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Conceitos da Teoria

Reichiana

Professora Marília Hoinacki


O analista reichiano se interessa por qualquer
forma de expressão do analisando, tanto por seu
discurso quanto pela linguagem do seu corpo.
Se interessa pelo conjunto dos fenômenos
psíquicos e mentais.
Se esforça para captar a expressão emocional e a
vivência do corpo, o conteúdo psíquico e suas
representações.
Conceitos Básicos
d o o
h e t o
r e e n c e m
q u e p r e s sa
r g i a e e xp s e
: en e e s m e n to
r g o n e m ic o m o v i
• O có s ç õ e s ,
p a ç o c e n t r a
es e s c o n
re n t
dife u a s
r m a s . e s
fo n e rg i a
d a e o .
s t u d o g a n i s m
i a : E d o o r
r g o n o m e f o r a
•O d e n t r o
ç õ e s
fun
• Orgonoterapia: psicoterapia que procede
bioenergéticamente. Trabalha com o
afrouxamento de grupos musculares,
liberando a energia para que circule
livremente através do corpo, chegando até
a pelve, restabelecendo às circulação da
energia e consequentemente o orgasmo.
• Funcionalismo Orgonômico: Existe sempre um
princípio de funcionamento comum a todas as
coisas. Ferramenta de pesquisa natural.
– Psíquico e físico, nada mais são do que aspectos
diferentes de um mesmo movimento energético.

• Identidade Funcional: As atitudes musculares e


as atitudes de caráter tem a mesma função no
mecanismo psíquico: podem substituir-se e
podem influenciar-se mutuamente.
– Basicamente, não podem separar-se, são
equivalentes na sua função.
• Vegetoterapia Caracteroanalítica: Análise do
caráter ou leitura das expressões
emocionais diretamente ligada ao corpo, ao
sistema neurovegetativo.

• Análise do Caráter: Leitura das expressões


emocionais.
– Estudo das resistências caracterológicas,
abordado clinicamente a partir de uma técnica
específica.
• Sexualidade: O centro em torno do qual gira
a vida da sociedade como um todo, e
também o mundo intelectual interior do
indivíduo.

• Economia Sexual: Teoria da sexualidade


científico-natural empiricamente
estabelecida. Representa uma continuação
da psicanálise e dá-lhe uma base científica
natural na esfera da biofísica e da
sexologia social.
• Potência Orgástica: Capacidade de
abandonar-se, livre de quaisquer inibições, ao
fluxo de energia biológica.
– Capacidade de descarregar completamente a
excitação sexual reprimida, por meio de
involuntárias e agradáveis convulsões do corpo.

• Teoria do Orgasmo: Descoberta de que a


perturbação genital era o mais importante
sintoma da neurose.
– Neurose: Manifestação de uma perturbação
genital e não apenas sexual.

Nenhum neurótico é orgasticamente potente.


• Couraça: Cinturão horizontal,
compreendendo aqueles órgãos e grupo de
músculos que têm contato funcional entre
si e que podem induzir-se mutuamente e
participar do movimento expressivo
emocional.

• Um Segmento termina e outro começa


quando um deixa de afetar o outro em
suas ações emocionais.
• Couraça Muscular: Contém a história da
pessoa, aprisiona a energia dentro de si.
Quando as couraças iam se desfazendo o
paciente apresentava uma forte sensação
de descarga elétrica, denominada Correntes
Vegetativas.
– A dissolução da couraça traz à memória
recordações de situações “infantis” causadoras
de tais encouraçamentos.
• Ocular: músculos do globo ocular, glândula
lacrimal, testa, pálpebras, ouvido e nariz.
Também a pele.
• Oral: músculos da mastigação, da boca, do
queixo, da faringe e da região occipital.
• Cervical: musculatura do pescoço.
• Torácico: musculatura do tórax e membros
superiores (braços). É dividido em superior e
inferior.
• Diafragmático: o músculo do diafragma.
• Abdominal: o abdômen.
• Pélvico: musculatura pélvica e membros
inferiores (pernas).
• Traços Caracteriais: cristalização de certas
maneiras típicas de agir.
• Caráter: tem como função a proteção do
ego, destinado a evitar o perigo; é a soma
total de tudo que o ego molda, isto é:
modos de agir e reagir característicos de
uma personalidade específica.
Manifesta-se no comportamento
característico de cada pessoa, pelo andar,
expressão facial, postura, maneira de falar e
vários outros modos de comportamento.
É moldado por elementos do mundo
externo a partir das proibições e inibições
das pulsões, tendo sua origem na sociedade.
• Formação do caráter:
– A fase na qual o impulso é frustrado;
– A frequência e a intensidade das frustrações
– Os impulsos contra os quais a frustração é
principalmente dirigida;
– A correlação entre indulgência e frustração;
– O sexo do principal responsável pela
frustração;
– As contradições das frustrações em si.

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