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FM

REEVlS'l'A DE DIR MlíRCAN'I'lL. -— 104 LÁSSICOS


108

COSUL. "Rela- GARClA, Hector A. "Los Temas Nuevos cn Tªªªh“?! - ANO **XV
&COMISSÃO ABPI DO MER 1992, n. Lu Ronda Uruguay, dc Acuerdo General
tório n. 3" na Revista da ABP]. sobre Arancclcs Adunncros y Comercio ?Muyºe*ªafªª3ºtks
& 4, p. 12-13. (GATT): um intento de rcspucsm a las
m: du D'umgfbrr
& DELÍZUZE, Juan-Maric. Lu Com pusicioncs de los países industrializados",
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lmcílccuml
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no FÁBIO KONDÉR COM PARATO *
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Journal of Wurhl' Trade, 1990, v.
el Uruguay, Montevidéu: Fundação de Cul- empresa
. 5-15. esa no sentido econômico — 3. A
Iilcob. Dir'cim iurcruucimml tura Universi iria, 1992. SUMÁRIO: 1. Premissa — 2. A empr
& DOLINGÉR. Códi go Civil (Cód igo de 1865, Código Comcrciat,
S.A. “Caça aos piratas". no Mcrewul w na legisiação anterior ao nºvo
& Privado, 2.“ ed.. Rio ck: janeiro: Renovar, Código
Revista Mensal n'a Negócim', 1993, n. 17, o ordenamento corporativo e o novo
1993. legislação de infortunistica) segundo subje tivo: A empr esa como
iedade p. ?. 5. Perfil
ª ETCHEVERRY, Oscar. Temas de Propr Civil — 4. Diversos perfis jurídicos — Perfil funci onal: A empresa como
'níscs Ln- SlNNOT, John. “The Paris Convention 01' 1883 empre sário — 7.
lndustria! nu Juris prudê ncia dc empresário — 6. Noções de monial
ex, in :! historiczd perspective", no Managing dc do «:n'lpresz'n'io — 9. Perm patri
tinonmcricanos, no Derechos !nrclcrstrrrn' ªtividade cmprcsnrini — 8, Noções du m ivida 10.
ImeHeclmH' Propcrly, s.l.. Euromoncy Publ., aziendnl (: como estabelecimento —»
2, Buenos Aires: Aslrcu. 1993, p. 74- e objetivo: a empresa como patrimônio rativo: A
ão do Código — 12. Perfil corpo

&%
1991, p. 29-33. E como estabelecimento — 11. Posiç elementos
90. es de insli luiçã o — 14. Os
SUBGRUPO 07. Re!mr3rio.s' du Arr'vidadcs n. empresa como 11 iluiçã — 13. Noçõ
& FAERMAN, Silvia F., e O'lªARREl. Frnwlu. — 15. Cuncmsõcs.
()1 c UZ 3.1.. 1993. institucionais da empresa
Lu Obligacmu (lc [Explotur cu fxlc .
Legislación dc 'nlcntcs, nu Derechos" S'l'liWAR'l', 'l'crrcnce P.. The GA'IT Uruguay
Inzelc'cmnhw, Buenos Aires: Aslrcu, 1986, Round: a negotiation 111111013) (:'986—1992),
Amsterdã: Kluwer Law and 'Faxution, 1992. dos
p. 57-73. sc “às magmas ironias sobre a obra
]. Premissa
juristas. E preciso superar este estudo de
as
ânimo de insatisfação, verificando
Nos primeiros contatos com o novo coisas como são.
Código Civil sobre o tema da empresa,
Não O conceito de empresa é o conceito
criou-sc uma certa desorientação. co,
agradou a muitos que o Código não de um fenômeno econômico poljédri
da cto juríd ico, não
tenha dado uma definição jurídica () qual tem sob o aspe
Men os cnco raju nte pareceu a 3331, mas diversos pcrhs em re1uçãu aos
empresa. gram. As
s co— diversos elementos que o inte
posição discordamc tomada pelo
go,“ a qual pras tou—
mentaristas do Códi
e
Lc nuovo posizíoni del divino comm
cmprcm
nesta Revisml'ª'". 1942, 1, 67. “A
. ; () esm-
ª') Autor da tradução e notas é um ato, o estabelecimento, inato
Libro dcl Lavo ro nel Nuovo mo (: um ente, a empre sa, (p. 18);
'" Soprano, 11 bclccimc
excr- a, 1942.
Civilc, Torino, 1942, “Empresa é () Greco, Pl'ol'nlo dc1l'imprcsn ucunomic
I'ms "(er;-
cíulo prolíssiunál de uma atividade com “A empresa (: instituição enquanto
social"
de produção ou troca" (p. 65); “o csmbc- nização constitutiva de um núcleo
ser o cstnbcicci mculo (: “uma parte
Iccimcmu (: parte da empresa que pode (p, 14) c
ma *assurclli,
dcsngrcbnda do todo" (p. 67); Mossa, Trau da empresa" (p. 18); Sanlom-
1942 Rivislu,
del nuovo diritlo commercialc, Milano L'imprcsa nel Códice Civilc, nesta
é organism o que vive do traba lho 1, 376. "A empr esa (: o csh'wul
("Eltmrcsa 1942,
nadas produ tivo, de grand e e média
estabelecimento

fx
:: de coisas nmlcrinis c imulu ' is, desti

%%%& ggggºgggggg
r- dimensão" (p. 390).
à comunhão de homens e superiores hierá
l" * VL' I:."- que Se CIICÚHIÍ
' “O ICHU, :|
quicos. com o escopo da economia socia
(p. 165); “Nós empr egam os o term o único . : "Revi. & Hel Diriltu Con nu
seu mil,
dizer onde este urugu foi pubiicmlu em
de empresa, porque azicnda não quer [' cicuin 1 — vol. XLE cm 1943.
.
nada de diferente (p. 337. uma 3); Cnmclmti
"i 10 1101/15111 01: 011115110 1111-11101115'1'11. — 104 10x “05 0111551005 111
% . 11'0011.ª Não 51101.0111 11105115 1100501111110 110
110110106051'111'111100.115 1100011110511 11101,10m 0111110 11001'110000111 11111011111111115 [) revisões 1105 1101111115, 1110111 110 0111100150 110 011111—
%1101111010, 501 111015115, 5005111110 011110- Código Civil,11111.115 1'01n1n1115 dc orga— 0 1110110011 1111111101odapro1111çz10 0 1111 11115, 111115 0110 01101111, 001 05011111 reduzida,
%101110110111141001 (11101110'110101110110 000— nização 1111 pro011110110 (1110, 1110113001, 0111— distri131110110 dos bens. & 05111 11 00 0111- o 01111110g0 dc 1111001110 ou 11105010 110
1110113501 0 11 1112110 1111
1113101000 0001011 111'0g1111110 [1111101110 0110111110111101110 010110 11111011 empresár10,daí 1111110111 0110111115.
% 1111111 1111 11011101; 010g1 5111115111; 0 05111, 110 1111111 110 101001105 0 possuindo 1111111 05- 05p001 01111 r0111111101'11ção do empresário
11'111111'1110011101 11111110g111'1111101110101011)0- Nu 0000001111 110 110011 0 011 "11101 1110—
010005 0111 1111010111'1121101111 1111111 110 011111111111111101 106%01111'150111111f01'01101111001r0
511 0110110110 1111111 11 110011, 5110 11051101111115 1155100111 1111 1111v11111110 110 empresário (:
0110011110 11115111v015115 01111110105 1110 . 10111 5011111105 050115105 01100c0005111111
11 11101101“ 0110111511'11010010 0011511100 11111 010010010 1111111111] 1111 0011110511. O
%0111011'0511111115 1111110111'1111111. U1110 0 0011- O motivo 110011111 1111 1111111 dade mp0011—
1111010 110 0100105101 (011111v0 110 11111 princípio 1111 011/15110 110 1111001110 0 11
110 101,01111110511 , 01110 100001000 000- 110110111 00 1111100 00011011100
11111110 1111111 115 000055111111105 exclusivas 110005511111110110 1011111111 00 10111110 115
&110111100; 1101015115 115 1100005 1011111005 1101113001, 1111 0001100110 110 110011311
111111111111'05 110 1110110101, construção 110 (1051305115 1111 or'ganizaç10 10101111, 110 11110,
%10111111/115 110511111101505 1151100105 110 11:00- função 110 empresário ' 1111111 função
111100 0000001100.Q11115111100111111 110110- 1111111 011511 00111 base 011 0000001111 1311111 orientam naturalmente 0 cn1p1'0511r10, 1311111
"11111110 de n 1102115 0 não 5011101110 051100111112111' 11 sua 111110110 1111111105 110 1111111
ªncamcntc 10111'0110 1111 0111111051, 110 0 1150 110 0005011101“; 011 0101010 (111 1111110-
111001101111'11'111. Verdade é (1110 através da 1111v1d11110 0111 5000, 11110110 lugar 11 1111111
11110110 1111 0101110511 00111011.1111 (11110110 gação)? A 11011111111100110111011 1111 0111-
atividade do empresário emprega-se 0 0rg11111zaçz10 duradoura, 1101'1111111110010,
ª001111:1'1:1111,) 110 11110110 1111 0011110511 agrí- 110511 112. 1111110 1111 111111011011 1111 000110-
trabalho 0 0 capital, disponíveis no 00111 0500 0 de 1110110. A 0111005110 1111
ªcoln (11110110 11g11'1110), sc 0011511101'1111 111111, 13015 0 101113111100101111 produção 50,
mercado e 11551111 0 satisfeita a demanda duração 1111 empresa 0, 111001 111550, 1110-
0011310511 n11 511111'011111111110 0001101111011 111.500110101110000055111'1111110111110 101111110 0
1105 1:10:15 0 5001511005ij parte 110 11101“- 101110 110 próprio objeto 1111 0011110511 (Ex.:
0011111111 (1011101111 1101111011011!)1115 1111110- (: 501'0b111110 001r01110110 11v1111110110 00
0111.10 Mas, 05 bem500 serviços fome- construção 110 1111111 051111111,1'0111001111011-
ªdo1,501111111111011101'05110111 101101111 11 51111 10111110,110151111111101'111111110111111'051111111'11
011105 11010 0111111111051'1110 110 1110100110, são 101301'1'011100 1101110101111011115). A 0101110511
1115001111111 111111101011, 000110 01101 00111 0 01 111110511110 00 1111 00111110511), (1110 0
101111105 110 5011100101.0 1010111110 (10 101011111115111 110110 1101110110 501'10111111111001
Énuçõczàj1011110115 1111101505, 110 1101111111 1011101110 011511111.11110 110 0011110 "1110 115-
00111 05 J1111101505 11511001051111'1111005 110 511010 1010110 0000001100. () 11500 1111 00110110 005011 111111115 011nprcg11110 5, 01115 0011511101110110 110111 0000001111, 5011101110
& 100001000 00000111 100 0 1111101'111'011,* 110110* 0111pr0511 — 11500 10011100 10010010 11 011 11
11101001001abz1111000rg1111izado e criado 001110 11111 1011001000 marginalfª
ªcm'rigira11g11111115 1000110211511111111111111— 111000011101110111000101111111,v0 11500 000110—
pelo 01111110513rio.
gcm (10 00111 11,0 1101-0111 501) 05111111 01100, 10010 010 11 11055sibilidz 110 de cobrir, | 1510 vaic quatqucr que seja 0 objeto “' O fenômeno 0000001100 1111 0011110511 1'01'
ªcondiçao 1100011 000111111111050011001105 05 0115105 110 1010111110 (5111111105) 0 dos 1111 empresa; consista 0510 na transforma— puruculurmcntc 0510110110 110111 01000111 000-
$q1100100000 ssárioctl101 1115110105 0 0511001111- 1111111115 (111105) empregados, 00111 05 ão 1105 be preexistentes em novos 0010100 110 515100111 1111 0000001111 111101111, que
' 11101110 11000105 teve 110 5001110 XIX — 0 5001110 1111 revolução
0 código 111111110v0 “5111101105 1105 bens 011 50011005 11101111- 0115 ou serviços, 00010 000110 na 1111-
1111111110[ agrrícola indusl 1111 — o 5011 11 01011, 0 110 1111110011 11
&1115110105 11111150chegar 110 00000110 21005 1111111 11 1r001ª — 1112 00111 (1110 índuslrial, 011 00 11011111111111 passagem 111 11150 11 0000010111
& 000111301 100 110 01111110511110110 501 01101010 0111111'051'1110 50 105121110 1110 0111111110 110 1111001 01111 utilidade 1105 00115111 01115- 1010511011] 1111111 11"l1150 das grandes 0011000-
110 1111101111; 0111511110 1101113 .50r111111 110010 :,11112110110 0 110 011110110 011111 (10101101- 100105,através da sua distribuíção 110 11'11çõcs 110 011131101 0 110 1010111110, 1001101005
ª 110 0110g111111. 1001011110 110 0005111110, 001110 000010 1111 (grandes 1111111511'105, 1511101105 0011101'01110105,
0111111111110 0001010111] (10 101'med111d01'11) 0111 1513111105 011111111110005 1111110111'1115 etc.). M115 11
”ª (“0111110110 0 001100110 11001111r0511011 000- 50011110 0511110 011010 011111110511 00 0011110511 0 1100111111 10111111100111111 110 11011111110r
2. A 0101110511 501111110 0000601100 0010111 1001100111, 5015111101.10 1101011011 0001113- 11110 110 0000001111 01g11niz111111. 0110101110 50—
1110100110 110 0101011110oirus, 0011110 000101
% 1111011: Pupi, “chioni 111 0000001111 1101111011 11101110 0, 110 01000110101110. No 5151011111 1111
no campo 11 1111vidz1110110gr100111,i 011115- 0000010111 liberal, 11 iniciativa privada 011
É 0 001100110 000 11011100 110 0011110511 0 corporativa, 19-10, 11. 99; V110. Economia
tríal ou 0001010101, 011 011010 no mercado 0011110511 estava sujeita 50010010 115 1015
10110 11010 C0111,Civ11 (: 111111010 110 1 01111011 corporativa, 11. 56 0 5.; De [7111001501
00111100, Economia 1101111011 c0r110r1111v11, 11. de capitais, omo acontece no campo da 11111ur1115 do mercado enquanto 0 115111110 50
301110011100010 00100]011111110 11110 1': 11111 reservava 055011011111110010 11 11111 '110 110 11111111-
324. t'vidade bancária 0 de seguros.,A função
âmduh 010110 00111131150 100-1155100111. () organizadora do empresário é 111“ 111 11 0111001 1111 concorrência (que, 1 1111110 115
Código 1111 0000110050, Livro 1, Ti:. 11, 110
Tal como 0 001110110 000000110 0 110 (1011005605 assunúdns pc 115 crises 000061111-
1111111 105111111 11110 0 00111100110 110 "0101310511 110 0111110010 0115 empresas de maiorres 111—
1111 1001101011 produção 001 111115511, 1101111011
Écnmrcsa r0f010--5005501101111111010111 011 000— 1111v0g11çã0" 10111r11001000111 0 1100 10011100 01005505 — gra111111050 110101111115 0010105115 á 0115
por 10r111in11r,1111 r011111111dc, 0111 110501110111).
& 0010111 101 0011, 13015 500101110 1111 01111111 110 :1r1111111101110 110 0111110 , 11111001011110111011101110 nas quais 1010111110 Onde, 001110 1111 R1'15 , 0 11051110r0111111101110
' 1111 000000111111 110 110011, 11 1111v11111110 110 110 0500110 0000010100 110 exercício 1111 1111- do empresário 50 1105111011 nitid11n10010 110 (111 0000001111 1111111 .111 privada 1011111111
300111105110 110101111111111'11' 01011101“ 11111115- 1015110“
11'11111111101105 50115 110110011011105, 111115 111511111r1101'10 110 1111111 0000001111 1101011510
51011111. :'11011111110 0011110511 110 501111110 "' 501110 0 001100110 110 11500 1.10 0011110511 vide 51113511510 1111111101 011 11011110 na 01111110511, 001011v12111111, 11 0111111050 10111011--50 1111110 1111
ªdo Códd1g0 Civ11,101111 organização 110 C111'11011111i, "11 00000110 111" 1101110511 1101111 00,11012110110 010110110115111 1111 0101100110 11111
1011130 5111511 1111'01'111111", 1,11174; Asq11111i,“1[11
011 1111111 11 01051110110110 011100110 110550111
ªt1111111111101' (10111101011110 00010 11111 11 110 011111110511110 0 110 50115 11101111111'05 111100 110 135111110 0, 0111110 1111 0110111, 501110
0001111110 111 10150000 111 110050110 , 1915, 1111505 0 111111105 1101111005 1111115 011 11101105
* 111011110110110C11|005 011 5011111005 1111111 23; Wie 11111, "1-1111111015r00111" , 1, p. 145.p 111.101'111000 50
01310 emprego 110 0110111110 111115101161111005. 1011105105 11010 E5111110, 1'1 11-
&.
É
a
11511105 0111551005 ] 13
112 1111105111 01; 0111151111 5110101011“. —- 104

10 por confcrir ao empresário 11 quali- empresa, assim como 11 pequena empre-


3. A empresa 011 legislação 110101100 5015110110 0 01'110111111101110 corporalivo, 00111
dade de comerciante (art. 8.º). 511 110 cultivador direto do fundo, 110
1111 novo Código Civil (Código 110 0 significado 0000001100 51111111 citado,
111105110, do pequeno comerciante, salvo,
1865, Código Comercial, legislação d051110011-50 dos diversos significados Na legisiação dc infortunistica, no
para a pequena empresa 115 11111110111111'1-
de infortunísticn) segundo 0 0r110- 11110 11 1111111vr1 "empresa" 1101111 011 legis— setor da indústria, é considerada empre-
1111010010 corporativo 0 o 11010 Có- 511 qualquer organização produtiva 11110 11111105 110 5011 0511111110.”
lação 110101101“.
digo Cívil ' No Código Civil 110 1865, 11110 retratava 0111111'0g110 1111115 de 01000 operários 0,
1105105 111111105, empresário é sinônimo 110 4. Diversos perfis jurídicos
0 Código Napolcônico, 0111010511 0111 1111
É 110 r010v11r—50 11110 0 00000110 110 0111prcgador, ainda que 0101111211 011-
1,0111110 ();)01'1'5' (00111111! (! 'cntreprise) 11
0111111050, 0110101110 00 Código Civil 0111siv111110010 1111111 0 próprio 0011501110 (1. Afirmar, porém, que 11 000510 110
1110501050 110 conducmr 01101125 (0011110511-
11. 31.01.1904, 0. 51).7 Em sentido 111111- empresa entrou 00 00110 Código Civil
1'10) (101. 1627 11. 3); 0011011010 1111 [0011110
110 do mercado. Na 11111101 1111110 1105 11111505, Iogo, na legislação intortunística, 00 com um determinado significado 000111“)-
"'111111110111"1iaq00105 5111105105110011115, 1105 11111115 operarmn, empresa 0r11'11m dos possíveis 50101 113 agríEultura é usada a palavra
1001105 de referência para 11 determinação m100, não quer 111201 11110 11 noção
11 5000010110 1111 0000001111 110 5001110 1111550110 (É:?nda, prescmdmdo-sc até 110 requi-
]05'00 & 11151111111101'10 110 1111111 00011010111 0011- 11115 0,0011210 advindas 1111 locatur operar'um econômica 110 0mpr0511 50111 0001111011—
001000. q1111lq110r 11110 50111 0 5151011111, 11
Wmínimo do emprego (10 011100 0110— mente utilizável 00010 noção jurídica, A
(1111. 1.628), 110 1111111 aparecia, como 0111- 051105 (r. 11. 23.13.17).
0011110511 110011 00111 regra 0001101111 :'1 11110111- cxpomção de motivos do novo código
11 111 privada, 111115 50br0 11 111150 1105 01111105 111051'1110, o fornecedor de trabalho
Foi 0 ordenamento corporativo que assumiu 0 seu dever politico, (1011010110
individuais 000111011111105 11010 [25111110 110 (conducrm' operanmz).
111101011, pela primeira vez em nossa 05 1011005 econômicos 5011110110 05 11111115
101010550 0010111'0. Por 05105 1100010105 0 No Código Comercial 0 00000110 110
1111111011 '001110 1011110110'111110 0 110550 .5 '0-
10g151110ã0, 0 001100110 110 0111100511 00 seu 0 00000110 110 empresa foi 100-011021110
11111 0000001100 corporativo, 5011110110 11 "Cur- 001010511 0111 1111001110 110 50011110 00000- significado 00011610100—1000100 110 orga— 00 novo 00111110. Traduzir 05 10111105
111 Del Lavoro". 1100 0011501001 11 011 110511 01100, 001110 011311012110110 1111 produção nização 1111 produção, 1111111 11 110011, com econômicos 010 1001105 1011111005 (: 11110111
1111501110 001110 “0 111511'1111101110 111. 15 0110117. 0 para 11 110011, porém 501001110 5011 o p01'1'11 referência 11 0111111 50101 1111 0000001111, 110 111101“ 1010, 001110 advertiu 0000111-
1111115 (1111 110 101010550 1111 11111110" (1 1011. VII). 1105 11105 objetivos 110 000101010 (11105010- reconhecendo 0 identificando 0100-0111—
8011101110 "(1111111110 111110 011 50j11 111511110101110
1110010 S111110r0-P1155111'0111, 00 11150101110
11111110, 1101111010, 110 010010010 profissio— ção a 1111 conceito, 115 divçrsas categorias 0100000010 1105111 Revista. Mas, defronte
11 iníc'mivn privada, 011 (1111111110 051051101 em
jogo 1010001505 políticos 110 135111110", 11 11111)6 0 só 110 1101110110 50101 1111 produção profissionais: empregadores 011 empre— 110 direito 0 fenômeno 0000601100 110
0111100511 11r1v111111 1". 5111151111111111 110111 0011110511 1011050111], 0110111111110 0 111'10511111110 (1111. 5111105 110 um 111110; empregados, 11011011— 0101110511 50 apresenta 001110 11111 101101110-
1111111100 00111 11 11051110 11101111 110 155111110 ." n. 6, 7, 8, 9, 10, 13, 21); 0011010110 11011105 da empresa, de 011110. 00 possuidor de diversos 115000105, em
(Dich. IX). Não 0 1100111110, 001111010, 0110 no 11 profíssionalizução da atividade do Neste sentido as palavras “empresá— relação aos diversos 0100100105 (1110011111
regime 110 0000010111 corponuiva 110 0111100-
51'1r10 0115111110, 0510 50 0110510100: 0111 11111 0111111051'111'0 tomar-sc-ia 1010101010 5011100- rio" 0 “empresa", que não aparecem 010 concorrem, 0 intérprctc não deve
1'1111010111'010 público 1111 máqui 11 0000001100 111111111 1111 primeira lei 110 03.04.1926, 11. agir com 0 preconceito de 111100 1000-
huro 21111011 110 155111110, 50111 0 111111110 11500. 110110 115511100 11100115 de associação em lugar 526, são 051111115 na legislação corporativa 010110 0000001100 00 0011110511 1101111,
']“111111301110111 10511110 110 0000001111 0011101 ' 110 1111111 relação 110 110011 (001110 1100111000 011 511bscq1'10010 (1.11. ] luglio 1926, 0. 1130; 161005111110010, 001101 1111111 0511001011 ju-
11 0111100511 1105111011 140211 110 1111111 1: organizução 1111 011101050 113000111 0111 1011011 5.11. 06.05.1928, 0. 1251; ]. 25.01.1934,
110 111110005); 111115 11111111 110 11 11111101 1010111 1'111100 001111110. A0 0011011110, 0 110005—
1110111111 110 111110110111111 0 0 0011110511 "0 1105011- 11. 150, C. P. 1111. 330, 331) 0 50b1'0t11110
volvc 51111 1111011111v11 00111 0 511011110 11500, 0 501110 0 115110010 11151111101011111 1111 0111100511 1: 5000 1111011010" 115 noções jurídicas 110
que 110111151 0111 011111 110 0011050 110011010 1111 relação 110 emprego, também 1111 “Carta 110] Lavoro” (Dich. Vl], XV], 001010511 1105 diversos 1151100105 110 fenô-
211110, 1311500110 110 “111010 11110 (111110110 0510 001150rv11, sob 0 115110010 p111r1- XVII], 000). Neste sentido, o 001100110 meno 0000010100. Donde, 1111111 101110111
051100111011 10111111101'11050. 3011101110, 11 111111011- 1110111111, 11 050011101 de uma relação de 00011 de empresa cmrou no novo Código um aspecto jurídico próprio 110 0011110511
0110 10 1100011110 10 11500 0 110 1001/0110 11310 (115511111r111110) (11. 14). Neste sentido 11 0111— Civii, como expressamente declarado na
11011 101115 0111r0g110 110j0g0 0100111110011115 1015 010511 corporativa: 00010 111111010 01111110r 111111— econômica, O código 111101011 1101 1111111—
exposição de motivos: “0 00000110 de 011111r 1101110111 juris, que deve ser respei-
0000000005 0111 111110110 11115 0001110005- de vidualista 0 05110011111115'0 11110 1001 11 0011110511
empresa 1100111100 pelo código é 11110010 tado. Nos 1101111115 011505, 00110 11 1111110111
concorrência 0 110 1110110110110, 110 1111111 opere 1111 0000010111 11110011, para assumir 1111111
11 empresa, 111115, vem 11101101111111 p01111011111011« função 0110 5011101110 0000010100. 111115 tam— da “Carta 110] Lavoro”, não ligado 11 empresa é usada pelo código — por
10 11010 135111110, 110 11001110 00111 05 11115 bém 110111151 0 011011 (01'. “11111, op. cit., 11. 5010105 particulares da 0000001111, 1101001
prática de linguagem ou 1101 1101310211 de
5111101'101'05 110 1111010550 [1110101111]. Em 101110110 1118; V110, op. cit., 11. 60; De Fr111101501 abrangendo 0111111 forma de atividade
(101111110, 01). 011., p. 353).
vocabulário — 0001 50011110 jurídico 151-
11 05105 (“1115 1111 11011115 10011115 011 110 0101105 produtiva organizada; agricola, indus-
1105515 110510005 501110 11 0rg11111z.1ç1'10 110 110150, 011b0 110 1010101010 1101111111 05
Ҽ A 011111'-5' 001110 1110 objetivo 110 000101010. 11'1111, 0001010111], 0101110010; 11001 111111110
1111001110 1111 0111010511, 0011511101'1111110-50 05 00: 1110111111. 0010010 0011511101'111111 501) 0 110111] 11 0500011115 11110005605 111111111111111v115, (1110100105 5111111110111105. N0510 501111110
0111111'03111105 1111 0011110511 001110 001111101'11110- 110 1110 110 10rn1011i11çã1) 1111 troca 110 110011- porém envolvendo 11 grande 0 10011111 são 115 0011511101'110605 11110 50 50g110111,
res do empresário 11 5001100 110 11111 011010550 1110. 1301111 ,C0m11100111r10, 1, 11. 40, 110000, 1101011105 1311111 10101 11 111000110 501110 os
000111111. 1510 110110 1011011 501110 11 1110111111 l'rincipi, 11. 46; (.“11r110111111, "11 001100110
05101111111j111'111i011 1111 r0111ç 110 trab: 1111.1100 ”1 (3110101001, 111001, 11. 72. diversos 1101115 jurídicos 5011 05 11111115 0
11'11111110511" cit, p. 56, 00111 2.

0000000000055550005000000050000 005
14 REVISTA DE DIREITO MIERCANI'IL — 104 TEXTOS CLÁSSICOS ] 15

ó::igo considera :: fe: õlncno cco::ô1::i- ::vitndo ainda que o empresário seja são (o guia, o mediador, o carregador (:) “Con: _:_) _::_::_:__ d::p__:_0_d::ç_?:9____mr:: ::
() (::: empresa. pessoa jurídica (neste & :::ido também o etc.) ::cm de regra, quem exerce um:: ::oca d:?h:,::s o:: serviços mais cone-
”. . ...:..._._:..._...:._, ,,..WW- ...,,“—

% Adiante vcr'cmo, espe:r,0 que cs:(_:s código, ar:. 2221)? profissão intelectual (o ::gjxggrg(10, o :::méhte:com 0 :“to da p:od::ção,_ par::
médico, o engenheiro, etc. ) :: menos ue uma, ou (r_ocn, de bens ou serviços .
:::f'm ::::o seja::::: re::utívci:s ::::uclcs:
6. Noções (le empresário :: exerccício d:: prolissuo intelectuz: (: Disto r scncial :cfclência d::
Wempocdo espaço, coomo prctcndc :::
wistcma dualíslíc dc C::tncluui, num lugar :: uma atividade cs ecial, Organ:— noçao de em 'CSEII'IO, HO COIICCI () CCO-
mesmo :: ::::1 problem: ::u d::ncnsão, A dcí'uúção dc (::::prcsário, segundç
o— ::sszu'clli.
Womo queria Samom como no caso :o cxerc:c:o :: armacm, .
orem q::::
:.
quer orgu-
:: código, rcsuitu do ar:. “E w
de ::m sanatório, de uma instituição de :::zaçao produtwa com o ::m de troca,
:::nplc(,szu'm quen: cxcrcc _|_::'0:":ssi0::::':7
ensino etc. A ::oç::o de empresáriq ::::o dá lugar :: um:: atividade empresarial. A
:º Perl]: sub'clivu: A empresa com:: mente uma atividade o::ôn:ic:: orga-
é p01ém dependente de uma p::ltíbúlar distinção entre “produção par:: :: :roc: ”
W::npresarío nizada, tendo por ::m::Cproducão ou ::
dimensao da empresa econômica. Dife— e “troca” pura e simples, dada pelo art.
troca de ben::s o:: serviço5". Eme:rgc
rentemente do que previa o projeto do 2082 é um:: distin ão cm iric: em
O Código Ci vi: e as leis cspcci::i_s des::: de f'miçz::o (::::1!grad0::::_v_uma ::::-
Código Comercial de 1940, que distin- rela ãoatradícmna ou;
;onsidcnun, co::: :::,cq":ê::ci::, :: o::'gnni — pc:“:c1ç::o , inevitável :: todas sdcf:::i-
guia entre “empresa” (Untemehmen) momentos econommos :: rodu ão e d::
waçqo:econômica da empresa: pelo seu ções) :: dire:::: rc_f_'(_::'ê::cia da:noção ju-
(:::1. :.º) e “exercício profissional” do :str: :::ção dos bens. M::s tambem ::
vérucc, usando :: palavra em se::::ido ::idicu (Io (::::pres: o:: noçaª econômica
artesão :: do pequeno comerciante (art. :str: :::çao (: c::s, isto é, :: su:: apro-
%ubjcuvo comosmõn:::::o :::: (::::1::'::::":Íll'iO :::: cmp rcsu, como acima :cn cionnda.
2.“) (Gewerbebetrieb), par:: 0 novo ximação (:O mercado de consumo, é
CC 2070, 2:88 , 2570; [ci falimu::::1: D:: análise da de:":níção do ar:. 2082 Código Civil (m:. 2083) qualquer um um:: tormz: de aumento da su:: utilidade,
::"ES. .ªº, Z.“, 195, :66, 202, 205 :::c,; resulta, segundo o código, que empre— que exercite um:: atividade organizada, isto é, um:: forma de produção. Em
%d. :.7.26, ::. ll30,:::'1. “S; :. 6 (::,- muio sário c: ainda que de modestas dimensões, é 'csumo, com as palavras “com (: [“un de
:::“t. 2; ::.:n. 1:.0:.l93l sobre (: CllLlllít- ::)_quen: ::xcrcc isloé o::
x_ujcílo
:l_c empresário, seja mesmo com um esla— produção ou troca, de bens ou serviços",
ramento sindical etc.). (lira:::: pessoa :s:c:: ou jurídic:
H;,pc tuto especial: aquele do pequeno empre- o código quer dizer que o conceito de
% Algu_n:::s :cis usa::: como si::ônim() (ic jurídica privada ou puúib: ca) quuc exe : ce sário — o cultivador direto de fundos, () c:_::prcs:'::io deve ret'c:i:--s:: :: qualque:-
:::nprcsário, t.:::bum :: p::hwr:: “ªmuda:" : (:::: nome próprio: porta:::,to eg :: stão artesão, o pequeno comerciante, dele setor da economia: agrícola, industúnl,
%.: :.:: ::).os:1934, |:. 1386 s::hrc rep:'.::'c:::::::v::, (: rigfscnlado, ::::0 são exemplos. O pequeno empresário comercial, crcdítícco ele., s::lvo :) re::-
quuadramc:nto dos css:;abclcchncnws que rcpmsc::mnlc; :: p_cs ::j:::ídi(_:::, não os distinguese do empresário ordinário, grupmnento das diversas figuras do
cxcrcnam :) c:cd:t0c O seguro. Tram- órgãos sociais, :::r: vésdos5:13:::::5apcsso:: somente pela prevalência que, n:: orga— empresário, em relação ::o objeto da
âc «: :::c:o::::::::: 3:13:11 ::::uz: pc ug con- juridica ::xplanu su:: :::iv :dadc; nização da pequena empresa, tem o atividade :::npresnrial, nos dois tipos
siderações de q::::_ () Hm):si::iu ::ão I)) “um:: :::ivida dc cconôm:org::1::- percentual representado pelo trabalho fundamentais, de empresário agrícola c
'omcnlc está na :::prc_s:: (em sentido
zadu", :stoc,:u:::: ::::v1dadcem:;rmsannl próprio do empresário e de 'seus fami- empresário comercial, em razão de ::::-
%conômico), como:::::,1':,c::::cç::c::::mu.
(organização do ::::bazllm:::.:icio (: do liares, em relação àquele representado tamento legislativo diverso.
[510 :::“:0 i:::pcdc :::: :i::<)::::g(_:_::: ju:i:íic::, capital próprio :: ::lhcío) que implica de pelo trabalho alheio ou mesmo pelo
& uso d:_1p:::::v:::(::::prcszl po: “cm- capital próprio o:: alheio. Neste sentido, 26, 27; SANTORO, l'ASSARE—ZLLI, ::csu:
parte (:o empresário :: ]:rcstn'ão d:: um
ª::cszírio" , :: um traslado que pode se: especificação contida no art. :." da lei Revista, :942, :, p. 384, :::csxno consideran—
trabalho amônomo de caráter organizador do :: disposição (::: lc: f::limcmar dcrrogadora,
e :: ::s su::ção do risco :écnícco :: econô- falimentar tem caráter interpretativo, não
não ::::crprctadorn do Código Civil. Discor-
mico co nclzuo. Não (:,:po:'otam,emprc— inovativo, com respeito ao art. 2083.“
C::r::cl::t:i, "teor:::gem.cmlc dc: diriuo", 1940. daníczi ::o sentido que o conceito do pequeno
A :orçac:.:: na:]:luz:: da Teoria de C::rnclulli s:”:rio, quem exerce um:: :::iv:dade eco— “"' A interpretação do conceito (:o pequeno (::::prcsário (lado pcia lei ('::Iimcnlnr expli-
esxão em seu modo de conceber :) :::runo, nômica: às custas de terceiros e com empresário dada pela ici falimentar (::o caria :) seu efeito somente nos limite:: de
(ªdj: mais crédito :: logm: (10 ::::c ::
risco de terceiros. Não (':, :ampouco, semido que vem presumido :) pequeno aplicação d:: ::=: f::linwntnr. ANDRIOIJ,
I::stórm. M:”.todo dc ele::os ::crmmcnh: empresário, fani: e! de :'ure. aquele que “Sul piccolo imprcndilorc", Foro it, 1942,
sim:]:lihcndun.
::., (::::1:::::0 usado por :::|: grun- c:::;:rcsári0, quem presta um trabalho 769-797; SATTA, "Islituzíuni di diriuo
demonstra achar-sc nas condições sufrcien—
dc :::cslrc como C::rnulu m::s :::éwdu que ::::lônonm de c:::':'::(::' cxciusivanmnlc ::::Iinmniarc"; 1943, p. 28; JAEGER, “[:
tes, não ::cccsrsárins— ::clc previstas) explica
esconde .: rei::tivi ::dc :úricu dus concei- pessoa:, seja de caráter ::::ltcriui, seja de portanto :: s::a c:“:cáciz: também em muros píccolo ímprcndilorc, ncslz: Revista, I942,
tqs p::ridic05, que ::::::::é::: & essência (I:: c::rálcr intelectual. Não (: ::í:::::: cmprc- limites do instituto ::::inwntzu'. C. Bigíuvi, II, 290; VALERI, "Brcvi ::::tc", ::cstc :::s-
:::rei:::. 0 cm::cci:u::|': :::: :::: C::rnclulli, s::rio quen: cxcrcc um:: simples ::roíís- "S::Hn ::::zionc d: ]:íccolo ::::prcndilorc", ciculo, p. 51.
fundado sobre c::lugo :::s do tempo :.- _do
Dir, Fall. 1942, II, p. ISS —A esta :::cs::::: (n: , (::: :::nnitcsluda, :: pmpósilo, por
esm o, :: ]::cwar colv':“do :::::s msn:]:
tese j:::::::—se GRECO, Promo, p. 25, S::nloro-Pássarclli cit., p. 387, num 49, :::“:o
0_:(1c:::::::c:::ojurídicodos::wmbrado(in]:istó- "” Cancer:_1:_: :::.—::
scrrelevo:Camcíuu:, “Lc ::::ovc ' MOSSA, Foro ::., 1942, I, :129; FERRA- leu: razão :::: scr, tendo em com:: :: m:.
1155 :510 (':, for:: do tempo e do espaço. .. .
posizio ,Snmoro -:::.s::rclli :oc. :: (:::. RA, "G:: ímprcdimre (: ::: socícu:'",:942, p. 2070, (: qua: (': seguido do "(I".

%Qàgààgàgà!
. %WW , 'a'—Z.,»..u
m,».v .J TEXTOS CLÁSSICOS ' 17“
]'5 REVISTA DE Ullu-Irro Mí-LRCAN'I'IL — 104
De qualquer forma, deixando de' lado empresa adotado pelo novo código civil;
% '(1) “próíissíonulmcntc", isto e, não ?. Perfil funcional: A empresa como assim, vale também para o empresário
atividade empresarial a questão das palavras, não há dúvida
mcnsíonamcmc, mas com caráter de f fque o conceito da atividade empresarial agrícola, que é empresário enquanto
wontínuídadc. Do que se cou mm; o tem uma notável relevância na teoria organiza capital e trabalho, ou ao menos
disposto no art. 2070, que desejando 13 razão da empresa econômica scr jurídica da empresa; antes de mais nada o trabalho alheio e enquanto dirige 21
ªstcnder :: eficácia do contrato cotctivo uma organização produtiva que opera porque para se chegar à noção de produção, com o fun de troca.
ãe trabalho também às r'laçõcs (lc im- por dcfmição, no tempo, guiada pela empresário é necessário partir do con- A atividade empresarial reduz—sc,
' ' não profis-
alho relativas ao excretcm, atividade empresário é que, sob 0 çcijo dc agiuidadàemprçszfigú (n. 6); em portanto, em uma série de operações
ªionn], de uma atividade organizada, Pºmº dc Viªlª fUHCÍOHªl 0" dinâmico, segundo lugar porque da diversa natu- (fatos materiais e atos jurídicos) que se
wonsiduru o caso como estranho à esfera & empresa apmccc como auguem torça 1 reza da 3112143333“ resarial — agrícola
1 sucedem no tempo, ligadas entre si por
;; empresa. cm muvuncnlo cnc :: :mvulmlc cm-
' f : 1 . .;
ou comercial » dcpeEõÉEí qualificação um ["um comum.
. - . . ]r '3' '
ª No concerto daprohssnonnhdadc surge &' dm m " ª ““ “'“ dªtªrmmªªº do empresário como empresário agríco- A profíssionalidadc da atividade
prºjeto (O o Jgo la ou comercial (arts. 2135, 2195); em
. omo .clcmcnío "[Um-ui. porém não 40 d'wa fl" , empresarial implica ademais () elemento
terceiro iugar, para aplicação das
esxeucml', .o hm de lucro proveito) É;, noção de empresa; çábc Zslíªdmêlr-IÍI'T da constância, no tempo, dessa série de
normas particulares relativas às relações operações e, normalmente, o seu prf:-
ªcme mouvo dª ““W““ (0 ““Prº-“ªªª" considerando & cmprcsâ como unª) pnlr:
ªio (n. 2). da empresa. ordenamento com o fito de lucro, inc-
liculur modo de atividade econômica:
' IMG está em pcrfe1ta hannonin lum- "::tividadc organizada para a empresa" rente, se não essencial, à empresa eco—
&em com os prmcmms (111 "Carta de] (ªfl- 1.“).'1'ambóm º "OVO Código CÍV" 8. Noções da atividade do empresário nômica. (n. 6. (1).
ªmªrº“ que reconhece expressamente usa muiuls vezes a palavra "empresa” Com base nesta análise, .ura afírmar-
. 0.513“? Sº$?[[)pr(c;mg) pel? cmprcsú- com este Fignií'rudo; “218.311“, todas as Segundo as premissas econômicas se a existência da atividade em rcsanal,
ªlo _ |<: :. _ :, mªm 0 Códíno vezes que u n (o cxcrcmo da empresa íexpostas, 0 conceito atividade em- ne “05521110 cara cnzar :: cxnslcnciu
. ». _º _" Í presariai implica uma atividade voiludn, as operaçoes un amenluss ca “111113541-
âmmcrcml—(llsungula enm: snnplus Um dº ““ªº dª “ml,“ªªª- dª' duraçao dª
? produçao pu'm troca (inn dc inlcrmc- gglâncsu (arts. 2064” 208.51 219.62 21518, ªde um lado, a recolher e organizar a zirà Sc c""<':ga'f' à 6363 Chem '- &) cínpfc-
gâgtlçap) císcncml & empresa como 1110 ;;;—32204 cite), ª?“:ºªçªº mlmslcrlal força de trabalho e 0 cap'ital necessários sário é necessário constatar—se, além do
, cnvo cc comércio , ,) x _ __ '. 'ssamcnc assuma na a em rcsa ' para produção ou distribuição dos mais, o caráter profissional da atividade
ªdida
. csvc
“, 11.11
1 [.wa, "(“ar—113) ª im.1
CbSLIILIJl ao conccz- em sentido funciona! 36: & 'itivªad
““““qu ;determinados bens ou serviços, e de empresarial. Identificada a existência dc ”&
" ., (1 ' . . ,?
outro, a realizar a troca dos bens ou uma ativída e empresana proflssional,
nª) de empresario Projmzs-iumal, isto é. de 110 mªmã 32353352 5,133] cflmpncsano .'
omcr'm — ;' " u - - * ª ' “ º'“ rºsª e 'Lscrviços colhidos ou produzidos. A todas as onerações que lhe são funcio-
á. (' _lítf'("1'_.3;)' (),"()W wdlgo usada, lzunbém por oulrm; lei?; (gor análise juridica deste conceito já foi nalmente conexas ad uírcm () caráter
'uxou gata.». poalçucs. ;numcmu, de exemplo CP m' 330) É ' "f— ! realizada, pelas razões da teoria da e operações de amplª; estão, como
ªno, entre os empresários também os sémido “e .;0 Icon cl't ãstc, <,n nm, º empresa como ato objetivo de comércio, TEE SLleÍtEIS à particular díscípíínallgc
mes [Jubhcos Que exercem uma alivi— q ' -—
., 'Me e- . . .. _ atribuma
- ç ? O —(: cmprcsf
ɺºlSL.—Íhnl.l“0_:__1umdlco segundo o abrogado código comercial. 0 codl ro dá, em R% ão à em rasa (arts.
.. | “_comum
_ _ a_ oxganmndu com 11:11. de C*dmc. = - ' "
- »] uu:' (uncontmposnçaouo '
concen— Segundo tal teoria consideravam-sc como , 1 68, Da natureza
xoc uçao
ms 9093<. da,27MOC:! de
. bens ou scrwçm operações jimdamemaís da empresa as
(Wanda como situação juridica)” agrícola ou comercial cla atividade
& < .: _ , 701), mdcpcndcntcmcnlc 17 - d' d, .. ' - '- - «% operações passivas destinadas à contra-
...—p— empresarial, a norma dos arts. 2135 e
ª a cu'cunstzmcza de que estes se propu- “('In vàml L (' “0550 vocabulur'lo nao tação e à organização do trabalho e às 2195, CC, deriva pois a qualidade do
áímm,.— a um
.,-,
Em (lc _lucro, como ..rcmu- operações ativa; voltadas para a troca empresário, como empresário agrícola
, cgªgrlzzavrc
;“wlld mrcsw
DUM Pªlmirª, "
ar'lª.3111117105
.,;

»: ncmçdo (las dílVldcldCõ cmprcsaruus. E, o conceito de alividfde ªíniãréqaíªnªl; dos bens e serviços colhidos ou produ— ou comerciai.16 Com critérios análogºs
&ªorumto certo
'digo (.) conceitqu 7
í 303311110 zidosáê como operações acessórias da
º' “ºfº c' 1ac11
" ' rcsmnr
' ' no usoL & pa avm , .
_ empresa
ª “Eli,'1 ] 0 (& plo lsslonfllláil窺 em tal scmido, conquanto não seja um empresa, as operações atm das ““ As noções de atividade comercial c de
< : vuacc emprcszmai 'cauz-sc no uso monopolistico. precedentes [A conexão destas diversas atividade agrícola são complementares. A
aâmccuo da sua conlinuidacc cnc uzmlo operações explicava-se pelo fim, ou noção de atividade agrícola serve na rca-
% elemento 111] de lucro survc motivo, de organizar a produção para a lidadc somente para limitar o conceito de
onccno somcmc como (: cmcmo nzuu- troca (fim de intermediação).15 Esta mividadc industrial, do qual o art. 2195, n.
“" Cm'ncluui. "Lc nuovc posízioni" cit., p. 08 1. Assim se pode dizer que no sistema do
$i :: nao esscncmr." CI“. Nuvarrini, “Frau". [, p. 2211, nota 3. análise conserva todo o seu valor tam-
código cada atividade umprcs; iu! que não
A distinção de Cumuluuí cnlrc :! empresa bém em relação no amploconccito dc entre no conceito de atividade ngri ola, &
»
Vul
_ c_ () csmbclccinwmo corresponderia à dis- . comercial, e que a subdistinção dns diver-
.mtmcs ctuulos nu nom n.
) . _ . “ unção qm: se faz na doutrina germânica
“” Vide autores citados na nota 11. 5. sas categorias de atividades comerciais
& CunL (:rcw, Prolxlu, p. 30. cnlrc Die Unrcrrwhmr'rrg :: Dus Unrerm'hnw.

&
4—
«13. :::-:wsm 1:13 1311115110 Ml'ilàCAN'l'IL — 104 TEXTOS c:-ÁssmoS ' 119.

:::-:: as pessoas jurídicas públicas dcvc- os ::::nprcgndos, com os fornecedores de qualquer norma geral que derrogue :::] guinles considerações: que se (rala (15:
wc identificar se, :: em qual medida 0 111c1c::(101i:1scdc c::pittuis,co111a ciicntc- princípio par:: () empresário. Também na um patlimônio resulin"741511111 (39111—
501: 0500110 via:: ::o exercício de 111111: l::;)0 11311011:ch _cçonõ:mico da::empresa, falência e nos (lcmais procedimentos 111030(“10ICÍ'TÇOLSju: :(110'13 hethgcncds
%:ividudc em1115er:,11'1111 com 0 ("1111 (11: 1):ojc::1(10 sobw 0 10:13:10 9:1r1onml, concursais do empresário, concorrem (:():us, () 111';:1c:ón:11s, ativas ()u passivas)
01:51:16:::--l:::1511511:::cíonalm11:01:e (::::1):(:- Ek: 111;1: :: 1:11: p::trimônio cspcc:1:11 (113— todos os seus credores, qualquer que objetos
1011110-.:,_L__, heterogêneos 000115 m::lc-
,. FM...1W__,H.,_L W nª..
H...::._.... ...L:
53:10] (0 com:) :::|, em 1'L'gr::,_c11(11::1(11-:- 1:11:0__p0r__cucsco110, (10 (estan
nMººg:-
ic seja :: causa (10 seu crédito, inerente 01: rí:1s,1:11()v"(':1â, m0v01s, bens imateúais,
: 11:11; ::ssoc::1çõLpr0F':—;:(1'.') 01: 0111510 61110 (10 Tffõ'i-TTET':1"0"“'(L:(L
10 s:: não ::o exercício das ::tlvicladcs 1110113- selviços); (1110 () conteúdo de 1:11 11:11:1—
considerá- 1:13 (:111csz11'í:1ís “111111111d11111cn- ?H—õTÍs—Híõ"&'"LEÉÃÉÉÍÉÃÉBP: j:::ídi(::1,cL ons— sionais (10 (::::presário (:::: falência há, 11101110 031100"11 6301): ::(10“dc.__l'ajl1:11:1-
Wc :: e::1prc.::cx_::rci(1::"(ar:. 2093). ::):m: o exercício un::: deter- (:,certo um fenômeno de separação do 11ei1'a L!::çpcíju:ídicas que 0
——»—_...::—“_o-. ,
milnlnda atividade c::_1prcs:1ri:1|, 1:30 em p::tri:11ô11io,n1:1$ segundo um dífeljeme rLguam (: nas quais 11:10 (11:10 :: 101,
% Con: critérios análogos, 01:11:11, 11111
(1110 :) 11:11:111101110 inteegml (E::c pessoa: critério). ª" ' (001110 1103 (:::sos (Ic gestao 0011111u150—
1r:1ç11(111 :: Ii:1:11: (10 (10:11:10:':':ç::0 cn::c
wocicdaducm.2247) :: cu1011u1111:10(1c jurídica smve ::(111clccsscopo). É notório ( A individualidade da organização 1111), mas :: vontade privada (gestão
mago (lc bens (::rt. 2248 ) p'01(111c :: que n__::(1 [alta111: (10:11:11:nas tendentes :: 1 patrimonial, a que dá lugar o exercicio voiuntária, transferências etc), esta pode
atividade cco:1ô:11ic::",Lcujo cxcr'c 10 1101301111"::::ç110q__(10 talp::11et'ím0110esp- : da: atividade profissional do empresário, abranger ou restringir 0 conteúdo de 1:11
ªgiªm 001111111: tem por csco odividir :) C“:1“T'(::1'(_1”c1:1“ ::”"11“”::I'L"“i(1(:11""'1'L'1'r"""ª:1 : em relação :10 remanescente do seu patrimônio (1iscrícion::1'í::111011te (patri—
::cro, definido pelo ::rt.02=17 comu T111T1'1'1'ªíís: (2:15:151137-110 cod:: 110 (1565:— 1 patrimônio, e' todavía: um fenômeno mônio bruto, patrimônio 1íquíd0 dos
, bjcto típico (!:: sociedade, (': wannnL-nw %% ):r:E1:"c_::)__(115111110 (10 ::::1presz'1río.l ? extremamente retevnnte p::ra () direito, débitos ou de alguns débitos etc); que,
% atividade (:::)1)1'cs:::'i::l; 0 (111111, 11:15 MLISLsu: l':
“”,““:“:.:-..,“ ::::0111ída
1:10.:::..-»fqi"wa”_“—”__, É quando nada em relação ao efeito das 0111“m :: c::r_::ctcrístic:: eminente (10 1:11
1155111: chunuulus socicdudcs (10 11110, (:::-11: 110 11: 0. 11011: 011101110 011:10:15:- 1 particulares obrigações legais que 111— p::l11111ô11ioc :: (I:: se: resultante (I:: um
Éodc somente ser ocasional.” ::1L:::'1_j::1__(1100.9". “ 11096161155“(:::-:. : 0111110011: :10 (31:11:1'051'11'10, em relação :10 compicxo de relações or :::-::"mdm' 1101"
2362)(1:10:01: pclo 0011110110, :::-::cdidus 14:11 patrimônio espLLcial (obrigaçao (10 um:: força em movnncnlo — :: :111v1(:1(1c
% P::r11l 11:11:1L
1cul::1cs par:: regular o 1cnô:::L110 da um inventário 0511ccia1, se o patrimônio (10 empresarm — (1110 (cm 0 pode: (11:
)::trin: 0:11:11 :: (:bjeln'o' :: sociedade por ações com um único csmcm )rar-sc da pessoa de empresário
pertence :: menores, art. 365; obrigação
(1111111053 c::m () 11:1tri::::):: .meu- acionista, (:0111 0 1'1111 de evitar que este e de adquirir por si mesma um valor
de indicação analítica dos elementos de
% (1:11” e com:) estabelccí me::tuª'ª econômico (organizaçãç), ::viamento);
meio indircm sirva para superar :: per- (::1 patrimônio 110 inventário de empre—
sonalidade do empresário: :: 113101: e sário comerciante, ::11 2217) sobretudo assim, tal patrimônio smge como (13111;
% O cxcwíc 10 d:: :1tivi(1::(iccn1c.1)r'::rizll jurídica constituída por seu patrimônio, rem relaçao aos efeitos das múltiplas [entidade _,
..-»-— (,A—_ dinamica, .
(: 11:10 051511 flIA CSLCNn
ª:“: lugar::" for
11:0:10 de:1:11 c011111c:(1(0 par:: 0 exercício da sua atividade pro- Y VW"e "(131050 (10 estabe-
'É re1ações jurídicas que possam ter em pat::momo %:
ch1::çõc3j11rí(iiL::s (1:10Llcn11p0: centro fissional. Nom-sc, também, que () nosso mim tal patrimônio especial, 11:: sua lecinwmo concebida como ::::iversítcw
:
&011111105b'áEÍO (direito sobre os [30:15 de iuri:::::.ºº Na realidade 0 estabelecimen—
W :
(:::!cnmncnto jurídico tem sempre cx- 1 unidade organica, relações de gestao
ªlli)
LO Clllpl'LSZIHO scrvc-sc, [“ChiçõCh COI“ (:1111:1000 ex::01:11 toda: consstrução (nc (icmc i to, neste se::íído, que:“ dizer p::írimônio
voluntária (mandato outorgado) (: com-
:: 1312ch (10 11111111001110 especial, de (1110 51 1111861111 (administraçao jurídica); rela— aziena'af.”
:
descriu: pelo :::'1. 2195, :(:111 5011101110 01:11:10: ::>-1:11:101:11:::1110,111:1 p::11111101110 juridi- çocs de ::::11s1'01êncius (venda, doação,
dcscríúvo. Que 1:16:11 disse, 0 exercício (1:15 c:1:1:c::::c scp:::::(1(1 (10 rc::::1::csccn:c l
cunfcrênciu :: sociedade, legado etc.); 10. E com:) estabelecimento
prolíssõcs :'1:1::10L(11:11:: não (E, (:::: :c:;r:1, p::1r1111õnio do empresário (patrimônio
considerado pelo código :1111v11d:(ic empre- ::relações de gozo (usufruto, locação);
s:1r1':1l, com:) resulta (101111. 2238. 00:11 escopo; So::dcrvcrmogc::; Pam"- &TClãlÇõCS de concorrência.
SC. 'L'rram Com 0 nome de estabelecimento ::
j., 01). cil. ):1or'ne rl'rdj'êzc:io::).lº V::le, :: propósito, T::l patrimônio especial do empresá- doutrina dominante tem :10 0011111110

:
D:: n:1:(:rL-zz: comercial da atividade empre- principio geral pelo qual cada um
rio tem sido portanto, particularmente indicado mais precisamente, 11:10 o 00111-
sarial, 0:11:10 objclu :!:: sociedade, durivu :: responde 11011: obriguçfo com odos os
estudado pai:: doutrinzª:| frente às s::— plcxo (I:: relações jurídicas, que são ::
natureza: (:0111crci111 (111 socicdndc, c:):n () seus bens presentes e Futuros, 5:11:10 ::s
relevo (1:11: par:: :: social::(11: (I:: 13:10 ::
arma do empresário no exercício da sua
11111i::1çõcs da responsabilidade admiti-
(:0111crci11lida(le ::5151 en: 1111111ç110 (I:: um:: ª'” A única hipótese em que o patrimônio
das pela: lei (:::-1. 2740 CC); (: não há
:::ividudc (31:11:1'0511riz1l ("011101(:::1l :: 1:11: 11:6111 ::zicndal encontra, 110 novo Código, disci-
0:::1si011::1. Ne.»'1C_ sumido V::IL01: (H_':,:'(º:':::)rc |_11i11n especial como 11a1ri111ôni0 scpurz:_d0, 1-I:::1d(:151'ccl1:, 1). 224; l'ísku, LL-rslnwh (les
(:::.—110 |::scíc1:1(1(),:.46) :::;ud:::::::n :: 01)sc1v:1 '“" lin (1131113111: — D::1115110111:11:dc|srcci:l 15—17' caquela d:) :1(l:11i11istr::ç:10 j:1(lic::11 prevista 0051. 141::1:(11:1:1rcc11t, p. 55.
(1111: :: (:::) ()11jL'1:IV:) de comerrei:: sol:1rcviv:1 V::ILcry Anna! esde 1)1'011C0::::11:erci:11, 1902 pelo art. 2091. (22) F::dda :: 1301150, 100. cit.
:: (:crms efeito: :|:) 1:01:11 (,.('1()1ig: Civil. —- ::. ld “" F::(Idu (: 1101150, Note (1110, “1111110110 di 'ª” Vide 111110101: citado:: :::: :lol:: 20. C. Grau:),
_N.'1'. Ncslc pL-r:'1'1 d::vc--s:: 11001111: (:uc :::: i"'Bckkcr, P::ndckkc11,1,40::1)p. 1, p. 134; Windschcid, 1, 2, p. 491 e s. L:: L11111i:1, P1'01"110, p. 51. No 111031110 51:11:1(10 Soprano
p::lnvras estubclccnncnto :: ::zicndu são chclrcmiogcn ele., 11: 20113 «— 1'. (1:13 :Tratato di dirino commercialc, 1). 222; Fala do estabelecimento 1:01:10 "cnluludc
sinônimos. llandclsrccln, IV, 11. 499; Valery, loc. cit. Ascarcli, Istiiuzioni, 40; Wictand, p::lrínmníal” (op. cit. :1. 75).

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121
DlRtEí'I'O MlillCAN'l'll. -— 104 11:10:05 c:.Assscos
REVISTA DE

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a autonomia :ivad as mais
0 1101111110- 11. Posição do Código relações jurídicas.23 Mas não há dúvida
É0111110000 0111111'05111101, isto 111111) as margens € 1 131' :1( C.
— ::::15 0 001111 110x0 (10 11011: (1110, sobre :: base do código, :: distinção
wúo (1210110111
11:10- Não pretendo, aqui, (011111: posição :: já feita pela doutrina precedente, entre Todavia, introduzido 110 código 0
wmalcriais (: 111111101'1115, 111011015 0
1011110110 (10:11:15 (livcrsas 1001105, (10 1101110 0 conceito de patrimônio azíendal 0 de nomen iuri: de estabez'ecfnwnto, para
" veis, 0 segundo (11:10:15, 1011111011: ()::
(10 (10 vista (10g111á1100. Limilo—mc :: (001011: ::zienda em sentido estrito, conserva designar O fenômeno econômico de
%cwiços) (1110 são os 111511'11111011105
110 () 0111111'0111'11'10 vale.: 11:11': (1 0.110:- 10:10 0 seu valor. De resto :: distinção empresa sob 0 1101111 objetivo, 01110
' (1110 :: 1100510 (10 0501110100111101110, (1:1(111
corresponde à realidade das coisas, :: 110111011: iuris vincula 0 intérprete :: não
01050 (111 su:: atividade 0:11:1(011111'1111. () 11010 código, “0010111130 (10 110111; orgu-
%sumclcchncnto 110510 sentido, 001110110 (10:11 01:51:10 (100 11:15 diversas relações usar em sentido jurídico :: palavra “em-
11iz:1(1(1s 11010 0111111'051'11'10 par:: 0 exercí- presa” no signilicado (1110 0 00:11:51 da':
.,rn.-A.._..,,,...L.., r,..,_,_.....«.-Wm

110111, é considerado 001110 (11111: (111100110 010 (11: 0111111050" (1111. 2555) considera jurídicas (de 13031510, de transferência
%cconônúcz, m::s :::":01'111'101'11 (115 011111111:- 010.) pode ser deduzida seja :: aziwda à palavra “0310110100111101110”; ;” 105 0
001'11111101110 :: (121011110 001110 res. Porém porque :: titularidade do direito sobre 0
Wns 10011111; ::10111ístic:1s (!:: (12101140)?4 :”: 1101-(1:1(10 (1110 sob 0 111u10 "(111 ::zicndn" como res, seja :: azianda como patrimô-
"'""p:1':"*01'111'os, 1:10 1111/05, 001110 11111110 1:11:11 nio azicndal (compreendidos, portanto, esta50lccimcnto, conquanto normalmen-
L- 0111 01:11:15 disposições (cx. am. 2112) 10 pertencente ao empresário, pode sepa-
”::-111111“25 011 001110 0111010 (10 (1110110 .:::1' os débitos). A disciplina dada pelo
www:: par:: (10101'11111111d03 01011053“ A código 11:10 (lá 5011101110 :: disciplina rarfse do empresário, como no caso (10
código 110 (111110 VII (10 libro de! lavam
“' 051113 teorias contrapõc-sc: :: 100 ': 1110 do ::stabclccinwnto, 001110 (101111100 110 usufruto (: de aluguel do estabelecimen-
(em por objetivo só esta colocação: 330
&mnsidcra 0 001100110 (10 (131011110 -— 001110 1111. 2555, 1:11:15 (151 também, 501) certos to, 0111 (1110 o empresário -— ::queic que
0 00:11 0 considera norma1mente im 11—
'J- objeto 0010001110 (10 (1110110 0550110101- 1151100103, :: disciplina (10 patrimônio exercita :: atividade empresarial —- (': 0
0110 na trans 0r0nc1a do estabelecimento
%:1101110 110 0101110010 (11011: i111::10:'i::1) (111 0210110111, 001110 001111110x0 de relações usufruluário, 011 0 arrendatário, ainda
como res também :: transf " ::: em
_ :::-_:_,r1111ízução (1051 diversos 111511'111110111011 jurídicas, (10 (1110 50 vale 0 011111rcsz'11'i0, que conservando, 0 (:::-proprietário (: 0
001105 11111105, (10 patrunônio ::zicndal;
(111 1110000510 0, logo, (10 ::viamL-1110.” 110 exercício (!:: su:: ::(ividadc empresa— ' ' locador, :: titularidade do próprio (1110110
1101-0111 0 00 110 ' * 0510 50:10:10
1'1111. Os (1011: 0011001105 (10 ;)(111'1'11113111'0 sobre () 051013010011110010)1
(1:10:1(101' (001111110110 (10 (01110603 jurídi- não podemos seguir Mussa, que (:s: :1
ªº“ 5 (:ju, 1:01'0 il., 1883, 1, 1906; 13: 'ª'" S::nloro. Passarelli, op. cit., p. 14,_ 15. A
D::1111 ::::111, 11. 151; Messina), 151. & 0113) 0 (10 (131011010 rex (complexo de palavra empresa ou 031000100111101110
novidade (E:: 1050 (10 Santoro Passarelli
A::cnrclli, [St., 11. 41. 00115) (030110111, portanto, consagrados estaria nes“: sentido: quê 0 que 010 011011111 001110 sinônimos.29
"' Neste 111051110 sentido 0110011111111105, 1111 (101:- 11010 novo código. Podcr—sc-á (11301111: se "ccmro (10 referência de relações jurídicas" Menos ainda podemos seguir 8:11:101'0
1:111:1 brasileira, 151111010 Filho, 01:01: in o estabelecimento, 001110 complexo de 30 acharia em um:: 201111 intermediária entre Pass::rcui, que considera :: empresa como
'I'Lªm'irr :!:: 11'.9(::1101'e:.'1'm('um Cor::(ºrcr'ul. 8:10 0 puro objeto (: 0 111110 sujeito (10 (1110110
Iª111110: Max Li:1:0:1::d: 1969. bens, segundo 0 novo código, integra- um:: particular speciex do genus estabe-
(11. 15). E 1510 porque com 0 conceito de

r.
e.
sc 110 001100110 (10 “universalidade de patrimônio :: (10 sucessões, n:: (imlaridadc lecimento, 110 50111100 que azienda 101'0-
- Neste 1:01:11(10:1(101:1:in:: (1011111101110; Viva::(c,
'1'1':111., 11, 11. 8:12; N::varrini, 'I'r::11., 11, 11. 111011015", 001110 (1011111dz1 110 art. 816, 01: (10 pn1r1mõnio não se explicaria :: perma- re—se :: qualquer organização 000nõmic:1
1418; C0v10110, M::nualc, 11. 259; 11000, seja, um objeto (10 (11:01:08 .:::: generis“, nência da proposta, da aceitação, do ::::111- (azienda doméstica, ::zíenda de pequeno
Principi, 11. 275: (0001101, D: 1101:1(1:1s(1'i.110, 01:10, da rcprcscnmção, malgrado :: 1111111111:- 011111105511'10, azfenda pronssional (10 não-
0, 110310 111111110 0050, 50 0 se:: 11110100 ça da pessoa (10 L-mpresárío, 0 não se
29. 0mpr0sário) c :: cm 1050 se 101010, ao
essencial não (':, verdadeira::wntc, ()

É
'É.
Ncslc 50111100 Iªcrruzn, '1'r::11:110 Dir. Civ. 11.
explicaria também qual seja 0 110111 1111010110
pela invés, 3011101110 :: orgunrmção 0001101111—

0000001100
0101110010 1:11:110r1111, constituído [10111 105 na repressão à concorrência (1081001.
170, considera :: 0210111111 0111110 organização 011 0 empresarlo 0: , :. 0 0, sem::
organização 0 p010 avinmcnlo (110510 São dois argumentos que pouco provam.

01%
(10 00111115 011 '::1511111'10510 (1100101110 Valeri, C 'Til!“ C
A sucessão :::: proposta, na aceitação, no 0
110311: revista, 1928, 11, 11. 108); C::':::10v:1, 50:01:10, no texto (1:: exposição ministe-
8:11:11 51111'z1z10111111, 1). 1115, mandato, na representação, ja': admitida por empresano.
1'i:11 1'01, 01101-111111111101110, suprimida :: “.:—CI_—
estabclcchncnlo 001110 um:: conexão (10 muitas legislações cStrangeiras 001110 prin—
110115; 00111 (10511111101'10 001111110111011101';
(11101100110510 (10 1131011010 001110 universitus cípio geral, índepcndcntcmenlc de qualquer

&&
ª” Mossa, Tratlnlo, [, :1. 387 0 5.
10:11:11). 1ª0(10r:'1, outrossim, ser discutido referência ::o estabelecimento, foi sempre
13:1r110r0, Lc (:::ivcrsilá p::(rinmninli, 11. 103, "ªª Santoro-Passarcili, op. cit., 11. 9. C.
«« V:“: 110 051000100111101110 um particular 1:10:10 50 0 (1110 (: disciplinado 11010 código justificada também 110: nós (Bonfunte, L::
succssionc 110113 promessa, nesta revista, Mcssineo, 11151. 5 29; L:: Lumin, Trnu, n.
(10 0011501001: os bens que 0 ::00111p:11111::1:: 001110 patrimônio ::ziendul possa, por 150. A distinção entre estabelecimento (:
1927, [. ]), operando com o 001100110 de

%
con: particulares 01131105; C::rncluui, L:: repressão :: empresa corresponderia :) distinção que se
su:: vez, ser circunscrito :: 0011051 efeitos sucessão no patrimônio.
N::ovc l'osizioni, 11. (12, 11:1(000 0011510130:

((M:
como objeto (111101101110 (10 direitos, 1101110 concorrência desleal, por outro lado, 1111010 faz :::: literatura germânica 011110 13011101) (:
() c::mbclccínwnto 001110 111110 51111050 .:::1' Unremehmen. Porém segundo :: 10:1111110-
(10 vista não 1101/(: d:: (1011111110 (vide :: organização 0 () aviamento do 0511111010-

rc
30:10:11: (10 (111115 ::::1'1'L'1'x1'1'1110x rerum (': logia gennãnicn, 01; 0011001101: (10 11011101: 0
_1')(.'-".S'(JH£U'1:1HI'. cit.), ::0 (111111, ci1110111o, que :: doutrina mais 1110001110
1'-'::(1(1:1 0 1101150, 100. (10 Unrenrclmwn 11:10 (11101011: 110: (117.50 de
501110 :: (1210000 (:1111. (111. 110111 26) considera
Is::y, D::s 1100111 Unlemulruns, :). 10, 27, 5011511111010111101110, retorna Santoro- como 0 111110100 essencial (10 estabelecimen— dimensões, mas estão em (10111 111111105; (11-
1ªisk0, L011rb11c11, 11. 56; Mulher — E 11:11:11. Passarclii, :10 configurar :: defenda 001110 - (0, ::u10111ico bem imaterial objeto de di- vcrsos. 8011-1131) é :: organização produtiva
Dcstschcs 1-11111110151'00111. 1, 11. 72; 71101101“ 10110. em relação aos seus fms técnicos (11:11
— Perccrou Tmiló 1, 11. 59 0 >:. 0011110 (10 11:10:1ig11111011to 011 0011011003 (10

: ªªª $i,
) 123
RlíVlS'i'A Dl: l))lâlíl'l'Ú MlíRCAN'I'Il. — [04 !, TEXTOS CLÁSSICOS

ªpor S))n to 01%):ssa)rclli ): )))nz) termino- l)ãC)a)q))iz) das relações cn)))): )) empre- Sob este perfil colhc-se de outra feita _... Vºluntária çqmp ! óri))— embasada
._.. .,....__,.,........) «...... .::—m.).

Wiogia pessoªl, em)c011)))))slc com ))q )): )) sz'uio dotado de ))))1 13535)Hcmando — substancial signifícado do princípio em relaçqçsd): hicrmqum
,. .,.:-....
e cooperação
__. )., . ””,“-_. :
do CM)),))) ,):0omo )))), ))))o ))) pm).ecc ): os colaboradores, qucnos )) obrigaçao corporativo, que considera o trabalho “.::.-, .. uw “_“": ..)
):ntrc os seus )))éihbma , ,c)):mhçao dc
ª)) mais idônea) p:)r ))) o1ic1n))))))' ))))é)p)c de fidelidade no interesse comum. cm)mo sujeito e não como objeto da escop comum”C))dã) )))st))u)çao cria ')

”:.—.
A única coisa)))):q ).):podc)))d') i.):r & ql:)): Qu): seja) este )) peri”)! corporativo da economia;porque se 0 estabelecimento ))o seu )))term) um ordenamento elemcn- ')
)))/) do c))).1prsi) rio, C)) )).i-
além da) ))3)[em e)))prcsa,1)ã0 se tem dúvida. Define)“ pertence ao empresário, da) empresa, no t))r que ainda que reconhecido pelo )
ªdam)“))))0 Código, há outrª)3)ipus dc )) cmpre au,) ))cs)c sentido )) Carta de) sentido corporativo, formam parte, como ordenamento jurídico do Estado, que é
))zilendu (cx.: )) ))ziemir) d)) otíssional sujeitos de direito, tanto o empresário )) instituição soberana, pode por sua) vez
Lavoro (Dich. VII) quando fala de
intel).c)) )))l) )) q))c pc)).dum), )):5'.):1))lí)l))s m))prcsárão como “')0)),)n)zzado0) da ):)1—) quaamo os seeus colaboradoracs Sc) ente, considerar—sc como un) ordcnmncnto
%))Igumas regras )!) tudu): pclococódi1gopu))) presa)" ): )))) ).)1p)g,z))1)) como “colabo— sob este pç1l3l, cxplica- se ennl'1m )) (:)))—:))— jurídico de grau) inferior (teoria )))) ph)—

.
ª))c5)))bclcci)1 1):))))) )))) ):)1 )))'|CS)“)))0. rador ))))V): da em))) )csu ,)) cxpossição d).:
taça?)w)ãwwllgislaçz)o corporativa cm ralidadc dos ordcnmncntos jurídicos de
';
conside)))) os empregados, na emplesa, Romano). ª

_
))
motivos do Código Cwi), quan )ndo diz i ,
como “associados" do empresário par:) i
W)) Pen)! c)) r))or))tivoo: A empres: )))1): z) e)))prcsz) no seem)do instrumcnml O reconhecimento de um)) organiza—
fim comun), donde. )) tendência ))
& com:) insstituíçã )) é )) "organ izaãoçodo ))))balho no quai dá ção de pessoas como instituição não
favorecer a participação os empregu-
lunar .ª ))))V ind d): proissionat do empre- dos nos lucros da “empresa” e a cria) significa personificação — nem perfeita
& Deixei, por último, )) análise da sárío' 'dis))gmuindoo-z) do estabelecimen- adequados órgãos corporativos, mesmo ))):m imperfeita organização. Instituição
" empresa) como instituição, segundo 0 “projcçâo patrimonial da empresa" no interior da empresa, que permitam e pessoa jurídica agem em direções
%))osso orr1dc))))))))cnto corpo)) )))/0 ): o novo (rc1.1). 834; 1). )035); )) texto do Código aos trabalhadores participa) no exame diferentes. A outorga da personalidade
%Código Civil. 'ª1quz))))0'ªg)1)do O' Civil quando sob o título “Do trabalho dos interesses comuns da empresa. ! jurídica a uma organização d): pessoas
divasoss'pmhs ))):ima ex:)n ))))dos ())))- na m))prcsa", Livro V. Ti) dá con— tem, essencialmente, o escopo (E): se
' m))prcsa como
ªmem ):)))))0cm)"): )))! jununucnw )) estaum d)) mnprcsárío e atribui) )) um sujeito, diverso do:; indi-
ªntividudc ):1))p1c:))1)iu:ll m))prcsa como dos colubo )) dmcs )))) ):)1)pr):sa); quando Noções ,de instituição víduos, ))s )):Eaçõcs jurídicas externas da
a
p))unngnio ))21).):)1)))))lâ'): como us))1bclcci- diz que )) c)).np)csz'uio é o“chcfc da organização. O reconhecimento de ))ma [
ªmem): ) muprcsa'é considerada) do empresa)" ()))). 2086)c que os empre- A consideração “da empresa como. organização de pessoas como )))stit)))çao
ponto de vist) individualis)))do ):)1) ))re— gados ))":1)) pcr))cm 0 mcp)rcsz'u)() :) obri- organização de pessoas, para um Em implica somente no reconhcíímento de
ªsim aºs:):si.)9:))9.),Í.l,..:º:)5531.9355).“ gação de))bcidcm,11) e fidelidade, com comum, no sentido em indicado, teva um
&emgrcsu ml)):cguS!idÇH il Cº“0 &th discipiinarcs ()))-ts. ladrar, juridicamente, )) empresa
a):nqu Eçõcãíntcmas entre os cm))ponentes d))
))s rclativasbsanções
csch))))) orga1))/)ç.))lc)pcssons qu): ): afiLgxrz) da “instituição" .
2104, 2I05, 2l06); quando fala) dos orgamzaçao, em relaçao a ))m [')m C))-
Éfõfímdzomcioe))))rcsz')) )co motºs.).cm)))):— A noção de “instituição” foi elabora—
:))))pn. requisitos das diversasccategorias dos mum. Certamente, quandº))ma organi—
ªgªgªjggg) colnbooradores. )) pela ciência do direito úblico na
no e os scÍíãmEõ'lãborszõªsodirtigcnZs. colaboradoorcss“c))) relação )) crs))))ura ação de pessoas é elevada, pcto direito,
du)cmpwsz) ()))). 5) ): em numerosas Itália cscpecialmentc por m ): ao grau de pessoa jurídica, o fenômeno
ªfuncionáríos, op).crários ))))0 são de fato, pc)
si1))plc5)))en)c, um)) pluru )) Idade de pes- disposiçõcs()11')s. 2145, 2I73, etc.).“ ))))nteriormcnte, na Ale) )) da personaiidadc pode absorve) aquele
Wa Ins—
na França por M__ da instituição, também nas relações
soas ]igadascentre si por) m)) som)) de 3333333933
):
)))))ç))o todqgggpízagp internas (assim nas sociedades). Mus ))
ªtcluçõcs individuais )íc trabalho. com É certo )) relevo de Samoro-Pussarclli (p.
hn) í))díV)d)ml; m))s formam um )))'1): ). 386) qu): :) disc ')plina) das relações do
vida de uma organização de pessoas,
ªsª) organizado em função de )))))11m trabalho dependenc) ):)u:)itnria, sejz) qu): se nio d): azienda) é um outro modo de como instituiçao“:cumz) vida )ntcmz) que
dcsenvolva))))) ):)ruprcsa OL! for)) daacmprcsm considerá—las. por si mesma nao implica, de nenhum
))0
co))))) )))(LU )))
)].): fund
«)

ªcconô'FÍEO)
::

os “)))—2 )),d1V)du;)is d)) c13_))3)_;sz'uio ):(195) O código não diz diversa)))c11)c, porque Romano, L 'ordt'namento giuridico, 1917, à“) modo, personificação.
também tendo colocado — por razões de 6; Rasponi, II potere disciplinam, l942, |).
&singularesc0])bor')gçm)_:_s )) ch)):nçuo d)) oportunidade — tal disciplina sob o )iiulo 57; Origem:, su d) um) combinazionc fra O fenômeno jurídico da instituição
melhore
rcs))Fnd
do ccon amico, )))) prod))- da empresa, à mesma discípiina se refere l)) teoria de) dirítto naturalc ): quellz) tem interessado, particularmente, )) ciên-
çao. A organizaçao se realiza ))))))V)'::) da) par:) )))) relações de ))))bnlIm-eslranlm ' dell'insliluizionc, cm Scritti giurr'a'r'cf :')) cia do direito público, porque, é ))o
e)))p)csu (uns. 2238, 2339). Porém, “o meio on re di Romano, I, p. 367. campo do direito público, onde — )“) parte
próprio no qual se desenvolve :.) relação de (.!) Gícrke, Deutschs p)ova)recl)t, ], 55 15, 18,
esmbclccimcnto, um escritório); Unwr- a consideração do Estado como institui—
nchmcn & )) organização produtiva cn) )rnbalho". )):m)-5): por def'nição, m))prcsz). 59.
ção - o fenômeno tem as suas manifes-
remção ))os rms cconónúcos (lluck, Que ))Ié11)d)sso as relações de trabalho )!) II:)uriou, Prí.))c)'pe.s' de.)!mir public, l916,
Nipperday-Dictz, Kommentar alla lcggc relativaas )) c))))))c sa, sob )) aspcclo patrimo- tações mais eminentes (o Partido, ))
p. 48; Précís d): droit constitutuionncl, 929,
germânica sull'ordinanwnto dc] Lavorº, 3.“ nial, entram no conceito de estabelecimen— l, 2, 5 3; Renard, La )hearie del'i)).s'1'it))rio.)), exército, )) escola etc.). Mas também no
cdiz. p. 96-97). ))), n)) semido amplo ()“-:)))): do patrimô- l930 domínio do direito privado ): esp):-

âàààà :ââ
([EVISTA DIE DÍRElTO MERCANTIL —— [04 TEXTOS c:.Assmos 125

mmhn-ntc 'naqueles:ser::em que são :::":ns :::: caso :: ::::p'uS_::_, çomç: :::g::_:_:::ção mando :::: empresa-instituição. Assim, ção no sentido técnico acima citado.
Wmdirccito públic,o :: fncômmc:oclcins ::dªªªz'fªcªunv
é::ligcon:____':_:::ggtàqggp com a transferência do estabelecimento Quando, ao invés, usa-sc 0 conceito de
tituiçao ja'::::cn: dispcc::zouí icnt:esse da É::
::::
:l::: ::ansfcrem—se, normalmente não só as instituição em sentido genérico, e se
iênci::::eeoxempl :ípico deOi::slituição (., E :::ériio, dos estudiosos do direito do relações patrimoniais do empresário com design:: como instituição :: fenômeno
Wertamcmc, :: jéum'iia. trabalho, s*:em::os primeiros :: examina: os empregados (ar:. 21 l2), mas também econômico da empresa em se:: todo —
:: :'cnõmen:: de empresa ob :) perfil o poder ordenatório do empresário (atra- como o conceito de empwsn usa::Io po:
&»:4. Os elementos institucionais :::: instílucíonal, na I:áli::, principahncnte, vés de um:: espécie de investidura). Mas Sop:ano““ — então, no conc* _:le
%*, empresa Grec
ec.o ª' :; lconclusíms de Greco mere- o compiexo de relações patrimoniais e empresa, entra ::: O empresário como
ce al:,::: reserva porquanto digam o poder de mando, que constituem :: su::mo, :: atividade empresarial, :: patri-
% Ora :: cmprcsz, sob o perfil corpo- resspc:
c::o às relações entre :: conceito de ponto alto do empresário, prçc—isamente mônio ::zienda: e estabelecimento, ::
%ativo, oferece um exemplb típico de :::prcsz: como inst:::uíção :: aquele de porque têm um conteúdo diferente — ::m empresa como instituição em sentido
:nsum:::çuo. N:: empresa com:: organiza- cs:::bc:ccimcn:o. Segundo Greco o cs- atinente ao aspecto patrimonial :: ou::o técnico. Como colocado, :: análise dos
Mao de pessoas, :::)::p: cc:::icnclo 0 cm- :::bclcci:::c:::o entraria ovamemc no aspecto instínmional da empresa — nada diversos perfis jurídicos da empresa,
rcsúríop os seus colaboradores, con- conceito de cmprcsn- ns.:ítuíção, como têm :: ganhar em serem confundidos. De acimahconsideradns, não pretende rom-
cn:r::::-: todo: os clqm:::ntos ca:::clc— parte do lodo. Ora, se com isso se que:“ qualquer forma:, o código não os con- per :: unidade do conccilu de empresa
%isúcos::::: insti::::iç::0;Y:: “III º:: HI Ill] dizer que :: cnmrcsu como instituição funde, mantendo-os distintos do concei- como fenômeno cconônúco :: por:::nu:
slo :., :: concluiu:: :: de :::n rcs:::l:::::: :::":o é um:: organização de pessoas to de empresa e daqueles :!:: estabele- como matéria: de direito: no :: em ::::3a
ªrodulivo, socialmcnlc :':::il, que s::pu: confinadas em um:: área: mas um:: 0:— cimento e de patrimônio aziendat." existe e vive como fenômeno econômi-
3 :'msn'::lilviduais do empresário (::::cr- g::::::ização :::: pessoas, na qual :: empre— co um::mo, sem ::: mms. Nem :::is
; media: :::)e dos::e:::::1:gado.'Sl-(Z s:: :ío :::: cm com bens que constituem :: ana: :scs ::ctendemnegarquc, ::::'::lCCIlOS
15. Conclusões
ªª'mo); mp:oldcr o:::lc::::o io dogcm:::—csi: cs:::bc lcccimcmo, diz—sc uma verdade CWB disciplina ju1idica:da empresa
. :: cm ':]: :'(: : tabu1h adora.: subor- óbvia:. Mas isto não quer dizer que as TSFãÚa o f'énomeno economlco de
rei::Çõcs cn::c o::ceilo de empresa- As observações precedentes pressu-
ªmada. Í :: relação deccão::0pcmçocnlm Gªiª:: sob todos os aspectos:; assim
ªsses: instituição e :: conceito de csmbelecí— põem que se use o, conceito de instituí-
o::seqíicmc :'onnaçuo :: um por exempl'õ—ômãúE—"se prefÉFé::s distin-
rdcnm:cnlo ::::crno dz: c:::prcs:: mento seja ::quclco do “todo" em relação? ções entre empresa e pequena empresa;
::fcrc as relações de trabalho, ::]cm do :: “um:: parte". T:::::-s:: de aspectos U" Um instiluto que no seu conmúdo econô- entre empresa pública e empresa priva-
"pccto em::trutunl :: p::trinmniz: :, un: diversos :10 fe::1:ô:c::o conônúco d::“ª: mico :: social está no extremo oposto da da; entre empresa agrícola :: empresa
::::t:c::::l:::::ss::pcc: insti::::c::::i ::::12 Curu:- c:::p:'csz:. () :::::bclccinm :::::0éobjcto de : empresa corporativa, mas que pode ser
comercial. Mas :: técnica do (limite na:: “:“:
dircims, em relaçao :::: empresário; a e“: :odavía utitmente evocado par:: entender os
cntc: e:: ::::g:::
”“,"—T_T"— :::çao::::::c::::rcs:: com:: pode domina: :: fenômeno econômico
::::prcsa-ins:::::ição é uma organização dois ::spccws institucionais :: p::trinmniaís ª,:
ISUIUÃÇJ.Q:o:::::
___—I'CICVO SOIHCIHC [HIS da empresa para (:::: um:: cºmplclz:
d:: mnpresa (c:::prcs::- instituição :: cs:::bc-
::.:::):cs dn::cnsõcs: :::__::s de pessoas q: e não têm direitos própriºs lcci:::en:o),éco :::s:i:u:0 medieval do tendo discipiina jurídica, sem considerar dis-
mal :-
:::.—
:O __ln cd:::::: se_:_:0m:)cr ço:::_0 sobre :) estabclccímcnm eslabcteci- ru:::l, cuja :i::|l:':r:d::dc impormva além da

::
tintamente os diversos aspectos, em

11:53:
ns
s::tui:ção
o,:ambé :::, apcquc_::::c mªgia, memo interessa, sobrcmdo, às relações titularidade :!:: um conmlcxo de dircims relação aos diversos elementos que nela
bas:f::m::::Ír;pode::dT
:z_cr que, em :::-wrms do empresário com os tem::- patrimoniais, :: :itularidadc de um comple-
xo de poderes soberanos. Neste sentido
existem.
ros; :: :::::prcs::—ins:i:uiç:':o interessa às
ciuçõcs interna: entre o e:::p:'csário :: poderíamos dizer que também :: empresa Neste sentido, deixando de lado ::
: '“ S::om P::ssmclêi, |:. 385 :: nm;: 44, não é um:: esfera de senhorio (Henzs'clm l
:*s::co:rh: c. ::: :::.-rrf! (I:: m::prcsu, qu:- tan:— os c:::prc:,::d0os. 05:33:33.dwwggga— questão do vocábulo, as diversas opi—
:.:-bercich) (empresa sentido estrito)“: um::
bén: n:: ordczmnmmo gcnnânico :!:: :rnlm— ::s:::::ç cdc"És :::bãlccimento estao niões da doutrina sobre o tem:: da
esfera de pa::imor:i::lid::de (azienda). AI-
“::: :::m adquirido um ::.-levo eminente, des :::'í'brHm, cmplan ::ifc:c::tcs. guns ::::torcs operando com estes conceitos, empresa ::cimz: examinados, não obstan—
segundo :: noção :::: Berrichxgcn:cinema:" pretenderam uniíícá-los :::: conceik: de te discordantes, são destinadas não ::
(:!ucck-Nippcrdcy-Diulz, Komm. cil. p. Somente (: vc dado que :: :i:ul::ríd::d::
Unremehnm: (assim icr, Unrenwhmen, contrapor—sc, mas, em certos !::níws, ::
23) de forma a não confundir com :!:: (::::prcsz, em sentido econômico, in R::na'w dar Rech:.:“:vius'cnxchnft, VI, p. completar-sc; :: :: análise dos diversos
genérico conceito de G:'::::ºi::.:':*h::]: ::::Iiczl- sígniiícz: cm conjunm, sentido jurí- 246, c]:eg:::::10-se aos csmdos :::: Oppi-
:::: às situações ::::nlramzlis. A Hen'iubx— pm:":"sªca CmplCSíI contém, J:: em si
dico, :: titularidade do p::lrímônio koper). Mas, com:: reconhece o mesmo
game:”
”.:::-'::yfío
c:: rrcspondc p:rccis::::c::tc :::: ::::çnda, :: :co:::: ::::ídica :::: c:::prcs::, ::
::zicnciat :: titularidade do poder :lc Oppikofcr (Das hahjinmnlivm'w Unter-
nos-'oo::cci:::d::::n:prcs::::s:: :::ção. Em:":o nckmen ::: Reduxvergieichencia: H::ndw, precisamente
qual deve:::: .ww-dew «————m
co:::g:gcndcr
::::ovvejo p::rquc S::nmro -l::ss::rclli,::.JSO V[[, p. 24) também no direito germânico ::s
"Seg::ln'fcs partes: ::) estatuto prens—
...:—:::—WW,“
... .
::::nç:irdcra que concc::o de c:::prcs:- ”º' Greco, Co: o:::mm: L::::rvoro, ::. 24, 26; o conceito de Unremchmen, como eslabc- s:onà"t""llo empresa::o; b) ordenamenu:
::::tuuiçuo seja“um:: ani:::cinl noção legis— Prolilo, p. 14 ::::urclo res cím:los ::1:,::0::: 2. lecimcnm, (: usado somente no se:: conteú-
1::::v::,s cn: ::dcrcncin com :: realidade". Acresce::-::.*-s:.* ncslc fas*. p. 33 «— Valeri. do patrimonial. ªªª" Soprano, !! Libro de! Lavoro, ::. 39.

::%ààààààà
:
[(.) h. TRCANTLL — 1 4
REViS'l'A DE [)I!

c
0 Uma vez que a matéria mai. iva
13tituci0nnl du mnprcsa; (disciplina conicúdo na teori a Juríd ica
disci plina do mais rica de
mbalho na cmp esa); c)
( empresa é dada pcm empresa comer-
atrimônio :: icndal c do csmbclccimcn-
cial, a construção desta teoria é sobre-
d) disciplina da atividade cmprcsa- — du
de tudo um dever — o novo dever
. al nas relações externas (relações
ciência do dl eito comercial?“
Zâmprcm .

óriu du doutr'
"““ iª'umiauncmu! pum :! hi'i
o recente vu—
comcrciui ). du cmpr ; r.”:
nuovo dir ' w
lume de Massa (Trauma de!
qual pude
cmumurcíulc, Milão, 1942), ao
r, só parc ialmente, nest e ir. llllo.

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