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INSTITUTO MISES BRASIL


Disponível em: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=140 acesso em: 23 de maio de 2019

Armas e liberdade

Recentemente aconteceu algo em Buffalo, Nova York, que contradiz a propaganda daqueles que apóiam
o "controle de armas" — isto é, o controle de cidadãos cumpridores da lei que desejam apenas ter uma
arma para se proteger dos vários elementos nefastos deste mundo. Um cidadão de fato usou uma arma,
uma espingarda, para defender sua casa e sua família de invasores armados. E, de acordo com a
manchete, ele já havia sido vítima de outras invasões domiciliares.

Não, sua arma não lhe foi tomada e usada contra ele — essa seria a conseqüência inevitável de se
possuir uma arma, dizem os defensores do desarmamento. Não, sua arma também não foi roubada.
Não, ele não teve tempo de esperar pela polícia, não obstante esta tivesse chegado minutos depois,
tendo também atirado nos invasores, ferindo um deles. Sim, ele foi capaz de pegar sua arma a tempo.
Sim, ele apontou, mirou e acertou os alvos maléficos. De acordo com a propaganda desarmamentista, as
pessoas raramente — quase nunca — usam armas para a auto-defesa.

O desarmamento é uma daquelas idéias que, na superfície, parecem fazer sentido; uma idéia que as
pessoas sensatas inicialmente estão inclinadas a aceitar; uma idéia que parece oferecer uma solução
fácil para um problema difícil. E esse é o problema com o controle de armas. Não passa de uma auto-
ilusão, um pensamento baseado no desejo; é simplista, ingênuo e até mesmo infantil. É um pensamento
tipicamente esquerdista: achar que problemas sociais podem ser resolvidos colocando-se palavras num
papel e transformando-as em estatutos federais e estaduais.

Sempre que você ouvir que esse ou aquele tipo de arma foi banido, lembre-se que palavras escritas num
papel jamais mudaram a natureza humana. Existem pessoas ruins lá fora que irão se aproveitar das
pessoas boas. Elas não serão impedidas por palavras em um papel, seja onde for. As pessoas boas, por
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outro lado, desejosas de obedecer a lei, serão. E é por isso que assaltantes, estupradores e assassinos
sabem que em paraísos desarmamentistas — isto é, qualquer lugar em que saibam que as potenciais
vítimas estão desarmadas — os cidadãos estão totalmente indefesos contra eles.

Nos EUA, em particular, acontece um fenômeno interessante. Sempre que o congresso ameaça aprovar
novas regulamentações anti-armas, o povo americano responde comprando e estocando a maior
quantidade de armas possível.

Em 1989, o congresso aprovou restrições sobre as chamadas "armas de ataque" (assault weapons), tais
como a Colt AR-15, a H&K G36E, a TEC-9, todos os AK-47s, e as Uzis. Esse fato provocou uma explosão
na venda de armas. Após uma breve folga da máquina legislativa, surgiu a Brady Bill em 1993, um
projeto de lei que impunha a checagem do histórico do comprador. Os políticos alegaram estar apenas
atrás dos criminosos. Mas o principal efeito da lei foi o de convencer as pessoas de que o governo
federal estava mesmo era determinado em desarmar o público.

Os políticos, é claro, sempre dizem que estão atrás apenas dos criminosos, e não de caçadores e de
pessoas que apenas desejam a auto-proteção. Mas, por definição, os criminosos não ligam muito para
regulações. Restrições legais sobre a venda de armas só servem para fazer com que as pessoas que
escrupulosamente seguem a lei não consigam se defender daqueles que não a seguem.

Esse ponto pode ser demasiado complicado para os políticos entenderem, mas as pessoas comuns
entendem. Após a aprovação da Brady Bill houve mais uma explosão na venda de armas, com a
população aumentando seus estoques, antecipando-se a mais regulamentações futuras.

As percepções da população provaram-se certeiras. Sem perder tempo, os federais baniram a fabricação
doméstica de armas de estilo militar e de pentes com capacidade para mais de 10 projéteis. O resultado
foi o maior tiro pela culatra da história das regulamentações. O limitado número de "armas de ataque"
ainda em circulação passou a ser vendido pelo dobro do preço pré-banimento. E como era necessário
ter mais balas para poder se igualar ao poder de fogo antigo, os fabricantes de munições passaram a
desfrutar de lucros recordes, de acordo com dados reunidos pelo Wall Street Journal.

E, por fim, o que levou o mercado à velocidade total de operação foi a ameaça de que os fabricantes de
armas seriam levados à falência por conta de ações judiciais. As pessoas viram o que os tribunais fizeram
com as empresas de tabaco e o que aconteceu com os preços do cigarro como conseqüência. Ao
contrário dos cigarros, armas não são perecíveis, e assim as pessoas perceberam que poderiam - aliás,
deveriam - começar a estocar o mais rápido possível, antes que os juízes fizessem com os fabricantes de
armas o mesmo que fizeram com os fabricantes de cigarro.

Fanáticos anti-armas viram toda essa estocagem como uma catástrofe, uma vez que sua meta era o
desarmamento completo da população. Mas eles estavam em um dilema. Costurar o processo
legislativo para implantar o desarmamento completo toma mais tempo do que os períodos de espera e
as barreiras regulatórias já aprovadas e transformadas em lei. As janelas de liberdade existentes
permitiram às pessoas desafiar as intenções dos desarmamentistas enquanto ainda havia tempo.

A estocagem que passou a ocorrer em todo o país provavelmente animou até mesmo as pessoas que
não tinham interesse em ter uma arma. Isso porque uma posse de armas amplamente difundida por
toda a sociedade confere aquilo que os economistas chamam de "externalidades positivas" sobre as
pessoas que não planejam ter armas. Por exemplo, mesmo que você não possua uma arma, ainda assim
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você se beneficiará da percepção de que você ainda pode vir a ter uma, uma percepção que só vai durar
enquanto a realidade da posse difusa de armas continuar existindo. O temor de que as pessoas estejam
dispostas a reagir é o que mantém os criminosos acuados.

Uma literatura maciça e detalhada já comprovou, seguidamente, que quanto mais armas uma
comunidade possui, menor é a criminalidade que essa comunidade tem de aturar. Os dados são tão
devastadores que nenhuma pessoa sensata poderia negá-los. (A "planilha de fatos das armas de
fogo" deveria estar na lista de favoritos de cada ser pensante). Por que, então, o lobby desarmamentista
continua a dizer que as restrições às armas são a chave para diminuir a criminalidade?

Um livro altamente elogiado pelos desarmamentistas — o Arming America: The Origins of a National
Gun Culture, escrito por Michael A. Bellesiles, professor da Emory University — foi inteiramente
desacreditado por ser baseado em fatos fajutos — para não dizer fraudulentos —, e o autor foi forçado
a se demitir de seu posto. Bellesiles tentou contestar a sabedoria convencional e argumentou que no
período colonial os americanos tinham poucas armas e muitas delas não funcionavam. (Joe Stromberg já
refeutou devidamente tal asserção).

Ele parecia não estar ciente de que a Revolução Americana foi originada por uma tentativa de
desarmamentistas britânicos de confiscar armas americanas em Concord. Na batalha de Lexington e
Concord, esses americanos supostamente mal armados de alguma forma conseguiram infligir 273 baixas
no mais bem treinado exército do mundo, os Redcoats.

Um bom antídoto para o livro de Bellesiles é o livro Guns and Violence, escrito por Joyce Lee Malcolm,
professor de história do Bentley College. Malcolm argumenta que na Inglaterra a taxa de crimes
violentos vinha declinando por séculos à medida que mais armas iam se tornando disponíveis. Foi só
começarem a aprovar leis anti-armas e a taxa começou a subir.

Já um estudo do economista John R. Lott, Jr. — Ph.D. e autor dos livros Mais Armas, Menos Crimes e O
Preconceito Contra as Armas — mostra que em 1985 apenas oito estados tinham leis que permitiam às
pessoas andarem armadas livremente — as leis permitiam que uma pessoa automaticamente
conseguisse uma licença, desde que ela tivesse seu histórico aprovado e completasse um curso de
treinamento. Atualmente existem quarenta estados que apresentam alguma versão dessas leis. O
exame que Lott fez dos dados mostrou que "de 1977 a 1999, os estados que adotaram leis que
permitiam o porte livre de armas apresentaram uma queda de 60% nos ataques contra indivíduos e uma
queda de 78% nas mortes em conseqüência de tais ataques".

Já é hora de a orientação ideológica desses confiscadores de armas ser examinada mais


minuciosamente. Observe que a teoria deles sobre a posse de armas não aparece isolada; ela é parte de
um pacote maior, um pacote de crenças políticas sobre o papel do governo na sociedade. Quase sem
exceções, eles defendem toda a agenda estatista típica do politicamente correto. O que eles querem
não é uma sociedade desarmada, mas uma sociedade onde o governo tem o monopólio da posse de
armas.

O que nos leva ao dia 11 de setembro de 2001. Nesse dia, descobrimos que todo o aparato de $400
bilhões do governo federal dos EUA não foi capaz de proteger os americanos contra um catastrófico
ataque terrorista, ao passo que uns poucos revólveres nas cabines de comando dos aviões — medida
essa que há muito havia sido desencorajada pela polícia federal americana — poderiam ter salvado o
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dia. E, apesar disso, a idéia de que pilotos tenham permissão para estar armados contra invasores ainda
é controversa, após quase 7 anos e duas guerras sangrentas que já mataram muitos milhares.

O propósito principal da Segunda Emenda é fornecer a todos os cidadãos os meios para se defenderem
contra a tirania governamental. No século XX, muitos governos por todo o mundo mataram milhões de
seus próprios cidadãos, que estavam desarmados espontânea ou compulsoriamente. Isso ocorreu na
União Soviética, na Alemanha Nazista, na China Comunista, na China Nacionalista, no Camboja, na
Coréia do Norte, em Cuba e em vários outros lugares.

Nesse quesito, devemos ser muito gratos ao que restou do livre mercado de armas, que tornou possível
às pessoas responderem à ameaça de regulamentação de armas comprando e estocando. Se realmente
valorizamos a liberdade e a segurança, precisamos não de mais restrições sobre a propriedade privada,
mas da revogação das restrições existentes. E com os recentes eventos no Iraque, já deveria estar claro
que o congresso precisa aprovar restrições muito severas é na liberdade de burocratas e políticos
belicistas adquirirem e usarem armas.

O perigo para a existência de uma sociedade livre não está nas armas em posse dos cidadãos, mas em
um governo que é livre para agir, especialmente um que está mais bem armado do que o povo. Uma
sociedade armada é uma sociedade autônoma e independente, assim como um povo desarmado está
vulnerável a poderes arbitrários de todo tipo.

Cidadãos armados resultam em menos crime e mais segurança, e ainda faz com que o governo seja
constantemente lembrado de que seus burocratas não são os únicos com poderes.

E é exatamente por isso que a matança horrível e sem sentido ocorrida em abril de 2007 na
Universidade de Virginia Tech serviu para reforçar esse sentimento inquietante ao qual muitos
americanos se acostumaram após o 11 de setembro: o sentimento de que o governo não pode protegê-
los. Não importa quantas leis sejam aprovadas, não importa quantos policiais ou agentes federais sejam
colocados nas ruas, um indivíduo ou um grupo de indivíduos decididos ainda podem causar grandes
danos. Talvez o único bem que ainda pode advir dessa matança terrível é um reforço na compreensão
de que nós como indivíduos é que somos responsáveis por nossa segurança e pela segurança das nossas
famílias.

Apesar de o estado da Virginia de fato permitir que indivíduos possam portar armas ocultas caso eles
tenham antes obtido uma licença, os campi universitários do estado estão especificamente excluídos
dessa lei. A Virginia Tech, assim como todas as outras faculdades da Virginia, são zonas livres de armas,
ao menos para civis. E como pudemos ver, não importou quantas armas a polícia tinha. Apenas os
indivíduos presentes na cena poderiam ter impedido ou ao menos diminuído a tragédia. A proibição de
armas no campus fez com que os estudantes da Virginia Tech ficassem menos seguros, e não mais.

Você se sentiria seguro se pusessem um aviso na frente da sua casa dizendo: "Essa casa é uma zona livre
de armas, seus moradores NÃO possuem arma de fogo"? Cidadãos cumpridores da lei poderiam ficar
satisfeitos com tal aviso, mas para criminosos ele seria um convite irresistível. Aliás, por que será que
ninguém entra atirando nas reuniões da National Rifle Association?

Também de acordo com John Lott, antes de 1995 era permitido a professores levar armas para as
universidades em vários estados e "a erupção de tiroteios estudantis nas escolas começou em outubro
de 1997, na cidade de Pearl, Mississipi, após a proibição".
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Já dá pra ouvir a gritaria: "E se um professor for psicótico e decidir atirar nos seus alunos?" Ora, se um
professor for emocionalmente instável não há absolutamente nada que o impeça de levar uma arma
para a universidade e cometer este ato covarde e patético hoje.

Ademais, se tivéssemos um livre mercado para a educação, aqueles pais que não confiassem em
professores armados mandariam seus filhos para escolas livres de armas e aqueles que sentissem que
uma escola com professores armados pudesse fornecer um ambiente mais seguro iriam recompensar
com seu dinheiro as escolas que oferecessem esse serviço. O treinamento e a avaliação dos professores
poderiam ser feitos por instituições do setor privado.

É válido também mencionar que Israel e Tailândia têm sido citados como exemplos de como armas nas
escolas podem salvar vidas.

A tragédia da Virgina Tech pode não necessariamente levar a mais controles e regulamentações sobre a
venda de armas, mas provavelmente irá levar a mais controle sobre as pessoas. Graças à mídia e a
muitos funcionários do governo, as pessoas ficaram acostumadas a ver o estado como seu protetor e
como a solução para todos os problemas. Sempre que algo terrível acontece, principalmente quando se
torna notícia nacional, as pessoas reflexivamente exigem que o governo faça alguma coisa. Esse impulso
quase sempre leva a leis ruins e à perda de mais liberdade. Isso está em completo desacordo com as
melhores tradições individualistas, como a auto-confiança e a austeridade.

Será que realmente queremos viver em um mundo repleto de postos policiais, câmeras de vigilância e
detectores de metal? Será que realmente acreditamos que o governo pode fornecer segurança total?
Será que queremos involuntariamente encarcerar todo indivíduo descontente, perturbado ou alienado
que tenha fantasias sobre violência? Ou será que podemos aceitar que a liberdade é mais importante do
que a ilusão de uma segurança fornecida pelo estado?

É bem possível que o Congresso ainda venha a usar esse evento terrível para tentar implementar mais
programas obrigatórios de saúde mental. O estado-babá terapêutico só sabe estimular os indivíduos a
se enxergarem como vítimas, e a rejeitar qualquer responsabilidade pessoal por seus atos. Certamente
existem doenças mentais legítimas, mas é função de médicos e da família, não do governo, diagnosticar
e tratar tais doenças.

A liberdade não é definida pela segurança. A liberdade é definida pela capacidade que os cidadãos têm
de viver sem interferência governamental. O governo não pode criar um mundo sem risco, e nem nós
iríamos querer viver em ambiente tão fictício. Apenas uma sociedade totalitária poderia alegar a
segurança absoluta como um ideal válido, porque isso iria requerer um controle total do estado sobre a
vida de seus cidadãos. A liberdade só tem sentido se ainda acreditamos nela quando coisas terríveis
acontecem e um falso manto de segurança governamental nos acena.

2 votos

autor
6

Lew Rockwell e Ron Paul

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do
website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

Ron Paul é médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato à nomeação para as eleições
presidenciais de 2012. Seu website: http://www.ronpaulcurriculum.com/

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comentários (51)


Tereza da Cruz Thompson 08/04/2011 18:35

Muito esclarecedor esse artigo. E assim mesmo que acontece. Sempre que o governo de um pais quer
que seu povo seja subjugado, sua primeira atitude e tentar desarma-lo. No Brasil o povo ja mostrou que
nao quer isso. Houve um Plebiscito onde o povo disse NAO ao desarmamento. Sabem amigos, fui
professora de Ensino Medio ate 2008, quando me aposentei. No ano de 2005, ano do MENSALAO, fiz
uma pesquisa com os meus alunos (14 aos 20 anos) e constatei que a maioria apoiava o SIM. Eu nao me
conformei com aquilo e comecei uma campanha para mudar essa situacao, promovi seminarios, com
debates entre classes com a maioria dos alunos a favor do sim e poucos a favor do nao 90% (SIM) 10%
(NAO) Nossa, nem lhes conto como a coisa "pegou fogo"! Os alunos pesquisaram e debateram a
valer.Sabe o que aconteceu no final, pouco antes do Plebiscito? O NAO venceu por maioria esmagadora
entre os meus alunos e seus pais! Nao estou certa dos numero mas foi por volta de 80 a 90% pelo NAO.
Isso me orgulha muito e sei que mais professores devem ter feito o mesmo. \r
Sendo assim faco minhas tambem as palavras do Engenheiro Celio Franco: do site:
www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Politicos/DesarmamentoPlebiscito.htm\r
\r
"VITÓRIA maiúscula do POVO, contra mais uma UTOPIA de DESGOVERNOS IMORAIS, CORRUPTOS e
10

inconseqüentes, em todas as esferas do poder, desgovernos que pretendiam anular direitos legítimos
do cidadão, para tentar esconder a sua enorme incompetência"\r
\r

RESPONDER


Marcos 12/04/2011 19:34

Não adianta. Nós podemos derrota-los 10 vezes, eles vão vir com o 11º referendo. Eles não tem respeito
algum pela democracia, vão manipular até ganharem.

RESPONDER


P.Araujo 22/10/2012 11:13

Esse é o grande problema, eles fazem a agenda globalista passar, mesmo que tenham que esperar muito
tempo.

Só como informação no Brasil onde ter uma arma legal, é quase impossível, temos 50.000 assassinatos
por ano. Nos USA, onde ter uma arma é muito simples, não sei se em todos os Estados, mas com certeza
na maioria, tem 10.000 assassinatos por ano, com uma população maior que a nossa.

RESPONDER


Filipe Celeti 12/04/2011 14:25

Tereza,

Fiz o mesmo em sala de aula. Contra fatos e argumentos só sobram as crenças, fanatismos e
insanidades.

RESPONDER


Guilherme Calspiatti 12/04/2011 15:43

\r
Gostaria de ter tido professores como vocês. Fica difícil levar a verdade para a sala de aula quando
11

aqueles que deveriam estar ensinando algo, ocupam-se em repetir as mesmas sandices divulgadas pelos
kamaradas governantes.\r
\r
Grande Abraço!

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Caio Cesar 12/04/2011 20:08

A pergunta que não quer calar:

Por que a votação do plebiscito a favor do desarmamento foi adiado em quase 1 mês por conta do caso
Weillington, sendo que as armas que ele usava eram ilegais?!

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anônimo 12/04/2011 21:53

Esse artigo da gunowners.org ("planilha de fatos das armas de fogo") vai ser extremamente útil na
campanha contra o desarmamento no possivel referendo.

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Marco Aurelio 12/04/2011 22:40

E eu que era a favor do desarmamento, putz que furada, o que deve ser feito como exemplo para
sociedade, é a presidente, min. da justiça solicitar aos seus seguranças que andem desarmados já que
estão incomodados com as armas legalizadas.\r
O exemplo tem que vir de cima.

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Carlos 13/04/2011 21:11

Artigo esclarecedor e importatíssimo publicado no zerohedge.com:\r


\r
www.zerohedge.com/article/libya-all-about-oil-or-all-about-banking
12

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Alexandre Melchior Rodrigues Filho 14/04/2011 00:27

Eu sou contra a turma se armar.

Mas acho que as pessoas devem ter essa liberdade.

Num mundo ideal, eu preferiria contratar uma empresa de segurança e me precaver.

Eu jamais teria coragem de, com filho pequeno e casa movimentada, colocar um revólver aqui dentro.

Agora, querer obrigar todo mundo a agir assim, não soa bem...

Ótimo texto!! Parabéns ao IMB mais uma vez!

RESPONDER


Caio Cesar 14/04/2011 16:40

Na teoria, isto seria perfeito, já na prática... não.


Oras, e as ruas silenciosas? como ficariam? Colocaríamos seguranças lá?

Bom, isto é impossível. Não há tantas pessoas no mundo que estariam habilitadas a serem seguranças.
Nem se todos os exércitos do mundo fossem dissolvidos e transformados em empresas de segurança,
ainda assim não haveriam soldados suficientes para cobrir todas as ruas do mundo - ou até mesmo
todos os quarteirões.

8,990,400 é o número de soldados somados das 10 maiores potências militares do mundo. Eu creio que
isto nem ao menos é o número de ruas da Ásia. No Brasil, só temos 287 600 soldados, eu creio que isto
não dá nem as ruas de São Paulo e Rio de Janeiro juntas... De onde você quer tirar tantos soldados para
cobrir as ruas assim?

E além do mais, seria bem mais prático se houvessem milhões, talvez até bilhões de policiais armados
para todos os lados: os civis.

Fonte: br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060918115226AAbeWYh

RESPONDER
13


Alexandre Melchior Rodrigues Filho 15/04/2011 01:49

Haver no sentido de existir é impessoal. Não varia.

E as ruas seriam privadas. Problema dos donos dar-lhes segurança.

RESPONDER


void 15/04/2011 08:27

Logo se vê que você não é um indivíduo empreendedor ou essa não é a sua área pra empreender.

RESPONDER


Erick Skrabe 23/07/2011 20:43

Caio,

O texto menciona algo chave: a criminalidade diminui por porque os ladrões tem medo (com razao) de
assaltar pessoas armadas.

E como ele vai saber quem está armado ?

A tese de que deve haver um policial em cada esquina é o que chamamos de policiamento ostensivo. Foi
a primeira coisa que o Sr. Giuliani acabou em Nova York. Porque o policiamento ostensivo é bom para
ganhar votos, já q vc sabe q o policial está alí.

Só q tem um problema: o ladrão tb sabe que o policial está alí...

RESPONDER


Thyago 23/04/2011 08:33

fantástico... vou repassar a meus colegas!

RESPONDER
14


void 23/04/2011 14:48

www.youtube.com/watch?v=0_rz2wBYin4

RESPONDER


Ewerton Alípio 09/05/2011 17:20

O principal movimento camponês e pró-reforma agrária (leia-se terrorista) de Pindorama já aderiu


fortemente à campanha pelo desarmamento civil:

www.brasildefato.com.br/node/6071

RESPONDER


Ciro M. 23/07/2011 21:28

Ótimo material muito esclarecedor!

Eu realmente gostaria que fosse facilitado e liberado o uso de armas no Brasil nem que fosse as leves
(não esta palhaçada que demora anos e custa os olhos da cara).

Não acredito no estado para proteger ninguem, quem dirá a minha família, gostaria de ter a chance de
fazer o maximo possível para garantir a segurança dos meus entes queridos.

Lembro-me muito bem que no inicio dos anos 90 meu tio andava com seu 38 cromado na cintura, e
segundo ele, se sentia muito mais seguro do que hoje em dia. até hoje ele reclama sobre o fato de não
poder mais andar armado.

Outra coisa que esclarece 100% deste dilema acredito eu é a frase feita dita por qualquer policial que da
entrevista quando o assunto é: reação a assalto.

"Em caso de assalto não reaja, o bandido pode tirar a sua vida".

O governo deveria ser processado toda vez que um cidadão fosse morto por um bandido por falta de
segurança, se ele nos proibe de se defender por que não nos defende?
15

parabéns Leandro Augusto Gomes Roque pela tradução

RESPONDER


Renato 11/02/2012 15:05

"O governo deveria ser processado toda vez que um cidadão fosse morto por um bandido por falta de
segurança, se ele nos proibe de se defender por que não nos defende?"

Genial o seu apontamento!

RESPONDER


Jerry 13/12/2011 15:13

A revista VEJA também já massacrou os mitos politicamente corretos (ou seja, fascistas) do
Desarmamento (no blog do Reinaldo Azevedo): veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-numeros-da-
violencia-e-a-farsa-da-campanha-do-desarmamento/

RESPONDER


E vedado o anonimato 08/08/2012 05:29

Só linkando aqui o comentário que fiz no outro artigo, já que tem tudo a ver com "armas e liberdade"
(trata-se de um projeto para que as pessoas possam imprimir suas próprias armas em casa, com
impressoras 3D): www.mises.org.br/Article.aspx?id=1339&comments=true#ac30000

RESPONDER


void 13/08/2012 12:35

www.estadao.com.br/noticias/internacional,atirador-e-detido-em-campus-universitario-no-
texas,915961,0.htm

Alguém mais além de mim acha que isso tá ficando estranho? Muito estranho. Algo me diz que estes
16

atiradores estão, de alguma forma, ligados aos desarmamentistas. Logo veremos leis ainda mais rígidas
sobre controle e venda de armas de fogo na América, é só esperar. E o plano de transformar os EUA
numa ditadura avança a passos largos.

RESPONDER


Jose Roberto Baschiera Junior 14/08/2012 04:38

Também pensei sobre isso, sobre estarem ligados aos desarmamentistas.

Recentemente Obama falou que respeita a segunda emenda mas acha que a população só deveria ter
acesso a armas leves. Ou seja... é o começo.

RESPONDER


Leandro 14/08/2012 04:49

Sugiro este vídeo do melhor jornalista americano da atualidade, Bem Swann. Ele faz algumas perguntas
incômodas que ninguém mais na mídia se dignou a fazer. A conclusão inevitável é a de que o sujeito
teve ajuda externa. E de gente graúda e muito bem financeiramente provida.

www.youtube.com/watch?v=1jeW_-Kq7vA

RESPONDER


Glaucio 16/12/2012 19:43

Bom dia,não consigo ver o video do link acima. Alguem pode ajudar?
Obrigado

RESPONDER


Alexander 26/01/2013 00:28

Também não consegui abrir,mas procurei no youtube videos com o nome do jornalista e olhe o que
encontrei.........www.youtube.com/watch?v=wZPS7AdgNgE
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Por sorte pode ser o vídeo que o Leandro sugeriu!

RESPONDER


MAJ Eduardo 13/05/2013 06:05

Não se iluda, a mídia tupiniquim deseja profundamente ver acontecer um Decreto Obamista arrasador
que, de plano, extermine a liberdade dos americanos no acesso as armas de fogo, mero delírio da midia
"chapa branca" nacional pois que absolutamente alijada da verdadeira estrutura de realidade norte
americana; primeiro porquê lá a lógica republicana existe e cada estado tem prerrogativas inarredáveis
e também por que, de longe, o esporte mais praticado em USA é o tiro (esportivo, caça ou hobby) com
mais de 34 milhões de adeptos e o efeito multiplicador desse grupo é devastador sobre as pretensões
restritivas dos Democratas, aliás mesmo entre estes não há consenso. Verdadeiramente em USA
predomina o senso: "If guns cause crimes all that mine are defective" isso porque os americanos
sentenciam o criminoso e não os objetos e está é uma realidade que produz um claro ódio nos
"especialistas" e na imprensa brasileira tão preocupados em defender os "excluidos" e, afinal, o bandido
no fundo é um coitadinho, vítima dos burgueses malvados.

RESPONDER


Henrique 16/12/2012 15:20

Artigo genial, ele constata o óbvio mostrando dados estatísticos, me surpreende que alguém em sã
consciência seja capaz de defender o desarmamento civil...

RESPONDER


Thiago G 16/12/2012 16:29

Gostaria de saber se vocês são a favor do direito do indivíduo de produzir e comercializar o que quer
que seja. Inclusive drogas ilegais, tais como a cocaína.

Quanto a esta passagem:


"Uma literatura maciça e detalhada já comprovou, seguidamente, que quanto mais armas uma
comunidade possui, menor é a criminalidade que essa comunidade tem de aturar. Os dados são tão
devastadores que nenhuma pessoa sensata poderia negá-los."

Serei insensato de discordar disso. Em primeiro lugar, já a primeira fonte que vocês apresentaram tem
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evidente interesse nessa matéria (Gun Owners Foundation). O que por si só, não é razão para invalidar a
pesquisa. Mas é suficiente para que se analise esses dados com certa desconfiança.
Li, algum tempo atrás, que, de fato, quando uma população se encontra armada, as taxas de alguns
crimes mais leves, como o furto, tendem a se reduzir. Contudo, discussões banais e brigas de trânsito
podem se tornar letais. Sem mencionar o fato de pessoas psicóticas terem acesso a essas armas,
podendo resultar em tragédias. O que vocês pensam disso?
Por fim, inúmeras variáveis interferem nos indicadores de criminalidade. Educação deficiente, filhos
indesejados etc. Vocês não acham que muitas pesquisas podem adotar metodologias questionáveis,
redundando em conclusões que intencionam mais desinformar do que proporcionar um debate
proveitoso?

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Leandro 16/12/2012 22:05

Também não dou a mínima para estatísticas (como a do desemprego, por exemplo). Cada um que
acredite na que lhe for mais conveniente. Mas há dados brutos que devem ser considerados, como por
exemplo o número de armas por habitantes e o número de homicídios por habitantes. Se houver
correlação, e se esta for inversa, então é algo que não pode ser ignorado. E você próprio concorda que
onde há mais cidadãos armados, há menos homicídios por habitantes.

O melhor exemplo ainda é a Suíça, país em que cada casa possui uma arma. E, ao contrário de seu
temor, lá não há brigas de trânsito resolvidas à bala. Muito pelo contrário, até: o trânsito é civilizado, e
talvez justamente por esse temor. Afinal, por que alguém cairia na imbecilidade de bater boca no
trânsito (toda briga de trânsito é imbecil) se você sabe que o outro cara pode estar armado?

Cidadãos armados são cidadãos civilizados. Cidadãos desarmados são cidadãos mal educados. Quer
melhor exemplo disso do que o Brasil?

Artigo recomendado:

Como o porte irrestrito de armas garantiu a liberdade dos suíços

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Gustavo BNG 17/12/2012 00:07

O abuso não tolhe o uso.

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anônimo 17/12/2012 02:52

Em 2005, durante o referendo sobre o desarmamento, a revista Veja publicou um quadro dos paises
que proibiram as armas, comparando com os que ainda liberaram as armas. O interessante é que depois
que proibiram as armas, as taxas de homocídio só aumentou...

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anônimo 28/01/2013 11:18

'Gostaria de saber se vocês são a favor do direito do indivíduo de produzir e comercializar o que quer
que seja. Inclusive drogas ilegais, tais como a cocaína.'

Sim.

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anônimo 11/02/2013 12:35

Se o cara botar veneno pra rato num pote e quiser vender, o único problema vai ser se eu for OBRIGADO
a comprar. Se não, basta exercer sua liberdade, usar o cérebro e não consumir porcaria.

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anônimo 22/04/2013 17:15

Do ponto de vista do consumidor, beleza, mas e quanto ao pequeno e médio empresários que não tem
como competir com os gigantes da sua área?

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Danielbg 22/04/2013 20:46

Pq não tem como competir?!!


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Danielbg 22/04/2013 20:49

Aconselho a leitura de:

Monopólio bom e monopólio ruim - como são gerados e como são mantidos

Dez objeções típicas ao anarquismo libertário

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Machd 17/12/2012 12:46

Bem, sempre que ocorre um acidente, ou incidente que envolve armas, logo aparecem alguns pedindo
desarmamento e tentando justificar que sem as armas não existiriam os incidentes.
É como se toda vez que um engarrafamento (com varias vitimas) acontecesse ficassem repetindo que os
carros deveriam ser proibidos.
Qualquer objeto que possa causar um acidente ou ser usado como arma deve ser proibido? Então
devemos proibir pessoas de terem automóveis, aviões, objetos cortantes, gasolina, etc... Não esqueçam
que devemos banir também as artes marciais. Bem vindo a idade da pedra.
Para justificar este absurdo ideológico gostam de dizer os números exatos dos feridos por malucos, mas
ninguém diz quantas vezes as armas salvaram alguém de criminosos. A policia criminosamente adverte
que ninguém deve reagir a um crime. Se um cidadão reage com sucesso é um maluco que não deveria
ter feito isto. Mas se um policial de folga o faz, é um herói. Isto se deve ao rigoroso e exclusivo
treinamento de atirar em alvos fixos que eles recebem?
Quando o Estado lhe diz que você não deve ter armas e que pode lhe proteger, porque ele cria exceções
para militares, parlamentares, juízes, policiais? Não somente na ativa, mas também aposentados?
Primeiro porque os parlamentares gostam de restringir direitos dos outros e não deles, claro. Mas
também porque estes grupos são os que poderiam ser opor a estas ideias. E quem regula a segurança
privada? Temos verdadeiros exércitos de seguranças, mal pagos, mal treinados e armados! E ninguém se
preocupa com isto.
Em países onde o Estado consegue garantir a segurança das pessoas, embora não concorde eu admito
que a discussão sobre direitos de portar armas pode existir. Mas no Brasil, onde a Policia tem medo dos
bandidos, onde os criminosos roubam quarteis do exercito quando precisam de armas, vão querer te
convencer a ficar calmo? Esta discussão não deveria nem acontecer por aqui. Quando ocorrem estas
tragédias nos EUA, sempre vejo um monte de comentários sobre as noticias criticando os EUA por
permitir que seus cidadãos tenham armas. Mas estas mesmas pessoas que fazem qualquer coisa para
que seus filhos não frequentem uma escola pública no Brasil juntam suas economias para envia-los para
fazer um ano de High School nos EUA e se sentem bastante tranquilos. Que ironia, não?
21

Muitas pessoas têm por hábito não se preocupar quando o Estado tolhe direitos que eles
individualmente não usufruíam por escolha própria. Para um não fumante, a ideia de proibir o fumo faz
total sentido. Só que não percebem que uma vez que o Estado começa a invadir as liberdades
individuais este caminho não tem volta. Recentemente os apoiadores de um Estado controlador levaram
um susto quando o prefeito de NY ameaçou proibir os refrigerantes grandes na cidade. Foi só aí que
perceberam que logo a fome controladora do Estado iria lhes afetar. E o mesmo acontece com armas.
Quem nunca teve e não quer ter não costuma se preocupar se o Estado irá proibir.
Estes normalmente advogam que é uma irresponsabilidade possuir uma arma em casa quando se tem
crianças. Irresponsável é quem guarda uma arma carregada ao acesso de crianças, concordo. Mas então
tudo que pode ferir uma criança deve ser proibido? Remédios, piscina, fogão? Não. O que deve
acontecer é que os pais tem a obrigação de prevenir acidentes domésticos com medidas simples. A
menos que me convençam que crianças conseguem abrir cofres com o poder da mente.
Sempre que se fala em ameaça externa e nos benefícios de uma população civil armada, o argumento
contrário é o de negar as ameaças externas. Isto nunca irá ocorrer, dizem. Nunca irão invadir o Brasil. A
pergunta é: Se estão tão certos disto, porque temos exército? Para que serve? Esta é uma discussão
maior e não cabe aqui, mas a história mostra que o equilíbrio de poder é o que mantém as pessoas a
salvo.

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Fellipe 17/12/2012 14:52

gunwatch.blogspot.com.br/2012/12/mass-killings-stopped-by-armed-citizens.html?m=1

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Rodrigo FS 17/12/2012 22:08

EXCELENTE ARTIGO, parabéns por traduzi-lo e disponibilizar no site


para que todos possam ler.

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André Luiz S. C. Ramos 25/01/2013 19:51

O sangue na ponta de uma faca é menos vermelho?


Bene Barbosa*
Dia 14 de dezembro de 2012, um homem invade uma escola primária e consegue atacar 22 crianças.
Não, não estamos falando do mais recente e hediondo ataque em uma escola norte-americana. Estamos
22

falando de mais um ataque ocorrido na China. Não, ele não usou uma arma de fogo, usou uma pequena
faca que roubou da cozinha de uma senhora que também foi esfaqueada.
Os ataques à escolas primárias na China são extremamente comuns e causam centenas de mortes e
mutilações em crianças e adultos. O governo Comunista Chinês decidiu inclusive vetar informações
sobre os ataques, para evitar os possíveis copiadores, ou seja, pessoas que resolvem agir da mesma
forma. Assim, dificilmente teremos número reais da quantidade de ataques que ocorrem na gigantesca
e censurada China.
Ao contrário, os EUA vivem uma democracia que venera a liberdade de imprensa e por isso não existe
qualquer freio – e não deve haver mesmo - para noticiar-se esse tipo de ocorrência, que sempre causa
comoção no mundo com os vídeos e fotos que são veiculados em milhares de jornais, revistas e canais
de televisão.
No Brasil, imediatamente dois tipos de sentimentos aparecem em comentários, debates e reportagens,
quase sempre juntos: o antiamericanismo e o desarmamentismo. O discurso de modo simplista e
simplório de que o americano é belicista, que os EUA são a cultura das armas, que o cinema vangloria a
violência, etc. E, claro, num tom professoral, que os EUA deveriam restringir a compra de armas de fogo
pela população, em detrimento da chamada Segunda Emenda.
O mais interessante é que esses doutos especialista brasileiros moram em um país onde o
desarmamento vem sendo implantado desde 1997. Em um país onde o porte – legal – de armas é
proibido, onde a compra de um reles .22 tem tamanha burocracia e custos que inviabiliza a aquisição
para 99% da população. Ou seja, um país desarmado, mas em que se mata 55 mil brasileiros por ano!
Onde 45% dos jovens que não morrem por causas naturais são assassinados.
Os EUA possuem 5 vezes menos homicídios que o Brasil. Connecticut teve, em todo o ano de 2010,
menos de 150 assassinatos, e a pequena cidade de Newton, onde ocorreu o massacre, tem em média
dezesseis crimes violentos por ano, e apenas um homicídio!
Qual o motivo destes "especialistas" que culpam as armas, o belicismo, o cinema ou o próprio
capitalismo não se manifestarem tão veementemente sobre as mais de cem crianças mortas a facadas,
machadadas ou marretadas na China, só em 2010?
Será que o sangue inocente de uma criança chinesa no gume de uma faca é menos vermelho que o
sangue de uma criança norte-americana no chão de uma escola? A verdade é que o que define o horror
e que "alguma coisa precisa ser feita" é a ideologia cega e burra dos especialistas de plantão.
*Bene Barbosa é bacharel em direito, especialista em segurança pública e presidente da ONG
Movimento Viva Brasil

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André Luiz S. C. Ramos 25/01/2013 19:52

Para especialista, foco da discussão sobre armas é equivocado

Após mais uma lamentável tragédia nos Estados Unidos, com um assassino descontrolado abrindo fogo
contra crianças em uma escola, volta à tona a discussão sobre o controle de armas naquele país e, por
tabela, também no Brasil. Por lá, desta vez coube ao governador do estado de Nova Iorque puxar o coro
23

por mais restrições ao acesso às armas, e, por aqui, isso parece ser tarefa da grande mídia televisiva.

A discussão, no entanto, é duramente criticada pelo pesquisador em segurança pública da ONG


Movimento Viva Brasil, Fabricio Rebelo, para quem há um erro de foco na abordagem do tema. Segundo
Rebelo, "o debate é necessário, porém não sob o prisma de mais proibições, pois quem comete atos
assim não está observando lei nenhuma, e não seria a ilegalidade no acesso às armas que impediria o
assassino; afinal, matar já é a maior das proibições legais e ele matou dezenas de pessoas".

De acordo com o pesquisador, a discussão deveria ser voltada à permissão da atuação de segurança
armada nas escolas e universidades, ou mesmo à liberação ao porte de arma por professores e
funcionários nestes locais. "Não podemos fechar os olhos para o fato de que estas tragédias somente
acontecerem, exatamente, onde não é permitido portar armas. São locais onde o assassino sabe que a
reação não existirá prontamente e, até a chegada da polícia, várias mortes acabam sendo provocadas",
afirma.

Ainda segundo Rebelo, a investigação desses casos costuma mostrar que a ação do assassino poderia
ser parada caso houvesse alguém armado dentre as vítimas. "É contumaz nestes casos a constatação de
que o ataque prossegue até que alguém armado chegue ao local, quando o assassino é morto ou acaba
tirando a própria vida. Portanto, o meio mais eficaz de se evitar estes ataques é possibilitar que a reação
seja mais rápida, para que, ao invés de tentar se esconder e rezar pela chegada da polícia, alguém possa
simplesmente revidar, salvando a própria vida e a dos demais ali em risco", pondera o pesquisador.

Rebelo ilustra sua tese com um recente episódio ocorrido em Portland (EUA), sequer por aqui divulgado,
em que um homem entrou em um shopping portando um rifle AR-15, mesma arma utilizada na escola
de Connecticut, e começou a disparar contra as pessoas. "Nesse caso, ao contrário de um massacre, o
agressor só conseguiu atirar em duas pessoas, sendo logo confrontado por um cidadão armado que ali
fazia compras e, diante da reação, preferiu tirar a própria vida. Se isso fosse uma realidade também em
escolas, as crianças estariam muito mais protegidas de ataques insanos", conclui.

Num dos mais famosos casos de ataque contra estudantes americanos, em Virginia Tech, à tragédia se
seguiu uma forte discussão sobre a liberação do porte de armas nas universidades. Hoje, o porte ainda
não é liberado, mas a presença de seguranças armados já é uma constante e, onde ela existe, não se
tem verificado casos de ataque.

Publicado originalmente no blog "Defesa Armada".

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Sérgio 21/04/2013 02:31

CAMPANHA DE APOIO PARA APROVAÇÃO DO PL3722/12


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O deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) apresentou no dia 19/04/12 projeto de lei
que prevê regulamentar a aquisição e circulação de armas de fogo no país. O PL 3722/2012 revoga a lei
atual, popularmente conhecida como "Estatuto do Desarmamento". Extenso e cujos termos demonstram
uma profunda análise técnica da matéria, o projeto estabelece uma nova sistemática regulatória para
armas na sociedade brasileira, alinhada à realidade e, sobretudo, ao resultado do Referendo de 2005,
quando 60 milhões de eleitores rejeitaram a ideia de se extinguir o comércio de armas e munições no
Brasil.

www.mvb.org.br/campanhas/pl3722/

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Bruno D 25/04/2013 14:51

Eu já liguei para o disk-camara apoiando o PLC vale lembrar que esse é só o começo. Não é a melhor
forma libertária de resgatar o seu direito individua e familiar a defesa própria. Mas.. no atual cenário é o
menos pior.

O dep. Peninha fez um projeto de lei que visa regulamentar a produção doméstica de cerveja... Bom,
político é politico né...

Att

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Tiago RC 22/05/2013 06:08

Facts over fiction: Gun deaths plummet 39 percent over 18 years as Americans buy record number of
guns

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anônimo 23/05/2013 08:43

kat.dashitz.com/search/liberator%20gun/

O governo Obama já está trabalhando pra tornar armas impressas ilegais, e já mandou retirar do site
oficial ( defcad.org/liberator/ )os arquivos da liberator. Mas ainda dá pra baixar usando arquivos torrent
E o mais importante, não se esqueçam de compartilhar!
25

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Rodnei 10/06/2013 00:17

Perguntei ao meu pai se quando ele era adolescente na região sul do país, onde quase todos andavam
armados, não havia muitas mortes por brigas triviais, "brigas de bar". Guardo sua resposta com carinho:
"Meu filho, ninguém era de besta de arranjar briga à toa sabendo que o outro tava armado."

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Emerson Luis, um Psicologo 20/11/2014 19:52

"É um pensamento tipicamente esquerdista: achar que problemas sociais podem ser resolvidos
colocando-se palavras num papel e transformando-as em estatutos federais e estaduais."

Sim, eles pensam que a natureza humana é apenas uma "construção social" (sem base biológica) e que a
realidade pode ser modificada por decreto, à revelia das leis naturais.

***

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Bernardo 12/01/2015 13:43

Gostaria de saber se há um link pro artigo em Ingles? Obrigado.

RESPONDER


Pedro T 08/06/2017 16:19

BEM LEGAL

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pedro frederico caldas 06/06/2018 02:32

Só para registro: nos Estados Unidos 60% das mortes por arma de fogo decorrem de suicídio. Assim,
quando mencionarem dados de mortes por arma de fogo nos USA levem esse dado em consideração.
Também só para registro, no Brasil, 60% dos suicídios são por asfixia, morte agônica, por falta de arma
de fogo. Até no suicídio o sacrifício é maior.

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Autor Lew Rockwell e Ron Paul

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em


Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos
livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

Ron Paul é médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi


candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2012. Seu
website: http://www.ronpaulcurriculum.com/

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