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Apresentação do docente:

 Cristiano da Silva Vieira.


 Idade: 55 anos
 Graduado em Engenharia Mecânica - UFPB.
 Graduado em Administração - Ulbra
 Mestre em Engenharia de Produção - UFAM.
 Pós-graduação em Engenharia Clinica – Faculdade UNIMED.
 Pós-graduando Gestão em Saúde - Albert Einstein.
 Pós-graduação em ESG (Sustentabilidade ambienta, social e
de governança corporativa – PUC Minas.
 Pós-graduando em Gestão Financeira – PUC Paraná.
 Pós-graduando em Engenharia de Energias Renováveis –
PUC Paraná.
 28 anos de experiência em Gestão de Pessoas, Manutenção
e Processos.
 16 anos de experiência na docência do ensino superior.
Experiência profissional do docente:

 Engenheiro de Manutenção e Operações - Perbrás Empresa


Brasileira de Perfurações.
 Grupo Honda da Amazônia HCA – Chefe de Produção
(Usinagem, Fundição de Alumínio, Solda Mig).
 Diebold do Brasil – Gerente da Planta.
 NCR do Brasil – Gerente de Produção.
 LG – Gerente de Materiais.
 GDK – Engenheiro de Manutenção.
 HRT – Engenheiro de Manutenção e Logística.
 SEMEF – Diretor de Novos Projetos.
 IKHON Gestão e Tecnologia – Gerente de Projetos.
 DOC Security – Gerente de Projetos.
4.1 – SABERES POR UNIDADE DE ENSINO

UNIDADE – I
Conceito chave 1: Projetos Industriais
1.1 Normas recomendadas nos projetos industriais.
1.2 Localização da subestação em um projeto industrial.
1.3 Levantamento de Carga em Sistemas Industriais.
1.4 Iluminação Industrial.
1.5 Fluxo Luminoso, Eficiência Luminosa e Curva de Distribuição
Luminosa.
1.6 Iluminância, Eficiência luminosa e Refletância.
1.7 Luminância, Temperatura de cor, Índice de reprodução de cor..
1.8 Lâmpadas Elétricas.
1.9 Método dos Lúmens.
UNIDADE – I
Conceito chave 1: Projetos Industriais
1.10 Método Ponto a Ponto.
1.11 Método das Cavidades Zonais.
1.12 Iluminação de ambientes externos.

UNIDADE – II
Conceito chave 2: Sistemas de Tarifação
2.1 A resolução 414 da ANEEL.
2.2 Modalidade Tarifárias: tarifas convencionais e tarifas horárias.
2.3 Enquadramento tarifário.
2.4 Sistema de Bandeiras Tarifárias.
2.5 Faturação Reativa.
2.6 Legislação da Faturação Reativa.
UNIDADE – II
Conceito chave 2: Sistemas de Tarifação
2.7 Correção de Fator de Potência em Instalações Industriais.

UNIDADE – III
Conceito chave 3: Curto-circuito Industrial
3.1 Conceitos básicos sobre sistemas por unidade.
3.2 Representação por Componentes Simétricas.
3.3 Forma de Ondas das Correntes de Curto-circuito .
3.4 Curto-circuito nos terminais dos geradores.
3.5 Curto-circuito distantes dos terminais do gerador.
3.6 Tipos de Curto-circuito industrial.
3.7 Determinação das impedâncias de um sistema industrial.
3.8 Contribuição dos motores de indução.
3.9 Cálculo prático de curto-circuito industrial.
UNIDADE – IV
Conceito chave 4: Subestações Industrial
4.1 Subestação de consumidor de média tensão.
4.2 Subestações ao tempo e subestações abrigadas.
4.3 Paralelismo de transformadores.
4.4 Unidades de geração para emergências.
4.5 Dimensionamento físico de subestações.
4.6 Equipamentos dos postos de medição, proteção e transformação.
4.7 Equipamentos de subestações de potência.
Bibliografias

João Mamede Filho


INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS
Bibliografias
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Os três pilares do ESG e os principais desafios

E: AMBIENTAL – S: SOCIAL – Social G: GOVERNANÇA


Environmental • Inclusão social. – Governance
• Mudanças • Impactos nas • Relacionamento
climáticas. comunidades. com os
• Aumento da • Responsabilidade Stakeholders.
poluição. com clientes. • Gestão de risco.
• Uso de recursos • Saúde e segurança • Compliance.
hídricos. dos colaboradores • Ética.
• Gestão de resíduos nas empresas e • Planejamento de
e • Rastreabilidade na longo prazo e
• Preservação da cadeia de • Valores e cultura
biodiversidade. fornecedores. da organização.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais

Quais os requisitos para


que uma planta industrial
seja implantada em um
município?
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Para implantar uma planta industrial em um município, são
necessários diversos requisitos que variam de acordo com a
localização, o tipo de indústria, as regulamentações locais, as
normas ambientais e outras considerações específicas. Aqui
estão alguns dos requisitos comuns que podem ser necessários:

1. Zoneamento e Uso do Solo: Antes de iniciar qualquer


atividade industrial, é crucial garantir que a área escolhida
esteja zonada para uso industrial de acordo com o plano diretor
do município. Isso envolve verificar as regulamentações locais
de zoneamento para garantir que a instalação industrial seja
permitida na área escolhida.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2. Licenciamento e Permissões: Geralmente, é necessário
obter licenças e permissões do governo local para operar uma
planta industrial. Isso pode incluir licenças de construção,
licenças ambientais, licenças de operação, licenças de
funcionamento e outras permissões específicas para o tipo de
indústria e atividades que serão realizadas.

3. Estudo de Impacto Ambiental (EIA): Em muitas


jurisdições, a instalação de uma planta industrial requer a
realização de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Esse
estudo avalia o impacto ambiental da instalação proposta,
incluindo questões como qualidade do ar, qualidade da água,
gestão de resíduos, impacto no ecossistema local, entre
outros.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
4. Infraestrutura e Serviços Públicos: A infraestrutura
adequada é essencial para operar uma planta industrial. Isso
inclui acesso a serviços públicos como eletricidade, água,
esgoto, gás natural, estradas e transporte público,
dependendo das necessidades da planta.

5. Conformidade com Normas e Regulamentações: A planta


industrial deve cumprir todas as normas e regulamentações
aplicáveis, tanto em nível municipal quanto nacional. Isso
inclui normas de segurança, padrões de construção,
regulamentações trabalhistas, regulamentos ambientais e
outras diretrizes relevantes.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
6. Impacto na Comunidade: É importante considerar o
impacto da planta industrial na comunidade local. Isso pode
envolver consultas públicas, avaliação de impacto social,
mitigação de riscos e adoção de medidas para minimizar
quaisquer impactos negativos na vizinhança.

7. Recursos Humanos: A disponibilidade de mão de obra


qualificada na região também é um fator importante a
considerar ao implantar uma planta industrial. Isso pode
exigir o desenvolvimento de programas de treinamento e
capacitação para os trabalhadores locais.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida
composta que avalia o desenvolvimento humano em diferentes
países e regiões. Ele é calculado levando em consideração três
principais dimensões do desenvolvimento humano:

• Expectativa de vida ao nascer: Reflete a saúde e o bem-


estar da população.

• Educação: Medido através da média de anos de


escolaridade e da expectativa de anos de escolaridade.

• Renda per capita: Avalia a capacidade econômica de um


país e seu potencial para proporcionar uma vida digna aos
seus cidadãos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1. São Paulo (SP) - IDH: 0.805
2. Florianópolis (SC) - IDH: 0.774
3. Curitiba (PR) - IDH: 0.769
4. Brasília (DF) - IDH: 0.766
5. Vitória (ES) - IDH: 0.763
6. Belo Horizonte (MG) - IDH: 0.763
7. Porto Alegre (RS) - IDH: 0.762
8. Rio de Janeiro (RJ) - IDH: 0.761
9. Goiânia (GO) - IDH: 0.758
10.Campo Grande (MS) - IDH: 0.754
11.Palmas (TO) - IDH: 0.749
12.Belém (PA) - IDH: 0.746
13.Cuiabá (MT) - IDH: 0.744
14.Manaus (AM) - IDH: 0.735
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
15. Teresina (PI) - IDH: 0.732
16. João Pessoa (PB) - IDH: 0.730
17. São Luís (MA) - IDH: 0.729
18. Natal (RN) - IDH: 0.727
19. Salvador (BA) - IDH: 0.727
20. Recife (PE) - IDH: 0.722
21. Fortaleza (CE) - IDH: 0.720
22. Aracaju (SE) - IDH: 0.719
23. Maceió (AL) - IDH: 0.719
24. Porto Velho (RO) - IDH: 0.718
25. Macapá (AP) - IDH: 0.718
26. Rio Branco (AC) - IDH: 0.707
27. Boa Vista (RR) - IDH: 0.704
Esquema representativo do sistema de geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica.
CAPÍTULO 1

Elementos de projeto

Figura 1.1 – Edificação industrial.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.1 Introdução
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
A importância das instalações elétricas industriais
pode ser destacada pelos seguintes pontos:

1. Fornecimento de energia confiável: As instalações elétricas


industriais devem fornecer energia de forma confiável para
manter as operações em funcionamento. Interrupções na
energia elétrica podem resultar em paralisações de produção,
perda de produtos e prejuízos financeiros.

2. Segurança: A segurança é uma prioridade em ambientes


industriais. As instalações elétricas devem ser projetadas e
instaladas de acordo com padrões rigorosos para garantir a
segurança dos trabalhadores e evitar acidentes elétricos,
incêndios e outros riscos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
A importância das instalações elétricas industriais
pode ser destacada pelos seguintes pontos:
3. Eficiência energética: Instalações elétricas eficientes podem ajudar a
reduzir os custos operacionais e o consumo de energia. Isso pode
incluir o uso de tecnologias de iluminação eficiente, motores de alta
eficiência, sistemas de controle de energia e práticas de gestão de
energia.

4. Suporte às operações industriais: As instalações elétricas fornecem


energia para alimentar uma ampla gama de equipamentos industriais,
desde motores e máquinas até sistemas de automação e controle de
processo. Uma instalação elétrica bem projetada e dimensionada pode
suportar as necessidades específicas de uma operação industrial,
ajudando-a a operar de maneira eficiente e produtiva.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
A importância das instalações elétricas industriais
pode ser destacada pelos seguintes pontos:

5. Conformidade regulatória: As instalações elétricas


industriais devem cumprir uma variedade de regulamentos e
normas de segurança elétrica estabelecidas por autoridades
governamentais e órgãos reguladores. O não cumprimento
dessas normas pode resultar em multas, penalidades e
interrupções nas operações.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
A importância das instalações elétricas industriais
pode ser destacada pelos seguintes pontos:

Em resumo, as instalações elétricas


industriais desempenham um papel
fundamental no funcionamento seguro,
confiável e eficiente das operações
industriais, ajudando as empresas a manter a
produtividade, reduzir custos e cumprir os
requisitos regulatórios.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

As instalações elétricas variam significativamente entre os


setores industrial, comercial e residencial devido às diferentes
necessidades e exigências de cada ambiente. No próximos slides
estarão algumas das principais diferenças entre esses tipos de
instalações elétricas:
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.
1. Potência e Capacidade de Carga:

 Industrial: As instalações industriais geralmente requerem uma capacidade


de carga muito maior em comparação com as instalações comerciais e
residenciais. Isso se deve à presença de máquinas, equipamentos pesados e
processos industriais que demandam alta potência.

 Comercial: As instalações comerciais podem ter uma carga significativa,


especialmente em estabelecimentos maiores, mas geralmente não atingem os
níveis de demanda encontrados em ambientes industriais.

 Residencial: As instalações residenciais geralmente têm uma carga menor


em comparação com ambientes industriais e comerciais, com foco em
atender às necessidades domésticas, como iluminação, eletrodomésticos e
dispositivos eletrônicos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.
2. Complexidade e Automação:

 Industrial: Instalações industriais frequentemente envolvem sistemas


elétricos mais complexos, com automação avançada, controle de
processos e instrumentação para gerenciar operações industriais.

 Comercial: Instalações comerciais podem ter sistemas mais simples em


comparação com ambientes industriais, mas ainda podem incluir
automação para controle de iluminação, sistemas de segurança e
gerenciamento de energia.

 Residencial: As instalações residenciais tendem a ser menos complexas


em termos de automação, geralmente focando em sistemas de iluminação,
aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), e segurança.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.
3. Distribuição e Layout:

 Industrial: A distribuição elétrica em ambientes industriais pode ser mais


complexa e envolver subestações, painéis de controle, e uma rede extensa
de cabos para atender áreas de produção e máquinas específicas.

 Comercial: As instalações comerciais geralmente têm um layout mais


simples em comparação com instalações industriais, mas podem incluir
diferentes zonas para atender a áreas de varejo, escritórios e serviços.

 Residencial: A distribuição elétrica em residências é projetada para


atender diferentes cômodos e áreas, comumente envolvendo quadros de
distribuição, circuitos ramificados e tomadas específicas para
eletrodomésticos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

4. Normas e Regulamentações:

 Industrial, Comercial e Residencial: Cada setor está sujeito


a normas e regulamentações específicas em relação à
segurança elétrica, dimensionamento de fios, proteção contra
curtos-circuitos e aterramento. No entanto, as exigências
específicas variam de acordo com o tipo de instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

Em resumo, as diferenças entre instalações


elétricas industriais, comerciais e residenciais
estão relacionadas às necessidades
específicas de cada ambiente em termos de
potência, automação, distribuição e
conformidade com normas e
regulamentações específicas para cada setor.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.
A concepção e implementação de instalações elétricas industriais
apresentam desafios específicos devido à complexidade dos
sistemas elétricos e às exigências operacionais das instalações
industriais. Aqui estão alguns dos desafios mais comuns:

1. Potência e Capacidade de Carga: Instalações industriais


frequentemente demandam altas capacidades de carga para suportar
máquinas, equipamentos pesados e processos de produção. Projetar
sistemas elétricos capazes de fornecer energia suficiente de maneira
confiável é essencial, e isso pode envolver dimensionamento
adequado de fios, transformadores, disjuntores e outros componentes.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

2. Segurança: A segurança elétrica é uma preocupação


fundamental em instalações industriais devido ao potencial
de riscos elétricos, como choques, incêndios e explosões. É
crucial projetar e implementar sistemas elétricos que atendam
aos mais altos padrões de segurança, incluindo o uso de
dispositivos de proteção, aterramento adequado, isolamento
correto e práticas de manutenção preventiva.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

3. Confiabilidade e Redundância: Em muitos casos, a


interrupção do fornecimento de energia em uma instalação
industrial pode resultar em perdas significativas de produção
e prejuízos financeiros. Portanto, garantir a confiabilidade do
sistema elétrico é fundamental. Isso pode incluir a
implementação de sistemas de energia de backup, como
geradores diesel ou UPS (Sistemas de Alimentação
Ininterrupta), para manter operações críticas em caso de falha
na rede elétrica principal.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

4. Ambientes Agressivos: Muitas instalações industriais


operam em ambientes agressivos, como áreas úmidas,
corrosivas, explosivas ou com altas temperaturas. Os
componentes elétricos devem ser selecionados e instalados
levando em consideração essas condições adversas para
garantir a durabilidade e a segurança do sistema.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

5. Integração de Sistemas: As instalações industriais


frequentemente incluem uma variedade de sistemas elétricos
e de automação que precisam ser integrados de forma
eficiente. Isso pode incluir sistemas de distribuição de
energia, controle de processos, sistemas de monitoramento e
automação de máquinas. A integração bem-sucedida desses
sistemas requer uma abordagem holística de projeto e uma
compreensão profunda das necessidades operacionais da
instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

6. Manutenção e Gestão de Ativos: Uma vez que as


instalações elétricas industriais são essenciais para as
operações contínuas da empresa, é crucial implementar
programas de manutenção preventiva e de gestão de ativos
para garantir o desempenho confiável e a longevidade do
sistema elétrico ao longo do tempo.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Diferenças entre instalações elétricas industriais,
comerciais e residenciais.

Em resumo, a concepção e implementação de


instalações elétricas industriais exigem uma
combinação de expertise técnica, compreensão
das necessidades operacionais e conformidade
com regulamentações de segurança e normas
específicas do setor industrial. O enfrentamento
eficaz desses desafios é essencial para garantir o
funcionamento seguro, confiável e eficiente das
instalações industriais.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Elementos de projeto
Elementos de projeto são os componentes fundamentais que compõem
um projeto em qualquer área ou disciplina. Eles podem variar
dependendo do tipo e escopo do projeto, mas geralmente incluem os
seguintes elementos:

1. Objetivos e Escopo: Define o propósito e os limites do projeto,


incluindo o que deve ser entregue e quais resultados são esperados.

2. Requisitos: Especificações detalhadas que descrevem as


características e funcionalidades que o projeto deve atender para ser
considerado bem-sucedido.

3. Planejamento: Inclui o cronograma, a alocação de recursos, o


orçamento e a identificação das atividades necessárias para concluir
o projeto dentro do prazo e do orçamento definidos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Elementos de projeto
4. Design ou Projeto Conceitual: Desenvolvimento das ideias
iniciais e conceitos que atenderão aos requisitos e objetivos do
projeto.

5. Análise de Riscos: Identificação, avaliação e mitigação dos


riscos que podem afetar o sucesso do projeto.

6. Documentação: Todo o material escrito, esquemático ou


digital que descreve o projeto, incluindo especificações
técnicas, desenhos, relatórios e manuais.

7. Implementação ou Execução: Fase em que o projeto é


realmente construído, desenvolvido ou implementado conforme
planejado e projetado.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Elementos de projeto
8. Testes e Validação: Verificação de que o projeto atende aos
requisitos e funciona conforme o esperado, incluindo testes de
funcionalidade, desempenho e segurança.

9. Gerenciamento de Mudanças: Processo para lidar com mudanças


inevitáveis ​no escopo, requisitos ou planos do projeto durante sua
execução.

10. Entrega e Encerramento: Entrega final do produto, serviço ou


resultado do projeto aos stakeholders e encerramento formal de todas
as atividades do projeto.

11. Avaliação pós-implantação: Avaliação do desempenho do projeto


após sua conclusão para identificar lições aprendidas, sucessos e
áreas de melhoria.
Planejamento Estratégico - PERCEPÇÃO
ABNT NBR ISO 31000:2009
ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012
GESTÃO DE RISCOS – PRINCÍPIOS E
DIRETRIZES

IMAGEM: http://www.abnt.org.br/
O que o seu cliente vai
achar INOVADOR?
Depende do que ele já
conhece.
Quais ferramentas devo utilizar pra fazer um Planejamento
Estratégico.

1. O trio: Missão – Visão e Valores.


2. As 5 forças de PORTER.
3. Análise SWOT.
4. Matriz BCG.
5. Análise 360° oportunidade de negócio
6. Definição de metas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.2 Normas recomendadas nos projetos industriais
Nos projetos industriais, diversas normas são recomendadas para
garantir a segurança, qualidade e conformidade com padrões
estabelecidos. Algumas das normas mais comuns utilizadas em projetos
industriais incluem:

1. ISO 9001 - Sistema de Gestão da Qualidade: Estabelece


requisitos para um sistema de gestão da qualidade, abrangendo
áreas como controle de qualidade, garantia da qualidade e gestão de
processos.

2. ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental: Define os requisitos


para um sistema de gestão ambiental, incluindo políticas
ambientais, planejamento, implementação e monitoramento de
práticas ambientalmente sustentáveis.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.2 Normas recomendadas nos projetos industriais
3. ISO 45001 - Sistema de Gestão de Segurança e Saúde
Ocupacional: Estabelece requisitos para sistemas de gestão de saúde
e segurança ocupacional, com o objetivo de prevenir lesões e
problemas de saúde relacionados ao trabalho.

4. ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão:


Regulamenta as instalações elétricas de baixa tensão, estabelecendo
requisitos para garantir a segurança e a eficiência dessas instalações.

5. ABNT NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média tensão: de 1


a 36 KV .

6. ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013: Iluminação de ambientes de


trabalho.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.2 Normas recomendadas nos projetos industriais

7. NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas


atmosféricas.

8. NBR 15749 – Malhas de aterramento.

Além das normas citadas, o projetista deve conhecer


as normas técnicas brasileira ou as normas técnicas
internacionais IEC (International Electrotechnical
Commission) – Comissão Eletrotécnica
Internacional.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.3 Dados para a elaboração de projeto

1.3.1 Condições de fornecimento de energia elétrica

Cabe à concessionária local prestar ao interessado as


informações que lhe são peculiares:

• Garantia de suprimento da carga, dentro de condições


satisfatórias;
• Tensão nominal do sistema elétrico da região onde está
localizado o empreendimento industrial;
• Tipo de sistema de suprimento: radial, radial com recurso e
etc.
• Sistema Radial: Neste tipo de sistema, a distribuição de
energia elétrica ocorre a partir de um ponto central para os
dispositivos ou equipamentos conectados. Isso significa que há
uma única fonte de alimentação, e a energia flui em uma
direção, sem loops ou caminhos alternativos.
Exemplos:
• Distribuição de energia em um Edifício Residencial;
• Sistema de Distribuição em uma Pequena Fábrica;
• Sistema de alimentação em um Escritório Comercial.

• Sistema Radial com Recurso: Este sistema é semelhante ao


sistema radial, no entanto, ele possui um ou mais pontos de
recurso. Esses pontos de recurso podem ser usados para
fornecer energia a partir de múltiplas fontes ou para criar
redundância no fornecimento de energia, o que pode melhorar a
confiabilidade do sistema elétrico.
Exemplos:
• Hospital;
• Data Center;
• Indústria de Produção.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.3 Dados para a elaboração de projeto

1.3.1 Condições de fornecimento de energia elétrica

• Restrições do sistema elétrico (se houver) quando à


capacidade de fornecimento de potência necessária ao
empreendimento;
• Capacidade de curto-circuito atual e futuro do sistema;
• Impedância equivalente no ponto de conexão.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.3 Dados para a elaboração de projeto
1.3.2 Características das cargas
Essas informações podem ser obtidas diretamente do responsável
pelo projeto técnico industrial, ou por meio do manual de
especificações dos equipamentos. Os dados principais são:
a) Motores:
• Potência nominal;
• Tensão nominal;
• Corrente nominal;
• Frequência nominal;
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.3 Dados para a elaboração de projeto
• Número de polos;
• Número de fases;
• Ligações possíveis;
• Regime de funcionamento.
b) Fornos a arco:
• Potência nominal do forno;
• Potência de curto-circuito do forno;
• Potência do transformador do forno;
• Tensão nominal;
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.3 Dados para a elaboração de projeto
• Frequência nominal;
• Fator de severidade.
c) Outras cargas:
Aqui ficam caracterizadas cargas singulares que compõem a
instalação, como máquinas de soldas, fornos de indução,
aparelhos de raio X industrial, máquinas que são acionadas por
sistemas computadorizados, cuja variação de tensão permitida
seja mínima e que, por isso, requerem circuitos alimentadores
exclusivos ou até transformadores próprios e muitas outras
cargas tidas como especiais que devem merecer um estudo
particularizado por parte do projetista.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
Essa fase requer muita experiência profissional do projetista.
Com base em suas decisões, o projeto tomará a forma e o corpo
que conduzirão ao dimensionamento dos materiais e
equipamentos.
1.4.1 Divisão da carga em blocos
Com base na planta baixa com o layout das máquinas, deve-se
dividir a carga em blocos. Cada bloco de carga, também
denominado Setor de Cargas, deve corresponder a um quadro de
distribuição terminal com alimentação, comando e proteção
individualizados.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
1. O que é a divisão de carga em blocos em um sistema elétrico?
A. Uma técnica para aumentar a carga em um único bloco.
B. Um método para distribuir a carga elétrica entre diferentes blocos de
circuitos.
C. Uma medida para reduzir a quantidade de carga em um bloco.
D. Um procedimento para desativar os blocos de circuitos.
Resposta: b) Um método para distribuir a carga elétrica entre diferentes blocos
de circuitos.

2. Por que a divisão de carga em blocos é importante em sistemas elétricos


complexos?
A. Para aumentar a complexidade do sistema.
B. Para facilitar a identificação de falhas em circuitos.
C. Para reduzir a eficiência do sistema.
D. Para aumentar o consumo de energia.
Resposta: b) Para facilitar a identificação de falhas em circuitos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
3. Qual é o benefício de dividir a carga em blocos com sistemas de
reserva de energia?
A. Redução dos custos operacionais.
B. Aumento da confiabilidade do sistema elétrico.
C. Diminuição da complexidade do sistema.
D. Aumento da demanda de energia
Resposta: b) Aumento da confiabilidade do sistema elétrico.

4. Como a divisão de carga em blocos pode contribuir para a


segurança elétrica?
A. Aumentando o risco de sobrecarga.
B. Reduzindo a capacidade de detecção de falhas.
C. Isolando seções do sistema para facilitar a manutenção e o reparo.
D. Aumentando a complexidade do sistema.
Resposta: c) Isolando seções do sistema para facilitar a manutenção e o
reparo.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
5. Quais são os principais componentes de um sistema de
divisão de carga em blocos?
A. Interruptores de luz.
B. Fusíveis e disjuntores.
C. Tomadas de energia.
D. Termostatos
Resposta: b) Fusíveis e disjuntores.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.2 Localização dos quadros de distribuição
Os quadros de distribuição devem ser localizados em pontos que
satisfaçam, em geral, às seguintes condições:
• No centro de carga. Isso quase sempre não é possível, pois
o centro de muitas vezes se encontra em um ponto físico
inconveniente do Setor Elétrico, isto é, o quadro de
distribuição ficaria instalado entre as máquinas,
dificultando ou interrompendo o fluxo normal de
produção;
• Próximo à linha geral dos dutos de alimentação (canaletas,
eletrocalhas e etc.);
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.2 Localização dos quadros de distribuição - Continuação
• Afastado da passagem sistemática de funcionários;
• Em ambientes bem iluminados;
• Em locais de fácil acesso;
• Em locais não sujeitos a gases corrosivos, inundações,
trepidações e etc.;
• Em locais de temperatura adequada.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
1. Qual é um local comum para a instalação de quadros de distribuição
em uma instalação industrial?
A. Salas de reunião.
B. Escritórios administrativos.
C. Perto da entrada principal da fábrica.
D. Próximo às linhas de produção.
Resposta: d) Próximo às linhas de produção.

2. Por que os quadros de distribuição são frequentemente instalados


perto das linhas de produção em uma indústria?
A. Para facilitar a inspeção dos funcionários.
B. Para reduzir a eficiência do sistema elétrico.
C. Para minimizar o tempo de inatividade em caso de falha.
D. Para aumentar a temperatura ambiente.
Resposta: c) Para minimizar o tempo de inatividade em caso de falha.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
3. Qual é uma consideração importante ao determinar a localização
dos quadros de distribuição em uma fábrica?
A. Distância dos escritórios administrativos.
B. Proximidade com a área de lazer dos funcionários.
C. Acesso conveniente para os técnicos de manutenção.
D. Distância dos pontos de venda.
Resposta: c) Acesso conveniente para os técnicos de manutenção.

4. Por que os quadros de distribuição não são instalados em áreas


de alta umidade em uma instalação industrial?
A. Para aumentar a eficiência energética.
B. Porque a umidade pode danificar os equipamentos elétricos.
C. Para reduzir o custo de instalação.
D. Porque é mais fácil de instalar.
Resposta: b) Porque a umidade pode danificar os equipamentos elétricos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo

5. Qual é a principal vantagem de localizar os quadros de


distribuição perto das linhas de produção em uma fábrica?
A. Aumento da segurança contra incêndios.
B. Facilidade de acesso para os gerentes.
C. Minimização do tempo de resposta em caso de falha elétrica.
D. Redução do custo de manutenção.
Resposta: c) Minimização do tempo de resposta em caso de falha
elétrica.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.3 Localização do quadro de distribuição geral
Deve ser localizado, de preferência, no interior da subestação ou
em áreas contíguas a esta. De maneira geral, deve ficar próximo
das unidades de transformação às quais esteja ligado.

1.4.4 Caminhamento dos circuitos de distribuição e dos


circuitos terminais
Os condutores devem ser instalados no interior de eletrodutos,
eletrocalhas, canaletas e etc. O caminhamentos desses dutos
deve satisfazer determinadas condições, de forma a manter a
segurança da instalação e do recinto onde estão instalados.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.4 Caminhamento dos circuitos de distribuição e dos
circuitos terminais – Continuação
• Os circuitos elétricos, quando instalados nas proximidades
de instalações não elétricas, devem manter um afastamento
entre esses e as referidas instalações não elétricas, afim de
garantir que a intervenção em uma delas não represente risco
de danos para os circuitos elétricos.
• Os circuitos elétricos não devem ser instalados nas
proximidades de canalizações que produzem calor, vapores e
outras fontes de calor que possam produzir danos às
instalações elétricas, a não ser que se interponham anteparos
que garantam a integridade dessas instalações.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.4 Caminhamento dos circuitos de distribuição e dos
circuitos terminais – Continuação
• Os circuitos elétricos que caminharem junto a
canalizações que possam produzir condensação (sistemas
de climatização e vapor) devem ser instalados acima
dessas canalizações.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
1. O que é o caminhamento dos circuitos de distribuição em
uma instalação elétrica?
A. O processo de selecionar os componentes elétricos
adequados para uma instalação.
B. O método de roteamento dos cabos de alimentação
principais dentro de uma instalação.
C. A determinação das conexões elétricas entre os dispositivos
de proteção e os equipamentos.
D. A maneira como a energia elétrica é distribuída dos quadros
de distribuição para os circuitos terminais.
Resposta: b) O método de roteamento dos cabos de alimentação
principais dentro de uma instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
2. Por que é importante planejar o caminhamento dos
circuitos de distribuição em uma instalação elétrica?
A. Para aumentar o custo da instalação.
B. Para reduzir a eficiência do sistema elétrico.
C. Para garantir que a energia elétrica seja distribuída de
maneira eficiente e segura.
D. Para aumentar o consumo de energia.
Resposta: c) Para garantir que a energia elétrica seja distribuída
de maneira eficiente e segura.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
3. O que são circuitos terminais em uma instalação elétrica?
A. Os cabos de alimentação principais.
B. Os circuitos que alimentam diretamente os dispositivos finais, como
tomadas e luminárias.
C. Os circuitos de distribuição de alta tensão.
D. Os transformadores de corrente.
Resposta: b) Os circuitos que alimentam diretamente os dispositivos finais,
como tomadas e luminárias.

4. Qual é a finalidade do caminhamento dos circuitos terminais em uma


instalação elétrica?
A. Para aumentar a segurança contra incêndios.
B. Para tornar o sistema elétrico mais complexo.
C. Para facilitar a manutenção e o reparo dos dispositivos finais.
D. Para reduzir a vida útil dos equipamentos.
Resposta: c) Para facilitar a manutenção e o reparo dos dispositivos finais.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
5. O que deve ser considerado ao planejar o caminhamento dos
circuitos terminais em uma instalação elétrica?
A. A distância dos escritórios administrativos.
B. A cor dos cabos elétricos.
C. A carga elétrica dos dispositivos finais.
D. A acessibilidade e a segurança.
Resposta: d) A acessibilidade e a segurança.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.5 Localização da subestação
É comum o projetista receber as plantas do empreendimento com
a indicação do local da subestação. Nesses casos, a escolha é
feita em função do arranjo arquitetônico da construção. Pode ser
também uma decisão que vise à segurança da indústria,
principalmente quando o seu produto é de alto risco. Porém, nem
sempre o local escolhido é o mais adequado tecnicamente,
ficando a subestação central, às vezes muito afastada do centro
de carga, o que acarreta alimentadores longos e de seção elevada.
Estes casos são mais frequentes quando a indústria é constituída
de um único prédio e é prevista uma subestação abrigada em
alvenaria.
1.4.5 Localização da subestação – Continuação
As indústrias formadas por duas ou mais unidades de produção,
localizadas em galpões fisicamente separados, conforme a
Figura 1.2, permitem maior flexibilidade na escolha do local
tecnicamente apropriado para a subestação.

Figura 1.2 – Indústria formada por diversos galpões.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.5 Localização da subestação – Continuação
O processo para localização do Centro de Carga, que deve
corresponder a uma subestação, é definido pelo Cálculo do
Baricentro dos pontos considerados como de Carga Puntiforme e
correspondentes à potência demandada de cada galpão industrial
com suas respectivas distâncias de origem, no caso o posto de
proteção geral, conforme as equações (1.1) e (1.2).

( 𝑋 ¿ ¿ 1× 𝑃 1)+ ( 𝑋 2 × 𝑃 2 ) +( 𝑋 3 × 𝑃 3 )+( 𝑋 4 × 𝑃 4 )+( 𝑋 5 × 𝑃 5 )


𝑋= ¿ Eq. (1.1)
𝑃1+ 𝑃2+ 𝑃3+ 𝑃4 + 𝑃5

( 𝑌 ¿ ¿ 1× 𝑃 1)+ ( 𝑌 2 × 𝑃 2 ) +(𝑌 3 × 𝑃 3 )+( 𝑌 4 × 𝑃 4 )+(𝑌 5 × 𝑃5 )


𝑌= ¿ Eq. (1.2)
𝑃1+ 𝑃2+ 𝑃3+ 𝑃 4+ 𝑃5
( 𝑋 ¿ ¿ 1× 𝑃 1)+ ( 𝑋 2 × 𝑃 2 ) +( 𝑋 3 × 𝑃 3 )+( 𝑋 4 × 𝑃 4 )+( 𝑋 5 × 𝑃 5 )
𝑋= ¿
𝑃1+ 𝑃2+ 𝑃3+ 𝑃4 + 𝑃5

( 𝑌 ¿ ¿ 1× 𝑃 1)+ ( 𝑌 2 × 𝑃 2 ) +(𝑌 3 × 𝑃 3 )+( 𝑌 4 × 𝑃 4 )+(𝑌 5 × 𝑃5 )


𝑌= ¿
𝑃1+ 𝑃2+ 𝑃3+ 𝑃 4+ 𝑃5

Portanto, o centro de carga está


aproximadamente localizado em
(235,80 e 89,80) metros dentro da
subestação. Essa é uma maneira
simplificada de calcular o centro
de carga e pode ser refinada com
mais informações detalhadas
sobre a distribuição das cargas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
As coordenadas X e Y indicam o local adequado da subestação, do ponto
de vista da carga. O local exato, porém, deve ser decidido tomando-se
como base outros parâmetros, tais como proximidades de depósitos de
materiais combustíveis, sistemas de resfriamento de água, arruamento
interno etc.

A escolha do número de subestações unitárias deve ser baseada nas


seguintes considerações:
• Quanto menor a potência da subestação, maior é o custo do kVA
instalado em transformação;
• Quanto maior é o número de subestações unitárias, maior é a
quantidade de condutores primários;
• Quanto menor é o número de subestações unitárias, maior é a
quantidade de condutores secundários dos circuitos de
distribuição.
Atividade de Reforço de Conteúdo

Suponha que temos uma subestação com quatro transformadores de


distribuição distribuídos em um terreno retangular. Cada
transformador tem uma carga associada e está localizado em uma
posição específica dentro da subestação.

• Transformador 1: 3000 kVA, localizado em (10, 10) metros


(coordenadas x, y).
• Transformador 2: 4000 kVA, localizado em (20, 10) metros.
• Transformador 3: 2500 kVA, localizado em (10, 20) metros.
• Transformador 4: 3500 kVA, localizado em (20, 20) metros.

Por gentileza, calcule o Centro de Carga. 𝑋 ≅ 15 , 77 𝑚 𝑒𝑌 ≅ 14 , 62 𝑚


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
1. Qual é a finalidade principal de uma subestação elétrica em uma
instalação industrial?
A. Distribuir eletricidade para a área residencial próxima.
B. Converter energia elétrica em energia mecânica.
C. Transformar a tensão elétrica para atender às necessidades da instalação.
D. Regular a temperatura da instalação
Resposta: c) Transformar a tensão elétrica para atender às necessidades da
instalação.

2. Qual é a função de um transformador em uma instalação elétrica


industrial?
A. Converter energia elétrica em energia térmica.
B. Alterar a frequência da corrente elétrica.
C. Controlar o fluxo de corrente elétrica.
D. Mudar a magnitude da tensão elétrica
Resposta: d) Mudar a magnitude da tensão elétrica.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
3. O que é um disjuntor e qual é sua função em uma instalação elétrica
industrial?
A. Um dispositivo para conectar fios elétricos.
B. Um dispositivo para desligar automaticamente o circuito em caso de
sobrecarga ou curto-circuito.
C. Um dispositivo para aumentar a corrente elétrica em caso de falha.
D. Um dispositivo para regular a voltagem.
Resposta: b) Um dispositivo para desligar automaticamente o circuito em caso
de sobrecarga ou curto-circuito.

4. Por que é importante ter aterramento em uma instalação elétrica


industrial?
A. Para reduzir a eficiência energética.
B. Para aumentar o risco de choque elétrico.
C. Para fornecer um caminho de baixa resistência para a corrente elétrica.
D. Para aumentar a voltagem
Resposta: c) Para fornecer um caminho de baixa resistência para a corrente elétrica
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo
5. O que é um painel de distribuição em uma instalação elétrica
industrial?
A. Um local para armazenar ferramentas elétricas.
B. Um dispositivo para gerar eletricidade.
C. Um componente que distribui energia elétrica para diferentes
partes da instalação.
D. Um dispositivo para aumentar a temperatura.

Resposta: c) Um componente que distribui energia elétrica para


diferentes partes da instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6 Definição dos sistemas

1.4.6.1 Sistema primário de suprimento


A alimentação de uma indústria é, na grande maioria dos casos, de
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. Por isso, o
sistema de alimentação quase sempre fica limitado às
disponibilidades das linhas de suprimento existentes na área do
projeto. Quando a indústria é de certo porte e a linha de produção
exige uma elevada continuidade de serviço, faz-se necessário
realizar investimentos adicionais, buscando recursos alternativos de
suprimento, tais como a construção de um novo alimentador ou a
aquisição de geradores de emergência.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Suprimento
1. Qual é a função principal do sistema primário de suprimento em uma
subestação elétrica?
A. Distribuir energia elétrica para os consumidores.
B. Proteger os equipamentos elétricos contra danos.
C. Fornecer energia elétrica para os equipamentos da subestação.
D. Transformar a tensão elétrica para níveis seguros.
Resposta: c) Fornecer energia elétrica para os equipamentos da subestação.
2. O que é um barramento em um sistema primário de suprimento de
subestação?
A. Um dispositivo de proteção contra surtos elétricos.
B. Uma estrutura metálica que suporta os transformadores.
C. Um condutor elétrico que interliga os equipamentos da subestação.
D. Um dispositivo para controlar a corrente elétrica.
Resposta: c) Um condutor elétrico que interliga os equipamentos da
subestação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
3. Qual é a fonte mais comum de suprimento primário para uma
subestação elétrica?
A. Geradores a diesel.
B. Painéis solares.
C. Rede elétrica de distribuição.
D. Baterias de armazenamento de energia.
Resposta: c) Rede elétrica de distribuição.
4. O que é um seccionador em um sistema primário de
suprimento de subestação?
A. Um dispositivo para medir a energia elétrica consumida.
B. Um dispositivo para interromper ou estabelecer o fluxo de
corrente elétrica em um circuito.
C. Uma proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos.
D. Um dispositivo para transformar a tensão elétrica.
Resposta: b) Um dispositivo para interromper ou estabelecer o fluxo
de corrente elétrica em um circuito.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Suprimento

5. Qual é a função de um transformador no sistema primário


de suprimento de uma subestação?
A. Regular a voltagem na rede elétrica.
B. Proteger os equipamentos elétricos contra sobrecargas.
C. Aumentar ou diminuir a tensão elétrica conforme
necessário.
D. Controlar a frequência da corrente elétrica.
Resposta: c) Aumentar ou diminuir a tensão elétrica conforme
necessário.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
As indústrias, de maneira geral, são alimentadas por um dos
seguintes tipos de sistema:
1. Sistema radial simples
É aquele em que o fluxo de potência tem um sentido único,
da fonte para a carga. É o tipo mais simples de alimentação
industrial e também é o mais utilizado. Apresenta, porém,
baixa confiabilidade, devido à falta de recurso para manobra
quando da perda do circuito de distribuição geral ou
alimentador. Em compensação, o seu custo é o mais
reduzido, comparativamente aos outros sistemas, por conter
somente equipamentos convencionais e de larga utilização. A
Figura 1.4 no próximo slide exemplifica este tipo de sistema
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

Figura 1.4 – Esquema de sistema radial simples.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

SE = Subestação de
Transformação - Instalação
elétrica na qual, por meio de
transformadores, se realiza a
transferência de energia
elétrica entre redes a tensões
diferentes.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Radial
Simples
1. O que caracteriza um sistema radial simples em uma rede
elétrica?
A. Presença de várias fontes de energia conectadas em paralelo.
B. Um único caminho de fluxo de energia, sem laços ou malhas.
C. Uma rede complexa de linhas de transmissão interconectadas.
D. Diversos transformadores conectados em série.
Resposta: b) Um único caminho de fluxo de energia, sem laços ou
malhas.

2. Quais são as principais vantagens de um sistema radial simples?


A. Alta confiabilidade e redundância.
B. Facilidade de expansão e manutenção.
C. Distribuição uniforme da carga em todas as linhas.
D. Melhor controle de qualidade de energia.
Resposta: b) Facilidade de expansão e manutenção.
3. O que pode ser um desafio em um sistema radial simples em
termos de confiabilidade?
A. A alta complexidade de interconexão entre os transformadores.
B. A presença de múltiplos caminhos de distribuição de energia.
C. A dependência de um único caminho para o fornecimento de
energia.
D. A fácil identificação de falhas em toda a rede.
Resposta: c) A dependência de um único caminho para o fornecimento de
energia.
4. Como os problemas de falha são tratados em um sistema radial
simples?
A. Através da instalação de múltiplos transformadores.
B. Usando dispositivos de proteção, como disjuntores e fusíveis.
C. Implementando uma topologia de rede em malha.
D. Depois que ocorrem, pois são raros nesse tipo de sistema.
Resposta: b) Usando dispositivos de proteção, como disjuntores e
fusíveis.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Radial
Simples
5. Qual é uma característica comum das cargas em um
sistema radial simples?
A. Elas são distribuídas de forma uniforme em todas as linhas.
B. Tendem a estar concentradas em pontos específicos da rede.
C. São sempre balanceadas e iguais em todas as fases.
D. Flutuam frequentemente, causando desequilíbrios na rede.
Resposta: b) Tendem a estar concentradas em pontos específicos da
rede.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
2. Sistema radial com recurso
É aquele em que o sentido do fluxo de potência pode ser
fornecido a partir de duas ou mais alimentações.
Dependendo da posição das chaves interpostas nos circuitos de
distribuição e da flexibilidade de manobra, conforme a Figura
1.5 no próximo slide, este sistema pode ser operado como:
• Sistema radial em anel aberto.
• Sistema radial seletivo.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

Figura 1.5 – Esquema de sistema radial com recurso.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
Esses sistemas apresentam uma maior confiabilidade, pois a
perda eventual de um dos circuitos de distribuição ou
alimentador não deve afetar significativamente a continuidade de
fornecimento para a grande parte das indústrias. No entanto,
algumas indústrias, após uma interrupção, mesmo que por tempo
muito curto – como, por exemplo, pela atuação de um religador
ajustado para um só disparo –, levam um tempo muito elevado
para voltar a produzir na sua capacidade plena, às vezes até 3
horas, como no caso de indústrias de cimento, notadamente
aquelas que possuem máquinas do seu sistema produtivo
operando com alto grau de automação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Radial com
Recurso
1. O que caracteriza um sistema radial com recurso em uma rede
elétrica?
A. Presença de múltiplos caminhos de distribuição de energia.
B. Uma única fonte de energia conectada a várias cargas.
C. Interconexão entre os transformadores para fornecer redundância.
D. Utilização de múltiplos geradores em paralelo.
Resposta: a) Presença de múltiplos caminhos de distribuição de energia.
2. Qual é uma das principais vantagens de um sistema radial com
recurso?
A. Alta confiabilidade devido à presença de redundância.
B. Facilidade de manutenção, mesmo durante interrupções de energia.
C. Menor complexidade de controle e operação.
D. Redução significativa na necessidade de dispositivos de proteção.
Resposta: a) Alta confiabilidade devido à presença de redundância.
3. Como os problemas de falha são tratados em um sistema radial com
recurso?
A. Através da instalação de transformadores menores em pontos
críticos.
B. Usando apenas um disjuntor principal para toda a rede.
C. Implementando dispositivos de proteção e comutação automáticos.
D. Ignorando as falhas até que se tornem críticas para a operação.
Resposta: c) Implementando dispositivos de proteção e comutação
automáticos.
4. Quais são algumas das características de um sistema radial com
recurso em termos de distribuição de carga?
A. A carga é sempre distribuída igualmente em todos os caminhos.
B. Cada caminho de distribuição pode ter diferentes cargas dependendo
da demanda.
C. Todas as cargas estão sempre conectadas ao mesmo transformador.
D. A carga é sempre maior no caminho mais curto.
Resposta: b) Cada caminho de distribuição pode ter diferentes cargas
dependendo da demanda.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Radial com
Recurso

5. O que é um recurso em um sistema radial com recurso?


A. Um dispositivo que aumenta a tensão elétrica.
B. Uma fonte de energia adicional disponível em caso de
falha.
C. Um dispositivo para regular a frequência da corrente
elétrica.
D. Uma carga pesada que consome muita energia.
Resposta: b) Uma fonte de energia adicional disponível em caso de
falha.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.2 Sistema primário de distribuição interna
Quando a indústria possui duas ou mais subestações,
alimentadas de um único ponto de suprimento da concessionária,
conforme visto na Figura 1.2,

Figura 1.2 – Indústria formada por diversos galpões.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
pode-se proceder à energização destas subestações utilizando-se um dos
seguintes esquemas:
1. Sistema radial simples – já definido anteriormente, pode ser traçado
conforme Figura 1.6

Figura 1.6 – Exemplo de distribuição de sistema radial simples.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
2. Sistema radial com recurso - Como já definido, este sistema pode
ser projetado de acordo com a ilustração apresentada na Figura 1.7,
em que os pontos de consumo setoriais possuem alternativas de
suprimento através de dois circuitos de alimentação.

Figura 1.7 – Exemplo de distribuição de sistema primário radial com recurso.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

Figura 1.7 – Exemplo de distribuição de sistema primário radial com recurso.

Cabe observar que cada barramento das SE é provido de disjuntores ou


chaves de transferência automáticas ou manuais, podendo encontrar-se
nas posições NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado),
conforme a melhor distribuição da carga nos dois alimentadores.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Distribuição Interna
1. O que caracteriza o sistema primário de distribuição interna em
uma instalação elétrica?
A. Distribuição de energia para consumidores finais.
B. Distribuição de energia para subestações.
C. Distribuição de energia dentro de uma instalação ou edifício.
D. Distribuição de energia para grandes indústrias.
Resposta: c) Distribuição de energia dentro de uma instalação ou edifício.
2. Qual é a voltagem típica do sistema primário de distribuição
interna em edifícios comerciais e residenciais?
A. 480V.
B. 240V.
C. 120V.
D. 12V.
Resposta: b) 240V.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Distribuição Interna
3. Quais são os dispositivos comuns usados no sistema primário de
distribuição interna para proteger contra sobrecargas e curtos-
circuitos?
A. Transformadores.
B. Disjuntores.
C. Capacitores.
D. Relés de proteção.
Resposta: b) Disjuntores.
4. O que é um painel de distribuição no contexto do sistema primário de
distribuição interna?
A. Um dispositivo que regula a tensão da corrente elétrica.
B. Um equipamento usado para monitorar o consumo de energia.
C. Um componente que distribui energia para diferentes circuitos dentro
de um edifício.
D. Um dispositivo que converte corrente alternada em corrente contínua.
Resposta: c) Um componente que distribui energia para diferentes circuitos
dentro de um edifício.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Distribuição Interna

5. Quais são as considerações principais ao projetar um


sistema primário de distribuição interna?
A. Eficiência energética e sustentabilidade.
B. Tamanho físico dos componentes.
C. Confiabilidade e segurança.
D. Aparência estética do equipamento.
Resposta: c) Confiabilidade e segurança.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3 Sistema secundário de distribuição
A distribuição secundária em baixa tensão em uma instalação
industrial pode ser dividida em:

1.4.6.3.1 Circuitos terminais de motores


Em uma definição mais elementar, o circuito terminal de
motores consiste em dois ou três condutores (motores
monofásicos ou bifásicos e trifásicos) conduzindo corrente em
uma dada tensão, desde um dispositivo de proteção até o ponto
de utilização. A Figura 1.8 no próximo slide mostra o traçado
de um circuito terminal de motor.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

Figura 1.8 – Exemplo de distribuição de sistema secundário.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
Os circuitos terminais de motores devem obedecer a algumas
regras básicas:

• Conter um dispositivo de seccionamento na sua origem para fins


de manutenção. O seccionamento deve desligar tanto o motor
como o seu dispositivo de comando. Podem ser utilizados:

 Seccionadores.
 Interruptores.
 Disjuntores.
 Contactores.
 Fusíveis com terminais apropriados para retirada sob tensão.
 Tomada de corrente (pequenos motores).
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
• Conter um dispositivo de proteção contra curto-circuito na sua
origem.
• Conter um dispositivo de comando capaz de impedir uma
partida automática do motor devido à queda ou falta de tensão,
se a partida for capaz de provocar perigo. Neste caso,
recomenda-se a utilização de contactores.
• Conter um dispositivo de acionamento do motor, capaz de
reduzir a queda de tensão na partida a um valor igual ou inferior
a 10 % ou de conformidade com as exigências da carga.
• De preferência, cada motor deve ser alimentado por um circuito
terminal individual.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
• Quando um circuito terminal alimentar mais de um motor ou
outras cargas, os motores devem receber proteção de sobrecarga
individual.
Neste caso, a proteção contra curtos-circuitos deve ser feita por
um dispositivo único localizado no início do circuito terminal
capaz de proteger os condutores de alimentação do motor de
menor corrente nominal e que não atue indevidamente sob
qualquer condição de carga normal do circuito.

• Quanto maior a potência de um motor alimentado por um


circuito terminal individual, é recomendável que cargas de outra
natureza sejam alimentadas por outros circuitos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
São consideradas aplicações normais, para as finalidades das
prescrições que se seguem, as definidas a seguir, para atendimento
a NBR 5410:
• Cargas de natureza industrial ou similar
 Motores de indução de gaiola trifásicos, de potência superior
a 150 kW (200 cv), com características normalizadas
conforme NBR 7094.
• Cargas acionadas em regime S1 e com características de partida
conforme a NBR 7094.
• Cargas residenciais e comerciais
 Motores de potência inicial não superior a 1,5 kW (2 cv)
constituindo parte integrante de aparelhos eletrodomésticos e
eletroprofissionais.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Distribuição Interna
1. O que caracteriza o sistema secundário de distribuição interna em
uma instalação elétrica?
A. Distribuição de energia para consumidores finais.
B. Distribuição de energia para subestações.
C. Distribuição de energia dentro de uma instalação ou edifício.
D. Distribuição de energia para grandes indústrias.
Resposta: a) Distribuição de energia para consumidores finais.

2. Qual é a voltagem típica do sistema secundário de distribuição


interna em edifícios comerciais e residenciais?
A. 480V.
B. 240V.
C. 120V.
D. 12V.
Resposta: c) 120V.
3. Quais são os dispositivos comuns usados no sistema secundário
de distribuição interna para proteger contra sobrecargas e
curtos-circuitos?
A. Transformadores.
B. Disjuntores.
C. Capacitores.
D. Relés de proteção.
Resposta: b) Disjuntores.
4. O que é um quadro de distribuição no contexto do sistema
secundário de distribuição interna?
A. Um dispositivo que regula a tensão da corrente elétrica.
B. Um equipamento usado para monitorar o consumo de energia.
C. Um componente que distribui energia para diferentes circuitos
dentro de um edifício.
D. Um dispositivo que converte corrente alternada em corrente
contínua.
Resposta: c) Um componente que distribui energia para diferentes
circuitos dentro de um edifício.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Sistema Primário
de Distribuição Interna

5. Quais são as considerações principais ao projetar um


sistema secundário de distribuição interna?
A. Eficiência energética e sustentabilidade.
B. Tamanho físico dos componentes.
C. Confiabilidade e segurança.
D. Aparência estética do equipamento.
Resposta: c) Confiabilidade e segurança.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3.2 Circuitos de distribuição
Compreendem-se por circuitos de distribuição, também chamados
de alimentadores, os condutores que derivam do Quadro Geral de
Força (QGF) e alimentam um ou mais centros de comando (CCM e
QDL).
Os circuitos de distribuição devem ser protegidos no ponto de
origem por disjuntores ou fusíveis de capacidade adequada à carga
e às correntes de curto-circuito.
Os circuitos de distribuição devem dispor, no ponto de origem, de
um dispositivo de seccionamento, dimensionado para suprir a
maior demanda do centro de distribuição e proporcionar condições
satisfatórias de manobra.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3.3 Recomendações gerais sobre projeto de circuitos
terminais e de distribuição
No Capítulo 3, discute-se a metodologia de cálculo da seção dos
condutores dos circuitos terminais e de distribuição. Aqui são
fornecidas algumas considerações práticas a respeito do seu
projeto:
• A menor seção transversal de um condutor para circuitos
terminais de motor e de tomadas é de 2,5 mm².
• A menor seção transversal de um condutor para circuitos
terminais de iluminação é de 1,5 mm².
• Não devem ser utilizados condutores com seção superior a 2,5
mm² em circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso
geral, com exceção dos circuitos de iluminação de galpões
industriais.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3.3 Recomendações gerais sobre projeto de circuitos
terminais e de distribuição – Continuação
• Devem-se prever, quando conveniente, uma capacidade
reserva nos circuitos de distribuição visando ao aparecimento
de futuras cargas na instalação.
• Devem-se dimensionar circuitos de distribuição distintos para
luz e força.
• Deve-se dimensionar um circuito de distribuição distinto para
cada carga com capacidade igual ou superior a 10 A.
Nesse caso, deve-se admitir um circuito individual para cada
uma das seguintes cargas: chuveiro elétrico, aparelho de ar
condicionado, torneira elétrica, máquina de lavar roupa e
máquina de lavar louça.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3.3 Recomendações gerais sobre projeto de circuitos
terminais e de distribuição – Continuação
• As cargas devem ser distribuídas o mais uniformemente
possível entre as fases.
• A iluminação, de preferência, deve ser dividida em vários
circuito terminais.
• O comprimento dos circuitos parciais para iluminação deve
ser limitado em 30 m. Podem ser admitidos comprimentos
superiores, desde que a queda de tensão seja compatível com
os valores estabelecidos pela NBR 5410 e apresentados no
Capítulo 3.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.3.4 Constituição dos circuitos terminais e de
distribuição
São constituídos de:
A. Condutores isolados, cabos unipolares e multipolares.
B. Condutos: eletrodutos, bandejas, prateleiras, escada para
cabos etc.
A aplicação de quaisquer dos dutos utilizados pelo projetista
deve ser acompanhada de uma análise dos meios ambientes nos
quais serão instalados, conforme será discutido na Seção 1.5.
O dimensionamento dos dutos deve ser feito segundo o que
prescreve o Capítulo 3.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Circuitos de
Distribuição
1. O que é um circuito de distribuição em um projeto de
instalações elétricas industriais?
A. Um circuito que fornece energia diretamente aos
equipamentos de produção.
B. Um circuito usado para distribuir energia elétrica para
diferentes áreas da fábrica.
C. Um circuito que regula a tensão elétrica na rede.
D. Um circuito que controla a potência consumida pelos
trabalhadores.
Resposta: b) Um circuito usado para distribuir energia elétrica para
diferentes áreas da fábrica.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Circuitos de
Distribuição
2. Qual é a diferença entre um circuito de distribuição e um circuito de
alimentação em um contexto industrial?
A. Não há diferença; ambos os termos são intercambiáveis.
B. Um circuito de distribuição fornece energia diretamente aos
equipamentos, enquanto um circuito de alimentação distribui energia
para áreas da fábrica.
C. Um circuito de alimentação é usado apenas para alimentar máquinas,
enquanto um circuito de distribuição é usado para alimentar
iluminação.
D. Um circuito de distribuição é usado para alimentar máquinas,
enquanto um circuito de alimentação é usado para alimentar
iluminação.
Resposta: b) Um circuito de distribuição fornece energia diretamente aos
equipamentos, enquanto um circuito de alimentação distribui energia para
áreas da fábrica.
3. Quais são os componentes básicos de um circuito de
distribuição industrial?
A. Disjuntores, capacitores e relés.
B. Transformadores, disjuntores e tomadas elétricas.
C. Cabos elétricos, painéis de distribuição e disjuntores.
D. Geradores, transformadores e fusíveis.
Resposta: c) Cabos elétricos, painéis de distribuição e disjuntores.
4. Qual é a finalidade principal de um disjuntor em um circuito
de distribuição industrial?
A. Regular a voltagem na linha elétrica.
B. Proteger os equipamentos contra sobrecargas e curtos-
circuitos.
C. Controlar o fluxo de corrente elétrica.
D. Atuar como uma fonte de energia alternativa em caso de falha.
Resposta: b) Proteger os equipamentos contra sobrecargas e curtos-
circuitos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Circuitos de
Distribuição
5. Por que é importante projetar circuitos de distribuição
industrial com base nas necessidades específicas da fábrica?
A. Para garantir que os circuitos sejam esteticamente
agradáveis.
B. Para reduzir o custo dos materiais elétricos.
C. Para garantir que a energia seja distribuída de forma
eficiente e segura.
D. Para simplificar o processo de instalação.
Resposta: c) Para garantir que a energia seja distribuída de forma
eficiente e segura.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.4 Considerações gerais sobre os quadros de distribuição
Os quadros de distribuição devem ser construídos de modo a
satisfazer as condições do ambiente em que serão instalados,
bem como apresentar um bom acabamento, rigidez mecânica e
disposição apropriada nos equipamentos e instrumentos.
Os quadros de distribuição – QGF, CCM e QDL – instalados,
abrigados e em ambiente de atmosfera normal devem, em geral,
apresentar grau de proteção IP40, característico de execução
normal. Em ambientes de atmosfera poluída, devem apresentar
grau de proteção IP54 ou acima, de conformidade com a
severidade dos poluentes. Estes são vedados e não devem
possuir instrumentos e botões de acionamento fixados
exteriormente.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

1.4.6.4 Considerações gerais sobre os quadros de


distribuição- Continuação
As principais características dos quadros de distribuição são:
• Tensão nominal;
• Corrente nominal (capacidade do barramento principal);
• Resistência mecânica aos esforços de curto-circuito para o
valor de crista;
• Grau de proteção;
• Acabamento (revestido de proteção e pintura final).
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto
1.4.6.4 Considerações gerais sobre os quadros de
distribuição- Continuação
Deve-se prever circuito de reserva nos quadros de distribuição, de
forma a satisfazer os seguintes critérios determinados pela NBR
5410.
• Quadros de distribuição com até 6 circuitos: espaço para, no
mínimo, 2 circuitos de reserva;
• Quadros de distribuição contendo de 7 a 12 circuitos: espaço
para, no mínimo, 3 circuitos;
• Quadros de distribuição contendo de 13 a 30 circuitos: espaço
para, no mínimo, 4 circuitos;
• Quadros de distribuição contendo acima de 30 circuitos: espaço
reserva para uso de, no mínimo, 15 % dos circuitos existentes.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

1.4.6.4 Considerações gerais sobre os quadros de


distribuição- Continuação
As chapas dos quadros de distribuição devem sofrer tratamento
adequado, a fim de prevenir os efeitos nefastos da corrosão. As
técnicas de tratamento de chapas e aplicação de revestimentos
protetores e decorativos devem ser estudadas no Capítulo 10 do
livro do autor Manual de Equipamentos Elétricos, 4. ed. (LTC,
2013). A Figura 1.9 no próximo slide mostra em detalhes o
interior de um quadro de distribuição e os diversos componentes
elétricos instalados.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.4 Concepção do projeto

Figura 1.9 – Quadro de distribuição.


Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Concepção
do projeto
1. Qual é a função principal de uma subestação elétrica?
A. Transformar tensão elétrica.
B. Proteger equipamentos elétricos.
C. Distribuir energia elétrica.
D. Controlar a carga elétrica.
Resposta: c) Distribuir energia elétrica.

2. Qual dos seguintes equipamentos não é comumente encontrado


em uma subestação elétrica?
A. Transformador.
B. Disjuntor.
C. Gerador.
D. Para-raios.
Resposta: c) Gerador.
3. O que é um disjuntor em uma subestação elétrica?
A. Um dispositivo para transformar tensão elétrica.
B. Um dispositivo para controlar a carga elétrica.
C. Um dispositivo para proteger equipamentos elétricos contra
sobrecargas e curtos-circuitos.
D. Um dispositivo para medir a energia elétrica consumida.
Resposta: c) Um dispositivo para proteger equipamentos elétricos contra
sobrecargas e curtos-circuitos.

4. Qual é a finalidade de um transformador em uma subestação


elétrica?
A. Converter corrente alternada em corrente contínua.
B. Aumentar ou diminuir a tensão elétrica para facilitar a transmissão
ou distribuição de energia.
C. Regular a voltagem em uma rede elétrica.
D. Controlar a potência elétrica consumida pelos usuários.
Resposta: b) Aumentar ou diminuir a tensão elétrica para facilitar a
transmissão ou distribuição de energia.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Concepção
do projeto
5. Qual é a principal função dos para-raios em uma subestação
elétrica?
A. Regular a tensão elétrica.
B. Proteger os transformadores contra sobrecargas.
C. Proteger os equipamentos elétricos contra danos causados
por surtos de tensão.
D. Controlar a corrente elétrica.
Resposta: c) Proteger os equipamentos elétricos contra danos
causados por surtos de tensão.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5 Meio ambiente

Todo projeto de uma instalação elétrica deve levar em


consideração as particularidades das influências externas, tais
como temperatura, altitude, raios solares etc. Para classificar
estes ambientes, a NBR 5410 estabelece uma codificação
específica através de uma combinação de letras e números.
As tabelas organizadas, classificando as influências externas,
podem ser consultadas diretamente na norma brasileira
anteriormente mencionada.
Sumariamente, essas influências externas podem ser assim
classificadas
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.1 Temperatura ambiente
Todo material elétrico, notadamente os condutores, sofrem grandes
influências no seu dimensionamento em função da temperatura a
que são submetidos. A temperatura ambiente, a ser considerada
para um determinado componente, é a temperatura local onde ele
deve ser instalado, resultante da influência de todos os demais
componentes situados no mesmo local e em funcionamento, sem
levar em consideração a contribuição térmica do componente
considerado.
• AA1: frigorífico: –60 ºC a +5 ºC;
Códigos, a classificação • AA2: muito frio: –40 ºC a +5 ºC;
e as características dos • AA3: frio: –25 ºC a +5 ºC;
meios ambientes. • AA4: temperado: –5 ºC a +40 ºC;
• AA5: quente: +5 ºC a +40º C;
• AA6: muito quente: +5 ºC a +60 ºC.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.1 Temperatura ambiente – Exemplo de Dilatação
do Cobre
1. Um fio de cobre mede 120 m a temperatura de 10 °C. Calcule a
dilatação linear se a temperatura variar para 50 °C. O
coeficiente de dilatação linear do cobre é de 17 ×10 −6 𝐶 −1

2. Uma barra de cobre com coeficiente de dilatação linear de


17x10 – 6 °C - 1 está inicialmente a 30 °C e é aquecida até que a
sua dilatação corresponda a 0,17% de seu tamanho inicial.
Determine a temperatura final dessa barra.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.2 Altitude
Devido à rarefação do ar, em altitudes superiores a 1.000 m, alguns
componentes elétricos, tais como motores e transformadores,
merecem considerações especiais no seu dimensionamento. A
classificação da NBR 5410:2004 é:

• AC1: baixa: ≤ 2.000 m;


• AC2: alta > 2.000 m.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.2 Altitude - Continuação
Quando um transformador é utilizado a uma altitude superior a
1000 metros, algumas considerações técnicas devem ser feitas
devido às variações nas condições ambientais. Aqui estão algumas
considerações importantes:
1. Redução na densidade do ar: Em altitudes elevadas, a
densidade do ar é menor do que ao nível do mar. Isso pode
afetar o resfriamento do transformador, uma vez que o ar
menos denso oferece menos capacidade de dissipação de calor.
Portanto, é possível que um transformador operando em
altitudes elevadas possa ter uma capacidade de resfriamento
reduzida.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.2 Altitude - Continuação
2. Pressão atmosférica reduzida: A pressão atmosférica diminui
com a altitude, o que pode afetar a eficiência do isolamento do
transformador. A pressão reduzida pode resultar em um aumento
do risco de descargas elétricas internas no transformador.
3. Temperatura ambiente: Em muitos casos, as temperaturas em
altitudes elevadas podem ser mais baixas do que ao nível do
mar. Isso pode reduzir a temperatura ambiente ao redor do
transformador, o que pode, de certa forma, compensar a redução
na capacidade de resfriamento devido à menor densidade do ar.
4. Alterações no dimensionamento do transformador: Em
algumas situações, transformadores podem ser projetados ou
ajustados para operar eficientemente em altitudes elevadas,
considerando as condições específicas do local de instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.2 Altitude - Continuação
2. Pressão atmosférica reduzida: A pressão atmosférica diminui
com a altitude, o que pode afetar a eficiência do isolamento do
transformador. A pressão reduzida pode resultar em um aumento
do risco de descargas elétricas internas no transformador.
3. Temperatura ambiente: Em muitos casos, as temperaturas em
altitudes elevadas podem ser mais baixas do que ao nível do
mar. Isso pode reduzir a temperatura ambiente ao redor do
transformador, o que pode, de certa forma, compensar a redução
na capacidade de resfriamento devido à menor densidade do ar.
4. Alterações no dimensionamento do transformador: Em
algumas situações, transformadores podem ser projetados ou
ajustados para operar eficientemente em altitudes elevadas,
considerando as condições específicas do local de instalação.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.2 Altitude - Continuação

No geral, transformadores podem operar em


altitudes elevadas, mas é importante considerar as
condições ambientais e possíveis ajustes no projeto
ou na operação para garantir o desempenho
adequado e a segurança do equipamento. Em
algumas situações, transformadores específicos
projetados para operar em altitudes elevadas
podem ser uma opção recomendada.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.3 Presença de água
• AD1: a probabilidade de presença de água é desprezível;
• AD2: possibilidade de queda vertical de água;
• AD3: possibilidade de chuva caindo em uma direção em ângulo de
60º com a vertical;
• AD4: possibilidade de projeção de água em qualquer direção;
• AD5: possibilidade de jatos de água sob pressão em qualquer
• direção;
• AD6: possibilidade de ondas de água;
• AD7: possibilidade de recobrimento intermitente, parcial ou total
de água;
• AD8: possibilidade total de recobrimento por água de modo
permanente.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.4 Presença de corpos sólidos
A poeira ambiente prejudica a isolação dos equipamentos,
principalmente quando associada à umidade. Também a segurança
das pessoas quanto à possibilidade de contato acidental implica o
estabelecimento da seguinte classificação:
• AE1: não existe nenhuma quantidade apreciável de poeira ou de
corpos estranhos;
• AE2: presença de corpos sólidos cuja menor dimensão é igual
ou
superior a 2,5 m;
• AE3: presença de corpos sólidos cuja menor dimensão é igual
ou
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.5 Presença de substâncias corrosivas ou poluentes
Estas substâncias são altamente prejudiciais aos materiais elétricos
em geral, notadamente às isolações. A classificação desses
ambientes é:
• AF1: a quantidade ou natureza dos aspectos corrosivos ou
poluentes não é significativa;
• AF2: presença significativa de agentes corrosivos ou de
poluentes de origem atmosférica;
• AF3: ações intermitentes ou acidentais de produtos químicos
corrosivos ou poluentes;
• AF4: ação permanente de produtos químicos corrosivos ou
poluentes em quantidade significativa.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.6 Vibrações
As vibrações são prejudiciais ao funcionamento dos equipamentos,
notadamente às conexões elétricas correspondentes, cuja
classificação é:
• AH1: fracas: vibrações desprezíveis;
• AH2: médias: vibrações com frequência entre 10 e 50 Hz e
amplitude igual ou inferior a 0,15 mm;
• AH3: significativas: vibrações com frequência entre 10 e 150 Hz
e amplitude igual ou superior a 0,35 mm.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.7 Radiações solares
A radiação, principalmente a ultravioleta, altera a estrutura de
alguns materiais, sendo as isolações à base de compostos plásticos
as mais prejudicadas. A classificação é:
• AN1: desprezível;
• AN2: radiação solar de intensidade e/ou duração prejudicial.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.8 Raios
Os raios podem causar sérios danos aos equipamentos elétricos,
tanto pela sobretensão quanto pela incidência direta sobre os
referidos equipamentos.
Quanto à classificação, tem-se:
• AQ1: desprezível;
• AQ2: indiretos - riscos provenientes da rede de alimentação;
• AQ3: diretos - riscos provenientes de exposição dos
equipamentos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.9 Resistência elétrica do corpo humano
As pessoas estão sujeitas ao contato acidental na parte viva das
instalações, cuja seriedade da lesão está diretamente ligada às
condições de umidade ou presença de água no corpo. A
classificação neste caso é:
• BB1: elevada - condição de pele seca;
• BB2: normal - condição de pele úmida (suor);
• BB3: fraca - condição de pés molhados;
• BB4: muito fraca - condição do corpo imerso, tais como piscinas
e banheiros.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.10 Contato das pessoas com potencial de terra
As pessoas, quando permanecem em um local onde há presença de
partes elétricas energizadas, estão sujeitas a riscos de contato com
as partes vivas desta instalação, cujos ambientes são assim
classificados:
• BC1: nulos - pessoas em locais não condutores;
• BC2: fracos - pessoas que não correm risco de entrar em contato
sob condições habituais com elementos condutores que não
estejam sobre superfícies condutoras;
• BC3: frequentes - pessoas em contato com elementos condutores
ou se portando sobre superfícies condutoras;
• BC4: contínuos - pessoas em contato permanente com paredes
metálicas e cujas possibilidades de interromper os contatos são
limitadas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.10 Contato das pessoas com potencial de terra -
Continuação
A norma estabelece a classificação de outros tipos de ambientes que a
seguir serão apenas citados:
• Presença de flora e mofo;
• Choques mecânicos;
• Presença de fauna;
• Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes;
• Competência das pessoas;
• Condições de fuga das pessoas em emergência;
• Natureza das matérias processadas ou armazenadas;
• Materiais de construção;
• Estrutura de prédios.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.11 Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou
ionizantes
• Fenômenos eletromagnéticos de baixa frequência: conduzidos
ou radiados.
• Fenômenos eletromagnéticos de alta frequência: conduzidos,
induzidos e radiados: contínuos ou transitórios.
• Descargas eletrostáticas.
• Radiações ionizantes.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.5.12 Descargas atmosféricas
• Desprezíveis: ≤ 25 dias por ano.
• Indiretas: > 25 dias por ano - riscos provenientes da rede de
alimentação.
• Diretas: riscos provenientes das exposições dos componentes da
instalação.
Os projetistas devem considerar, no desenvolvimento do projeto, todas as
características referentes aos meios ambientes, tomando as providências
necessárias a fim de tornar o projeto perfeitamente correto quanto à
segurança do patrimônio e das pessoas qualificadas ou não para o serviço
de eletricidade.
O leitor deve consultar a NBR 5410 para conhecer detalhadamente a
classificação das influências externas do meio ambiente que devem ser
consideradas no planejamento, na concepção e na execução dos projetos
das instalações elétricas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)

O grau de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção de


Entrada), ou nível de proteção IP são padrões internacionais
definidos pelas normas 60529 da Comissão Eletrônica
Internacional – IEC para classificar e avaliar o grau de proteção
de produtos eletrônicos fornecidos contra:
• Intrusão;
• Poeira;
• Contato acidental e
• Água.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)
A norma tem como objetivo fornecer aos usuários informações
mais detalhadas, como especificações dos equipamentos a prova
d’água.
O grau de proteção indica a resistência adequada dos produtos em
ambiente interno ou externo, instalados em condições variáveis de
temperatura, umidade, ruídos e vapores tóxicos.
O nível de proteção será sempre apresentado pelas letras IP,
seguidas de dois números, sendo que o primeiro indica o grau de
proteção para partículas sólidas como poeira, e o segundo dígito
índica o grau de proteção contra a água. Exemplo no próximo
slide.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)

Nota: Primeiro dígito (proteção contra partículas sólidas) pode


variar de 0 a 6 e o segundo (resistência a água) pode variar de 0
a 8.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)

Grau de proteção contra contato ou ingresso de corpo estranho


sólido.
Ele indica que protege as pessoas contra contato com partes ativas
durante operação ou assegura que os indivíduos não possam se
aproximar destas peças. Também impede contato entre partes
móveis dos aparelhos (invólucro) e protege os mesmos contra a
entrada de corpos sólidos estranhos.
Confira a escala no próximo slide.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)

Escala de proteção IP contra sólidos


0 Sem proteção contra partículas sólidas.
1 Proteção contra corpos sólidos de diâmetro superior a 50 mm.
2 Proteção contra corpos sólidos de diâmetro superior a 12,5 mm.
3 Proteção contra corpos sólidos de diâmetro superior a 2,5 mm.
4 Proteção contra corpos sólidos de diâmetro superior a 1 mm.
Proteção contra poeira limitada (entrada não suficiente para
5
interferir no funcionamento).
6 Proteção total contra poeira.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)
Escala de proteção IP contra líquidos
0 Sem proteção.
1 Proteção contra gotejamento vertical de água.
2 Proteção contra gotejamento de água quando inclinado até 15°.
3 Proteção contra respingos de água.
4 Proteção contra respingos de água vindos de todas as direções.
5 Proteção contra jatos d'água de baixa pressão.
6 Proteção contra jatos potentes de água.
Proteção contra imersão temporária em água até 1 metro de
7
profundidade por até 30 minutos.
Proteção contra imersão contínua em água além de 1 metro de
8
profundidade, especificada pelo fabricante.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)
As letras adicionais encontradas junto do indicador de grau de
proteção IP (Ingress Protection) indicam características específicas
de proteção adicionais além da proteção básica contra poeira e
água. Algumas das letras comumente encontradas incluem:
A Indica proteção contra o acesso com as costas da mão.
B Proteção contra o acesso com dedos.
C Indica proteção contra objetos sólidos maiores que 12 mm.
D Proteção contra objetos sólidos maiores que 2,5 mm.
K Indica proteção contra jatos potentes de água.
M Proteção contra jatos de água.
S Proteção contra jatos de água provenientes de todas as direções.
W Indica resistência ao impacto externo.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)

Qual a importância do grau de proteção IP?

1. Proteção do Equipamento: O IP classifica a capacidade de um


equipamento em resistir à intrusão de corpos sólidos estranhos,
como poeira e detritos, bem como à entrada de água. Isso é
essencial para garantir o funcionamento adequado e a
durabilidade de equipamentos em ambientes desafiadores,
como locais industriais, ambientes externos e equipamentos
eletrônicos portáteis.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)
2. Segurança do Usuário: Equipamentos com classificação IP
adequada garantem a segurança dos usuários ao protegê-los
contra choques elétricos ou falhas de equipamentos causadas
por intrusão de água ou poeira. Isso é especialmente crítico em
ambientes onde há risco de exposição a elementos ambientais
adversos ou em aplicações onde a segurança do usuário é uma
prioridade.
3. Conformidade com Padrões e Normas: Muitos setores e
indústrias têm padrões específicos que regulam a proteção de
equipamentos contra elementos ambientais. Conhecer e atender
aos requisitos de classificação IP é crucial para garantir a
conformidade com essas normas e regulamentos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.6 Graus de proteção IP (Ingress Protection/ Proteção
Contra Ingresso)
4. Durabilidade e Desempenho: A classificação IP também pode
influenciar a durabilidade e o desempenho de um equipamento
ao longo do tempo. Equipamentos com alta classificação IP
tendem a ter uma vida útil mais longa e oferecer um
desempenho mais consistente, mesmo em condições adversas.
5. Seleção de Equipamento Adequado: Ao entender a
classificação IP de um equipamento, os usuários podem
selecionar o equipamento mais adequado para suas
necessidades específicas, levando em consideração o ambiente
de uso e os riscos potenciais associados.
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Graus de
proteção IP
1. O que o grau de proteção IP (Ingress Protection) determina?
A. A segurança de um sistema de computador.
B. A resistência de um sistema elétrico à corrosão.
C. A resistência de um produto a danos causados por água e
partículas.
D. O nível de proteção contra incêndios em um edifício.
Resposta correta: c) A resistência de um produto a danos causados
por água e partículas.
2. O que cada dígito no código IP representa?
A. Resistência à água e resistência à poeira.
B. Resistência à poeira e resistência ao calor.
C. Resistência ao calor e resistência à corrosão.
D. Resistência à corrosão e resistência a impactos.
Resposta correta: a) Resistência à água e resistência à poeira.
3. Qual é o significado de IP68?
A. Proteção contra a entrada de água em condições normais de imersão.
B. Proteção contra jatos de água potentes.
C. Proteção contra poeira.
D. Proteção contra submersão contínua em água em profundidades
especificadas.
Resposta correta: d) Proteção contra submersão contínua em água em
profundidades especificadas.
4.Qual é o nível de proteção indicado por um produto com classificação
IP44?
A. Proteção contra entrada de água de todos os lados; proteção limitada
contra poeira.
B. Proteção contra respingos de água de todos os lados; proteção contra
partículas maiores que 1 mm.
C. Proteção contra entrada de água de todos os lados; proteção contra
poeira total.
D. Proteção contra imersão temporária em água; proteção contra poeira
limitada.
Resposta correta: b) Proteção contra respingos de água de todos os lados;
proteção contra partículas maiores que 1 mm.
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Graus de
proteção IP
5. O que significa "X" na classificação IPX4?
A. Proteção contra poeira.
B. Proteção contra água em qualquer direção.
C. Nenhuma proteção contra poeira.
D. Proteção contra entrada de água em qualquer direção, mas a
classificação exata não é especificada.
Resposta correta: d) Proteção contra entrada de água em qualquer
direção, mas a classificação exata não é especificada.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.7 Proteção contra riscos de incêndio e explosão

Em instalações elétricas industriais, a proteção contra riscos de


incêndio e explosão é de extrema importância devido à presença
de eletricidade e potenciais fontes de ignição.
1. Seleção Adequada de Equipamentos: Utilize equipamentos
elétricos certificados e apropriados para ambientes
industriais. Certifique-se de que esses equipamentos
atendam aos padrões de segurança e sejam projetados para
operar em condições específicas, como presença de poeira,
umidade ou substâncias químicas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.7 Proteção contra riscos de incêndio e explosão

2. Proteção contra Curto-circuito e Sobrecargas: Instale


dispositivos de proteção contra curto-circuito e sobrecargas,
como disjuntores e fusíveis, para interromper o fornecimento
de energia elétrica em caso de falha no sistema. Isso ajuda a
prevenir sobrecargas que podem resultar em
superaquecimento e potenciais incêndios.
3. Aterramento Adequado: Garanta que todas as instalações
elétricas estejam adequadamente aterradas para evitar
acúmulos de cargas estáticas e reduzir o risco de faíscas que
poderiam provocar incêndios em ambientes inflamáveis.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.7 Proteção contra riscos de incêndio e explosão
4. Isolamento e Proteção de Fios e Cabos: Proteja fios e cabos
elétricos contra danos físicos, abrasão e exposição a produtos
químicos. Utilize conduítes, canaletas e dutos adequados para
proteger os cabos e reduzir o risco de curtos-circuitos e faíscas.
5. Ventilação e Exaustão Adequadas: Em áreas onde substâncias
inflamáveis estão presentes, como salas de máquinas e áreas de
armazenamento, instale sistemas de ventilação e exaustão
adequados para remover vapores e gases inflamáveis,
reduzindo assim o risco de explosão.
6. Manutenção Preventiva: Implemente programas de
manutenção preventiva para inspecionar regularmente e testar
equipamentos elétricos, identificar e corrigir quaisquer
problemas potenciais antes que se tornem sérios riscos de
segurança.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
1.7 Proteção contra riscos de incêndio e explosão

7. Treinamento de Funcionários: Forneça treinamento adequado


para os funcionários que trabalham com equipamentos
elétricos, destacando os procedimentos de segurança, os riscos
associados e as medidas de prevenção contra incêndios e
explosões.
8. Sinalização e Identificação de Perigos: Utilize sinalização
adequada para identificar áreas de risco, alertar sobre a
presença de eletricidade e indicar as medidas de segurança
necessárias para prevenir acidentes.

Ao implementar essas medidas de segurança, as instalações


elétricas industriais podem reduzir significativamente os
riscos de incêndio e explosão, protegendo tanto os
trabalhadores quanto o patrimônio da empresa.
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Riscos de
Incêndio e Explosões em Instalações Elétricas Industriais
1. Qual das seguintes condições pode aumentar o risco de incêndio em
uma instalação elétrica industrial?
A. Uso de cabos e fiações com classificação adequada.
B. Manutenção regular e inspeções das instalações elétricas.
C. Sobrecarga de circuitos e uso inadequado de equipamentos elétricos.
D. Utilização de dispositivos de proteção contra surtos.
Resposta correta: c) Sobrecarga de circuitos e uso inadequado de
equipamentos elétricos.
2. O que é um fator de risco comum para explosões em instalações
elétricas industriais?
A. Uso de equipamentos de proteção contra incêndio.
B. Falha na manutenção de sistemas de ventilação adequados.
C. Implementação de protocolos de segurança elétrica.
D. Uso de dispositivos de proteção contra surtos.
Resposta correta: b) Falha na manutenção de sistemas de ventilação
adequados.
3. Qual das seguintes ações pode ajudar a reduzir o risco de
incêndio em instalações elétricas industriais?
A. Ignorar as normas de segurança elétrica para acelerar o
processo de produção.
B. Substituir regularmente fusíveis com fios de cobre.
C. Utilizar materiais de isolamento elétrico de alta qualidade.
D. Não fornecer treinamento adequado em segurança elétrica
para funcionários.
Resposta correta: c) Utilizar materiais de isolamento elétrico de alta
qualidade.
4. Qual das seguintes condições aumenta o risco de explosão em
uma instalação elétrica industrial?
A. Uso de equipamentos à prova de explosão.
B. Atmosfera rica em oxigênio.
C. Manutenção regular de equipamentos elétricos.
D. Presença de gases inflamáveis e vapores.
Resposta correta: d) Presença de gases inflamáveis e vapores.
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Riscos de
Incêndio e Explosões em Instalações Elétricas Industriais

5. O que é uma medida preventiva comum para reduzir o


risco de incêndio em instalações elétricas industriais?
A. Sobrecarregar circuitos elétricos para garantir máxima
eficiência.
B. Utilizar apenas equipamentos elétricos de segunda mão
para economizar custos.
C. Implementar sistemas de alarme de incêndio e planos de
evacuação.
D. Utilizar cabos elétricos desgastados para prolongar sua
vida útil.
Resposta correta: c) Implementar sistemas de alarme de incêndio
e planos de evacuação.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto elétrico industrial

 Na elaboração de projetos elétricos, é necessária a aplicação


de alguns fatores, denominados de fatores de projeto, para
garantir uma maior economia do empreendimento.

 Se os fatores de projeto forem omitidos a potência dos


equipamentos pode conduzir, a valores muito elevados.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

Antes de iniciar um projeto de uma instalação industrial, o projetista deve


planejar o desenvolvimento de suas ações de forma a evitar o retrabalho,
desperdiçando tempo e dinheiro.
Para o desenvolvimento racional de um projeto de instalação industrial,
devesse seguir as orientações técnicas de forma didática formuladas abaixo:
 Fatores de projeto:
• Fator de demanda.
• Fator de carga.
• Fator de perda.
• Fator de simultaneidade.
• Fator de utilização.
 Determinação da demanda de potência;
 Formação das curvas de cargas;
 Tensão de fornecimento de energia.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de demanda.

𝐷𝑚 á 𝑥 . (𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚 á 𝑥𝑖𝑚𝑎𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴)


𝐹 𝑑 ( 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 )=
𝑃𝑜𝑡 ê 𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑛𝑠𝑡 . (𝑝𝑜𝑡 ê 𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴)

O fator de demanda é um índice adimensional


que varia entre os valores 0 e 1.
Se o seu valor for próximo de 1, significa que
o cliente consegue utilizar simultaneamente
toda a potência instalada.
• Fator de demanda. EXEMPLO - 1:
1. Para um projeto industrial com carga instalada de 1.500 kW,
cuja curva de demanda está indicada na Figura 1.10, pode-se
determinar o fator de demanda no valor de:
• Fator de demanda. EXEMPLO - 2:
2. Fator de demanda do gráfico abaixo.

480 𝐾𝑊
𝐹𝐷= ∴ 𝐹𝐷=0 , 64
750 𝐾𝑊
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

• Fator de demanda. EXEMPLO - 3:


3. Vamos considerar uma residência que possui uma potência
instalada de 7 kW (Pinst. = 7 kW). Sabendo que a demanda de
energia varia entre 5 kW durante o dia e 6 kW durante a noite.

Cálculo dos fatores de Fator de demanda


Período
demanda calculado
Diurno Fd = 5kw / 7kw. 0,71
Noturno Fd = 6kw / 7kw. 0,86
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

É imprescindível estar atento aos cálculos de demanda e fator de


demanda, pois erros podem resultar em:
• Custo alto e baixa utilização da energia.
• Subdimensionamento e desligamento por sobrecarga
frequentes.
• Sobredimensionamento de cabos, eletrodutos e
dispositivos de proteção se utilizada a potência instalada
como parâmetro.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

Fatores de demanda
Número de motores e operação Fator de demanda em %
1 – 10 70 – 80
11 – 20 60 – 70
21 – 50 55 – 60
51 – 100 50 – 60
Acima de 100 45 - 55
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de carga.

𝐷 𝑚 . ( 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴 )


𝐹 𝑐 ( 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )=
𝐷 𝑀 . ( 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚 á 𝑥𝑖𝑚𝑎𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴 )

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑒𝑚 𝐾𝑊


𝐹 𝑐=
𝐷 𝑀 × 𝑁 ú 𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 h𝑜𝑟𝑎𝑠
𝐷 𝑚 . ( 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚 é 𝑑𝑖𝑎 𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴 )
𝐹 𝑐 ( 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 )=
𝐷 𝑀 . ( 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑚 á 𝑥𝑖𝑚𝑎𝑒𝑚 𝐾𝑊 𝑜𝑢 𝐾𝑉𝐴 )

𝐷𝑚 . 350
𝐹 𝑐= → 𝐹𝑐 = → 𝐹 𝑐 = 0 , 51
𝐷𝑀. 680
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

Com relação ao fator de carga mensal, considerando que o


consumo de energia elétrica registrado na conta de energia do
mês emitida pela concessionária foi de 232.800 kWh, pode-se
calcular o seu valor diretamente da Equação abaixo:
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de carga.

 O Fc é um bom indicador de como uma unidade consumidora


utiliza a potência instalada! Ele permite verificar o quanto a
energia está sendo utilizada de forma racional.
A análise do fator de carga possibilita identificar os pontos de pico
de demanda e avaliar a uniformidade da utilização da energia
elétrica, visando o melhor aproveitamento da instalação elétrica e
da demanda contratada.
 Fatores de projeto:
• Fator de carga.

Para melhorar o fator de carga, as medidas mais comuns são:


• Deslocamento de cargas no período de pico da curva de carga
da instalação para horários de menor consumo. Esse
achatamento da curva reduz a demanda máxima e,
consequentemente, aumenta o fator de carga.
• Aproveitamento dos horários de menor demanda na curva de
carga de modo que há um aumento no consumo da potência
demandada nesses horários. Ao invés de tirar cargas do
horário de pico, aproveita-se melhor as cargas durante o
período em que o consumo é baixo, colocando novas
máquinas para funcionar e aumentando a produção, por
exemplo. Com isso, eleva-se a demanda média e,
consequentemente, o fator de carga.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de perda.

 É a relação entre a perda de potência na demanda média e a


perda de potência na demanda máxima, considerando um
intervalo de tempo especificado.
O fator de perda nas aplicações práticas é tomado como uma
função do fator de carga, conforme a Equação abaixo:
2
𝐹 𝑝 =0 , 30 × 𝐹 𝑐 × 0 , 70 × 𝐹 𝑐
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de simultaneidade.

 O fator de simultaneidade é um conceito importante em


projetos elétricos, especialmente em instalações industriais,
onde diversos equipamentos podem operar simultaneamente,
mas não necessariamente todos ao mesmo tempo com carga
máxima. Esse fator é utilizado para calcular a demanda
máxima esperada em uma instalação com base na
probabilidade de operação simultânea dos equipamentos.

𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑚 á 𝑥𝑖𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑚𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑟𝑎 𝑆𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒


𝐹 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡 . =
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑀 á 𝑥𝑖𝑚𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑑𝑜𝑠𝑜𝑠 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
 Fatores de projeto:
• Fator de simultaneidade.

Em uma instalação industrial, comercial ou


residencial os equipamentos raramente irão operar
todos ao mesmo tempo. Por isso existem valores
tabelados para ajudar no dimensionamento de
instalações elétricas chamados Fatores de
Simultaneidade. São estes fatores que devemos
multiplicar pela Carga Instalada na hora de
considerar o dimensionamento de fios, disjuntores,
geradores, transformadores, etc. Estes valores são
um guia inicial, pois cada caso deve ser analisado
individualmente e sempre deve ser tomado o
cuidado para não subdimensionar o sistema.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

• Fator de simultaneidade. EXEMPLO


Suponha que temos umas instalação com os seguintes
equipamentos:
• 15 Motores de 5 cv.
• 4 Motores de 50 cv.
• 1 Forno resistivo de 70kW.
Qual valor de potência devemos considerar para dimensionar nossa
instalação elétrica?
Considerando 1 cv = 0,735 kW, temos que a Carga Instalada em
relação a cada equipamento é igual a:
• Motores de 5 cv: 15*5*0,735 = 55,125 kW.
• Motores de 50 cv: 4*50*0,735 = 147 kW.
• Forno resistivo: 1*70 = 70 kW.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

• Fator de simultaneidade. EXEMPLO


Logo a Potência Instalada Total é 55,125 + 147 + 70 = 272,125
kW.
Multiplicando os fatores de simultaneidade correspondentes:
• Motores de 5 cv: 55,125*0,65 = 35,83 kW.
• Motores de 50 cv: 147*0,80 = 117,6 kW.
• Forno resistivo: 1*70 = 70 kW.
Logo, o valor que devemos considerar para a instalação elétrica é:
35,83 + 117,6 + 70 = 223,43 kW.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

 Fatores de projeto:
• Fator de utilização.

 É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal


do aparelho para se obter a potência média pelo mesmo, nas
condições de utilização.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda
 Potência Aparente: esta é toda a potência disponibilizada pela
concessionária de energia para a instalação, é a potência
espontânea! A potência aparente é medida em VA (volt-ampere),
geralmente acompanhada pelo submúltiplo quilo (k).

 Potência Ativa: é a parte da potência aparente que é convertida


nas máquinas e equipamentos em trabalho, ou seja, a que de fato é
utilizada, seja para gerar movimento, luz e etc. A potência ativa é
medida em Watts (W), geralmente acompanhada pelo submúltiplo
quilo (K).

 Potência Reativa: esta é a potência que não gera nenhum trabalho.


Geralmente é utilizada na manutenção de campos eletromagnéticos
nas estruturas das cargas indutivas, como os motores de indução. A
potência reativa é medida em VAr (volt-ampere reativo),
geralmente acompanhada pelo submúltiplo quilo (k).
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para
Dimensionamento da Demanda

Podemos dizer que a potência aparente é a


soma das potências ativa e reativa. Analisando
a existência dessas potências, percebemos que
o ideal é que a potência reativa seja a menor
possível, pois ela não gera nenhum trabalho.
1.8.2 Determinação da Demanda de Potência.
1.8.2.1 Cargas em locais usados como habitação.
A. Iluminação e
B. Tomadas.
1.8.2.2 Cargas em locais usados como escritório e
comércio.
C. Demanda dos aparelhos;
D. Demanda dos quadros de distribuição parciais e
E. Demanda do quadro de distribuição geral - É
obtida somando-se as demandas concentradas nos
Quadros de Distribuição Parcial e Centro de
Controle de Motores e aplicando-se o fator de
simultaneidade adequado.
Quando não for conhecido esse fator com certa
precisão, deve-se adotar o valor unitário.
C. Demanda do quadro de distribuição geral:
a) Motores elétricos
• Cálculo da potência no eixo do motor

𝑃 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚 =𝑃 𝑛 × 𝐹 𝑢𝑡𝑖𝑙.𝑚

 Pn - potência nominal do motor, em cv;


 Futil. m - fator de utilização do motor;
 Peixo m - potência no eixo do motor, em cv.

• Demanda solicitada da rede de energia


𝑃 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑚 ×0,736
𝐷𝑚 =
𝜂 × 𝐹𝑝

 Fp - fator de potência do motor;


C. Demanda do quadro de distribuição geral:
b) Iluminação
• A demanda é determinada pela equação abaixo:

𝐷𝑖𝑙𝑢𝑚 . =
∑ (
𝑁 𝑙 × 𝑃 𝑛𝑜𝑚 . +
𝑃 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟
𝐹𝑝 ) ( 𝐾𝑉𝐴)
1.000

 Nl - quantidade de cada tipo de lâmpadas;


 Pl - potência nominal de cada tipo de lâmpada;
 Preator – Perdas no reator;
 Fp – Fator de potência dos reatores.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para Dimensionamento
da Demanda

Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Determinação das


Demandas

Considerar uma indústria representada na Figura do próximo


slide, sendo os motores (1) de 75 cv, os motores (2) de 30 cv e
os motores (3) de 50 cv. Determinar as demandas dos CCM1,
CCM2, QDL e QGF e a potência necessária do transformador da
subestação.
Considerar a carga de iluminação administrativa e industrial
indicada na planta baixa da Figura no próximo slide.
Todos os motores são de indução, rotor em gaiola e de IV polos.
Foram utilizados reatores eletrônicos com fator de potência
natural e perda ôhmica de 8 W para as lâmpadas de 32 W. Para
as lâmpadas de 400 W, vapor metálico, foram utilizados reatores
eletromagnéticos compensados com perda de 26 W.
Projeto Elétrico Industrial Metodologia para Dimensionamento
da Demanda
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.1 Introdução
Os recintos industriais
devem ser suficientemente
iluminados para que se
possa obter o melhor
rendimento possível nas
tarefas a executar. O nível
de detalhamento das tarefas
exige um iluminamento
adequado para que se tenha
uma percepção visual
apurada.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.1 Introdução - Continuação
Um bom projeto de iluminação, em geral, requer a adoção dos
seguintes pontos fundamentais:
• Conforto visual, permitindo ao trabalhador uma sensação de
bem-estar;
• Nível de iluminamento suficiente para cada atividade
específica;
• Distribuição espacial da luz sobre o ambiente;
• Escolha da cor da luz e seu respectivo rendimento;
• Escolha apropriada dos aparelhos de iluminação;
• Tipo de execução das paredes e pisos.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.1 Luz
O conceito de luz é fundamental tanto na física quanto na
percepção humana. Em termos físicos, a luz é uma forma de
energia eletromagnética que se propaga através do espaço em
forma de ondas. Ela é composta por partículas discretas chamadas
fótons, que não possuem massa e viajam a uma velocidade
constante no vácuo, conhecida como velocidade da luz.
A velocidade da luz no vácuo é uma constante universal e é
aproximadamente igual a 299.792.458 m/s, ou cerca de 300.000
Km/s. Esta é a velocidade máxima permitida no universo de
acordo com a teoria da relatividade restrita de Albert Einstein.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.1 Luz - Continuação
A luz é uma das formas mais importantes de energia para os seres
humanos, pois nos permite ver e perceber o mundo ao nosso redor.
Quando a luz atinge um objeto, parte dela é refletida de volta para
os nossos olhos, permitindo-nos enxergar esse objeto. Além disso,
a luz também é responsável pela percepção de cores, intensidades e
formas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial

2.2 Conceitos básicos


2.2.2 Iluminância
O termo iluminância é utilizado para descrever a medição da
quantidade de luz que ilumina determinada superfície seja ela
horizontal ou vertical. Também pode ser entendida como a forma
por meio da qual as pessoas têm a percepção do brilho de uma área
iluminada.
Também denominada nível de iluminamento ou ainda de
intensidade de iluminação é a relação entre o fluxo luminoso em
lumens, gerado por uma fonte luminosa, incidindo
perpendicularmente sobre a área de uma superfície e a sua área.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial

2.2 Conceitos básicos


2.2.2 Iluminância - Continuação
Matematicamente, a luminância, expressa em lux, corresponde ao
fluxo luminoso incidente em determinada superfície por unidade de
área. Assim, se uma superfície plana de 1 m² é iluminada
perpendicularmente por uma fonte de luz, cujo fluxo luminoso é de
1 lúmen, apresenta uma iluminância de 1 lux, ou seja:

 F = fluxo luminoso, em lumens; 𝐹


𝐸= (𝑙𝑢𝑥 )
𝑆
 S = área da superfície iluminada, em m².
2.2 Conceitos básicos
2.2.3 Luminância
Pode ser definida como a relação entre a intensidade do fluxo luminoso
emitido por uma superfície em determinada direção e a área dessa
superfície projetada perpendicularmente sobre um plano posicionado
ortogonalmente à direção do fluxo luminoso. Sua unidade é expressa em
candela por metro quadrado (cd/m²).

A luminância é entendida como a medida da sensação de claridade,


provocada por uma fonte de luz, ou superfície iluminada, e avaliada pelo
cérebro. Pode ser determinada pela Equação abaixo:

 S = superfície iluminada;
𝐿=
𝐼 𝑐𝑑
𝑆 × cos 𝛼 𝑚2 ( )
 α = ângulo formado entre a reta perpendicular à superfície e a direção
do fluxo luminoso considerado;
 I = intensidade do fluxo luminoso, em lumens.
2.2 Conceitos básicos
2.2.4 Fluxo Luminoso
É a potência de radiação emitida por uma fonte luminosa em todas as
direções do espaço. Sua unidade é o lúmen, que representa a quantidade
de luz irradiada, através de uma abertura de 1 m² feita na superfície de
uma esfera de 1 m de raio, por uma fonte luminosa de intensidade igual a
1 candela, em todas as direções, colocada no seu interior e posicionada no
centro.

Como referência, uma fonte luminosa de intensidade igual a uma candela


emite uniformemente 12,56 lumens, ou seja, 4 π R² lumens para R = 1 m.

O fluxo luminoso também pode ser definido como a potência de radiação


emitida por determinada fonte de luz e avaliada pelo olho humano.

O fluxo luminoso não poderia ser expresso em watts, já que é função da


sensibilidade do olho humano, cuja faixa de percepção varia para o
espectro de cores entre os comprimentos de onda, medido em nanômetro
(nm) de 450 nm (cor violeta) a 700 nm (cor vermelha).
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.5 Eficiência Luminosa
É a relação existente entre o fluxo luminoso emitido por determinada
superfície em direção definida e a área dessa superfície projetada
ortogonalmente sobre um plano perpendicular àquela direção,
conforme quantificado na Tabela 2.1. Deve-se ressaltar que a
eficiência luminosa de uma fonte pode ser influenciada pelo tipo de
vidro difusor da luminária caso este absorva alguma quantidade de
energia luminosa irradiada. É dada pela expressão:
 ψ = fluxo luminoso emitido, em lumens;

 Pc = potência consumida, em W.
𝜂=
𝑃𝑐 (
𝜓 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠
𝑊 )
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.6 Intensidade Luminosa
É definida como “o limite da relação entre o fluxo luminoso em um
ângulo sólido em torno de uma direção dada e o valor desse ângulo
sólido, quando esse ângulo sólido tenda a zero”, ou seja:

𝑑𝜓
𝐼=
𝑑𝛽
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.7 Refletância
É a relação entre o fluxo luminoso refletido por uma superfície e o
fluxo luminoso que incide sobre essa mesma superfície. Também é
denominado fator de reflexão. Frequentemente a refletância é expressa
na forma de percentagem.
A refletância pode ocorrer em duas situações: quando a luz incidente
em uma superfície refletir-se em diferentes sentidos, a refletância é
denominada refletância difusa. Porém quando a superfície reflete a luz
incidente em única direção é denominada refletância especular.
É sabido que os objetos refletem luz diferentemente uns dos outros.
Assim, dois objetos colocados em ambiente de luminosidade
conhecida, luminâncias diferentes são originadas.
Disciplina: Instalações Elétricas Industriais
2 Iluminação Industrial
2.2 Conceitos básicos
2.2.8 Emitância
É a quantidade de fluxo luminoso emitido por uma fonte superficial
por unidade de área. Sua unidade é expressa em lúmen/m².
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Iluminância

1. O que é iluminância?
A. A quantidade de luz emitida por uma fonte de luz.
B. A quantidade de luz refletida por uma superfície.
C. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
D. A qualidade da luz em um ambiente.
Resposta: c) A quantidade de luz incidente em uma superfície.
2. Qual é a unidade padrão de medida da iluminância?
A. Lúmen por metro quadrado (lm/m²).
B. Lux (lx).
C. Candela (cd).
D. Watt (W).
Resposta: b) Lux (lx).
3. O que é considerado um nível adequado de iluminância para
um escritório?
A. 10-50 lux.
B. 100-300 lux.
C. 500-750 lux.
D. 1000-2000 lux.
Resposta: b) 100-300 lux.
4. Como a iluminância é afetada pela distância entre uma fonte
de luz e uma superfície?
A. A iluminância diminui à medida que a distância aumenta.
B. A iluminância aumenta à medida que a distância aumenta.
C. A iluminância permanece constante, independentemente da
distância.
D. A iluminância é afetada apenas pela intensidade da fonte de
luz.
Resposta: a) A iluminância diminui à medida que a distância aumenta.
5. Qual é o objetivo principal de medir a iluminância em um
ambiente?
A. Garantir uma estética agradável.
B. Proteger os olhos da luz excessiva.
C. Assegurar condições de trabalho adequadas e seguras.
D. Controlar a temperatura do ambiente.
Resposta: c) Assegurar condições de trabalho adequadas e seguras.
6. O que é luminância?
A. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
B. A quantidade de luz refletida por uma superfície em todas as
direções.
C. A qualidade da luz emitida por uma fonte de luz.
D. A intensidade da luz medida em uma área específica.
Resposta: b) A quantidade de luz refletida por uma superfície em todas
as direções.
Atividade de Reforço de Conteúdo sobre Iluminância

7. Qual é a unidade padrão de medida da luminância?


A. Lux (lx).
B. Candela por metro quadrado (cd/m²).
C. Lúmen (lm).
D. Watt (W).
Resposta: b) Candela por metro quadrado (cd/m²).
8. O que afeta a luminância de uma superfície?
A. A cor da superfície.
B. A quantidade de luz incidente.
C. A textura da superfície.
D. Todas as opções anteriores.
Resposta: d) Todas as opções anteriores.
9. Qual é a relação entre a luminância e a iluminância?
A. Não há relação entre elas.
B. A iluminância é a quantidade de luz emitida por uma fonte,
enquanto a luminância é a quantidade de luz refletida por uma
superfície.
C. A iluminância é medida em lux, enquanto a luminância é medida
em lúmens.
D. A iluminância e a luminância são termos intercambiáveis.
Resposta: b) A iluminância é a quantidade de luz emitida por uma fonte,
enquanto a luminância é a quantidade de luz refletida por uma superfície.
10. Qual é o objetivo principal de medir a luminância em um
ambiente?
A. Garantir uma estética agradável.
B. Proteger os olhos da luz excessiva.
C. Avaliar a visibilidade e o contraste.
D. Controlar a temperatura do ambiente.
Resposta: c) Avaliar a visibilidade e o contraste.
11. O que é fluxo luminoso?
A. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
B. A quantidade total de luz emitida por uma fonte de luz em
todas as direções.
C. A quantidade de luz refletida por uma superfície.
D. A intensidade da luz medida em uma área específica.
Resposta: b) A quantidade total de luz emitida por uma fonte de luz
em todas as direções.
12. Qual é a unidade padrão de medida do fluxo luminoso?
A. Lux (lx).
B. Candela por metro quadrado (cd/m²).
C. Lúmen (lm).
D. Watt (W).
Resposta: c) Lúmen (lm).
13. Como o fluxo luminoso é afetado pela potência de uma fonte de
luz?
A. O fluxo luminoso é inversamente proporcional à potência da
fonte de luz.
B. O fluxo luminoso é diretamente proporcional à potência da fonte
de luz.
C. O fluxo luminoso não é afetado pela potência da fonte de luz.
D. O fluxo luminoso depende da cor da luz emitida pela fonte.
Resposta: b) O fluxo luminoso é diretamente proporcional à potência da
fonte de luz.
14. Qual é a relação entre o fluxo luminoso e a eficiência energética
de uma fonte de luz?
A. Não há relação entre eles.
B. Quanto maior o fluxo luminoso, maior a eficiência energética.
C. Quanto maior o fluxo luminoso, menor a eficiência energética.
D. A eficiência energética não é afetada pelo fluxo luminoso.
Resposta: b) Quanto maior o fluxo luminoso, maior a eficiência
energética.
15. Qual é o objetivo principal de medir o fluxo luminoso de
uma fonte de luz?
A. Garantir uma estética agradável.
B. Avaliar a visibilidade e o contraste.
C. Controlar a temperatura do ambiente.
D. Determinar a quantidade de luz emitida pela fonte.
Resposta: d) Determinar a quantidade de luz emitida pela fonte.
16. O que é eficiência luminosa?
A. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
B. A relação entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte de
luz e a potência elétrica consumida.
C. A quantidade de luz refletida por uma superfície.
D. A intensidade da luz medida em uma área específica.
Resposta: b) A relação entre o fluxo luminoso emitido por uma
fonte de luz e a potência elétrica consumida.
17.Qual é a unidade padrão de medida da eficiência luminosa?
A. Lux (lx).
B. Candela por metro quadrado (cd/m²).
C. Lúmen por watt (lm/W).
D. Watt (W).
Resposta: c) Lúmen por watt (lm/W).
18.Como a eficiência luminosa é afetada pela tecnologia da fonte
de luz?
A. A eficiência luminosa é afetada apenas pela cor da luz emitida
pela fonte.
B. A eficiência luminosa é afetada pela temperatura ambiente.
C. A eficiência luminosa varia de acordo com o tipo de fonte de
luz, como lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou LEDs.
D. A eficiência luminosa não é afetada por tecnologia.
Resposta: c) A eficiência luminosa varia de acordo com o tipo de fonte
de luz, como lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou LEDs.
19. Por que a eficiência luminosa é importante na seleção de
fontes de luz?
A. Porque afeta a cor da luz emitida pela fonte.
B. Porque determina a durabilidade da fonte de luz.
C. Porque influencia a quantidade de luz emitida pela fonte em
relação à energia consumida.
D. Porque afeta apenas o preço da fonte de luz.
Resposta: c) Porque influencia a quantidade de luz emitida pela
fonte em relação à energia consumida.
20. Qual é o objetivo principal de avaliar a eficiência luminosa
de uma fonte de luz?
A. Garantir uma estética agradável.
B. Avaliar a visibilidade e o contraste.
C. Maximizar a eficiência energética e reduzir custos.
D. Determinar a quantidade de luz emitida pela fonte.
Resposta: c) Maximizar a eficiência energética e reduzir custos.
21. O que é refletância?
A. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
B. A relação entre a luz refletida por uma superfície e a luz
incidente sobre ela.
C. A quantidade de luz emitida por uma fonte de luz.
D. A intensidade da luz medida em uma área específica.
Resposta: b) A relação entre a luz refletida por uma superfície e a
luz incidente sobre ela.
22. Qual é a unidade padrão de medida da refletância?
A. Lux (lx).
B. Candela por metro quadrado (cd/m²).
C. Porcentagem (%).
D. Lúmen (lm).
Resposta: c) Porcentagem (%).
23. Como a refletância é afetada pelas características da superfície?
A. A refletância é afetada apenas pela cor da superfície.
B. A refletância é afetada pela textura, cor e material da superfície.
C. A refletância é afetada pela intensidade da luz incidente.
D. A refletância não é afetada por características da superfície.
Resposta: b) A refletância é afetada pela textura, cor e material da
superfície.
24. Por que a refletância é importante em design de iluminação e
arquitetura?
A. Porque determina a quantidade de luz emitida por uma fonte de
luz.
B. Porque influencia a eficiência energética de um sistema de
iluminação.
C. Porque afeta a temperatura do ambiente.
D. Porque determina a cor da luz emitida por uma fonte de luz.
Resposta: b) Porque influencia a eficiência energética de um sistema de
iluminação.
25. Qual é o objetivo principal de medir a refletância de uma
superfície?
A. Avaliar a visibilidade e o contraste.
B. Determinar a quantidade de luz refletida pela superfície.
C. Proteger os olhos da luz excessiva.
D. Garantir uma estética agradável.
Resposta: b) Determinar a quantidade de luz refletida pela
superfície.
26. O que é emitância?
A. A quantidade de luz incidente em uma superfície.
B. A relação entre a radiação térmica emitida por uma
superfície e a temperatura dessa superfície.
C. A quantidade de luz refletida por uma superfície.
D. A intensidade da luz medida em uma área específica.
Resposta: b) A relação entre a radiação térmica emitida por uma
superfície e a temperatura dessa superfície.
27. Qual é a unidade padrão de medida da emitância?
A. Watts por metro quadrado (W/m²).
B. Kelvin (K).
C. Candela (cd).
D. Joules (J).
Resposta: a) Watts por metro quadrado (W/m²).
28. Como a emitância é afetada pela temperatura da
superfície?
A. A emitância aumenta com a temperatura da superfície.
B. A emitância diminui com a temperatura da superfície.
C. A emitância não é afetada pela temperatura da superfície.
D. A emitância é inversamente proporcional à temperatura da
superfície.
Resposta: a) A emitância aumenta com a temperatura da superfície.
29. Por que a emitância é importante em aplicações de transferência
de calor e energia?
A. Porque determina a quantidade de luz refletida por uma superfície.
B. Porque influencia a quantidade de calor emitida ou absorvida por
uma superfície.
C. Porque afeta a qualidade da luz emitida por uma fonte de luz.
D. Porque determina a cor da luz emitida por uma fonte de luz.
Resposta: b) Porque influencia a quantidade de calor emitida ou absorvida
por uma superfície.
30. Qual é o objetivo principal de medir a emitância de uma
superfície?
A. Avaliar a visibilidade e o contraste.
B. Determinar a quantidade de calor emitida ou absorvida pela
superfície.
C. Proteger os olhos da luz excessiva.
D. Garantir uma estética agradável.
Resposta: b) Determinar a quantidade de calor emitida ou absorvida pela
superfície.
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2.3 Lâmpadas
As lâmpadas podem ser classificadas em diferentes tipos com base
no processo de emissão de luz que utilizam.
1. Incandescentes: Essas lâmpadas funcionam aquecendo um
filamento de tungstênio dentro de uma cápsula de vidro até que
ele emita luz visível. A luz é produzida como resultado do
aquecimento do filamento.
2. Fluorescentes: As lâmpadas fluorescentes contêm gás e um
revestimento de fósforo dentro de um tubo de vidro. Quando
uma corrente elétrica passa pelo gás, ele emite luz ultravioleta,
que então faz o revestimento de fósforo emitir luz visível.
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3. LED (Light Emitting Diode - Diodo Emissor de Luz): As


lâmpadas LED produzem luz quando uma corrente elétrica
passa por semicondutores dentro do diodo. Os elétrons dentro
do semicondutor recombinam-se com lacunas, liberando
energia na forma de fótons, que é a luz visível.
4. Halogêneas: Estas lâmpadas são uma variação das
incandescentes, mas contêm um gás halógeno em vez de vácuo
ou gás inerte. Isso permite que o filamento opere em
temperaturas mais altas e prolonga a vida útil da lâmpada.
5. Descarga de Gás: Este tipo de lâmpada inclui as lâmpadas de
vapor de mercúrio, sódio e xenônio. Elas funcionam passando
uma corrente elétrica através de um gás ou vapor para produzir
luz.
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Quando falamos sobre desempenho das lâmpadas, estamos
considerando diferentes aspectos como eficiência energética, vida
útil, qualidade de luz, capacidade de controle e resistência a
condições ambientais.
 Eficiência Energética:
• Lâmpadas LED: São conhecidas por sua alta eficiência
energética, convertendo uma maior porcentagem da energia
elétrica em luz visível em comparação com outras
tecnologias de iluminação.
• Lâmpadas fluorescentes compactas (LFC): Também
oferecem boa eficiência energética, especialmente em
comparação com lâmpadas incandescentes tradicionais.
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 Vida Útil:
• Lâmpadas LED: Têm uma vida útil extremamente longa em
comparação com outras tecnologias, muitas vezes durando
dezenas de milhares de horas.
• Lâmpadas fluorescentes: Têm uma vida útil mais curta do
que as LED, mas ainda são mais duradouras do que as
incandescentes tradicionais.
 Qualidade de Luz:
• Lâmpadas LED: Oferecem uma ampla gama de opções de
temperatura de cor e reprodução de cor, permitindo uma
iluminação personalizada e de alta qualidade.
• Lâmpadas incandescentes: Tradicionalmente fornecem uma
luz quente e agradável, mas com menor capacidade de
controle em comparação com as LED.
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 Capacidade de Controle:
• Lâmpadas LED: Podem ser facilmente controladas com
dispositivos como dimmers e sistemas de automação
residencial, oferecendo flexibilidade na iluminação.
• Lâmpadas fluorescentes e incandescentes: Podem ser
controladas, mas nem sempre com a mesma precisão e
eficiência que as LED.
 Resistência a Condições Ambientais:
• Lâmpadas LED: São geralmente mais robustas e resistentes
a choques e vibrações do que as lâmpadas fluorescentes e
incandescentes.
• Lâmpadas incandescentes: São sensíveis a vibrações e
impactos e têm uma vida útil mais curta quando comparadas
a lâmpadas LED e fluorescentes.
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2.4 Dispositivos de controle
São dispositivos utilizados para proporcionar a partida das
lâmpadas de descarga e controlar o fluxo de corrente no seu
circuito.
As lâmpadas de descarga necessitam dos seguintes dispositivos
para a estabilização da corrente e para a ignição.
• Reatores e
• Starters.
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2.4.1 Reatores
São dispositivos eletrônicos ou magnéticos utilizados para
regular o fluxo de corrente elétrica que passa através de uma
lâmpada de descarga, como as lâmpadas fluorescentes, de vapor
de mercúrio, de sódio, de metal halide, entre outras. Os reatores
desempenham várias funções importantes, incluindo o
fornecimento da voltagem necessária para iniciar e manter a
descarga elétrica dentro da lâmpada, estabilizar a corrente
elétrica durante o funcionamento e fornecer proteção contra
flutuações de energia.
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2.4.1 Reatores – Continuação


Existem dois tipos principais de reatores para lâmpadas:
1. Reatores Magnéticos:
• Os reatores magnéticos são os tipos mais antigos de
reatores e consistem em enrolamentos de fio em torno de
um núcleo de ferro.
• Eles são projetados para fornecer uma corrente alternada
de alta voltagem para iniciar a descarga da lâmpada e, em
seguida, reduzir a voltagem para manter a operação
estável.
• São mais pesados, volumosos e menos eficientes
energeticamente do que os reatores eletrônicos, mas ainda
são utilizados em algumas aplicações.
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2.4.1 Reatores – Continuação
Existem dois tipos principais de reatores para lâmpadas:
2. Reatores Eletrônicos:
• Os reatores eletrônicos são dispositivos mais modernos e
eficientes, que usam componentes eletrônicos, como
capacitores e circuitos integrados, para regular a corrente
elétrica fornecida à lâmpada.
• Eles são capazes de fornecer uma corrente alternada de alta
frequência, o que resulta em um funcionamento mais
eficiente e estável da lâmpada.
• Os reatores eletrônicos são mais compactos, leves e
eficientes em termos de energia do que os reatores
magnéticos, e são amplamente utilizados em instalações
comerciais, industriais e residenciais.
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2.4.2 Starters
São dispositivos utilizados em sistemas de iluminação
fluorescente para iniciar a ionização do gás dentro do tubo da
lâmpada. Eles são especialmente usados em conjunto com
reatores magnéticos em lâmpadas fluorescentes convencionais
(também conhecidas como lâmpadas tubulares).
O processo de ionização é necessário para iniciar a emissão de
luz dentro do tubo fluorescente. Quando a corrente elétrica passa
pelo gás dentro do tubo, ele ioniza, produzindo elétrons livres
que, por sua vez, colidem com os átomos de gás e os excitam.
Essa excitação resulta na emissão de luz visível.
2.4.2 Starters - Continuação
Os principais tipos de starters para lâmpadas fluorescentes:
1. Starter Convencional:
• Este é o tipo mais comum de starter. Consiste em uma base de
plástico ou metal que contém um interruptor bimetálico e uma
pequena quantidade de gás inerte.
• Quando a lâmpada é ligada, o reator aplica uma voltagem
inicial aos eletrodos da lâmpada, mas os eletrodos não
conduzem eletricidade até que o gás dentro do starter seja
ionizado.
• A corrente flui através do interruptor bimetálico, aquecendo-o e
fazendo-o dobrar. Isso fecha o circuito e permite que a corrente
flua através dos eletrodos da lâmpada, iniciando o processo de
ionização.
• Após alguns segundos, o interruptor esfria e se abre,
interrompendo o circuito. Isso significa que o starter não fica
permanentemente ligado.
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2.4.2 Starters - Continuação
Os principais tipos de starters para lâmpadas fluorescentes:
2. Starter Eletrônico:
• Os starters eletrônicos substituem os starters
convencionais em sistemas de iluminação fluorescente
mais modernos.
• Eles consistem em um circuito eletrônico que realiza a
mesma função de iniciar o processo de ionização do gás
no tubo da lâmpada.
• Os starters eletrônicos são mais eficientes e duráveis do
que os convencionais e podem melhorar o tempo de
partida da lâmpada e reduzir o consumo de energia durante
a operação.
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2.4.3 Ignitores
Os ignitores são dispositivos usados em sistemas de iluminação
de descarga de alta intensidade, como lâmpadas de vapor de
sódio, vapor de mercúrio e lâmpadas de iodetos metálicos. Eles
são responsáveis por iniciar a descarga elétrica dentro da
lâmpada, criando um arco entre os eletrodos.

Os principais tipos de ignitores:


1. Ignitores Internos: Estes são incorporados diretamente no
reator ou na própria luminária. Eles são pequenos
dispositivos eletrônicos que funcionam automaticamente
quando a lâmpada é ligada. Os ignitores internos são
convenientes, pois não requerem manutenção separada.
Os principais tipos de ignitores - Continuação:
2. Ignitores Externos: Estes são dispositivos separados,
montados fora da lâmpada ou da luminária. Geralmente são
utilizados em sistemas de iluminação de alta potência, onde o
calor gerado pela ignição pode ser uma preocupação. Os
ignitores externos podem ser montados em caixas de junção ou
em gabinetes separados.
3. Ignitores Automáticos: São ignitores que operam
automaticamente quando a lâmpada é ligada. Eles geralmente
funcionam detectando a presença de uma corrente elétrica na
lâmpada e iniciando o processo de ignição.
4. Ignitores Manuais: Estes requerem intervenção manual para
iniciar o processo de ignição. Geralmente são usados em
lâmpadas de descarga de alta intensidade em aplicações
industriais ou comerciais, onde a manutenção regular é
realizada por pessoal qualificado.

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