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Conteúdo
Âmbito do manual........................................................................................................................3
1. Hidroterapia.........................................................................................................................4
1.1. Definição......................................................................................................................5
1.2. Benefícios Globais da Hidroterapia..............................................................................6
2. Técnicas utilizadas na hidroterapia....................................................................................13
3. Equipamentos....................................................................................................................16
3.1. Os tipos de exercícios que podem ser realizados na piscina......................................21
3.2. Adaptações da piscina e equipamentos para a hidroterapia......................................24
4. Desinfecção dos equipamentos em hidroterapia...............................................................27
4.1. Desinfecção e esterilização.........................................................................................30
4.2. Desinfecção................................................................................................................32
4.3. Esterilização................................................................................................................36
Práticas de esterilização.........................................................................................................38
Bibliografia.................................................................................................................................40
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Âmbito do manual
Conteúdos programáticos
Especificidades
Funcionamento
Formas de utilização
Identificação em função da utilização
Desinfecção
Higienização
Carga Horária
25 horas.
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1. Hidroterapia
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1.1. Definição
A palavra Hidroterapia deriva das palavras gregas hydor (água) etherapeia (cura). Esta
é tão antiga quanto a história da Humanidade e informações sobre as atividades
aquáticas têm sido documentadas, tanto para propósitos recreativos quanto
terapêuticos. A Hidroterapia é o ramo da fisioterapia que se ocupa da utilização da
água com fins terapêuticos e de reabilitação.
Várias são as patologias que podem beneficiar com a terapia em meio aquático
(patologias neurológicas, ortopédicas, reumáticas, recuperações póscirúrgicas,
cardiorrespiratórias, entre outras) principalmente devido às propriedades físicas únicas
da água.
A Hidroterapia é definida em 1997 por Becker & Cole como o uso externo da água com
fins terapêuticos.
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À necessidade de estudar as modificações das funções cardiopulmonar e renal
durante alterações inesperadas, conduziu os pesquisadores a descobrirem que
a imersão seria o meio adequado para estes estudos;
À necessidade de pesquisar para simular a ausência de gravidade durante a
preparação dos homens até ao espaço e, mais recentemente, para a avaliação
do treino físico sem gravidade;
Aos bons resultados obtidos como tratamentos utilizando diferentes métodos
de hidroterapia, visando a reeducação funcional em muitas disfunções, e
executados por diferentes grupos de trabalho, estes são divulgados,
principalmente, em cursos e palestras.
áreas básicas provavelmente até mais do que em outros recursos usados pela
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A hidroterapia é indicada para a prevenção, o tratamento e a reabilitação de
problemas fisioterápicos de ordem traumato-ortopédica, neurológica, reumática,
cardiológica, pneumológica, desportiva e estética.
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Os exercícios feitos imersos melhoram a musculatura respiratória;
O relaxamento proporcionado pela água melhora a qualidade do sono, o
estresse e a ansiedade;
O potencial de oferecer uma recuperação mais rápida aumenta a autoconfiança
do paciente;
Os exercícios proporcionam maior equilíbrio e melhoram a consciência
corporal;
A redução das forças gravitacionais combinadas com o efeito da hidrodinâmica
facilitam o movimento após alguma lesão ou imobilização;
Pacientes com incapacidade de realizar movimentos com sustentação de peso
podem iniciar a reabilitação mais cedo, dentro da piscina.
Benefícios Cognitivos
Benefícios Psicossociais
Benefícios Fisiológicos
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Tratando-se de pessoas portadoras de deficiência, simultaneamente com grande
dificuldade de equilíbrio e desenvolvimento da marcha, as características peculiares da
água como alta viscosidade, espessura, eliminação da gravidade vêm contribuir para a
realização de exercícios de educação e reeducação motora, proporcionando-lhes maior
segurança na execução dos movimentos.
A hidroterapia para idosos funciona com foco nas necessidades da terceira idade. Além
disso, a abordagem é individual e personalizada, em busca da reabilitação das funções.
A água quente leva à dilatação dos vasos sanguíneos mais superficiais, de forma a
facilitar a circulação sanguínea em algumas áreas do corpo, o que acelera a
recuperação. Em oposição, a água fria causa a constrição dos vasos periféricos e facilita
a circulação sanguínea nos órgãos.
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São utilizados também jatos de água com altas pressões, que proporcionam
massagens relaxantes e a melhora do retorno venoso.
O fisioterapeuta responsável ainda usa objetos, como pesos, bolas e arcos, para a
realização dos exercícios dentro da água.
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Infecções cutâneas Tímpanos perfurados
Insuficiência cardíaca (instável) Gesso nos membros inferiores
Doença renal grave Doentes com capacidade vital
Epilepsia não controlada inferior a 1L
Incontinência fecal Problemas fúngicos graves
Incontinência urinária
Diminuição da capacidade respiratória e da
força dos músculos respiratórios
Pressão arterial instável
Diabetes não controlados
Alergias aos químicos (cloro, bromo, etc.)
Cancro
Resistência gravemente limitada
Doentes cegos/surdos
Precauções
Segundo Ruoti em 2000, a recolha de dados de cada indivíduo é de extrema
importância, pois o fisioterapeuta tem que realizar uma triagem eficaz de modo a
despistar situações que possam surgir.
Precauções
Doente confuso ou Grandes limitações de Tipo de
desorientado mobilidade, força ou medicamentação
Medo da água ROM Hemofilia
Alterações da pressão Esclerose múltipla Herpes
arterial Pé de atleta
Lentes de contacto, Doenças sexualmente
erites transmissíveis
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Desvantagens
Na constituição de uma classe de hidroterapia, os grupos têm que ser pequenos, pois
para um só fisioterapeuta é difícil de controlar um grande número de indivíduos.
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2. Técnicas utilizadas na hidroterapia
Método Halliwick
Com o passar dos anos, ele foi aperfeiçoando seu método original e adotou técnicas
adicionais que foram estabelecidas a partir dos seguintes princípios:
Essas técnicas têm sido utilizadas para tratar terapeuticamente pacientes pediátricos
ou adultos com diferentes alterações de desenvolvimento e disfunções neurológicas,
na Europa e nos Estados Unidos da América do Norte.
Bad Ragaz
Bad Ragaz é uma cidade Suíça construída em torno de um spa de água morna
natural, com três modernas piscinas cobertas. Em 1930 teve início a utilização deste
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spa para exercícios aquáticos. Tal técnica de exercícios originou-se na Alemanha pelo
dr. Knupfer Ipsen, cujo objetivo era promover a estabilização do tronco e das
extremidades através de padrões de movimentos básicos e, se resistidos, realizados
segundo os planos anatômicos.
Método Watsu
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simples e as complexas. As simples incluem os movimentos básicos e de livre
flutuação. As posições complexas são chamadas berços.
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3. Equipamentos
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Os equipamentos utilizados na hidroterapia incluem aparelhos de apoio instalados
dentro da piscina e objetos utilizados para a realização dos exercícios aquáticos. São
eles:
Corrimões fixos
São instalados nas paredes internas da piscina, feitos de aço inoxidável e com diâmetro
de 4 cm. Devem estar presentes em ambos os lados dos degraus de entrada e em pelo
menos 3 lados da piscina. São utilizados como apoio para a imersão do paciente na
piscina e para apoio durante a realização dos exercícios submersos.
Jatos de água
Os jatos devem ser instalados abaixo do nível da água, e proporcionam pressão e
massagens relaxantes durante as sessões de hidroterapia. Além disso, servem de
obstáculo na realização de alguns exercícios, de forma a intensificá-los e ajudar no
fortalecimento e na resistência. O fluxo deve ser lento e suave, de forma a não
comprometer o equilíbrio dos pacientes dentro da piscina.
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Macarrão de polietileno
Esse equipamento é feito de espuma impermeável, e oferece flutuação e resistência
mecânica na sua utilização dentro da água. Utilizado para flutuação e como auxiliar nos
exercícios de fortalecimento.
Prancha de piscina
A prancha serve de auxílio para as atividades aquáticas, facilitando os movimentos e o
apoio da postura do paciente, de forma a ter uma posição correta durante a sessão de
hidroterapia.
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Bolas
São bolas de borracha utilizadas para os exercícios aquáticos. Elas auxiliam o
desenvolvimento corporal, a coordenação motora, os reflexos e o condicionamento
físico por meio da resistência que oferece quando submersa na água.
Halteres
Esses halteres são confeccionados com material ideal para a execução de exercícios
aquáticos. São caracterizados pelo aumento da superfície de contato com a água, o
que proporciona maior resistência e, consequentemente, maior esforço para a
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realização do movimento submerso e melhor ganho de condicionamento físico
muscular.
Turbilhão
Uma boa alternativa para os fisioterapeutas que não têm a possibilidade de construir
uma piscina, mas que querem trabalhar com a hidroterapia, é utilizar o turbilhão. O
turbilhão é um tanque de água em que há um turbilhonamento, semelhante a uma
banheira de hidromassagem.
Há diferentes tamanhos de turbilhões, que podem ser utilizados para corpo todo ou
para áreas específicas (membros inferiores ou superiores, extremidades etc.), e são
exercidos estímulos pela pressão e temperatura da água para estimulação e alívio da
dor.
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3.1. Os tipos de exercícios que podem ser realizados na piscina
O fisioterapeuta pode ainda utilizar todos os recursos que a água oferece para
conseguir benefícios extras para o processo de reabilitação.
Exercícios estáticos
Eles também são indicados para casos em que o paciente não consiga realizar algum
tipo de movimento, seja ele por dor ou fraqueza muscular.
Pode-se também utilizar os exercícios estáticos para realizar os mais diversos tipos de
alongamentos musculares.
Exemplos:
Paciente em pé, encostado na borda da piscina, com joelhos flexionados a 90º e água
na altura dos ombros. Realizar expirações longas sobre a água. Evoluir com a imersão
da boca e posteriormente, com a imersão da boca e nariz na água para treino de
respiratório.
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turbulência na água com as mãos próximo do membro acometido e solicitar ao
paciente que mantenha o membro no lugar.
Exercícios dinâmicos
Todos os exercícios dinâmicos realizados em solo podem ser facilmente realizados na
água, com a facilidade de ter a água como auxílio ou resistência do movimento.
Exercícios aeróbicos como caminhada na piscina, bicicleta aquática e step podem ser
utilizados como aquecimento e para treino cardiorrespiratório.
Os exercícios podem ser realizados utilizando a água como resistência para um maior
ganho de força muscular. Pode-se ainda utilizar pesos especiais para hidroterapia caso
seja necessária uma carga maior.
Para pacientes com muita fraqueza ou com paralisia, pode-se utilizar a água para
auxiliar o movimento como uma espécie de movimento passivo. Basta fazer
movimentos de turbulência na água que movimentem o membro paralisado para o
sentido desejado.
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Os treinos de equilíbrio são muito bem indicados na piscina, pois a instabilidade da
água é um excelente meio para o tratamento de equilíbrio em pacientes de várias
patologias, principalmente as de origem neurológica como AVC, Mal de Parkinson e
Mal de Alzheimer.
Exemplos:
Paciente em flutuação, com flutuadores em membros inferiores, superiores e cabeça
(e quadril, caso necessário). Solicitar abdução e adução de quadril utilizando a
resistência da água como sobrecarga.
Paciente em pé, com as mãos apoiadas na borda da piscina. Colocar uma caneleira de
hidroginástica e realizar extensão de quadril contra a resistência da água.
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3.2. Adaptações da piscina e equipamentos para a hidroterapia
A piscina
As piscinas podem ser planejadas para “multiuso” sendo maiores (22,3 m de
comprimento e 13,5 m de largura) ou para atendimento individualizado, que seria uma
piscina tipo “tanque” (até 3 por 3 m). A temperatura ideal para a piscina maior oscila
entre 27oC e 29º C e para a menor, entre 33o e 34º C.
A rampa que dá acesso à cadeira de rodas é necessária, assim como escadas internas
com os degraus baixos e corrimões bilaterais para a segurança do usuário.
Os corrimões também são colocados ao longo das áreas delimitadas pela parede da
piscina.
A profundidade da piscina varia de 1,05m a 1,35 m e é ideal para grande parte dos
tipos de terapia (piscina tipo “tanque”).
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profundidade menor (1,05 m) a uma profundidade maior (2,10 m)(10).
O vestiário
Uma instalação bem planejada concede até 1,8 m² para vestiário por pessoa.
Pia, toalete, tomadas para secadores de cabelo, balcões, bancos e armários são
considerados comodidades mínimas. O piso indicado para estas áreas é o texturizado e
ou antiderrapante. Tapetes de náilon de alta densidade também podem ser colocados.
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1) riscos comportamentais: não comer, não utilizar a piscina além do horário
permitido, não mergulhar ou saltar;
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4. Desinfecção dos equipamentos em hidroterapia
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Desde os primórdios das atividades referentes à área de saúde, o ser humano
tem-se batido com o fator infecção, sendo frequentemente derrotado. Essas derrotas,
porém, vêm, através da história, diminuindo em número devido às atenções que
gradualmente foram sendo dispensadas à limpeza, à higiene, às boas condições
ambientais e alimentares, evoluindo para a desinfecção e a esterilização de materiais
hospitalares, entre outros fatores não menos importantes.
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sendo então denominados desinfetantes de alto nível. Outros podem destruir
bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos em aproximadamente dez minutos
(desinfetantes de baixo nível) e há os que destróem o bacilo da tuberculose e vírus
hidrofílicos em períodos algo superiores a 30 minutos (desinfetantes de nível
intermediário). Feitas essas considerações, pode-se concluir que os germicidas diferem
entre si basicamente quanto ao espectro antimicrobiano e à rapidez com que agem.
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4.1. Desinfecção e esterilização
Devem ser tratados com autoclavação, com óxido de etileno ou com quimo
esterilizadores, se os outros métodos forem inadequados.
Os artigos semicríticos são os objetos que entram em contato com pele lesada e/ou
mucosas, devendo estar livres de todos os microrganismos, com exceção dos esporos
bacterianos.
Os artigos não críticos são os que entram em contato apenas com a pele íntegra.
Seriam os lençóis, os manguitos dos esfigmomanômetros, muletas, alguns utensílios de
alimentação, mesas de cabeceira e móveis. Estes podem ser devidamente limpos com
desinfetantes de baixo nível, como álcool etílico ou isopropílico, hipoclorito de sódio,
solução detergente germicida fenólica ou iodofólica ou solução detergente germicida
amônica quaternária.
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Deve-se lembrar, no entanto, que as questões de desinfecção e de esterilização não
são assim tão simples como se apresentam. É necessário considerar que existem
processos
Outro ponto a ser considerado são os fatores que afetam diretamente a eficácia dos
germicidas. Observa-se que o número dos microorganismos no material a ser
desinfectado acaba sendo proporcional ao tempo que o germicida leva para destruí-
los.
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A temperatura, o pH, a umidade relativa e o peso molecular da água utilizada devem
ser observados para que se tenha atividade ótima do agente germicida. A matéria
orgânica, como soro, pus, sangue ou fezes, pode interferir na atividade germicida por
reações químicas que a diminua ou a anule, ou protegendo os microorganismos como
uma barreira que impede a atuação do produto sobre os mesmos. Finalmente, deve-se
respeitar o tempo estipulado de contato do material com o germicida, para que este
último aja satisfatoriamente.
4.2. Desinfecção
Álcool
São utilizados os álcoois etílico e isopropílico. São bactericidas rápidos, eliminando
também o bacilo da tuberculose, os fungos e os vírus, não agindo, porém, contra os
esporos bacterianos.
Sua concentração ótima dá-se entre 60 e 90% por volume, sua atividade caindo muito
com concentração abaixo de 50%. Suas propriedades são atribuídas ao fato de
causarem
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Compostos biclorados
São ativos contra bacilo da tuberculose, vírus e fungos. São geralmente usados para
desinfecção de materiais não críticos.
Formaldeído
tuberculose e esporos bacterianos. Tem seu uso limitado por se tratar de composto
cancerígeno. Age alcalinizando determinados grupos das proteínas e das purinas.
Peróxido de hidrogênio
Compostos iodados
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É um combinado de iodo e um agente solubilizante, ou carreador. 0 exemplo de
solução mais usada é a polivinilpirrolidona iodada, que mantém as propriedades
desinfetantes do iodo sem características tóxicas ou irritantes.
Glutaraldeídos
É mais comumente usado como desinfetante de alto nível para equipamento médico,
como endoscópios, transdutores, equipamento de anestesia e de terapia respiratória e
de hemodiálise.
Fenóis
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São bons agentes de limpeza, porém são inativados por material orgânico (como gase,
algodão e outros), não sendo mais usados como desinfetantes ou anti-sépticos. Cada
um dos diferentes compostos quaternários de amônia tem sua própria ação
antimicrobiana, atribuída à inativação de enzimas produtoras de energia,
desnaturando proteínas essenciais das células e rompendo a membrana celular. São
recomendados para sanitarização do meio hospitalar, como superfícies não críticas,
chão, móveis e paredes.
Radiação UV
Pasteurização
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4.3. Esterilização
É não tóxico, de baixo custo e esporicida. Por esses motivos, deve ser usado para todos
os itens que não sejam sensíveis ao calor e à umidade. 0 calor húmido destrói os
microorganismos por coagulação e desnaturação irreversíveis de suas enzimas
e proteínas estruturais. Este tipo de processo é realizado em autoclaves.
Óxido de etileno
É quase que exclusivamente utilizado para esterilização de equipamento que não pode
ser autoclavado. A efetividade do processo depende da concentração do gás, da
temperatura, da umidade e do tempo de exposição. Age por alcalinização de
proteínas, DNA e RNA. As desvantagens para sua aplicação são o tempo necessário
para efetivar o processo, o custo operacional e os possíveis riscos aos pacientes e aos
profissionais envolvidos. Apresenta potencial carcinogénico e mutagênico,
genotoxicidade, podendo alterar sistema reprodutor e nervoso e, ainda, causar
sensibilização aos profissionais envolvidos no processo, devendo haver supervisão
médica constante nos mesmos.
Este método é reservado somente aos materiais sensíveis ao calor úmido. Guarda suas
vantagens na capacidade de penetração do calor e na não corrosão dos metais e dos
instrumentos cortantes, sendo porém método que exige tempo de exposição para
alcançar seus objetivos, por oxidação dos componentes celulares.
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Radiação ionizante
Método extremamente caro de esterilização, tendo sido usado para tecidos destinados
a transplantes, drogas, etc. Para outros artigos, perde para o óxido de etileno,
justamente devido a seu custo.
Químicos líquidos
Filtração
É usada para remover bactérias de fluidos farmacêuticos termolábeis que não podem
ser esterilizados de outra forma.
Ondas curtas
Tem-se mostrado eficaz para inativar culturas bacterianas, vírus e alguns esporos
bacterianos. Deve passar por melhor avaliação para seu uso hospitalar.
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Práticas de esterilização
A esterilização deve ser monitorizada para que se garanta que seu objetivo foi
atingido. Pode-se lançar mão de indicadores locados preferencialmente dentro da
embalagem do material, e não fora da mesma, como é prática corrente.
Dessa forma, pode-se garantir que qualquer que tenha sido o método utilizado para a
esterilização, o mesmo atingiu o objeto dentro de seu invólucro. 0 funcionamento do
equipamento de esterilização pode ser monitorizado por fatores biológicos, como
esporos bacterianos. Os artigos que levantarem suspeita quanto ao processo de
esterilização ao qual foram submetidos devem obrigatoriamente ser considerados não
estéreis; por exemplo, presença de umidade dentro de uma caixa de material cirúrgico
submetida a esterilização por vapor úmido.
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Ser compatível com diferentes materiais (plástico)
Ser um método rápido;
Ser não tóxico para quem o manuseia;
Ser seguro aos materiais a serem esterilizados;
Ser seguro ao meio ambiente;
Não deixar residuos no artigo;
Manter atividade frente a residuos orgânicos;
Diminuir a margem de erro humano. Deve ser de fácil manuseio;
Uso único de esterilizante, evitando ser esta uma fonte de contaminação
cruzada;
Ser de baixo custo operacional.
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Bibliografia
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temperatura da água nas respostas cardiovasculares na caminhada aquática.
Efeito da temperatura da água nas respostas cardiovasculares na caminhada
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