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Método Cadeia Estacionária

Método Cadeia Estacionária


Cadeia estacionária é uma metodologia de projeto de comandos elétricos que envolvam
sequencialismos de atuadores.

Se utiliza de relés auxiliares e auto-retenções para implementação da lógica do sistema.

Dois barramentos horizontais que alimentam linhas verticais de lógica.

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Método Cadeia Estacionária
Os ramos são energizados a medida que a sequência evolui.

A energização acontece sequencialmente da esquerda para direita.


Uma vez energizado o ramo permanece energizado até o fim da sequência.

O último relé da sequência desliga todas as linhas de comando, retornando os sistema a


condição inicial.
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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-

Passo 1: Divida a sequência em grupos de movimento passo a passo.

Passo 2: Desenhar os atuadores e suas respectivas válvulas de comando principal nas


posições iniciais.

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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 3: Desenhar o diagrama que indica sequência, fins de curso/sensores e relés

A+ B+ B- A- “N” Movimentos

fc4 fc3 fc1 SENSORES/FINS DE


partida b0 fc2
CURSO

K1 K2 K3 K4 K5 N+1 RELÉS
reset
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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 4: Desenhar as linhas de alimentação principal (24V e 0V), os N+1 relés
auxiliares e N solenoides ligados a linha de 0V .

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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 5: Partindo do relé até adicionar um contato NA do relé imediatamente anterior em
série com o terminal A1. Para o relé adicionar contato NF do último relé auxiliar.

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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 6: Para cada ramo, entre os contatos do passo anterior e a linha de 24 V,
desenhar dois contatos NA em paralelo.

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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 7: Identificar cada contato desenhado utilizando o diagrama do passo 3.

A+ B+ B- A- RESET
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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 8: Ligar acionamentos, lógicas e intertravamentos de a .

A+ B+ B- A- RESET A+ A- B+ B-

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Método Cadeia Estacionária
Seq. A+B+B-A-
Passo 9: Adaptações para ciclo contínuo, emergência, fusíveis e sinalizações.

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Introdução ao CLP
CLP – Controlador Lógico Programável

Fonte: [7]

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CLP – Controlador Lógico Programável

Lógica Fixa (Circuitos eletropneumáticos até aqui)


- Muito utilizada na implementação de sistemas de automação industrial
- É implementada por meio da interligação de fios elétricos
- Se baseia no uso de dispositivos discretos como relés, contatores, portas lógicas,
transistores, tiristores e etc.
- Não permite flexibilidade na produção. Daí a necessidade de “automação
programável” mais flexível.

Desvantagens
A lógica de controle sendo implementada em hardware dificulta eventuais alterações.

Para sistemas simples e bem documentados - OK

Para sistemas complexos e/ou mal documentados  muitas horas de trabalho e pouca
confiabilidade.
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CLP – Controlador Lógico Programável
Estrutura interna de um CLP
Periféricos

Sensores Atuadores

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CLP – Controlador Lógico Programável
Estrutura interna de um CLP

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CLP – Controlador Lógico Programável
Estrutura interna de um CLP

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CLP – Controlador Lógico Programável
Linguagem de Programação – IEC61131-3

Linguagem de
Programação

Gráficas Textuais

- Diagrama Ladder; -Lista de instruções;

- Diagrama de blocos -Texto estruturado;


funcionais;

- Sequenciamento
gráfico de funções;

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CLP – Controlador Lógico Programável
Linguagem Ladder
- Uma das primeiras desenvolvidas;

- Muito semelhante aos circuitos de comando facilitando o seu entendimento;

- Praticamente todos os CLP’s são programáveis em ladder;

Contato normalmente aberto (NA) – indica uma variável lógica- ex. A

Contato normalmente fechado (NF) – indica um complemento lógico


de variável- ex.

Saída ou variável interna.

A interligação dos elementos (série e/ou paralelo) vão constituir as linhas de instrução
baseadas em operações lógicas.
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CLP – Controlador Lógico Programável
Exemplo de um programa em Ladder

Fonte: [7]

Processamento – Esquerda para direita de cima para baixo.

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CLP – Controlador Lógico Programável
Exemplo de um programa em Ladder

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Bibliografia
[1] REIS, Mara Nilza Estanislau. Comandos Hidráulicos e Pneumáticos. Contagem:
PUC MINAS (2009).

[2] Máquinas Elétricas e Acionamentos – Eletropneumática e Hidráulica. SENAI,


2005.

[3] Bonacorso, Nelso Gauze, and Valdir Noll. Automação eletropneumática. Saraiva
Educação SA, 2000.
[4] DE NEGRI, V. J. Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos para Controle e
Automação: Parte II – Sistemas Pneumáticos para Automação. Florianópolis, 2001.
73 p.

[5] Brandão, Denis. Notas de Aula – SEL0406. EESC-USP, 2018.

[6] Gorgulho Jr., José. Notas de Aula – EME610. UNIFEI, 2020.

[7] Mortaio. Luiz Antonio, Notas de Aula – FEI, 2016.

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