Você está na página 1de 4

SA01 Etapa 1

Unidade Curricular 02
Comunicação e Informática

Professor Tutor: Wagner Jose Mezoni

Aluno: Vitória Ferreira de Aquino Data 03/08/2022 Cidade Ouroeste-SP

Atividade SA02 Etapa 1

Relatório:

OS PRINCIPAIS ACIDENTES NO SETOR DE AEROGERADORES

1. INTRODUÇÃO

Apresenta-se nesse relatório os principais acidentes no setor de aerogeradores e seus


planos de ação, os mesmos são responsáveis por grande parte dos problemas
corporativos, isso porque um ambiente corporativo envolve muitas pessoas que lidam
com um grande número de informações. A utilização da energia eólica comporta
numerosas vantagens face às energias tradicionais e mesmo em comparação com outros
tipos de energias renováveis, em função do seu maior desenvolvimento. Apesar das
aparentes vantagens no uso de energia eólica para a produção de energia elétrica, este
tipo de aproveitamento energético eólico apresenta também desvantagens e impactos
significativos principalmente no uso de grandes aerogeradores, parques e usinas eólicas.

2. DESENVOLVIMENTO

Estudos descrevem com a consolidação da fonte eólica e seu grande potencial de


expansão, cresce também a necessidade de aperfeiçoamento da indústria para
abastecer e manter este mercado. Desde provedores de tecnologia a profissionais
técnicos qualificados, os parques eólicos novos e já em operação precisam ser
planejados, projetados, operados e mantidos de forma eficiente e sustentável. Por ser
uma indústria relativamente nova, os trabalhadores podem não estar perfeitamente
cientes dos riscos inerentes às atividades desenvolvidas nesse ambiente de trabalho. A
indústria em expansão também tem o desafio de encontrar mão de obra qualificada, uma
vez que a maioria não teve contato prévio com o setor.

A seguir, serão elencadas cinco situações na qual apresentaram acidentes e respectivos


planos de ações para solucioná-las.

2.1 Acidentes por quedas


Em uma situação de trabalho normal, o fator de queda máximo é 2. Mas o
recomendável é que ele seja sempre o menor possível para minimizar o comprimento
de queda. É o caso, por exemplo, de escolher um ponto de ancoragem acima do
usuário e que o comprimento do talabarte de segurança seja o menor possível.

Plano de ação: os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em


altura, que envolve o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade.

2.2 Acidentes por lesões


Siga as regras adequadas para a sua empresa e crie o mesmo pensamento na equipe.
Somente com a padronização e a consistência é possível reduzir os riscos. Nunca pare
de acompanhar as novas tendências e tecnologias utilizadas no ambiente de trabalho.
Ao fazer isso, é possível minimizar e evitar as doenças ocupacionais, ao mesmo tempo
em que o time se mantém atualizado e capacitado.

Plano de ação: muitas lesões e doenças do trabalho são decorrentes da falta de


observância dos parâmetros ergonômicos, que têm por objetivo adaptar as condições
de trabalho em relação às características fisiológicas do trabalhador e proporcionar
maior conforto, segurança e eficiência no trabalho.
2.3 Acidentes por ruídos sonoros
Os ruídos sonoros não podem ultrapassar 40db durante o dia e a noite não pode
ultrapassar 35db, quando instalado perto ou em áreas urbanas, por isso, sempre buscam
locais mais afastados.

Plano de ação: os padrões aceitáveis de ruídos no ambiente de trabalho (ruídos de 85


decibéis para máxima exposição é de 8 horas e de 90 decibéis é de 4 horas).

2.4 Acidentes por riscos elétricos


São considerados riscos elétricos todo os problemas causado pelo contato do
trabalhador com a corrente elétrica, direta ou indiretamente. Para amenizar os riscos ao
trabalhador, o empregador deve se atentar as normas, fornecer EPI´s e EPC´s, estar
sempre em manutenção e com aparelhos novos e formação para lidar com os riscos
elétricos.

Plano de ação: normas técnicas de órgãos competentes ou internacionais devem ser


observadas durante a geração, transmissão, distribuição e consumo. Inclusive as etapas
de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
eventuais atividades realizadas nas suas proximidades para prevenir riscos de choques
elétricos.

2.5 Acidentes por espaço confinado


A gestão de segurança e saúde nesse tipo de ambiente é muito específica e carece de
medidas técnicas, administrativas e pessoais. Cada uma delas impacta uma parte do
processo, mas a segurança só é alcançada quando todas as especificações são
seguidas.

Plano de ação: tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para a


identificação e reconhecimento de espaços confinados, avaliação, monitoramento e
controle de riscos existentes para garantir, permanentemente, a segurança e a saúde
dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses espaços.
3. CONCLUSÃO

Nesse relatório, analisa as atividades associadas a construção de um parque eólico e


identifica os perigos específicos a que estão sujeitos os colaboradores desde a execução
dos acessos até a montagem das torres. O fato da energia eólica ser considerada
“ecológica” e boa para o meio ambiente não significa necessariamente que seja boa para
a saúde e segurança do colaborador do setor. Ao longo das diferentes etapas da
construção do parque eólico, os colaboradores podem estar expostos a perigos
suscetíveis de causar morte, lesões graves ou problemas de saúde. Este estudo tem
como objetivo analisar os riscos na construção de um parque eólico utilizando uma
ferramenta de Gerenciamento de Riscos.

REFERÊNCIAS
https://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-da-energia-eolica/

https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/17441

Fonte: por Raira Cardoso – Revista Proteção – Edição 11/2016 – p.45-59

Você também pode gostar