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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA – CEDUC


DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA PORGUESA
COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICA LÍNGUA LATINA II
CARGA: 60h – SEMESTRE: 2017.1
SALA: 103 – TURNO: NOITE
PROFESSOR:
EQUIPE DISCENTE: ARTHUR VELÁZQUEZ FLORENTINO DE
CARVALHO

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO:
TRADUÇÃO E AN
UNIDADE I

CAMPINA GRANDE – PB
05 de outubro de 2017
NOMINATIVO VOCATIVO ACUSATIVO
GENITIVO ABLATIVO DATIVO

DE NARCISO – página 77
(A respeito de/sobre Narciso/Narcísio)

Narciso: Segunda a lenda, Narciso nasceu na região grega da Boécia.


Ele era muito belo e quando nasceu um dos oráculos, chamado Tirésias,
disse que Narciso seria muito atraente e que teria uma vida bem longa,
entretanto, ele não deveria admirar sua beleza, ou melhor, ver seu rosto,
uma vez que isso amaldiçoaria sua vida.
Além de ter uma beleza estonteante, a qual despertava a atenção
de muitas pessoas (homens e mulheres), Narciso era arrogante e
orgulhoso. E, ao invés de se apaixonar por outras pessoas que o
admiravam, ele ficou apaixonado por sua própria imagem, ao vê-la
refletida num lago.
2

Narcisismo: “O narcisismo primário que supomos nas crianças e


que contém uma das premissas de nossas teorias sobre a libido é mais
difícil de apreender pela observação direta do que de comprovar através
de uma inferência retrospectiva feita a partir de outro ponto” (Freud
[1914] 2006: 87).
In: “Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo” - 1914 : Esse
artigo é um de seus trabalhos mais importantes, podendo ser
considerado como um dos fatores centrais na evolução de seus
conceitos. Nesse texto é traçada uma nova distinção entre “libido do
ego” e “libido objetal”; e é introduzido os conceitos de ‘ideal do ego’ e do
agente auto-observador (que constitui a base do que veio a ser descrito
como superego em o Eu e o Isso em 1923).

Fonte:https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/o-conceito-de-
narcisismo-na-construcao-teorica-da-psicanalise © Psicologado.com

Obs. Padrão:
 Nomes(adjetivos e substantivos): declinação , tema; gênero,
número; classe , função sintática.

 Verbos: classe e conjugação; tempo; pessoa, número

(a) TEXTO;

(b) TRADUÇÃO;

(c) ANÁLISE MORFOSINTÁTICA:


3

(a) Multae nymphae Narcisum amare cupiebant,

(b) Muitas ninfas cobiçavam amar Narciso,

(c) Multae: (MVLTVS, -a, -um = muito); pronome indefinido com função
adjetiva; função sintática de adjunto adnominal do sujeito NUMPHAE.

nymphae: (NYMPHA, -ae [f.] = ninfa [uma divindade inferior]); 1ª


declinação, tema em “a”; feminino e plural; substantivo, função sintática
de núcleo do sujeito.

Narcisum: (NARCISVS, -i [m] = nome próprio e um tipo de flor); 2ª


declinação, tema em “o”; masculino singular; substantivo, função
sintática de objeto direto.

amare: (AMO, -as, -are, -aui = amar); verbo de 1ª conjugação; verbo


auxiliar no modo infinitivo.

cupiebant: (CVPĬO, -is, - ĕre, -iui = desejar, cobiçar [obs: deus grego
Eros]); verbo de 3ª conjugação; pretérito imperfeito; 3ª pessoa do plural.
4

(a) sed formosissĭmus puer non solum feminarum sed etĭam puerorum
praesentĭam uitabat et sibi dicebat:

(b) mas ele evitava a presença não só das mulheres mas também dos
garotos e dizia para si:

(c) sed: (= mas) conjunção adversativa.

formosissĭmus: (FORMOSISSĬMVS, -a, -um = belíssimo); adjetivo com


função sintática de adjunto adnominal do sujeito PVER.

puer:(PVER, -ĕri [m.] = menino, rapaz); 2ª declinação, tema em “o”;


masculino e singular; substantivo; núcleo do sujeito.

non solum: (= não somente); locução conjuntiva.

feminarum: (FEMĬNA, -ae [f.] = mulher); 1ª conjugação, tema em a;


feminino e plural; substantivo, função de adjunto adnominal restritivo.

sed etĭam: (= mas também); locução conjuntiva.

puerorum:(PVER, -ĕri [m.] = menino, rapaz); 2ª declinação, tema em “o”;


masculino e plural; substantivo; função de adjunto adnominal restritivo.

praesentĭam: (PRAESENTĬA, -ae [f.] = presença); 1ª declinação, tema


em “a”; feminino e singular; substantivo; função de núcleo do objeto
direto.

uitabat: (VITO, -is, - ĕre, uixi = evitar, fugir); verbo de 3ª conjugação;


pretérito imperfeito; 3ª pessoa do singular.

et: (QVE no último nome de uma sequência de nomes = e); conjunção


coordenativa aditiva

sibi: (= para si); pronome pessoal reflexivo do caso oblíquo; objeto


indireto.

dicebat: (DICO, -is, -ĕre, dixi = dizer, falar); verbo de 3ª conjugação;


pretérito imperfeito; 3ª pessoa do singular.
5

(a) “ nec puellae nec puĕri me tangent. Nolo amplexus tuos ”,

(b) “ nem moças nem rapazes me tocam. Não quero teus abraços “,

(c) nec: (= nem) conjunção coordenativa correlativa;

puellae: (PVELLA, -ae [f.] = menina, moça); 1ª conjugação, tema em a;


feminino e plural; substantivo, função de núcleo sujeito.

puĕri: (PVER, -ĕri [m.] = menino, rapaz); 2ª declinação, tema em “o”;


masculino e singular; substantivo; função de núcleo do sujeito.

OBS: frase com dois núcleos de sujeito

me: (= em mim); pronome pessoal reflexivo do caso oblíquo; objeto


indireto.

tangent: (TANGO, -is, - ĕre, tetĭgi = tocar, acariciar); verbo de 3ª


conjugação; presente simples; 3ª pessoa do plural.

Nolo: (NOLO, non uis, nolle, nolŭi = não querer); verbo irregular;
presente simples; 1ª pessoa do singular.

amplexus: (AMPLEXVS, -us [m.] = abraço); 4ª declinação, tema em “u”;


masculino e plural; substantivo; função de núcleo do objeto direto.
6

(a) olim nymphae dixit, quae maledictum in odiosum puĕrum coniecit.

(b) outrora falou para a ninfa, a qual lançou uma maldição odiosa contra
o rapaz.

(c) tuos: (TVVS, -a, -um = teu); pronome possessivo; masculino plural;
2ª pessoa do singular; função de adjunto nominal.

olim: (= um dia, outrora); advérbio de tempo)

nymphae: (NYMPHA, -ae [f.] = ninfa [uma divindade inferior]); 1ª


declinação, tema em “a”; feminino e singular; substantivo, função de
objeto inditreto.

dixit: (DICO, -is, -ĕre, dixi = dizer, falar); verbo de 3ª conjugação;


pretérito perfeito; 3ª pessoa do singular.

quae: (= que, a qual, pronome relativo; feminino e singular; função de


núcleo do sujeito.

ORAÇÃO PRINCIPAL: falou para a ninfa,

ORAÇÃO SUBORDINADA: a qual lançou uma maldição odiosa contra o


rapaz.

RECONSTITUIÇÃO DA ORÇÃO SUBORDINADA EM SIMPLES:


A ninfa lançou uma maldição odiosa contra o rapaz

maledictum: : (MALEDICTVUM, -i, [n.] = maldição, praga); 2ª declinação,


tema em “o”; feminino[Português] e singular; substantivo; função de
núcleo do objeto.

in: ( = para, contra); preposição de acusativo; função de conectivo.

odiosum: (ODIOSVS, -a, -um); adjetivo com função sintática de adjunto


adnominal do objeto MALEDICTVM.

puĕrum: (PVER, -ĕri [m.] = menino, rapaz); 2ª declinação, tema em “o”;


masculino e singular; substantivo; função de adjunto adverbial.

coniecit: (CONICĬO, -is, -ĕre, coniec = lançar); verbo e 3ª conjugação;


pretérito perfeito; 3ª pessoa do singular.

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