro dos critérios de
aceitação especificados;

g) se identificados ruídos anormais que possam colocar em risco a integridade da máquina, o teste
deve ser interrompido imediatamente para identificação da causa;

h) vazamento.
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Além dos requisitos anteriormente citados, para geradores e motores elétricos em campo, também
deve ser verificado o prescrito em 21.1.1 a 21.1.4.

21.1.1 Para motores de indução:

a) acionamento do motor, na tensão nominal e em vazio, observando: sentido de rotação, número de


rotações, corrente de partida e corrente de operação:

— temperaturas dos mancais e enrolamentos até a estabilização das destas;

— nível de ruído;

— níveis de vibração.

b) acionamento do motor, na tensão nominal e com carga, observando:

— número de rotações, corrente de partida e corrente de operação;

— temperaturas dos mancais e enrolamentos nas primeiras 4 h de funcionamento, ou até a


estabilização destas;

— nível de ruído;

— níveis de vibração;

— verificação, quando aplicável, da posição correta da marcação de referência do centro


magnético nas máquinas com mancais de bucha.

21.1.2 Para motores de corrente contínua:

a) faiscamento das escovas;

b) nível de ruído;

c) nível de vibração.

21.1.3 Para geradores:

a) acionamento do gerador na rotação nominal;

b) levantamento da curva característica de tensão de armadura, função da corrente de excitação,


em vazio, para os geradores de potência superior a 500 kW;

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c) observação em vazio, do funcionamento da máquina no centro magnético, conforme referência


marcada no eixo das máquinas com mancais de bucha;

d) registro, por oscilógrafo, e verificação da forma de onda, em vazio e com tensão nominal, conforme
norma IEEE Std 115, para geradores de potência superior a 500 kW;

e) aplicação da carga nominal no gerador e acompanhamento, nas primeiras 4 h de funcionamento


da temperatura dos enrolamentos e dos sistemas de lubrificação e refrigeração, quando aplicável.
Estabelecer como critérios os parâmetros de projeto;
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f) partida do maior motor de indução previsto de ser alimentado pelo gerador, durante os testes da
máquina, em diferentes situações previstas de carga do gerador, e registro, por oscilógrafo, da
tensão e da frequência nos transitórios;

g) teste de aplicação e rejeição súbita de carga de forma a atender às condições de variação súbita de
cargas previstas em projeto e registro, por oscilógrafo, da tensão e da frequência nos transitórios;

h) teste de sincronização e paralelismo entre sistemas de geração, quando aplicável. Os sistemas


de geração devem dividir cargas ativas e reativas, conforme ajustes fixados com base no projeto;

i) ajustes no sistema de excitação, de forma a manter os parâmetros nominais e efeitos transitórios


observados nos testes, dentro dos limites estabelecidos em projeto;

j) os geradores acionados a motor diesel devem ser testados com 100 % de carga nominal.

k) quanto às máquinas acionadas à turbina, para as quais não exista disponibilidade de carga
nominal por ocasião dos testes, admite-se que esta máquinas sejam testadas com 30 % da carga
nominal, para os testes de elevação de temperatura, para início de funcionamento. Entretanto,
a entrega final do sistema de geração fica sujeita ao teste com 100 % da carga nominal.

21.1.4 Para motores síncronos:

a) corrente e tempo de partida;

b) sentido de rotação e medição da corrente de operação e excitação;

c) nível de vibração;

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Anexo A
(informativo)

Relatório de inspeção de recebimento (RIR)

Relatório de inspeção de recebimento (RIR)


Nº do relatór io: Data:
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Unidade: Projeto:
Item inspecionado (descrição ou TAG N°): Documentos de referência (N°/Rev.):
Dados de recebimento
Ordem de compra: Fornecedor/fabricante: Nota fiscal: Data de recebimento:
Situação
Lista de verificação
C NC NA
1 Databook
2 Documentos
2.1 Romaneio (packing list)
2.2 Documento de liberação de material
2.3 Certificado de preservação
2.4 Instruções de movimentação de carga
2.5 Autorização do fabricante para abertura de embalagem
2.6 Instruções de armazenamento e preservação do fabricante
2.7 Desenhos de arranjo geral da máquina (outline drawing)
2.8 Procedimentos de instalação e comissionamento
fluxograma de processo e instrumentação (P&ID), relativo à máquina e aos sistemas
2.9
auxiliares
2.10 Manuais de operação e manutenção
2.11 Prontuários de NR-13
3 Inspeção quantitativa
3.1 Conjunto montado
3.2 Componentes desmontados
3.3 Ferramentas especiais
3.4 Peças sobressalentes
4 Inspeção qualitativa
4.1 Estado geral da embalagem
4.2 Nível de pressão de embalagem/equipamento pressurizado
4.3 Estado geral de conservação dos materiais (corrosão)
4.4 Estado geral da superfície quanto a amassamentos
4.5 Estado da pintura
4.6 Inspeção dimensional
Observações:

Laudo: ( ) Aprovado ( ) Reprovado Relatório de não conformidade n°:


Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
NOTA C – Conforme, NC – Não conforme e NA – Não aplicável.

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Anexo B
(informativo)

Relatório de pré-alinhamento
Inserir Nº Rev.:
identificação da FOLHA: de
empresa emitente
Relatório de pré-alinhamento

Relatório: Data:
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Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Posição dos pés


Sentido das leituras
DBSE 1 DBSE 2
P4 P2 P4 P2 P4 P2

Acionador Acionado 1 Acionado 2

P3 P1 P3 P1 P3 P1
DBSE — Distância entre extremidades de eixos

DBSE 1 (Gap): DBSE 2 (Gap):


Tolerâncias DBSE: acoplamentos de lâminas flexíveis = + 0,05 mm / acoplamento de engrenagem ou elastômero = + 1,0 mm
Projeto (mm): Projeto (mm):
Medido (mm): Medido (mm):
Medição de pé manco
Tolerância para pé manco, salvo outra indicação do fabricante do equipamento: 0,05 mm.
Acionador Acionado 1 Acionado 2
Relógio axial Relógio radial Relógio axial Relógio radial Relógio axial Relógio radial
P1 mm mm P1 mm mm P1 mm mm
P2 mm mm P2 mm mm P2 mm mm
P3 mm mm P3 mm mm P3 mm mm
P4 mm mm P4 mm mm P4 mm mm
Deflexão da haste (SAG)
Tolerância: 0,08 mm/m
SAG

Verificar a deflexão da haste do dispositivo de


alinhamento antes de iniciar o pré-alinhamento.
Acrescentar o erro SAG nas medições.

Excentricidade superficial dos cubos do acoplamento (runout ) — Tolerância de runout = 0,025 mm


Valor medido: ______________________ mm

Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Nº Rev.:
INSERIR FOLHA: de
IDENTIFICAÇÃO DA
EMP RESA Relatório de pré-alinhamento

Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:
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Posição dos pés


Sentido das leituras

DBSE 1
P4 P2 P4 P2

Acionador Acionado

P3 P1 P3 P1
DBSE — Distância entre extremidades de eixos

DBSE 1 (Gap): DBSE 2 (Gap):


Tolerâncias DBSE: acoplamentos de lâminas flexíveis = + 0,05 mm / acoplamento de engrenagem ou elastômero = + 1,0 mm
Projeto (mm): Projeto (mm):
Medido (mm): Medido (mm):
Medição de pé manco
Tolerância para pé manco, salvo outra indicação do fabricante do equipamento: 0,05 mm.
Acionador Acionado
Relógio axial Relógio radial Relógio axial Relógio radial
P1 mm mm P1 mm mm
P2 mm mm P2 mm mm
P3 mm mm P3 mm mm
P4 mm mm P4 mm mm
Deflexão da haste (SAG)
Tolerância: 0,08 mm/m
SAG

Verificar a deflexão da haste do dispositivo de


alinhamento antes de iniciar o pré-alinhamento.
Acrescentar o erro SAG nas medições.

Excentricidade superficial dos cubos do acoplamento (runout ) — Tolerância de runout = 0,025 mm


Valor medido: ______________________ mm

Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Nº Rev.:
INSERIR FOLHA: de
IDENTIFICAÇÃO DA
EMP RESA Relatório de pré-alinhamento

Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:
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Posição dos pés


Sentido das leituras

DBSE 1
P4 P2 P4 P2

Acionador Acionado

P3 P1 P3 P1
DBSE — Distância entre extremidades de eixos

DBSE 1 (Gap): DBSE 2 (Gap):


Tolerâncias DBSE: acoplamentos de lâminas flexíveis = + 0,05 m m / acoplamento de engrenagem ou elastômero = + 1,0 mm
Projeto (mm): Projeto (mm):
Medido (mm): Medido (mm):
Medição de pé manco
Tolerância para pé manco, salvo outra indicação do fabricante do equipamento: 0,05 mm.
Acionador Acionado
Relógio axial Relógio radial Relógio axial Relógio radial
P1 mm mm P1 mm mm
P2 mm mm P2 mm mm
P3 mm mm P3 mm mm
P4 mm mm P4 mm mm
Deflexão da haste (SAG)
Tolerância: 0,08 mm/m
SAG

Verificar a deflexão da haste do dispositivo de


alinhamento antes de iniciar o pré-alinhamento.
Acrescentar o erro SAG nas medições.

Excentricidade superficial dos cubos do acoplamento (runout ) — Tolerância de runout = 0,025 mm


Valor medido: ______________________ mm

Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Anexo C
(informativo)

Relatório de nivelamento
Nº Rev.:
INSERIR
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMP RESA
EMITENTE Relatório de nivelamento

Relatório: Data:
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Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Nivelamento
Tolerância para o desnivelamento, salvo outra indicação do fabricante do equipamento: 0,05 mm/m.
Nivelamento do: _________________ Nivelamento do: _________________
Longitudinal Transversal Longitudinal Transversal
P1 mm/m mm/m P1 mm/m mm/m
P2 mm/m mm/m P2 mm/m mm/m
P3 mm/m mm/m P3 mm/m mm/m
P4 mm/m mm/m P4 mm/m mm/m
Nivelamento do: _________________ Nivelamento do: _________________
Longitudinal Transversal Longitudinal Transversal
P1 mm/m mm/m P1 mm/m mm/m
P2 mm/m mm/m P2 mm/m mm/m
P3 mm/m mm/m P3 mm/m mm/m
P4 mm/m mm/m P4 mm/m mm/m
Posição dos pés
Sentido das leituras

P4 P2 P4 P2 P4 P2

Acionador Acionado 1 Acionado 2

P3 P1 P3 P1 P3 P1

Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Nº Rev.:
INSERIR
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMPRESA
Relatório de nivelamento

Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:
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Nivelamento
Tolerância para o desnivelamento, salvo outra indicação do fabricante do equipamento: 0,05 mm/m.
Nivelamento do: _________________ Nivelamento do: _________________
Longitudinal Transversal Longitudinal Transversal
P1 mm/m mm/m P1 mm/m mm/m
P2 mm/m mm/m P2 mm/m mm/m
P3 mm/m mm/m P3 mm/m mm/m
P4 mm/m mm/m P4 mm/m mm/m
Nivelamento do: _________________ Nivelamento do: _________________
Longitudinal Transversal Longitudinal Transversal
P1 mm/m mm/m P1 mm/m mm/m
P2 mm/m mm/m P2 mm/m mm/m
P3 mm/m mm/m P3 mm/m mm/m
P4 mm/m mm/m P4 mm/m mm/m
Posição dos pés
Sentido das leituras

P4 P2 P4 P2 P4 P2

Acionado 1 Acionador Acionado 2

P3 P1 P3 P1 P3 P1

Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Anexo D
(informativo)

Relatório de paralelismo de flanges

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMPRESA
EMIT ENTE Relatório de paralelismo de flanges
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Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Paralelismo de flanges
0° Paralelismo Desalinhamento

270° 90°

180°

Afastamento Afastamento
especificado entre especificado entre Posição Sucção 1 Descarga 1 Sucção 1 Descarga 1
flanges — Sucção flanges — Descarga

mm mm Tolerância:

Ø Flange Ø Flange
90°
Tipo de Tipo de 180°
flange flange 270°
Afastamento Afastamento
especificado entre especificado entre Posição Sucção 2 Descarga 2 Sucção 2 Descarga 2
flanges — Sucção flanges — Descarga

mm mm Tolerância:

Ø Flange Ø Flange
90°
Tipo de Tipo de 180°
flange flange 270°
A referência do valor 0° deve ser tomada no ponto de maior deslocamento/desalinhamento dos flanges
Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade n°:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Anexo E
(informativo)

Relatório de alinhamento (método radial/axial)

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMPRESA Relatório de alinhamento
EMITENTE
(método radial/axial)
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Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Montagem para alinhamento (método radial/axial)


Sentido das leituras
ØL

Acionador Acionado

LA

LR
PD PT Os eixos devem
d1 estar acoplados
d2

Legenda
PD — Pés dianteiros do motor C1H — Correção horizontal ou lateral no PD C1V — Correção vertical no PD
PT — Pés traseiros do motor C2H — Correção horizontal ou lateral no PT C2V — Correção vertical no PT
Medição inicial
1º Relógio — Axial 2º Relógio — Radial Medições (mm)
d1 : distância do relógio radial ao PD d1
mm mm
0° 0° d2 : distância do relógio radial ao PT d2

LAH = Leitura axial 90° — Leitura axial 270° LAH

270° LA 90° 270° LR 90° LAV = Leitura axial 180° — Leitura axial 0° LAV
mm
LAH mm
LRH
LRH = Leitura radial 90° — Leitura radial 270° LRH
mm mm

180° 180° LRV = Leitura radial 180° — Leitura radial 0° LRV


LAV LRV SAG : Deflexão da haste (apoio do relógio) SAG
mm mm
ØL : Diâmetro que o relógio percorre ØL

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Anexo E (continuação)

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMP RESA Relatório de alinhamento
EMITENTE
(método radial/axial)
Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:


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TAG: Descrição:

Cálculos e correções
Horizontal Vertical
Correção horizontal ou lateral no PD Correção Correção vertical no PD Correção
LAH . d1 LRH (LAV + SAG) . d1 LRV
C1H = A+A C1V = A+A
ØL 2 ØL 2
Correção horizontal ou lateral no PT Correção Correção vertical no PT Correção
LAH . d2 LRH (LAV + SAG) . d2 LRV
C2H = A+A C2V = A+A
ØL 2 ØL 2
Se o resultado for: Se o resultado for:
(+) Deslocar o acionador no sentido do zero do relógio (+) Acrescentar calços sob os pés do acionador

Deslocar o acionador no sentido oposto ao do zero do


(-) (-) Retira calços sob os pés do acionador
relógio
Medição final
Desalinhamento máximo = 0,05 mm
1º Relógio — Axial 2º Relógio — Radial Calços utilizados
Quant. Espessura dos calços (mm) Total
Posição
mm mm (Máx. 5 un) (> 0.05 mm) (Máx. 12mm)

0° 0°
PDd

270° LA 90° 270° LR 90°


LAH LRH PDe
mm mm
mm mm

180° 180° PTd


LAV LRV
mm mm
PTe

PDd — Pé dianteiro direito PTd — Pé traseiro direito


Pde — Pé dianteiro esquerdo Pte — Pé traseiro esquerdo
Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Anexo F
(informativo)

Relatório de alinhamento (método reverso)

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMP RESA
EMITENTE Relatório de alinhamento (método reverso)
Documento impresso em 11/10/2022 10:04:17, de uso exclusivo de ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A.

Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Montagem para o alinhamento (método reverso)

Sentido das leituras


F

Acionador Acionado
ØL

PT PD M Os eixos devem
estar acoplados
d2 d1 d3

Legenda
PD — Pés dianteiros do motor C1H — Correção horizontal ou lateral no PD C1V — Correção vertical no PD
PT — Pés traseiros do motor C2H — Correção horizontal ou lateral no PT C2V — Correção vertical no PT
Medição inicial Medições (mm)
1º Relógio — F 2º Relógio — M d1 : distância do relógio M ao PD d1
d2 : distância entre os pés do acionador d2
d3 : distância entre os relógios F e M d3
SAGF : Deflexão da haste em F SAGF

SF=0 mm SAGM : Deflexão da haste em M SAGM


0° SM SF : Leitura SUPERIOR no F SF
0° IF : Leitura INFERIOR no F IFC
EF : Leitura ESQUERDA no F EF
270° F 90°
EF DF DF : Leitura DIREITA no F DF
270° 90°
M SM : Leitura SUPERIOR no M SM
mm mm
EM DM
mm IM : Leitura INFERIOR no M IM
180° mm
IF EM : Leitura ESQUERDA no M EM
180°
mm IM=0 DM : Leitura DIREITA no M DM
SMC : Leitura SM - Deflexão em M SMC
IFC : Leitura IF - Deflexão em F IFC
U1 : Leitura EF - DF U1
U2 : Leitura DM - EM U2

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Anexo F (continuação)

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMP RESA
EMITENTE Relatório de alinhamento (método reverso)

Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:


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TAG: Descrição:

Cálculos e correções
Horizontal Vertical
Correção horizontal ou Lateral no PD Correção Correção vertical no PD Correção
d1 (U2-U1) U2 d1 (SMC-IFC) SMC
C1H = x A+A C1H = x A+A
d3 2 2 d3 2 2
Correção horizontal ou lateral no PT Correção Correção vertical no PT Correção
(d1+d2) (U2-U1) U2 (d1+d2) (SMC-IFC) SMC
C2H = x A+A C2H = x A+A
d3 2 2 d3 2 2
Se o resultado for: Se o resultado for:
( - ) Deslocar o acionador para a DIREITA ( - ) Acrescentar calços sob os pés do acionador
( + ) Deslocar o acionador para a ESQUERDA ( + ) Retira calços sob os pés do acionador
Medição final
1º Relógio — F 2º Relógio — M Calços utilizados
Quant. Espessura dos calços (mm) Total
SF=0 mm Posição
(Máx. 5 (> 0.05 mm) (Máx. 12 mm)
0° SM
0° PDd
270° F 90°
EF DF 270° 90° PDe
M
mm mm
EM DM
180° mm PTd
mm
IF 180°
mm IM=0 PTe

PDd — Pé dianteiro direito PTd — Pé traseiro direito


Pde — Pé dianteiro esquerdo Pte — Pé traseiro esquerdo
Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Anexo G
(informativo)

Relatório de alinhamento (método laser)

INSERIR
Nº Rev.:
IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA: de
EMP RESA
EMITENTE Relatório de alinhamento (método a laser )
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Relatório: Data:

Unidade: Projeto:

Fabricante: Documentos de referência: Procedimento:

TAG: Descrição:

Montagem para o alinhamento (método a laser ) — Desalinhamento máximo = 0,05 mm


DBSE
Sentido das leituras P4 P2 P4 P2

Acionador Acionado

Os eixos devem
P3 P1 estar acoplados P3 P1
L1 L2
DBSE — Distância entre extremidades de eixos

Desalinhamento Calços utilizados


Quantidade
Espessura dos calços (mm) Total
Posição (Máx. cinco
unidades)
(> 0,05 mm) (Máx. 12 mm)
VERTICAL

PDd
mm/m mm
Pde
HORIZONTAL
PTd

mm/m mm Pte

PDd — Pé dianteiro direito PTd — Pé traseiro direito


Pde — Pé dianteiro esquerdo Pte — Pé traseiro esquerdo
Instrumentos utilizados:

Aprovado ( ) Reprovado ( ) Relatório de não conformidade nº:


Inspetor Coordenador Fiscalização

Data: Data: Data:

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Bibliografia

[1] NR 13 (Norma Regulamentadora), Caldeiras e vasos de pressão


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