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Psicofisiologia, 39 ~ 2002!, 281-291. Cambridge University Press. Impresso nos EUA.

Copyright © 2002 Society for Psychophysiological Research DOI:
10.1017.S0048577201393198

PRÊMIO INICIAL DE CARREIRA

Regulação das emoções: consequências

afetivas, cognitivas e sociais

JAMES J. GROSS
Departamento de Psicologia, Stanford University, Stanford, Califórnia, EUA

Resumo

Um dos grandes desafios da vida é regular com sucesso as emoções. Algumas estratégias de regulação emocional têm mais a recomendar do
que outras? De acordo com Gross's ~1998, Review of General Psychology, 2, 271-299! modelo de processo de regulação da emoção, as
estratégias que agem no início do processo gerador de emoções devem ter um perfil de consequências diferente das estratégias que agem mais
tarde. Esta revisão se concentra em duas estratégias comumente usadas para regular a emoção. A primeira, a reavaliação, ocorre no início do
processo gerador de emoções. Consiste em mudar a forma como uma situação é interpretada de modo a diminuir seu impacto emocional. A
segunda, a supressão, vem mais tarde no processo gerador da emoção. Consiste em inibir os sinais externos dos sentimentos internos. Estudos
experimentais e de diferenças individuais constatam que a reavaliação é muitas vezes mais eficaz do que a supressão. A reavaliação diminui a
experiência emocional e a expressão comportamental e não tem impacto na memória. Por outro lado, a supressão diminui a expressão
comportamental, mas falha em diminuir a experiência emocional e, na verdade, prejudica a memória. A supressão também aumenta a resposta
fisiológica para supressores e seus parceiros sociais. Esta revisão conclui com uma consideração de cinco direções importantes para futuras
pesquisas sobre processos de regulação emocional.

Descritores: Emoção, Regulação, Supressão, Reavaliação

As emoções representam a “sabedoria dos tempos” ~Lazarus, 1991, p. 820!,
fornecendo respostas testadas ao longo do tempo para problemas adaptativos
recorrentes. É importante ressaltar, no entanto, que as emoções não nos forçam
a responder de certas maneiras, elas apenas tornam mais provável que o
façamos. Essa maleabilidade nos permite regular nossas emoções. Quando
temos medo, podemos correr, mas nem sempre o fazemos. Quando estamos
com raiva, podemos atacar, mas nem sempre o fazemos. E quando nos divertimos,
podemos rir, mas nem sempre o fazemos. Como regulamos nossas emoções é
importante: nosso bem-estar está intrinsecamente ligado às nossas emoções.
O estudo da regulação emocional tem raízes que remontam a mais de um
século às primeiras teorias psicanalíticas sobre a natureza das defesas
psicológicas ~Breuer & Freud, 189501957; Freud, 1946!.
Um segundo – e relacionado – tributário tem sido o estresse e o enfrentamento
tradição ~ Lázaro, 1966; Lázaro & Folkman, 1984!. Juntos, esses esforços teóricos
pioneiros lançaram as bases para o trabalho empírico contemporâneo sobre a
regulação emocional em ambas as crianças ~Thompson, 1991! e adultos ~Gross,
1998b!. Nas seções seguintes, primeiro discuto questões de definição associadas
à regulação emocional e apresento um modelo de processo de regulação
emocional que fornece uma estrutura conceitual abrangente. Essa estrutura
sugere que diferentes formas de regulação emocional devem ter consequências
diferentes. Nas seções subsequentes, concentro-me nas consequências afetivas,
cognitivas e sociais de duas formas comumente usadas de regulação negativa
das emoções. A primeira, a reavaliação, envolve mudar a forma como pensamos
sobre uma situação para diminuir seu impacto emocional. A segunda, a supressão,
envolve a inibição do comportamento expressivo de emoção em curso. Por fim,
sugiro várias direções para pesquisas futuras.

Este artigo é baseado em um discurso do Early Career Award dado na Society

for Psychophysiological Research em outubro de 2000. Este artigo analisa a
pesquisa do destinatário sobre regulação emocional e baseia-se principalmente
em Gross ~2001! e Gross e John ~no prelo!. A pesquisa descrita neste artigo foi
apoiada pela Bolsa MH58147 do Instituto Nacional de Saúde Mental e Bolsas
BCS-93679 e SBR 9728989 da National Science Foundation. O autor reconhece
com gratidão a influência de seu mentor de pós-graduação, Robert Levenson,
com quem este trabalho foi iniciado. O autor também agradece a Oliver John e
aos membros do Stanford Psychophysiology Laboratory ~http: 00www-
psych.stanford.edu0;psyphy0! por suas contínuas contribuições para este
programa de pesquisa.
Envie solicitações de reimpressão para: James Gross, Departamento de
Psicologia, Universidade de Stanford, Stanford, CA 94305-2130. E-mail:
james@psych. stanford.edu.
Emoção e Regulação Emocional
As emoções surgem quando algo importante para nós está em jogo. Algumas
vezes, as emoções são desencadeadas de forma virtualmente automática, como
quando recuamos com medo de uma cobra ~LeDoux, 1995!. Outras vezes, as
emoções surgem apenas após uma análise considerável do significado, como
quando ficamos com raiva depois de ouvir um comentário depreciativo feito sobre
um amigo ~Frijda, 1986!. Em ambos os casos, as emoções provocam um conjunto
coordenado de tendências comportamentais, experienciais e de resposta
fisiológica que, juntas, influenciam a forma como respondemos aos desafios e
oportunidades percebidos.

281
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282 JJ Gross

Nossas respostas emocionais muitas vezes se encaixam perfeitamente com
as demandas de nossas diversas circunstâncias de vida. Nesses momentos,
nossas emoções nos servem bem ~Tooby & Cosmides, 1990!. No entanto, as
respostas emocionais também podem nos enganar, particularmente quando os
ambientes físicos e sociais contemporâneos diferem drasticamente daqueles que
moldaram nossas emoções ao longo dos milênios ~Gross, 1999a!. Nesses
momentos, nossas respostas emocionais podem fazer muito mais mal do que
bem. Quando nossas emoções parecem incompatíveis com uma determinada
situação, frequentemente tentamos regular nossas respostas emocionais para
que elas sirvam melhor aos nossos objetivos.
Regulação das emoções
A regulação das emoções refere-se aos processos pelos quais influenciamos as
emoções que temos, quando as temos e como as experimentamos e expressamos
~Gross, 1998b!. Como as emoções são processos multicomponentes que se
desdobram ao longo do tempo, a regulação emocional envolve mudanças na
“dinâmica da emoção” ~Thompson, 1990!
A regulação da emoção também envolve mudanças em como os componentes
da resposta estão inter-relacionados à medida que a emoção se desenvolve,
como quando ocorrem aumentos na resposta fisiológica na ausência de
comportamento manifesto.
Três aspectos dessa concepção de regulação emocional merecem
comentários. Em primeiro lugar, embora os indivíduos muitas vezes tentem
diminuir a emoção negativa, há mais na regulação da emoção do que isso. Os
indivíduos aumentam, mantêm e diminuem as emoções negativas e positivas
~Parrott, 1993!. Em segundo lugar, muitos exemplos de regulação emocional são
conscientes, como decidir mudar um tópico perturbador ou morder o lábio quando
está com raiva. No entanto, a regulação da emoção também pode ocorrer sem
percepção consciente, como quando se exagera a alegria ao receber um presente
pouco atraente ~Cole, 1986!, ou quando rapidamente desvia a atenção de algo
perturbador ~Boden & Baumeister, 1997!. Terceiro, a regulação emocional não é
inerentemente boa nem má. As mesmas estratégias que permitem ao profissional
médico
profissionais para operar com sucesso ~Smith & Kleinman, 1989! também pode
neutralizar a angústia empática em torturadores ~Bandura, 1977!.
Um modelo de processo de regulação emocional
Um problema particularmente irritante no estudo da regulação emocional é
encontrar uma maneira de organizar o número potencialmente ilimitado de
estratégias de regulação emocional. Nossa abordagem tem sido desenvolver um
modelo de processo de regulação emocional que mostre como estratégias
específicas podem ser diferenciadas ao longo da linha do tempo do desdobramento
da resposta emocional ~Gross, 1998b; 2001!. A afirmação fundamental desse
modelo é que as estratégias de regulação da emoção diferem em quando têm
seu impacto primário no processo gerador de emoções, como mostrado na Figura
1.
No nível mais amplo, podemos traçar uma distinção entre estratégias de
regulação emocional focadas no antecedente e na resposta.
Estratégias focadas no antecedente referem-se a coisas que fazemos antes que
as tendências de resposta emocional se tornem totalmente ativadas e mudem
nosso comportamento e respostas fisiológicas periféricas. Um exemplo de
regulação com foco em antecedentes é ver uma entrevista de emprego como uma
oportunidade de aprender mais sobre a empresa, e não como um teste de
aprovação e reprovação. Estratégias focadas na resposta referem-se a coisas
que fazemos quando uma emoção já está em andamento, depois que as
tendências de resposta foram geradas. Um exemplo de regulação focada na
resposta é evitar que a ansiedade apareça quando se deixa uma criança no jardim
de infância pela primeira vez.
Cinco famílias mais específicas de estratégias de regulação emocional podem
ser localizadas dentro desse esquema amplo – para uma discussão mais
detalhada dessas estratégias de regulação, ver Gross, 1998b!. A primeira dessas
estratégias é a seleção de situação, denotada na Figura 1 pela linha sólida em
direção à situação um ~S1! em vez da situação dois ~S2!.
A seleção da situação refere-se a abordar ou evitar certas pessoas, lugares ou
coisas para regular a emoção. Por exemplo, você pode decidir jantar com um
amigo que sempre o faz rir na noite anterior a uma grande prova ~S1!, em vez de
ir para a sessão de estudo de última hora com outros alunos nervosos ~S2!.
Frequentemente,

Figura 1. Um modelo de processo de regulação emocional. De acordo com este modelo, a emoção pode ser regulada em cinco pontos no
processo gerador da emoção: ~1! seleção da situação; ~2! modificação da situação; ~3! desdobramento da atenção; ~4! mudança de
cognições; e ~5! modulação de respostas experienciais, comportamentais ou fisiológicas. Os primeiros quatro deles são focados no
antecedente, o quinto é focado na resposta. O número de opções de resposta mostradas em cada um desses cinco pontos é arbitrário, e a
linha grossa indica a opção específica selecionada no exemplo dado no texto. Duas estratégias específicas de regulação emocional –
reavaliação e supressão – são o foco principal desta revisão. Adaptado de Gross ~2001!.
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Regulação das emoções
seleção de situação envolve trade-offs complexos entre curto e
benefícios emocionais de longo prazo. Por exemplo, os esforços de uma pessoa tímida
diminuir a ansiedade evitando situações sociais pode proporcionar
alívio de curto prazo ao custo de isolamento social de longo prazo ~Leary,
1986!.
Uma vez selecionada, uma situação pode ser adaptada de modo a modificar sua
impacto emocional, criando S1x, S1y ou S1z. Isso constitui
modificação da situação, que também tem sido referida como coping focado no
problema ~Lazarus & Folkman, 1984! ou como controle primário
~Rothbaum, Weisz, & Snyder, 1982!. Por exemplo, continuando
com o exemplo do exame, se você estiver conversando com seu amigo
na noite anterior a um grande exame, e ele pergunta se você está pronto para
no exame, você pode deixar claro que prefere falar sobre
algo mais. Aqui também, muitas suposições estão envolvidas quando se julga o
provável impacto de seus esforços para mudar um
situação.
Terceiro, as situações têm diferentes aspectos, por exemplo, a1, a2, a3, a4, a5!,
e o desdobramento atencional é usado para selecionar qual dos muitos
aspectos da situação em que você se concentra. Um exemplo é perturbador
a si mesmo de uma conversa que tomou um rumo perturbador
contando telhas do teto ~Nix, Watson, Pyszczynski, & Greenberg,
1995!. O desdobramento da atenção também inclui esforços para concentrar
particularmente intensamente em um determinado tópico ou tarefa ~ver Csikszent
mihalyi, 1975!, ou chegar ao fundo de um problema ruminando
sobre isso ~Nolen-Hoeksema, 1993!.
Uma vez que você se concentrou em um aspecto particular da situação,
mudança cognitiva refere-se a selecionar qual das muitas
significados ~ por exemplo, m1, m2, m3! você vai se apegar a esse aspecto. Por
Por exemplo, você pode se lembrar de que “é apenas um teste” ~m2!,
em vez de ver o exame como uma medida de seu valor como ser humano
sendo ~m1!. A mudança cognitiva é frequentemente usada para diminuir a resposta
emocional. No entanto, também pode ser usado para ampliar a
resposta emocional, e até mesmo para mudar a própria emoção - por exemplo,
transformando a raiva de um valentão em pena!. O significado pessoal que
é atribuído à situação é crucial porque influencia poderosamente qual resposta
experiencial, comportamental e fisiológica
tendências serão geradas nessa situação particular.
Finalmente, a modulação da resposta refere-se a tentativas de influenciar
tendências de resposta emocional, uma vez que já foram eliciadas.
A modulação da resposta é ilustrada na Figura 1 pela diminuição do comportamento
expressivo ~ !. Em nosso exemplo do exame, a resposta
modulação pode assumir a forma de esconder seu constrangimento
depois de falhar miseravelmente no exame. Outros alvos da modulação da resposta
incluem os componentes experienciais e fisiológicos da
emoção. Como é amplamente reconhecido, os medicamentos podem ser usados para atingir
respostas fisiológicas tais como hiperreatividade cardíaca ~ betabloqueadores!; drogas
também podem ser usadas para atingir estados afetivos como
ansiedade e depressão.
Consequências da Regulação Emocional
É claro que há muitos, muitos caminhos diferentes que uma pessoa pode seguir
sobre a regulação da emoção. Uma questão premente é se alguns
estratégias de regulação emocional têm mais a recomendá-las do que
outras. Existem maneiras melhores e piores de regular a emoção?
Para responder a esta questão, conduzimos uma série de estudos experimentais
e de diferenças individuais que se concentraram em apenas
duas dessas muitas formas de regulação. Ambos envolvem a regulação negativa da
emoção, que é um objetivo regulador da emoção comum e valorizado. A primeira é a
reavaliação cognitiva, que é um tipo
de mudança cognitiva e, portanto, focado no antecedente. A reavaliação é
definida como a construção de uma situação potencialmente eliciadora de emoções em
termos não emocionais. A segunda é a supressão expressiva, que é
283
um tipo de modulação de resposta e, portanto, focada na resposta. A supressão é
definida como a inibição do comportamento expressivo de emoção em curso.
Ao comparar duas estratégias de regulação emocional, podemos perguntar
se diferentes estratégias de regulação emocional realmente produzem
diferentes perfis de consequências. Ao incluir um “sem regulamentação”
condição como condição de controle, podemos comparar cada regulação
estratégia para o que quer que os participantes façam quando não lhes é dito para
regular. Vale a pena notar que, como os participantes do “não
regulação” são de fato livres para regular se assim o desejarem,
uma comparação entre uma das condições de regulação e a
A condição de controle fornece um teste bastante conservador das consequências
hipotéticas dessas formas de regulação emocional.
Nosso objetivo nesta pesquisa foi coordenar experimentos
e estudos de diferenças individuais, a fim de compreender melhor o
diferentes consequências de duas importantes formas de regulação emocional ~Gross
& John, no prelo!. Em nossos estudos experimentais,
manipularam explicitamente a reavaliação e a supressão. Na nossa
estudos de diferenças individuais, usamos questionários que avaliam o uso de
reavaliação e supressão. A lógica
deste projeto comparativo depende da premissa de que, enquanto
formas de regulação emocional focadas no antecedente – como colher elogios!
preocupam-se principalmente se as tendências de resposta emocional são ou não
desencadeadas, estratégias focadas na resposta – tais como
supressão! preocupam-se em como as tendências de resposta emocional são
moduladas uma vez desencadeadas. Nas seções que seguem, eu
revisar nossos achados sobre os aspectos afetivos, cognitivos e sociais
consequências da reavaliação e supressão.
Consequências Afetivas
Um dos principais objetivos da regulação emocional, naturalmente, é
modificar a resposta emocional. A reavaliação e a supressão diferem em suas
consequências afetivas? Com base em nosso modelo de processo de
Na regulação da emoção, os esforços para diminuir a emoção por meio da reavaliação
devem alterar a trajetória de toda a resposta emocional, levando a menores níveis
experienciais, comportamentais e fisiológicos.
respostas. A supressão, ao contrário, deve diminuir a expressão
comportamento, mas não deve diminuir a experiência emocional, e pode
até mesmo aumentar as respostas fisiológicas devido ao esforço associado
com a inibição do comportamento expressivo de emoção em curso. Para quê
em que medida essas previsões nasceram de pesquisas anteriores?
Em um influente conjunto de estudos de laboratório, Lazarus e colegas forneceram
a primeira evidência de que processos semelhantes à reavaliação
poderia influenciar a resposta emocional ~Lazarus & Opton, 1966!. Dentro
um estudo representativo, Lazarus mostrou aos alunos um ritual de circuncisão filmado
e manipulou a trilha sonora que o acompanhava.
~ Lázaro & Alfert, 1964!. Alguns participantes ouviram uma trilha sonora
que tinha sido projetado para minimizar o impacto emocional negativo
do filme negando a dor envolvida na cirurgia e
enfatizando seus aspectos alegres. Outros participantes não ouviram nenhum som
rastrear em tudo. Comparado com a condição sem trilha sonora, os participantes que
ouviram a trilha sonora apresentaram níveis mais baixos de condutância da pele
e classificações de humor mais agradáveis. Esses achados sugerem que levar os
participantes a ver o filme de forma menos negativa diminuiu a
estresse do que de outra forma teria sido uma experiência bastante angustiante. No
entanto, as características metodológicas deste estudo
como atrasos diferentes entre as condições entre as linhas de base e
visualização de filmes, bem como falhas subsequentes de replicação - por exemplo,
Steptoe & Vogele, 1986!, deixam algumas dúvidas sobre se colher elogios pode de
fato “curto-circuito” na resposta emocional.
Os achados relativos à supressão de emoções também foram mistos.
A literatura da diferença individual tem mostrado que emocionalmente
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indivíduos inexpressivos muitas vezes são mais fisiologicamente reativos
do que indivíduos expressivos - por exemplo, Buck, 1979; Jones, 1935,
1950, 1960; Notarius & Levenson, 1979!. Uma interpretação desse achado
é que indivíduos inexpressivos suprimem suas emoções, o que leva a um
aumento da resposta fisiológica. No entanto, como Cacioppo e colegas
argumentaram, existem muitas outras maneiras de interpretar esse achado
correlacional ~Cacioppo et al., 1992!. Na literatura experimental – apelidada
de literatura de feedback facial – dois estudos mostraram que manter uma
posição facial fixa que impedia o sorriso levava à diminuição da diversão
ao ler desenhos de carros ~McCanne & Anderson, 1987; Strack, Martin e
Stepper, 1988!. Um terceiro estudo mostrou que suprimir o comportamento
expressivo de orgulho diminuiu a experiência de orgulho ~Stepper & Strack,
1993!.
Outros relatórios de pesquisa examinaram as consequências fisiológicas
da supressão. Comparados aos sujeitos que responderam espontaneamente,
Bush, Barr, McHugo e Lanzetta ~1989! descobriram que os indivíduos
instruídos a inibir seu comportamento expressivo tinham frequências
cardíacas semelhantes, mas menores auto-relatos de diversão durante
uma rotina de comédia filmada. Zuckerman, Klorman, Larrance e Spie gel
~ 1981! descobriram que indivíduos instruídos a responder com expressões
faciais neutras a filmes agradáveis e desagradáveis tiveram aumentos
menores em uma medida composta de excitação fisiológica do que
indivíduos instruídos a responder naturalmente. Tomados em conjunto,
esses achados relativos à supressão sugerem diminuições na experiência
emocional positiva, mas os efeitos fisiológicos da supressão não são claros.
Consequências Afetivas da Reavaliação e
Supressão: dados experimentais
Para testar se a reavaliação e a supressão têm consequências diferentes
para respostas comportamentais, experienciais e fisiológicas,
Figura 2. Consequências afetivas da reavaliação e supressão. Mudança média na amplitude do pulso do dedo para os três grupos instrucionais.
Observe que a escala das ordenadas é orientada de modo que a ativação simpática aumentada seja para cima. Usado com permissão de Gross
~1998a!.
JJ Gross
usamos um curta-metragem que mostrava uma amputação de braço para
provocar nojo ~Gross, 1998a!. Administramos instruções específicas aos
participantes que foram aleatoriamente designados para uma das três
condições experimentais. Na primeira, os sujeitos foram solicitados a pensar
sobre o que estavam vendo de tal forma que não sentissem nada ~reavaliar!.
Na segunda, os sujeitos foram solicitados a esconder suas reações
emocionais ~suprimir!. No terceiro, os sujeitos simplesmente assistiram aos
filmes ~control!.
Os resultados indicaram que a supressão e a reavaliação podem de
fato ser distinguidas. A supressão diminuiu o comportamento expressivo de
nojo e aumentou a ativação simpática dos sistemas cardiovascular e
eletrodérmico ~Figura 2!. Assim como a supressão, a reavaliação diminuiu
o comportamento expressivo. Ao contrário da supressão, no entanto, a
reavaliação não teve consequências observáveis em termos de ativação
simpática dos sistemas cardiovascular ou eletrodérmico. Enquanto os
participantes suprimidos mostraram maiores aumentos na ativação
simpática do que os sujeitos de observação ou reavaliação, esses dois
últimos grupos não diferiram um do outro. Também ao contrário da
supressão, colher elogios diminuiu a experiência de desgosto, enquanto a
supressão não teve efeito sobre a experiência de desgosto.
Uma preocupação em relação à descoberta de que a reavaliação
diminuiu a experiência de emoção negativa é que isso pode ser devido às
características da demanda. Afinal, na condição de reavaliação, os
participantes foram solicitados a sentir menos emoção. No entanto, a
descoberta de que colher elogios diminui a resposta emocional foi replicada
usando uma medida comportamental - a magnitude de uma resposta de
sobressalto a uma explosão de ruído alto! como um índice de estado
emocional ~Jackson, Malmstadt, Larson, & Davidson, 2000!.
Estudos relacionados examinaram as condições de contorno dos efeitos
da supressão. Por exemplo, Gross e Levenson ~1997! examinou uma
segunda emoção negativa – tristeza – bem como uma
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Regulação das emoções
emoção ativa, ou seja, diversão. De acordo com as expectativas,
suprimir a tristeza e a diversão levou a um aumento
ativação do sistema cardiovascular, conforme indexado por mudanças na
amplitude de pulso do dedo, temperatura do dedo e tempos de trânsito do pulso
ao dedo e ao ouvido. Da mesma forma, Harris ~2001! descobriu que
suprimir sinais visíveis de constrangimento leva a um aumento
respostas da pressão arterial, mas não afeta a experiência emocional
relatórios.
Vale ressaltar que, enquanto a supressão do comportamento expressivo da
emoção negativa não tem impacto discernível na emoção negativa
experiência ~ por exemplo, desgosto, tristeza, constrangimento!, suprimir
comportamento expressivo de emoção positiva tem um impacto na
experiência de emoção positiva ~ por exemplo, diversão!. Filho de Gross e Leven
~1997! encontraram um efeito de supressão para a experiência de diversão
ambos em um contexto que eliciava predominantemente a diversão ~um filme de
diversão! e em um contexto em que havia níveis mais baixos de
diversão ~um filme de tristeza que evocou um pouco de diversão secundária!. Esta
descoberta está de acordo com os relatórios dispersos anteriores da
tradição de feedback facial que inibe a diversão - por exemplo, McCanne
& Anderson, 1987; Strack, Martin e Stepper, 1988! e orgulho
~ por exemplo, Stepper & Strack, 1993! o comportamento expressivo leva à
diminuição dos auto-relatos dessas emoções positivas. Ainda não é
claro por que os efeitos da supressão na experiência emocional variam
para emoções positivas e negativas. Parece provável, porém, que
uma análise completa dos efeitos experienciais de suprimir
emoções negativas versus positivas exigirão a consideração de
diferenças individuais na sensibilidade ao feedback facial ~ Duclos &
Laird, 2001!.
Se os efeitos experienciais e fisiológicos que descrevemos
realmente são o resultado da supressão contínua de emoções expressivas
comportamento, suprimir o comportamento não emocional não deve ter tal
consequências. Para testar essa condição limite crítica, examinamos as respostas
dos participantes durante um filme neutro ~Gross & Lev enson, 1997!. Este filme
produziu baixos níveis de emoção auto-relatada
e comportamento expressivo não emocional, como morder os lábios e bocejar.
Como esperado, a supressão diminuiu o comportamento não emocional,
e não foram encontradas diferenças entre suprimir e assistir sujeitos para qualquer
uma das variáveis fisiológicas ou experienciais. Isto
A descoberta mostra que o impacto fisiológico da supressão de emoções surge do
contrapeso das tentativas de inibir a expressão contra fortes impulsos de expressão.
Ausência de estímulo que
produz impulsos para se expressar, a inibição comportamental tem
pouco impacto na resposta fisiológica.
Um enigma é o que fazer com estudos anteriores que examinaram
os efeitos fisiológicos da supressão de emoções e não conseguiu encontrar
aumento da ativação simpática. As diferenças metodológicas podem
ser responsável por algumas dessas diferenças. Com respeito ao
único estudo de supressão no contexto de ambos os positivos e
emoções negativas, ~a! análises foram feitas usando um composto
medida de excitação fisiológica que incluiu a condutância da pele
e frequência cardíaca, ~b! sujeitos de supressão sabiam que estavam sendo
sujeitos filmados e espontâneos não, e ~c! os resultados foram
apresentado colapsado em condições de filme positivo e negativo
~Zuckerman et ai., 1981!. Dadas as diferenças conhecidas na resposta
entre sistemas de resposta e contextos emocionais, qualquer um ou mais
dessas diferenças metodológicas podem explicar as diferenças.
É menos claro como conciliar as descobertas atuais com os estudos
mostrando que inibir o comportamento expressivo enquanto espera
para um choque doloroso diminui a resposta fisiológica ~ Lanzetta,
Cartwright-Smith, & Kleck, 1976!. Uma possibilidade é que, embora
a dor é muitas vezes ricamente imbuída de emoção, a supressão da dor
comportamentos per se ~pelo menos no contexto experimental de Lanzetta! faz
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não produz as mesmas consequências que a supressão de emoções. Se então,
este estudo fornece mais evidências de que ocultar
comportamentos ~ como atividade motora grossa associada à dor! falha
produzir o cabo de guerra fisiológico que leva ao aumento
ativação simpática que foi observada repetidamente em estudos
de supressão de emoções.
Consequências Afetivas da Reavaliação e
Supressão: Dados de Diferença Individual
Achados de laboratório sobre o impacto diferencial do elogio e da supressão da
colheita sugerem a possibilidade de que as diferenças individuais nessas duas
estratégias de regulação da emoção devam ter
consequências afetivas perceptíveis. Com base em nosso modelo de regulação
emocional e na literatura experimental, levantamos a hipótese
que os indivíduos que habitualmente reprimem devem ter menos comportamentos
expressivos de emoções negativas e positivas. Dadas as relações aparentemente
assimétricas entre a experiência emocional e a emoção
expressão para emoções negativas versus positivas, nós também hipotetizamos
que os indivíduos que habitualmente reprimem deveriam ter
níveis comparáveis de experiência emocional negativa, mas menos experiência
emocional positiva. Por outro lado, esperávamos que os indivíduos
que habitualmente reavaliam devem ter menos emoção negativa
experiência e expressão, e maior experiência e expressão de emoção positiva.
Para testar essas previsões, Gross e John estão no prelo! usou o
Questionário de Regulação Emocional para avaliar diferenças individuais
na supressão e reavaliação, e obtiveram auto-avaliações de experiência e expressão
de emoção, bem como classificações de emoção por pares.
expressão. Como previsto, a supressão foi associada a menor
níveis de experiência e expressão de emoções positivas. Relações
entre a supressão e a expressão da emoção negativa também seguiu as
expectativas, estando a supressão associada a menor
comportamento expressivo de emoção negativa. Os achados sobre a supressão e
a experiência de emoção negativa foram mistos, mostrando ou
sem efeitos ou efeitos positivos, ou seja, quanto mais os indivíduos disseram que
suprimidas, mais emoção negativa eles disseram sentir. Colher elogios, por outro
lado, foi associado a maior emoção positiva
experiência e expressão, e menor experiência de emoção negativa
e expressão. Tal como acontece com a supressão, os relatos pessoais e de pares
convergiram com os resultados de estudos experimentais anteriores.
Uma questão importante é se essas consequências afetivas são efêmeras –
resultando em mudanças leves e transitórias.
na experiência emocional temporária – ou se seus efeitos se acumulam e impactam
o bem-estar a longo prazo. Para avaliar o impacto
supressão habitual e reavaliação na adaptação, Gross e John
~na imprensa! relacionaram suas medidas de diferença individual desses dois
estratégias de regulação emocional para indicadores de funcionamento pessoal:
satisfação com a vida, bem-estar e depressão. Em cada caso, a supressão foi
associada a resultados negativos, enquanto a reavaliação
foi associado a resultados positivos. Juntamente com as descobertas experimentais
descritas acima, essas descobertas fornecem fortes
evidências de que a supressão e a reavaliação têm
consequências para a resposta afetiva.
Consequências cognitivas
As emoções surgem quando algo acontece que é importante para um
Individual. Às vezes, os objetivos que dão origem às emoções são
transitório ~ por exemplo, ver um time ganhar um jogo de bola: veja Clore,
1994!. Outras vezes, os objetivos que dão origem às emoções derivam
de valores duradouros associados à saúde, relacionamentos próximos,
e importantes projetos relacionados ao trabalho. Em muitas dessas emoções
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eliciando situações, um alto nível de desempenho cognitivo é desejável ~Richards &
Gross, 2000!. Dado que as emoções muitas vezes precisam
ser regulado em tais circunstâncias, como podemos esperar que a supressão e a
reavaliação afetem a capacidade de um
bem cognitivamente?
A supressão é uma forma de regulação emocional que requer automonitoramento
e ação autocorretiva ao longo de um processo emocional.
evento. Tal monitoramento requer um desembolso contínuo de
recursos, reduzindo os recursos disponíveis para o processamento de eventos
para que mais tarde possam ser lembrados. A reavaliação, ao contrário, é
evocadas no início do processo gerador de emoções. Portanto, este
estratégia normalmente não requer esforço autorregulatório contínuo
durante um evento emocional. Isso tornaria dispendiosa a auto-regulação
desnecessário, deixando a memória intacta.
Consequências cognitivas da reavaliação e
Supressão: dados experimentais
Testamos essas previsões sobre as consequências cognitivas
da regulação emocional na memória em uma série de estudos interligados
~Richards & Gross, 2000!. No primeiro estudo, focamos em
supressão. Os participantes viram um clipe de curta-metragem conhecido por
provocar emoção negativa. Este filme retrata um marido que confessa
para sua esposa que ele teve um caso extraconjugal. Segue-se uma luta,
que é testemunhado por seu filho, que começa a chorar. Metade de
os participantes foram aleatoriamente designados para inibir o comportamento
expressivo da emoção durante o clipe do filme ~suppress!, enquanto o
outros participantes simplesmente assistiram ao filme ~control!. Para avaliar o
impacto cognitivo da supressão, após os participantes terem visto
do filme, aplicamos um teste surpresa de reconhecimento de pistas para
detalhes auditivos e visuais contidos no filme. Também pedimos
participantes quão confiantes eles estavam sobre cada uma de suas respostas
ao teste de memória. Como previsto, os resultados indicaram que a supressão
levou a decréscimos confiáveis em comparação com a condição de controle! dentro
tanto a memória objetiva quanto as classificações de confiança da memória.
Em um segundo estudo, examinamos as consequências cognitivas da
tanto supressão quanto reavaliação ~Richards & Gross, 2000, Estudo
2!. Nosso objetivo neste estudo foi avaliar o impacto da regulação
diferentes níveis de emoção, e começar a testar os mecanismos
qual regulação emocional pode estar afetando o desempenho cognitivo em nossos
testes de memória. Os participantes assistiram a uma série de slides
que eliciava altos ou baixos níveis de emoção negativa. Como em
Estudo 1, alguns dos participantes foram aleatoriamente designados para visualizar
os slides enquanto inibem seu comportamento de expressão emocional em curso ~
suprimir!. Outros foram simplesmente convidados a assistir aos slides
~controle!. Ainda outros foram designados aleatoriamente para ver os slides
com o interesse desapegado de um profissional médico ~reavaliar!.
À medida que os slides eram apresentados, os participantes recebiam informações
sobre cada slide. Então, após a visualização dos slides, os participantes
receberam dois tipos de testes de memória. O primeiro - um não-verbal
teste de memória – envolvia uma série de fotos, e a tarefa de um participante era
identificar qual das quatro fotos correspondia a um
slide visto na fase de visualização. A segunda - uma memória verbal
teste—exigiu que os participantes escrevessem as informações associadas a cada
slide conforme ele era apresentado pela segunda vez. Como
previsto, os participantes da supressão tiveram um desempenho menos bom no
teste de memória verbal do que os participantes do controle. Por outro lado, colher
elogios não teve impacto na memória verbal. É importante ressaltar que o efeito da
supressão na memória verbal foi tão pronunciado para o
baixa emoção quanto aos slides de alta emoção, sugerindo que é o
processo de envolvimento em supressão que é cognitivamente caro, em vez
do que a quantidade de emoção que é realmente suprimida. Curiosamente, a
supressão não teve impacto confiável na memória não verbal,
JJ Gross
Tabela 1. Consequências cognitivas da reavaliação e
Supressão (Controle de Neuroticismo
e Desejabilidade Social)
Supressão Reavaliação
Memória AEQ ERQ-S ERQ-R
Auto-relatado .31* .23* 0,09
Objetivo .33* .27* 0,05
Nota: N 76. A memória autorreferida foi medida pelo Inventário de
Subescala Experiências de Memória–Conversas ~Herrmann & Neisser,
1978!; a memória objetiva foi avaliada pela proporção de emoção
episódios evocados de um registro diário; AEQ: Fim da Ambivalência
Questionário de Expressividade Emocional ~King & Emmons, 1990!;
ERQ-S: Subescala Questionário de Regulação das Emoções – Supressão
~Gross & John, no prelo!; ERQ-R: Questionário de Regulação Emocional–
Subescala de reavaliação ~Gross & John, no prelo!. A memória mais fraca é
denotado por pontuações de memória mais baixas. As correlações previstas são definidas em
negrito. Adaptado de Richards e Gross ~2000!.
*pág . 05.
sugerindo que os custos cognitivos da supressão são devidos ao
demandas verbais de auto-instruções emitidas durante o curso de
supressão ~ por exemplo, “Eu preciso manter meu rosto parado”!.
Consequências cognitivas da reavaliação e
Supressão: Dados de Diferença Individual
Examinar se as diferenças individuais na regulação emocional
têm as mesmas consequências na memória que nossas manipulações de laboratório,
examinamos o impacto das diferenças individuais na
reavaliação e supressão na memória ~Richards & Gross, 2000,
Estudo 3!. Medimos diferenças individuais em elogios e supressão de colheitas
habituais usando o Emotion Regulation Question naire ~Gross & John, no prelo!. Nós
avaliamos a memória usando dois
medidas que foram selecionadas para avaliar a memória para contextos em
que achamos provável que as diferenças individuais na emoção
regulamento pode ser evidente. A primeira foi uma medida de auto-relato de
memória para conversas ~Herrmann & Neisser, 1978!. O segundo foi um teste de
recordação livre objetivamente pontuado para
episódios de regulação emocional que ocorreram durante um período de 2 semanas
e foi noticiado diariamente.
Conforme mostrado na Tabela 1, descobrimos que os indivíduos que pontuaram
mais alto em qualquer uma das duas escalas de supressão relataram ter
pior memória que aqueles que pontuaram mais baixo nestas supressão
escalas. Eles também tiveram pior desempenho em um teste de memória objetivo em
que eles foram solicitados a recordar eventos que haviam listado em um diário
diário 1 semana antes. Por outro lado, as diferenças individuais no elogio da colheita
não tiveram efeitos na memória autorrelatada ou na memória objetiva.
É importante ressaltar que esses achados de memória permaneceram intactos ao
controlar o neuroticismo e a desejabilidade social, os quais podem
levaram a associações espúrias entre a regulação emocional e
memória. Esses achados de diferenças individuais convergem com o
resultados de nossos estudos experimentais e sugerem que, enquanto a supressão é
cognitivamente cara, a reavaliação não é.
Consequências Sociais
Teóricos desde Darwin ~187201998! sustentaram que o comportamento expressivo
da emoção desempenha um papel importante na facilitação
interações. Esta visão foi reforçada por recentes funções sociais
Machine Translated by Google
Regulação das emoções
análises nacionais da emoção - por exemplo, Campos, Mumme, Kermoian, &
Campos, 1994!. Dada a importância do comportamento expressivo de emoção na
interação social, quais consequências podem ser reavaliadas?
e supressão têm para o funcionamento social?
Com base nos estudos que revisamos sobre afetividade
consequências, a supressão parece ser um instrumento contundente - um
que diminui o comportamento expressivo de emoções negativas e positivas,
mascarando assim importantes sinais sociais que, de outra forma, estariam
disponíveis para os parceiros de interação social. Além disso, o
exigência contínua de monitorar as próprias expressões faciais
e sinais vocais podem distrair o indivíduo supressor e
torná-los menos responsivos às pistas emocionais de seu parceiro.
Isso nos levou a prever que a supressão deveria ter efeitos sociais negativos.
consequências na conversa casual. Por outro lado, a reavaliação parece
diminuir a experiência e a expressão de emoções negativas enquanto
ou não tendo impacto ou realmente aumentando a emoção positiva
experiência e expressão. A reavaliação também não parece ser
tão cognitivamente desgastante quanto a supressão, pelo menos como indexada
pelo desempenho da memória. Esses achados nos levaram a prever que a reavaliação
deve ter consequências sociais positivas em relação à supressão.
Consequências Sociais da Reavaliação e
Supressão: dados experimentais
Para testar essas previsões, nos concentramos em uma importante
contexto, ou seja, uma interação em que duas pessoas discutem um
tema perturbador. Pedimos a pares de mulheres desconhecidas para assistirem
um filme perturbador e, em seguida, discutir suas reações ~ Butler, Egloff,
Wilhelm, Smith e Gross, 2002!. Sem o conhecimento do outro, um
pediu-se a cada membro de cada díade que suprimisse, recebesse elogios ou
interagisse naturalmente com seu parceiro de conversa. Nós
supressão esperada para diminuir o comportamento expressivo de emoção negativa
e positiva no regulador, bem como diminuir seu
responsividade às pistas emocionais de seu parceiro. Porque
expressões de emoção positiva e responsividade emocional são
elementos-chave do apoio social, e o apoio social diminui as respostas fisiológicas
aos estressores ~Uchino, Cacioppo e Kiecolt Glaser, 1996!
e a capacidade de resposta demonstrada pelos participantes da supressão deve
produzir grandes respostas fisiológicas em seus parceiros de interação. Por
Em contraste, esperávamos que os participantes da reavaliação mostrassem menores
diminuições no comportamento expressivo de emoção positiva e pouca ou nenhuma
redução da capacidade de resposta. Portanto, esperávamos que os parceiros de
interação dos participantes da reavaliação tivessem respostas fisiológicas
comparáveis às dos participantes do controle.
Como previsto, os parceiros dos participantes da supressão mostraram maior
aumentos na pressão arterial do que parceiros de participantes que foram
ou reavaliando ou agindo naturalmente ~Figura 3!. Não havia
diferenças de pressão arterial entre parceiros de participantes que
estavam reavaliando e parceiros de participantes que atuavam
naturalmente. Esses achados indicam que interagir com um parceiro
que mostra pouca emoção positiva e que não responde a
pistas emocionais, é mais fisiologicamente ativando do que interagindo
com um parceiro que mostra maior emoção positiva e capacidade de resposta.
Ainda não está claro, no entanto, quais aspectos do comportamento dos participantes
da supressão mediam essas intrigantes relações sociais.
consequências da repressão.
Consequências Sociais da Reavaliação e
Supressão: Dados de Diferença Individual
Uma questão importante é se esses achados, que foram
baseado em uma interação laboratorial entre duas mulheres desconhecidas,
generalizaria para além deste contexto. Será que essas consequências sociais
287
As consequências da regulação emocional podem ser discerníveis usando uma
abordagem de diferença individual? Para descobrir, Gross e John estão na imprensa! usou um
abordagem correlacional para relacionar diferenças individuais na supressão e
reavaliação com medidas de funcionamento social, incluindo
apoio social, enfrentamento e ser amado por seus pares. Resultados
indicou que os indivíduos que habitualmente reprimem eram menos propensos
para compartilhar suas emoções negativas ou positivas com os outros
do que os indivíduos que reavaliaram. A repressão também foi associada a menor
apoio social e menor uso de instrumentos
e enfrentamento do suporte social emocional. Por fim, a repressão e
reavaliação foram diferencialmente relacionadas tanto com auto-relatos quanto com
outros relatos de quão bem-gostada uma pessoa era, de modo que os indivíduos que
tendiam a usar a reavaliação eram mais propensos a serem apreciados do que os
indivíduos que tendiam a usar a supressão.
Direções para Pesquisas Futuras
Os recentes avanços teóricos e metodológicos geraram
aumento do interesse na regulação emocional ~Gross, 1999b!. Claramente, um
um grande número de questões interessantes ainda precisam ser abordadas. Cinco
direções para pesquisas futuras que parecem particularmente promissoras
incluem: ~1! Ampliando a medição da psicofisiologia
consequências da regulação emocional; ~2! ampliando o foco para
outras formas teoricamente definidas de regulação emocional; ~3! fazer ligações
explícitas ao estudo da psicopatologia; ~4! avaliando o
consequências para a saúde a longo prazo da regulação emocional diferente
estratégias; e ~5! relacionando a regulação emocional com outras
formas de autorregulação. Nas seções a seguir, descrevo cada
destes por sua vez.
A Psicofisiologia da Regulação Emocional
A supressão diminui quaisquer tendências de resposta comportamental
surgem com uma emoção particular em um determinado contexto, e a frequência cardíaca
geralmente segue o movimento do corpo ~Gross, 1998a; Gross & Lev enson, 1993,
1997!. A supressão também aumenta a resposta eletrodérmica e a pressão arterial,
e diminui a amplitude do pulso do dedo,
temperatura do dedo e tempos de trânsito do pulso. Estas últimas mudanças
coerentes teoricamente, e podem ser descritos em termos de “aumento
ativação simpática do sistema cardiovascular”. Até à data, este
tem sido um nível útil de abstração. Em pesquisas futuras, será
importante especificar com mais precisão essas alterações usando medidas
adicionais de ativação simpática do sistema cardiovascular.
sistema ~ por exemplo, tempo de pré-ejeção; Caciopo, 1994! tão bem quanto o outro
respostas periféricas - por exemplo, hipotálamo-hipófise-adrenocortical
eixo; Kirschbaum & Hellhammer, 1994!.
Também será importante examinar padrões teoricamente definidos de ativação
do sistema nervoso central associados a elogios, supressão e outras formas de
regulação - por exemplo, pré-frontal
córtex; Davidson, 2000!. Em um estudo recente, por exemplo, usamos
fMRI para examinar as bases neurais da reavaliação ~Ochsner, Bunge,
Gross, & Gabrieli, 2002!. Os participantes foram solicitados a colher elogios a cenas
negativas tiradas do International Affective
Picture System, ou IAPS; Lang, Ohman e Vaitl, 1988! ou deixar
eles mesmos respondem emocionalmente a eles. Comparação desses dois
condições mostraram que a reavaliação levou ao aumento da ativação de
regiões pré-frontais laterais importantes para o controle cognitivo e para
diminui a ativação da amígdala e orbitofrontal medial
córtex, duas regiões importantes para diferentes tipos de processamento de
emoções. Estudos como esses prometem uma compreensão mais clara
as ligações bidirecionais entre os centros límbicos que geram a emoção e os centros
corticais que regulam a emoção, ajudando-nos a nos mover
além de modelos simples de controle de cima para baixo ~Head, 1921; Jackson,
Machine Translated by Google
288
Figura 3. Consequências sociais da reavaliação e supressão. Mudança média na pressão arterial sistólica e diastólica para indivíduos
cujos parceiros de conversação foram solicitados a reavaliar a situação, agir naturalmente ou suprimir suas emoções. Adaptado de Butler et al.
~2002!.
1884! a modelos que enfatizam o ajuste emocional do cérebro superior
centros ~Derryberry & Tucker, 1992! assim como o controle de cima para baixo.
Expandindo o foco para outras formas
de Regulação Emocional
O modelo de processo de regulação emocional mostrado na Figura 1 torna
a previsão de que estratégias que atuam em diferentes pontos do
O processo gerador de emoções deve ter consequências afetivas, cognitivas e
sociais importantes. Para testar essa previsão,
nós nos concentramos em duas formas comumente usadas de regulação negativa
da emoção. Um é um tipo de mudança cognitiva ~reavaliação!, e o
outro é um tipo de modulação de resposta ~supressão!.
Uma direção clara para pesquisas futuras é testar se outros
formas de mudança cognitiva e modulação da resposta têm
consequências. Também será importante examinar as diferenças
entre as estratégias de seleção de situações focadas no antecedente,
modificação da situação, mudança cognitiva e desdobramento da atenção, bem
como diferenças entre as estratégias focadas na resposta. Uma análise sistemática
das semelhanças e diferenças
entre essas diversas formas de regulação emocional como elas são
empregado em diferentes contextos é promissor para o aumento
compreensão tanto das estratégias regulatórias específicas quanto do
processo gerador da emoção em si.
Emoção, Regulação Emocional e Psicopatologia
A desregulação emocional é uma característica proeminente de muitas formas de
psicopatologia ~American Psychiatric Association, 1994!. De fato, por uma
contagem, mais da metade do Eixo I não relacionado à substância
transtornos clínicos e todos os transtornos de personalidade do Eixo II envolvem
alguma forma de desregulação emocional ~Gross & Levenson,
1997!. Infelizmente, porém, as ligações entre a ciência afetiva
e a ciência clínica ainda estão em seus estágios iniciais. Isso significa que
há uma incerteza considerável sobre como as emoções são interrompidas
em diferentes formas de psicopatologia, e que pistas tais rupturas podem fornecer
para a natureza da regulação emocional
déficits.
Uma direção importante para pesquisas futuras é, portanto, estender
pesquisa laboratorial sobre emoção e regulação emocional para clínica
populações. Candidatos promissores podem ser extraídos de todo o
o Manual Diagnóstico e Estatístico do American Psychiatric
JJ Gross
Associação ~1994!. Por exemplo, indivíduos com Transtorno Depressivo Maior têm
reatividade emocional diminuída enquanto visualizam
filmes emocionais negativos e positivos ~Rottenberg, Kasch, Gross,
& Gotlib, no prelo!. Esses déficits podem ser conceituados em termos de
processos reguladores da emoção? Outro exemplo promissor de extensões clínicas
da pesquisa básica sobre regulação emocional pode ser
encontrado na esquizofrenia. Indivíduos com esquizofrenia têm comportamento
expressivo de emoção diminuído em comparação com controles, mas
níveis comparáveis de experiência emocional ~Kring & Neale, 1996!.
Os pacientes com esquizofrenia também apresentam déficits bem caracterizados na
funcionamento social, e levar aqueles que interagem com eles a se sentirem
desconfortável ~Krause, Steimer, Sanger-Alt, & Wagner, 1989!.
Uma análise das consequências sociais da supressão de emoções pode ajudar a
esclarecer as dificuldades sociais associadas à
esquizofrenia? Essas perguntas fornecem um vislumbre de quão rico
o casamento da ciência afetiva e o estudo da psicopatologia
promete ser.
Regulação Emocional e Saúde Física
Há muito se suspeita que a regulação emocional exigida pela
a civilização pode ter um preço exorbitante ~Mauss & Gross, no prelo!.
Na literatura popular, este preço tem sido muitas vezes representado em
termos das consequências adversas que a inibição emocional pode ter
para a saúde física, por exemplo, Martin, 1998!. Na literatura científica,
também, houve relatos ligando a inibição emocional a uma variedade
de doenças que vão desde a asma ~Florin, Freudenberg, & Hol laender, 1985! ao
câncer ~Greer & Watson, 1985!. Recentemente, atenção particular tem sido dada
ao papel da emoção e da emoção.
regulação em doenças cardiovasculares, que representam o único
mais importante fonte de incapacidade e mortalidade em todo o mundo ~Guy ton
& Hall, 1997; Murray & Lopez, 1997! e tipificam os processos de doença
multifatoriais de desenvolvimento lento que são mais influenciados
por fatores psicossociais ~Depue & Monroe, 1986; Sapolsky, 1998!.
Nossos estudos de laboratório até o momento se concentraram nas
consequências fisiológicas agudas da reavaliação e supressão. Contudo,
porque parece haver diferenças individuais consistentes em
estilos de regulação emocional, podemos esperar que tais diferenças
deve ter efeitos cumulativos. Por exemplo, cada vez que a emoção é
suprimidas, as respostas fisiológicas são ampliadas. É improvável que qualquer
resposta fisiológica de intensidade aumentada tenha deleção
Machine Translated by Google
Regulação das emoções
consequências graves. Mas se tais respostas se repetirem dia após dia, pode haver
consequências adversas para a saúde. Um estudo recente ilustra como tal hipótese
pode ser testada. Os sobreviventes de ataque cardíaco foram divididos em quatro
grupos, dependendo de suas pontuações nas medidas de angústia e da tendência
a inibir a emoção ~ Denollet et al., 1996!. O subgrupo com pontuação alta em
angústia e inibição teve uma taxa de mortalidade significativamente maior ~ 27%!
do que outros pacientes ~7%!.
Regulação das emoções e outras formas de autorregulação As emoções
não são de forma alguma os únicos impulsos que regulamos. Também regulamos
outros processos afetivos como humor ~Carver & Scheier, 1990!, impulsos
motivacionais como sexo e fome ~Baumeister & Heatherton, 1996!, e processos
cognitivos como pensamentos ~Wegner, 1994!. Os impulsos para responder - e os
processos pelos quais são modulados - são essencialmente semelhantes, como
sugerido por Block e Block's ~1980! concepção de controle do ego e por discussões
recentes sobre impulsividade ~Newman et al., 1993!? Ou cada uma dessas formas
de autorregulação é importantemente distinta, com diferentes gatilhos, mecanismos
e resultados?
Atualmente, parece prudente manter distinções entre as várias formas de
regulação dos afetos. Por exemplo, como melhoramos o mau humor - por exemplo,
exercícios, dieta melhorada! pode ou não ser como alteramos nossas experiências
emocionais e comportamento expressivo – por exemplo, mantendo um rosto
imóvel!. Também parece razoável manter distinções entre os processos que
regulam a emoção, por um lado, e aqueles que regulam os pensamentos – por
exemplo, Wegner & Bargh, 1998! ou respostas operantes bem aprendidas - por
exemplo, Logan, Schachar, & Tannock, 1997! no outro. Presumivelmente, o
conjunto coordenado de tendências de resposta postuladas na emoção está
ausente em algumas outras formas de autorregulação, mas as implicações de tais
diferenças precisam ser investigadas. É menos claro se os processos que regulam
a emoção devem ser distinguidos daqueles que regulam a fome, a sede, a agressão
e a excitação sexual ~Buck, 1985!. Diversas formas de autorregulação resultam em
tipos semelhantes de “esgotamento do ego”, o que sugere que um recurso comum
pode ser consumido em diversas formas de regulação ~Baumeister, Bratslavsky,
Muraven & Tice, 1998!. No entanto, as evidências que analisamos sobre as
consequências afetivas, cognitivas e sociais da reavaliação e supressão sugerem
cautela ao agrupar rapidamente diversas formas de autorregulação. Uma prioridade
clara para pesquisas futuras é examinar outras formas de autorregulação que —
como a regulação emocional — moldam a trajetória do impulso à ação.
Comentário final
Muitas vezes é necessário regular as emoções negativas. A raiva na estrada, a
raiva no escritório e até a raiva no ar estão agora regularmente nas notícias,
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Baumeister, RF, & Heatherton, TF ~1996!. Falha de autorregulação: Uma
visão global. Investigação Psicológica, 7, 1-15.
289
fornecendo evidências anedóticas convincentes do dano causado por falhas na
regulação de emoções negativas, como a raiva. As estatísticas sombrias sobre o
abuso de cônjuges, crianças e idosos são mais uma prova do sério dano que pode
advir de emoções desreguladas. No entanto, existem muitas maneiras de regular
as emoções, e está longe de ser claro quais estratégias funcionam melhor quando
é necessário regular as emoções.
Usando um modelo de processo de regulação emocional como uma estrutura
abrangente, mostrei que a supressão diminui não apenas o comportamento
expressivo de emoção negativo, mas também o positivo. Pior, a supressão parece
ter pouco impacto na experiência emocional negativa, enquanto diminui a
experiência emocional positiva. A supressão também está associada ao aumento
da ativação simpática do sistema cardiovascular que parece estar em desacordo
com a demanda metabólica. Por outro lado, a reavaliação diminui a experiência e a
expressão de emoções negativas, enquanto aumenta a experiência e a expressão
de emoções positivas. Ao contrário da supressão, a reavaliação não está associada
ao aumento da ativação simpática. A supressão também consome recursos
cognitivos, prejudicando a memória para informações apresentadas durante o
período de regulação emocional. Colher elogios, por outro lado, parece não ter tais
consequências cognitivas.
Mesmo no domínio social, a supressão parece ter consequências menos
desejáveis do que a reavaliação. Comparada à reavaliação, a supressão leva os
indivíduos a compartilhar menos de suas emoções positivas e negativas, resultando
em apoio social enfraquecido e até mesmo sendo menos apreciado. Também ao
contrário da reavaliação, a supressão leva ao aumento da pressão arterial nos
parceiros sociais.
Uma análise dessas duas formas de regulação consistentemente parece
favorecer a reavaliação sobre a supressão. No entanto, é importante notar que a
reavaliação nem sempre pode ser preferível à supressão.
Pode haver momentos em que seria muito difícil reavaliar, e a supressão é a única
maneira de regular as emoções negativas que surgiram. Além disso, pode ser
desadaptativo mudar a interpretação precisa de uma situação que comprometa
objetivos importantes, e muito melhor trabalhar para mudar a situação do que
reavaliar.
Afinal, as emoções compreendem pacotes integrados de tendências de resposta
que ajudam a coordenar o comportamento adaptativo diante do desafio ~Levenson,
1994!. Se essas tendências de resposta forem habitual e inflexivelmente substituídas,
a capacidade de um indivíduo de gerenciar esses desafios com sucesso pode ser
significativamente comprometida.
Assim, se uma pessoa tem um mau pressentimento sobre o que a cerca, mas inibe
a tendência de retraimento que está associada ao medo, pode correr riscos
imprudentes. Da mesma forma, se alguém está chateado com a forma como está
sendo tratado, mas inibe sua raiva, é improvável que seu tratamento melhore. O
que parece ser essencial é ter uma rica paleta de opções de respostas regulatórias
de emoções que podem ser empregadas de forma flexível, com uma clara
apreciação dos custos e benefícios relativos do uso de qualquer estratégia
regulatória em uma situação particular.
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~ Recebido em 19 de setembro de 2001; Aceito em 7 de dezembro de 2001!