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Cadernos de apoio

e aprendizagem

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l In

o
2
ano
P R O G R A M A S : L E R E E S C R E V E R / O R I E N TA Ç Õ E S C U R R I C U L A R E S

LIVRO DO PROFESSOR
2010

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Prefeitura da Cidade de São Paulo Fundação Padre Anchieta
Prefeito Presidente
Gilberto Kassab João Sayad
Vice-Presidentes
Secretaria Municipal de Educação Ronaldo Bianchi
Secretário Fernando Vieira de Mello
Alexandre Alves Schneider
Diretoria de Educação
Secretária Adjunta
Célia Regina Guidon Falótico Diretor
Diretora da Assessoria Técnica de Planejamento Fernando José de Almeida
Fátima Elisabete Pereira Thimoteo Gerentes
Monica Gardelli Franco
Diretora de Orientação Técnica
Júlio Moreno
Regina Célia Lico Suzuki
(Coordenadora Geral do Programa) Coordenadora do projeto
Maria Helena Soares de Souza
Divisão de Orientação Técnica
Ensino Fundamental e Médio Equipe de autoria
Suzete de Souza Borelli Coordenação
(Diretora e Coordenadora do Programa DOT/EF) Clecio dos Santos Bunzen Júnior, Jacqueline Peixoto Barbosa
Cristhiane de Souza, Hugo Luiz Montenegro,
Assessoria de coordenação
Humberto Luis de Jesus, Ione Aparecida Cardoso Oliveira,
Márcia Mendonça e Claudia Vóvio
Leika Watabe, Leila de Cássia José Mendes,
Margareth Aparecida Ballesteros Buzinaro, Maria Emilia Autores
Lima, Regina Célia dos Santos Câmara, Silvia Moretti América dos Anjos Costa Marinho, Anna Maria C. Caricatti M. Cera,
Rosa Ferrari, Viviane de Camargo Valadares Carolina Assis Dias Vianna, Celina Diaféria, Clecio dos Santos Bunzen Júnior,
Denise de Oliveira Teixeira, Ellen Rosenblat, Geraldo Antônio Andreasi Fantim,
Divisão de Orientação Técnica Educação Especial Jacqueline Peixoto Barbosa, Jordana Lima de Moura Thadei, Laura Inês Breda
Silvana Lucena dos Santos Drago de Figueiredo, Margareth Aparecida Ballesteros Buzinaro, Maria Helena Costa,
Diretores Regionais de Educação Maria Inês Nocite, Marisa Balthasar Soares, Marisa Vasconcelos Ferreira,
Eliane Seraphim Abrantes, Elizabeth Oliveira Dias, Patrícia Prado Calheta, Paula Bacarat De Grande, Rosa Maria Antunes de Barros,
Hatsue Ito, Isaias Pereira de Souza, José Waldir Gregio, Shirley de Oliveira Garcia Jurado, Virginia Scopacasa
Leila Barbosa Oliva, Leila Portella Ferreira, Maria Angela Pesquisa
Gianetti, Maria Antonieta Carneiro, Marcelo Rinaldi, Átila Augusto Morand, Eduardo de Moura Almeida
Silvana Ribeiro de Faria, Sueli Chaves Eguchi, Leitura crítica
Waldecir Navarrete Pelissoni Roxane Rojo
Equipe técnica de apoio da SME/DOT
Ana Lúcia Dias Baldineti Oliveira, Ana Maria Rodrigues Equipe Editorial
Jordão Massa, Claudia Aparecida Fonseca Costa, Gerência editorial
Delma Aparecida da Silva, Jarbas Mazzariello, Carlos Seabra
Magda Giacchetto de Ávila, Maria Teresa Yae Kubota Secretaria editorial
Ferrari, Mariana Pereira Rosa Santos, Janaína Chervezan da Costa Cardoso
Tania Nardi de Padua, Telma de Oliveira Assessoria de conteúdo
Assessoria Pedagógica SME/DOT Márcia Regina Savioli (Língua Portuguesa)
Célia Maria Carolino Pires, Maria José Nóbrega, Maria Helena Soares de Souza (Matemática)
Rosaura Angélica Soligo Controle de iconografia
Elisa Rojas
Apoio administrativo
Acrizia Araújo dos Santos, Ricardo Gomes, Walderci Hipólito
Edição de texto
Dida Bessana, Maria Carolina de Araujo
Revisão
Ana Luiza Saad Pereira, Marcia Menin,
Maria Carolina de Araujo, Silvia Amancio de Oliveira
Direção de arte
Eliana Kestenbaum, Marco Irici
Arte e diagramação
Cristiane Pino, Cristina Izuno, Henrique Ozawa, Mariana Schmidt
Ilustrações
Osnei
Bureau de editoração
Mare Magnum Artes Gráficas

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecária Silvia Marques CRB 8/7377)
C122
Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas:
Ler e escrever e Orientações curriculares. Livro do Professor. São
Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010.
Segundo ano, il.

(vários autores)

ISBN 978-85-8028-013-5
ISBN 978-85-8028-004-3 (aluno)

1. Ensino Fundamental 2. Língua portuguesa 3. Leitura 4. Escrita


I. Título.
CDD 371.302.813

Esta obra, Cadernos de apoio e aprendizagem – Matemática e Língua Portuguesa,


é uma edição que tem a Fundação Padre Anchieta como Organizadora
e foi produzida com a supervisão e orientação pedagógica da
Divisão de Orientação Técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

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Sumário

Apresentação dos Cadernos de apoio e aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


Expectativas de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Uma nota sobre o trabalho com gêneros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Integração entre as modalidades de atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Organização do Caderno do aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Organização do Caderno do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

O trabalho com o 2o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15


Considerações sobre alguns princípios metodológicos que orientam os
encaminhamentos propostos para as atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
Ler sem saber ler, como isso é possível? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Escrever o quê? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
Parcerias... compartilhando possibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Unidade 1 – Cantigas, regras de cirandas e brincadeiras cantadas . . . . . . . . . . . .25
Unidade 2 – Receitas e outras gostosuras juninas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Unidade 3 – Contos tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
Unidade 4 – Manchete: a “porta” da notícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
Unidade 5 – Animais do Pantanal: o que podemos aprender consultando
verbetes de curiosidades?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
Considerações sobre a avaliação da aprendizagem dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . 33
Intervenções que favorecem avanços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Comentários e sugestões página a página


Unidade 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Unidade 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Unidade 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Unidade 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Unidade 5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

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Apresentação dos
Cadernos de apoio e aprendizagem

A produção deste material se justifica por contemplar as es-


pecificidades da rede pública municipal paulistana do ponto
de vista de suas realidades regionais, das condições de acervo de
livros, de equipamentos disponíveis, de espaços físicos das
escolas e do processo de formação de educadores desenvolvi-
do nos últimos cinco anos.
Os Cadernos dos alunos têm formato consumível, para que
eles possam usá-los individualmente e fazer as atividades
tanto em sala de aula quanto em casa. Um DVD acompanha
os Cadernos do professor e contém os vídeos previstos em
algumas atividades, além de textos a serem lidos para os
alunos (em determinados casos).
O foco das atividades dos Cadernos são as expectativas de
aprendizagem relativas às práticas de leitura, produção es-
crita, escuta e produção oral de textos e de análise e reflexão
sobre a língua e a linguagem, articuladas em torno dos gêne-
ros selecionados propostas para estudo e aprofundamento.
Assim, para cada ano, estão previstas cinco unidades – que
correspondem às esferas/gêneros selecionados para o traba-
lho com sequências didáticas ou projetos.1 O quadro a seguir 1 Para mais especificações
dessas modalidades de atividade,
apresenta os gêneros selecionados para os dois ciclos do En- ver p. 121 e 134 das
sino Fundamental. Orientações curriculares e proposição
de expectativas de aprendizagem
para o Ensino Fundamental – Ciclo I
e p. 106-107 das Orientações
curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
o Ensino Fundamental – Ciclo II,
Língua Portuguesa.

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Gêneros selecionados em cada ano do Ciclo I em sequências didáticas ou projetos
Esfera de circulação
Cotidiana Jornalística Literária (prosa) Literária (verso) Escolar

Legenda/ Parlenda/Regras
Diagrama/
1o ano Bilhete/Recado Comentário de Conto de repetição de jogos e
Explicação
notícia brincadeiras
Cantiga/Regras
Manchete/Notícia Verbete de
de cirandas e
2o ano Receita televisiva e Conto tradicional curiosidades/
brincadeiras
radiofônica Explicação
cantadas
Notícia/ Verbete de
Poema para
3o ano Regras de jogo Comentário de Conto tradicional enciclopédia
crianças
notícias infantil/Explicação
Carta, e-mail, Verbete de
o relato de enciclopédia
4 ano Entrevista Fábula Poema narrativo
experiências infantil/
vividas Exposição oral
Artigo de
Roteiro e mapa
Notícia/Relato de divulgação
de localização/
5o ano acontecimento Lenda e mito Poema científica para
Descrição de
cotidiano crianças/
itinerário
Exposição oral

Gêneros selecionados em cada ano do Ciclo II em sequências didáticas ou projetos


Esfera de circulação
Vida pública e
Jornalística Literária (prosa) Literária (verso) Escolar
profissional

Carta de
solicitação e Biografia/
6o ano Entrevista Conto/Causo Canção
de reclamação/ Depoimento
Debate
Requerimento
e carta de Artigo de
solicitação e Resenha/ divulgação
7o ano HQ e tiras/Piadas Cordel
de reclamação/ Comentário científica/
Solicitação, Exposição oral
reclamação
Notícia,
Verbete de
Estatuto/Debate reportagem/ Crônica/Relato de
8o ano Poema visual/Rap enciclopédia/
regrado Notícia televisiva e fatos cotidianos
Exposição oral
radiofônica
Currículo/
Artigo de opinião/ Relato histórico/
9o ano Entrevista Teatro Poema
Comentário Exposição oral
profissional

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Expectativas de aprendizagem
As expectativas de aprendizagem, organizadas em torno das
práticas de linguagem – leitura, produção de texto, fala e es-
cuta e análise linguística –, “são metas de desenvolvimento
que se alargam e se aprofundam progressivamente, conforme
as possibilidades e necessidades dos estudantes. A cada ano
do ciclo, são exploradas basicamente as mesmas expectati-
vas de aprendizagem, em graus de complexidade crescentes”.2 2 Orientações curriculares e proposição
de expectativas de aprendizagem para
Nos Cadernos do professor, as atividades estão acompanhadas o Ensino Fundamental – Ciclo I, p. 36.
das respectivas expectativas de aprendizagem para o ano, o
gênero e a prática de linguagem contemplada, com a mesma
formulação presente no documento de orientações curricula-
res. Essas são as aprendizagens que se espera que todos os
alunos construam (como diz Vygotsky,3 aprendizagens que 3 VYGOSTSKY, L. S. A formação social da
mente. São Paulo: Martins Fontes,
possam, no fim de cada etapa de trabalho, fazer parte de
1987.
seu desenvolvimento). Algumas atividades abrangem expec-
tativas propostas para anos ou ciclo posteriores, o que se
justifica por se tratar de um processo de construção em que
é importante que o que se espera ver consolidado em deter-
minado ano seja processualmente trabalhado desde os anos
anteriores (para Vygotsky, fariam parte do desenvolvimento
potencial dos alunos – criariam zonas de desenvolvimento
proximal –, vindo, futuramente, a fazer parte de seu desen-
volvimento real).
Há ainda questões que não se referem diretamente às ex-
pectativas de aprendizagem, quer para o ano em questão,
quer para os seguintes, mas que foram propostas porque, de
alguma forma, contribuem com os processos de compreensão
ou produção dos textos, objetivo maior de qualquer material
didático ou prática pedagógica.

Uma nota sobre o trabalho com gêneros


No dia a dia, participamos de várias esferas de atividades (fa-
miliar/cotidiana, escolar, jornalística, acadêmica, produtiva/
de consumo, política etc.), realizando ações próprias des-
sas esferas. Toda esfera de atividade é também uma esfera

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de comunicação, e, para agir, nos comunicamos mediante os
gêneros textuais que nelas circulam. Assim, ao nos apropriar-
mos deles, temos oportunidade de participar mais adequada
e plenamente das práticas de linguagem que circulam em
cada uma dessas esferas, razão pela qual elegemos os gêneros
textuais como um dos eixos organizadores do currículo, arti-
culados às práticas de linguagem – leitura, produção escrita,
escuta/produção oral e análise linguística. Desse modo, ga-
rantimos também um movimento metodológico que privilegia
as práticas de uso – leitura/produção escrita, escuta/produ-
ção oral – em relação às práticas de análise linguística, que
devem reverter para os próprios usos.
Portanto, é necessário cuidado para não transformar o tra-
balho com os gêneros em uma série de atividades meramen-
te classificatórias e metalinguísticas não convergentes para
o uso – leitura/escuta e produção de textos. Não adianta o
aluno saber dizer uma série de características dos gêneros
(de forma decorada), se não puder reverter esse conhecimen-
to para a compreensão e/ou produção de textos relativos a
esses gêneros textuais.
Também na exploração dos elementos constitutivos dos gê-
neros, é fundamental garantir uma perspectiva que relacione
os gêneros (e os textos) aos contextos das esferas em que
circulam, às suas condições de produção típicas (e específi-
cas) e ao contexto sócio-histórico mais amplo, indo além de
uma perspectiva de abordagem meramente formal/estrutural,
possibilitando que o aluno compreenda conteúdos explícitos
e implícitos, interaja efetivamente com os textos lidos e pro-
duza textos adequados a cada uma das situações.

Integração entre as modalidades de atividades


Cabe ressaltar que os Cadernos de apoio e aprendizagem
abrangem parte das modalidades de atividades propostas
para os anos – sequências didáticas e projetos. Ao fazer seu
planejamento, você deve prever também atividades perma-
nentes ou pontuais, não contidas neste Caderno, para que
as demais intenções educativas possam se concretizar: não

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é possível formar leitor literário ou de periódicos (jornais,
revistas etc.) apenas trabalhando alguns gêneros em algumas
séries. É preciso promover uma interação significativa cons-
tante com esses portadores.4 4 Para melhor organização e
fundamentação de seu planejamento,
é essencial a leitura do
item 4.2.1 Língua Portuguesa
Organização do Caderno do aluno (p. 123-136) das Orientações
Em cada Unidade, há um grupo de atividades que contem- curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
plam expectativas de aprendizagem elaboradas especifica- o Ensino Fundamental – Ciclo I e
mente para o ano/gênero/esfera/prática de linguagem abor- do item 5.3 Planejamento da rotina
e das modalidades organizativas
dada. Cada uma delas, por sua vez, é composta por uma série (p. 96-111) das Orientações
de questões, exercícios e demandas de ações articuladas. curriculares e proposição de
expectativas de aprendizagem para
Todas as Unidades são abertas com uma seção – Para co- o Ensino Fundamental – Ciclo II,
meço de conversa – que objetiva convidar os alunos para o Língua Portuguesa do.
trabalho, contar quais serão os conteúdos trabalhados e as
principais produções e ativar alguns conhecimentos prévios
sobre o gênero em questão. É fundamental que você leia o
texto dessa seção com os alunos, garantindo que eles tenham
conhecimento do que vão estudar, por que isso está sendo
proposto e o que se espera deles, para que também eles pos-
sam aderir à proposta.
Após essa seção, são apresentadas atividades que compre-
endem exploração oral e respostas escritas coletivas e indi-
viduais. Questões a serem exploradas oralmente não preveem
espaço/linhas para resposta.
Algumas das atividades (devidamente indicadas) supõem que
os alunos assistam a vídeos. É fundamental que você os assis-
ta previamente e leia as orientações para o desenvolvimento
dessas atividades, a fim de fazer mediações que potenciali-
zem o uso desse recurso. Embora o trabalho com vídeo não
seja uma proposta nova, infelizmente ainda é prática pouco
frequente nas escolas e “o vídeo tem entrado na sala de aula
quase pela porta de trás”. No entanto, trata-se de recurso
de grande potencial mobilizador – pelas diferentes lingua-
gens de que se vale, pelos ritmos e tempos dinâmicos conso-
nantes com o tempo (de atenção/concentração) dos alunos,
pela forma sofisticada de contar histórias ou pela forma

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sintética e organizada de apresentar/discutir informações.
Além disso, é de grande relevância para o trabalho com gêne-
ros orais, cujos modelos de texto também precisam ser dis-
cutidos. Senão, como ensinar a debater ou a participar de
seminários se aos alunos não se permite assistir a debates
e apresentações e discutir suas finalidades, seus conteúdos e
características? Entretanto, o vídeo por si só não promove
a interação. Daí a importância fundamental de sua mediação,
que pode e deve prever pausas, retomadas, elaboração de ou-
tras questões/atividades, objetivando o ajuste necessário en-
tre o proposto e as possibilidades/necessidades dos alunos.
No fim de cada Unidade, a seção Retomando percursos propõe
uma retomada da aprendizagem, mediante uma síntese que
destaca os principais conteúdos/conceitos, relações e habi-
lidades, e/ou mediante uma proposta de (auto)avaliação.

Organização do Caderno do professor


O Caderno do professor traz orientações de uso geral do ma-
terial (Apresentação dos Cadernos) e orientações específicas
para uso dos volumes (O trabalho com o 2o ano). Cada volume
conta com uma breve descrição dos gêneros que serão objeto
de trabalho (subsídios direcionados para o professor, que não
necessariamente devem ser aplicados aos alunos), orienta-
ções gerais para a condução das atividades, possibilidades de
resposta e, algumas vezes, indicações de atividades comple-
mentares ou referências bibliográficas.
Por último, deve-se ressaltar que as propostas de atividade
fornecem pistas para caminhos que só serão efetivamente tri-
lhados (contando com rotas alternativas que se façam neces-
sárias) com a interação professor-alunos. Apenas a mediação
do professor pode concretizar uma proposta didática.
Bom trabalho!

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O trabalho com o 2o ano

O Caderno de apoio e aprendizagem do 2o ano contém cinco


unidades de trabalho: cantigas, receitas, contos tradicionais,
manchetes e verbetes de curiosidades que contemplam os gê-
neros selecionados para o trabalho com projetos e sequências
didáticas neste ano do ciclo, nas Orientações curriculares e
proposição de expectativas de aprendizagem.
As demais aulas de Língua Portuguesa devem contar com os
Guias de planejamento e orientações didáticas para o profes-
sor do 2o ano/1a série – volumes 1, 2 e 3 (TOF) e com outros
materiais disponíveis na escola. Assim, os Cadernos não es-
gotam todos os conteúdos e expectativas de aprendizagem
previstos para o ano, devendo ser complementados.
Propõe-se que o material seja usado em duas ou três aulas
semanais (de 50 min cada uma). A variação deve-se à natu-
reza das propostas para o trabalho com os alunos, contem-
plando sistematicamente:
 Uma roda de conversa (intercâmbio oral), brincadeiras em
espaços alternativos, em algumas das atividades, ou saídas
para visitas a jardins e praças em situações de pesquisa, e
atividades na sala de leitura, entre outras.
 Práticas de leitura, ora por grupos de alunos, ora individual-
mente, com a mediação do professor, ora pelo professor.
 Práticas de produção escrita, ora ditando para o professor
escrever, ora pelo aluno, de próprio punho, ora em parceria
com um colega de turma, ora em situação de cópia com um
objetivo definido pelo contexto das propostas.
Essas atividades procuram ampliar a inserção dos alunos na
cultura escrita e enfocam a reflexão sobre o sistema alfabéti-
co, sendo planejadas e propostas com base nos gêneros tex-
tuais previstos nas orientações curriculares para o trabalho
com projetos e sequências didáticas no ano do ciclo.

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Você pode alterar o cronograma sugerido, de acordo com as
necessidades da turma, fazendo os ajustes necessários à ges-
tão do tempo e aos objetivos de ensino e expectativas de
aprendizagem.

Sugerimos:

Para o primeiro semestre


1a semana 2a semana 3a semana 4a semana 5a semana
Fevereiro Cantigas Cantigas
Março Cantigas Cantigas Cantigas Cantigas
Abril Cantigas Cantigas Cantigas Receitas Receitas
Maio Receitas Receitas Receitas Receitas
Junho Receitas Receitas Receitas Receitas

Cantigas (18 aulas, aproximadamente)


Receitas (20 aulas, aproximadamente)

Para o segundo semestre


1a semana 2a semana 3a semana 4a semana 5a semana
Julho
Contos Contos Contos Contos Contos
Agosto
tradicionais tradicionais tradicionais tradicionais tradicionais
Contos Contos Contos Manchetes Manchetes
Setembro
tradicionais tradicionais tradicionais
Manchetes Manchetes Verbetes de Verbetes de Verbetes de
Outubro
curiosidade curiosidade curiosidade
Verbetes de Verbetes de Verbetes de Verbetes de
Novembro
curiosidade curiosidade curiosidade curiosidade
Verbetes de
Dezembro
curiosidade

Contos tradicionais (16 aulas ou mais)


Manchetes (8 aulas ou mais)
Verbetes de curiosidade (16 aulas ou mais)

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Considerações sobre alguns princípios
metodológicos que orientam os encaminhamentos
propostos para as atividades

Muitas rodas de conversa...


O intercâmbio oral favorecendo a aprendizagem
Conforme já explicitado, o trabalho proposto para cada dia
do cronograma contém Roda de conversa ou Roda de conver-
sa e brincadeira. Essa organização considera a necessidade
de o professor garantir, em sua rotina, o trabalho planejado
com a linguagem oral. É durante as rodas de conversa que
os alunos compartilham seus saberes, expressam seus sen-
timentos e talentos pessoais e aprendem enquanto ouvem e
falam – compartilham cantigas, comentam textos lidos pelo
professor... Nessas rodas, é fundamental que desenvolvam
atitudes e procedimentos adequados, como ouvir os colegas,
esperar sua vez de falar, opinar sobre aspectos em discussão,
considerar opiniões diferentes. Por outro lado, cada conversa
proposta remete a outras atividades do dia, ou seja, quase
sempre se relaciona com as situações seguintes de leitura e
escrita, razão pela qual se devem aproveitar esses momentos
para envolver os alunos ainda mais nas situações de ensino e
de aprendizagem propostas.

E nas demais aulas de Língua Portuguesa, como proceder 5 Ver: Guia de planejamento e
orientações didáticas – Toda Força ao
em relação à comunicação oral?5 1o ano.
Propor variadas situações:
 De conversação para que os alunos possam aprender a ou-
vir com atenção crescente, intervir sem sair do assunto
tratado, formular perguntas e responder a elas, explicar,
manifestar opiniões próprias e respeitar a dos outros, con-
siderando o contexto dos estudos realizados nas diferentes
áreas do currículo (Ciências, Matemática, Artes etc.) e os
diversos modos de falar dos colegas de seu grupo.
 Nas quais os alunos possam narrar/relatar histórias conhe-
cidas e experiências vividas para aprender a selecionar os
aspectos relevantes da história/relato, necessários à com-

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preensão de sua narrativa, e para que possam conhecer e
utilizar algumas das características discursivas dos gêneros
em questão e se apropriar delas.
 Nas quais os alunos necessitem recuperar, oralmente, in-
formações obtidas em textos informativos e instrucionais,
utilizando algumas das características discursivas do tex-
to-fonte.
 Nas quais os alunos possam manifestar interesse crescente
por ouvir e expressar sentimentos, ideias e opiniões.
 Nas quais os alunos tenham de falar de maneira mais for-
mal e, assim, aprender a se preparar para falar em determi-
nadas situações, tais como: entrevistas, saraus literários,
recitais de poemas, parlendas, trava-línguas, apresenta-
ções no estilo de seminários em que eles possam utilizar
apoios escritos (cartazes, roteiros etc.).
 De apreciação da produção oral alheia e própria para que
aprendam a observar e a avaliar os elementos necessários
para a compreensão de quem ouve e a adequação da lin-
guagem à situação comunicativa.

Ler sem saber ler, como isso é possível?

Oba, já posso ler!


Assim se chamam as propostas de leitura. Na maioria das
situações, os alunos devem ler mesmo não sabendo ler con-
vencionalmente, ajustando o falado/recitado/ cantado ao
texto escrito.
E o que significa essa expressão: “ler ajustando o falado ao
escrito”?
Grosso modo, significa que, quando eles conhecem o con-
teúdo do texto proposto, agem como se estivessem de fato
lendo, correndo o dedo sobre o texto, apontando e pronun-
ciando partes do escrito.
Para que esse ajuste seja possível, é necessário que conheçam
o texto de cor: que saibam cantar de memória as cantigas
propostas. Quando mediada pelo professor, essa “leitura de

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ajuste” pode se transformar em situação privilegiada para eles
aprenderem a organização interna do gênero cantiga. Por isso,
proponha discussões sobre algumas características desse gê-
nero, como: a organização em versos, a repetição de palavras
ou versos inteiros, ou estrofes, e a presença de rimas.
Saber mais sobre as características do gênero favorece a re-
flexão sobre o sistema alfabético de escrita, uma vez que,
ao tentarem ajustar a leitura de cada verso ao que estiverem
cantando, os alunos podem se deter em uma ou outra pala-
vra que o compõe, ou em cada verso de uma estrofe, ou na
comparação de palavras que rimam, ou expressões, versos e
estrofes que se repetem etc. Assim, para localizarem o que
está escrito, podem se guiar pelo conhecimento da forma
como as cantigas se organizam internamente e pelo que sa-
bem sobre o valor sonoro convencional das letras, se tiverem
esse conhecimento. Recurso valioso é escrever em cartazes,
com letra maiúscula, as cantigas sugeridas, favorecendo duas
práticas importantes: a modelização do procedimento de ler
ajustando o falado ao escrito, mostrando aos alunos o que se
espera que façam – cantar em voz alta, correndo o dedo so-
bre o texto escrito, verso a verso –; a consulta, pelos alunos,
para fazerem essa leitura de ajuste por si mesmos.
Além de situações em que eles devem ler ajustando o falado/
cantado ao escrito, nos textos originais, outras propostas
envolvem a ordenação de versos de uma cantiga, o que re-
quer conhecimento (ainda que parcial) sobre o valor sonoro
convencional das letras. Há também propostas de leitura de
outros gêneros textuais, como listas, para as quais o conheci-
mento do valor sonoro convencional das letras é igualmente
necessário. Nesse caso, é preciso garantir condições didáticas
para que os desafios sejam compatíveis com as possibilidades
de os alunos enfrentá-los:
1. Organizar criteriosamente os grupos para o trabalho – nas
duplas, deve haver ao menos um aluno com hipótese si-
lábica com valor sonoro convencional, pois esse conhe-
cimento possibilitará o uso pertinente de estratégias de
leitura para localizar as palavras ou os títulos solicitados

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em uma lista, ou os versos de uma cantiga que devem ser
ordenados. Se na turma ainda não houver muitos alunos
com essa hipótese, agrupe-os em trios.
2. Certificar-se de que os alunos sabem o conteúdo do texto a
ser lido – cantiga conhecida de cor ou a informação sobre
o conteúdo da lista. Antes de começar a tarefa, contextua-
lize-a e informe qual é o texto – “Esta é a cantiga...”/
“Esta é uma lista de...”.
3. Explicitar o que for pertinente sobre o gênero textual tra-
balhado (títulos de cantigas, organizados na forma de lis-
ta, linha a linha; versos desordenados de uma cantiga;
listas de nomes; listas de títulos etc.) e o que se espera
que façam e como.
4. Incentivá-los a trocar informações, consultar o material es-
crito exposto na sala e pedir sua ajuda quando precisarem.

E nas demais aulas de Língua Portuguesa, como proceder


6 Ver: Guia de planejamento e em relação às práticas de leitura?6
orientações didáticas – Toda Força
ao 1o ano. Propor variadas situações:
 Nas quais os alunos tenham contato com diferentes por-
tadores de texto (tais como jornais, revistas, livros infor-
mativos, folhetos, cartazes) e aprendam a conviver em um
ambiente letrado e de valorização da leitura.
 De leitura pelo professor envolvendo textos de gêneros di-
versos para que os alunos comecem a perceber algumas de
suas características.
 De leitura pelo professor e pelo aluno com vários propósi-
tos para que possam ampliar suas competências leitoras,
tais como: ler rapidamente títulos e subtítulos até encon-
trar uma informação, selecionar uma informação precisa,
ler minuciosamente para executar uma tarefa, reler um tre-
cho para retomar uma informação ou apreciar aquilo que
está escrito.
 Nas quais os alunos possam, com a ajuda do professor,
fazer uso de indicadores (como o autor, o gênero, o assunto,
o tipo de ilustração, o portador – se for um livro, uma

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revista ou um jornal, por exemplo) para aprender a ante-
cipar o conteúdo do texto, inferir aquilo que está escrito
e ampliar suas possibilidades de interpretá-lo.
 Nas quais os alunos possam trocar ideias e opiniões e expor
seus sentimentos. Recomendar um texto para que apren-
dam a comunicar aquilo que compreenderam do texto e
suas interpretações – sempre com a ajuda do professor
e, inicialmente, de forma coletiva ou em grupo.
 Em que os alunos sejam convidados a ler um texto para
aprimorar suas estratégias de busca e localização de in-
formações em variadas fontes escritas (jornais, revistas,
enciclopédias, livros).
 Nas quais os alunos tenham de ler em voz alta e, assim,
consigam adquirir maior fluência na leitura, respeitando
pontuação, entonação e ritmo.
 De leitura silenciosa para aprender a utilizar de forma cada
vez mais autônoma estratégias de leitura como a decifra-
ção, a seleção, a antecipação, a inferência e a verificação.
 De leitura pelo professor e pelo aluno (individual ou coleti-
va) para que os alunos aprendam a inferir o significado de
uma palavra pelo contexto ou a procurar o significado dela
no dicionário – somente quando este for fundamental para
a compreensão do texto.
 Nas quais os alunos possam ler textos e/ou ouvir a leitura
deles pelo professor e, assim, aprender a reconhecer o va-
lor da leitura como fonte de entretenimento e de fruição
estética.
 Nas quais os alunos adquiram autonomia para selecionar
aquilo que vão ler e, assim, passem a construir critérios
próprios de escolha e preferência literária.
 Que propiciem aos alunos tomar emprestados livros do
acervo da classe e da sala de leitura para aprender a ter
cuidado com os livros e demais materiais escritos, levando-
-os, sempre que possível, para casa.

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Escrever o quê?

Como é bom escrever!


A escolha dessa expressão considera escrever tanto o ato de
produzir texto escrito de próprio punho (convencionalmente
ou segundo sua hipótese de escrita) quanto a produção de
textos escritos por você, ou que você copie na lousa, em
contextos que justifiquem essa prática. Aspectos importantes
envolvidos em cada possibilidade:
1. Quando se propõe que os alunos escrevam, de próprio
punho, segundo sua hipótese, não se deve esperar que
produzam uma escrita convencional. Essas são oportuni-
dades privilegiadas para refletirem sobre a própria escrita
e para você saber como pensam. Essas atividades serão
muito mais produtivas se eles tiverem acesso a material
escrito (de preferência em cartazes bem visíveis, expostos
na sala de aula) que tenha sentido para eles e que possam
consultar, quando tiverem dúvidas: a lista de nomes dos
colegas, o alfabeto (em letra maiúscula), textos já traba-
lhados (parlendas, cantigas, poemas, quadrinhas).
2. No caso da escrita em duplas, além dos pressupostos ante-
riores, adote critérios de agrupamento que potencializem
a aprendizagem. Sempre que possível, as duplas devem ser
compostas por alunos com hipóteses de escrita próximas,
para confrontar suas ideias e “negociar” decisões sobre
quantas e quais letras usar.

7 Ver: Guia de planejamento e E nas demais aulas de Língua Portuguesa, como proceder
orientações didáticas – Toda Força
em relação às práticas de escrita e reflexão sobre o
ao 1o ano.
sistema alfabético?3
Propor variadas situações:
 De leitura e de escrita que permitam aos alunos aprender
os nomes das letras do alfabeto, a ordem alfabética, a dife-
rença entre a escrita e outras formas gráficas e convenções
da escrita (orientação e alinhamento, por exemplo).

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 Em que seja apresentado o alfabeto completo, desde o iní-
cio do ano, e organizar atividades de escrita nas quais os
alunos façam uso de letras móveis.
 Em que os alunos tenham necessidade de empregar a or-
dem alfabética, considerando algumas de suas aplicações
sociais.
 De reflexão sobre o sistema alfabético com base na escrita
de nomes próprios, rótulos de produtos conhecidos e de
outros materiais afixados nas paredes (ou murais) da sala,
tais como: listas, calendários, cantigas, títulos de histó-
rias, de forma que os alunos consigam, guiados pelo con-
texto, antecipar aquilo que está escrito e refletir sobre as
partes do escrito (quais letras, quantas e em que ordem
elas aparecem).
 Em que os alunos sejam colocados para escrever textos
cuja forma escrita não sabem de memória, o que permitirá
ao professor descobrir as ideias que orientam as produções
dos alunos e, assim, planejar boas invenções e agrupamen-
tos produtivos.
É inerente ao processo de alfabetização que, simultanea-
mente à aprendizagem da escrita alfabética, os alunos apren-
dam a linguagem que se escreve. É nos momentos em que o
professor atua como escritor e revisor de textos, na presença
dos alunos, que comunica a eles os comportamentos escrito-
res tão determinantes para a aprendizagem da linguagem que
se usa para escrever. Embora separados didaticamente, esses
dois conteúdos devem estar contemplados no planejamento, de
forma complementar e simultânea.

Parcerias... compartilhando possibilidades


Para incrementar ao máximo o trabalho, antes mesmo da pri-
meira atividade, recomendamos que você proponha ao pro-
fessor orientador da sala de leitura e ao professor orientador
de informática educativa uma parceria para a pesquisa de
livros, jormais, revistas e sites que abordem o tema cantigas,
a fim de selecionar e reservar material para a apreciação dos

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alunos. Assim, garantem-se situações em que eles podem co-
mentar, analisar e levantar hipóteses sobre as características,
os suportes e as esferas de circulação dos gêneros, demons-
trando os conhecimentos que já têm sobre esses textos e
ampliando-os. A parceria com professores de outras turmas
de 2o ano pode ser muito produtiva para ampliar o contexto
comunicativo e a troca entre os alunos, além de permitir
que compartilhem materiais e ideias sobre os encaminhamen-
tos propostos na Unidade.
A troca de experiências entre os professores sobre o desen-
volvimento de brincadeiras, rodas de conversa, leitura e pro-
dução escrita ou mesmo no planejamento das atividades pode
contribuir para o êxito das propostas.

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Unidade 1 – Cantigas, regras de cirandas e
brincadeiras cantadas

As cantigas de roda geralmente acompanham as brincadei-


ras transmitidas de geração a geração e, atualmente, têm na
escola um importante espaço de difusão. Segundo Câmara
Cascudo,8 apresentam melodias e coreografias simples, reu- 8 CASCUDO, Luís da Câmara.
Dicionário do folclore brasileiro.
nindo os participantes, de mãos dadas, em roda, embora haja
3. ed. rev. e aum. Brasília (DF):
também variações, como os brinquedos de roda assentada, de INL, 1972, 2 v.
fileira, de marcha, de palmas, de pegar e de esconder.
No dia a dia, o que se verifica é que a letra de uma mescla-se
à letra de outra, originando as mais curiosas variações, resul-
tantes da inconsistência com que são cantadas.
O meu galinho

Faz três noites que eu não durmo, Lalá,


Pois perdi o meu galinho, Lalá.
Coitadinho, Lalá,
Pobrezinho, Lalá,
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, Lalá,
Tem a crista bem vermelha, Lalá.
Ele pula, Lalá,
Ele canta, Lalá,
Ele faz quiriquiqui.

E para ouvir, cantar e ler com os alunos?

Livros no acervo das salas de leitura:


FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar. São Paulo: Scritta.
MACHADO, Ana Maria. O tesouro das cantigas para as crianças,
vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Acompanha o
registro sonoro das cantigas em CD.)
Quem canta seus males espanta, vols. 1 e 2. São Paulo: Cara-
melo. (Acompanha o registro sonoro das cantigas em CD.)

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SILVA, Salatiel (Org.). Coleção Ciranda e Cantigas. São Paulo:
Ciranda Cultural. (O CD que acompanha essa coleção traz
diversas cantigas de roda com arranjos diferentes: “Se essa
rua” em ritmo de tango, “Sapo Jururu”, de rock etc.)

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Unidade 2 – Receitas e outras gostosuras
juninas

A receita culinária tem por objetivo informar os ingredientes


de um produto, seja ele industrial ou caseiro, orientando deta-
lhadamente como prepará-lo. É uma sequência de passos para
o preparo de alimentos, que se lê com propósitos práticos.
Geralmente, as receitas são escritas com os verbos no modo
imperativo, para dar instruções de como preparar o prato. Às
vezes, os verbos estão no infinitivo.
As receitas são encontradas em diversas fontes, como livros,
sites, programas (de TV/rádio), revistas, jornais e panfletos.

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Unidade 3 – Contos tradicionais

Contos clássicos da literatura mundial – herança de antigas


crenças e mitos primitivos, que foram se adaptando a no-
vos contextos sociais (originados, em sua maioria, na Idade
Média, da cultura oral popular) – compõem o grande grupo de
histórias que se denominam contos tradicionais. Ensinamen-
tos morais e normas de conduta ética permeiam os conflitos
narrativos de tais histórias, desencadeando enredos que sem-
pre trazem heróis e vilões, na eterna luta humana que busca
definir os limites entre o bem e o mal.
Ou seja, é por intermédio desses contos que, desde há muito,
se procura ensinar valores éticos e morais, além de comporta-
mentos socialmente esperados, tanto para apregoar ensi-
namentos edificantes como para alertar sobre os perigos de
burlar as normas sociais de convivência.
Sua construção composicional caracteriza-se pela narrativa
de curta extensão, cujo tempo e espaço são indeterminados
– em um lugar distante, era uma vez –, que acabam por dar ao
conto tradicional um status de permanência temporal. Traz,
comumente, um pequeno número de personagens prototípi-
cas – reis, princesas, bruxas, moleiros – sem complexidade
psicológica, quase sempre representativas do bem ou do mal.
A diversidade da temática que atravessa os contos tradicio-
nais deu origem a diferentes nomenclaturas para a classe:
contos maravilhosos, contos de encantamento, contos da ca-
rochinha, contos de fadas etc.
Tanto os valores éticos e morais que se quer perpetuar –
lealdade, generosidade, entre tantos – como as questões so-
ciais que se quer deflagrar – a injustiça e a miséria, por exem-
plo – estão presentes nessas narrativas, conjugando em um
mesmo enredo a luta pela sobrevivência em condições dignas,
busca pela manutenção da ordem social, o direito à fantasia,
ao sonho e à necessidade humana de contar histórias.

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Unidade 4 – Manchete: a “porta” da notícia

Os gêneros manchete e notícia (televisiva e radiofônica), in-


seridos na esfera jornalística, apresentam-se amplamente sig-
nificativos na atividade humana, diante dos padrões sociais
em nossa sociedade e do avanço tecnológico, favorecedores
do acesso à diversidade de suportes em que circulam as man-
chetes, que abrem as “portas” da notícia. Acrescente-se o
democrático alcance do rádio e da televisão em nosso país
e encontramos razões suficientes para que os referidos gê-
neros sejam visitados com propósitos didáticos, aqui defini-
dos como ferramentas de busca de informação e consequente
participação no mundo social.
Nessa linha, o conteúdo temático selecionado para a Unida-
de pretendeu trazer à luz assuntos de interesse da comuni-
dade urbana de São Paulo (mas não exclusivamente dela),
a saber: saúde humana (em notícias sobre gripe suína e
dengue) e meio ambiente (em notícias sobre ações de re-
ciclagem de materiais e seu reaproveitamento). A Unidade
privilegia, no contexto deste volume, a introdução dos alu-
nos dos anos iniciais na análise e reflexão críticas pertinen-
tes ao mundo letrado.
O Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Curitiba:
Positivo, 2009) traz, à página 1.262, as seguintes defini-
ções de manchete: “1. Título principal, em letras garrafais,
na primeira página de um jornal; 2. Título de notícia, em
letras maiores, em jornal ou revista”. Grosso modo, tais
definições confirmam o conhecimento, comum a leitores de
jornais e revistas, que, consequentemente, são leitores
de notícias.
Cabe, então, detalhar, ainda que brevemente, que objetivo
cumpre esse título, na primeira página de um jornal ou mes-
mo à frente de uma notícia, nas páginas centrais de uma re-
vista, assim como descrever algumas de suas características.

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Sérgio Roberto Costa, em seu Dicionário de gêneros textuais
(p. 143), acrescenta a sua definição de manchete alguns si-
nônimos, como chamada e entrada, que colaboram para que
se compreenda que função o gênero, isoladamente, cumpre,
ainda que relacionado e interligado à notícia: síntese do as-
pecto mais relevante que será abordado pelo texto principal,
ou seja, uma chamada, uma espécie de convite à leitura.
Considere-se que a manchete deve ser um texto conciso,
objetivo e preciso que sintetize o aspecto mais específico
e relevante que será tratado pela notícia, de modo a cap-
turar o leitor pelos sentidos que elaborará por meio de uma
passada de olhos pela primeira página de um jornal, por
exemplo, ou do corriqueiro hábito de folhear revistas, o que
lhe permitirá decidir por ler ou não o texto integral sobre o
assunto noticiado.

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Unidade 5 – Animais do Pantanal:
o que podemos aprender consultando
verbetes de curiosidades?

O verbete de curiosidades é o gênero que, neste Caderno desti-


nado ao 2o ano, representa a esfera social da atividade huma-
na chamada escolar. Assim como as demais esferas, a escolar
produz diferentes enunciados concretos, ou seja, “maneiras
de dizer próprias”: os gêneros. A abordagem dos gêneros afe-
tos a essa esfera propõe-se enfatizar práticas de linguagem
voltadas ao desenvolvimento das competências leitora e es-
critora dos alunos, de modo articulado com as várias áreas
do conhecimento tratadas na escola (os componentes curri-
culares). O verbete de curiosidades, cabe esclarecer, é apenas
um deles.
Os Cadernos de apoio e aprendizagem contemplam, ano por
ano, a ampla diversidade de gêneros da esfera escolar. Nesse
percurso, as atividades propostas sob o título “Oba, já posso
ler!” buscam centrar-se em práticas relacionadas à constru-
ção do significado, superando a reducionista perspectiva que
aborda o ato de ler como prática mecânica e pouco transfor-
madora. Também as atividades de escuta, intercâmbio oral e
produção escrita pretendem aproximar os alunos de situações
específicas de comunicação, inspirando-se nos textos que
efetivamente circulam na escola.
Como gênero da ordem do expor, ou seja, texto expositivo,
pode-se afirmar que o verbete de curiosidades caracteriza-se,
sobretudo, por expressar explícita ou implicitamente a inten-
ção de ensinar algo a alguém. Na esfera escolar, pode fazer
parte das propostas de estudo de temas diversos – na área
de Natureza e Sociedade, por exemplo, da rotina semanal de
leitura em voz alta, feita pelo professor para os alunos, nos
anos iniciais do primeiro ciclo ou, ainda, de textos sobre os
mais variados temas em rodas de leitura.

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De modo geral, os verbetes de curiosidades:
 apresentam, de maneira breve e bem articulada, uma infor-
mação, quase sempre inusitada, sobre um tema qualquer,
que pode abordar fatos, conceitos, ideias etc. (em especial
aqueles do tipo “Você sabia?”, tratados na Unidade 5);
 contêm definições e/ou explicações sobre o que é abordado;
 procuram organizar as informações de modo a favorecer
a compreensão do leitor, utilizando recursos próprios dos
textos expositivos, como títulos e subtítulos, negritos, itá-
licos, marcadores e numeração, letras em tipos de fonte
diferenciados hierarquizando o tema por relevância etc.
Diferentemente de textos dos gêneros artístico-literários, o
verbete de curiosidades, como outros da ordem do expor, não
costuma trazer marcas de autoria, traços de subjetividade ou
estilo pessoal do autor. Sua produção requer que sejam obe-
decidas certas características formais, ou seja, deve levar em
conta o estilo do próprio gênero.

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Considerações sobre a avaliação da aprendizagem 9 Este tópico foi elaborado por
Rosaura Soligo, à semelhança da
dos alunos9 abordagem feita em vários
documentos curriculares de que é
1. Um ponto importante é que nem sempre as atividades coautora e/ou organizadora.
específicas para avaliar são as mais informativas sobre
o processo de aprendizagem: a observação cuidadosa do
professor e a análise do conjunto da produção escolar
do aluno geralmente informam muito mais sobre seu nível de
conhecimento, em especial no início da escolaridade.
Nesse sentido, as atividades propostas neste volume po-
dem ser tomadas como objeto de observação e análise do
desempenho dos alunos, desde que os encaminhamentos
sejam planejados com esse fim.
2. A avaliação da aprendizagem pressupõe não só os resul-
tados obtidos nos momentos específicos para isso, mas
também (e principalmente) o conhecimento prévio dos
alunos sobre o que se pretendia que eles aprendessem, seu
percurso de aquisição de conhecimento e a qualidade das
propostas (atividades, agrupamentos, intervenções), para
poder redimensioná-las quando os resultados não forem os
esperados. Nessa perspectiva, a avaliação processual aqui
proposta deve apoiar-se em:
 Observação sistemática – acompanhamento do percur-
so de aprendizagem, com instrumentos de registro das
observações. (A observação dos alunos em atividade é
essencial para avaliar atitudes e procedimentos.)
 Análise das produções – observação criteriosa do con-
junto de produções do aluno para que, numa análise
comparativa, se tenha um quadro real das aprendiza-
gens conquistadas. (A análise comparativa de suas pro-
duções e dos registros das observações feitas indica-
rão o percurso de aprendizagem e a evolução de seu
conhecimento.)
Considerando tais aspectos, a forma como as Unidades estão
organizadas favorece a observação sistemática. Os procedi-
mentos e as atitudes dos alunos podem ser avaliados du-
rante sua participação nas rodas de conversa, na cantoria

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e na brincadeira – avanços da capacidade de interlocução,
da compreensão das instruções para participar das brinca-
deiras, da disponibilidade para se envolver nas propostas de
cantoria; na forma como trabalham em parceria: o quanto
negociam decisões, colaboram para a conclusão das tarefas
em duplas ou trios e se empenham em desenvolvê-las da
melhor maneira possível, entre outras. Do mesmo modo, as
atividades propostas de forma sequenciada e encadeada, en-
volvendo pontualmente o trabalho com determinado gênero,
bem como as seguidas situações de leitura e escrita propos-
tas aos alunos para reflexão sobre o sistema alfabético de
escrita em dado contexto, permitirão analisar, no processo,
suas produções (ainda que em parceria, considerando que as
propostas em si configuram situações de aprendizagem, de-
vendo, portanto, favorecer que coloquem em jogo o que já
sabem, estabeleçam relações, relacionem o que estão apren-
dendo ao conhecimento prévio, compartilhem suas hipóteses
etc.). Ou seja, avaliar o processo de aprendizagem dos alunos
implica considerar também o que eles conseguem fazer em
parceria. Esse duplo movimento – observá-los trabalhando e
analisar suas produções em diferentes momentos – é basica-
mente o que configura uma avaliação processual, que permite
redimensionar o trabalho, mesmo antes de propor qualquer
avaliação mais formal.
3. Para avaliar adequadamente a aprendizagem, é preciso ter
sempre como referência três parâmetros, tomados simulta-
neamente como critério geral: o aluno em relação a si mes-
mo, em relação ao que se espera dele e em relação aos cole-
gas que tiveram as mesmas oportunidades escolares.
 Avaliar o aluno em relação a si mesmo significa conside-
rar o que ele sabia antes do trabalho pedagógico desen-
volvido e comparar esse nível de conhecimento prévio
com o que ele demonstra ter adquirido no processo.
 Avaliar o aluno em relação ao que se espera dele pres-
supõe ter expectativas de aprendizagem previamente
definidas e usá-las como referência para orientar as pro-
postas de ensino e de avaliação.

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 E avaliar o aluno em relação aos demais que tiveram as
mesmas oportunidades escolares é uma forma de com-
plementar as informações obtidas nos dois primeiros
parâmetros: a comparação do desempenho dos alunos
só tem utilidade se contribuir para entender melhor por
que aprenderam ou não o que se pretendia ensinar.
Considerar esses três parâmetros é condição para avaliá-los
de maneira justa.10 Como também é condição para avaliá- 10 Avaliação diagnóstica sobre o que
sabem as crianças sobre o sistema
-los de maneira mais justa a clareza de que a construção
alfabético de escrita. Para saber,
de conhecimentos de natureza conceitual – como é o caso da consulte: o Guia para o
aprendizagem do sistema de escrita alfabética – não ocorre planejamento do professor
alfabetizador – Projeto Toda Força
de uma hora para outra e, por isso, nem sempre pode ser afe- ao 1o ano, v. 1, p. 35-37.
rida por instrumentos de verificação pontual, pertinentes nos
casos de conteúdos simples, de fácil assimilação.

Intervenções que favorecem avanços11 11 Ver: Guia de planejamento e


orientações didáticas – Toda Força
ao 1o ano.
O espaço da sala de aula e a oferta de materiais escritos
de qualidade
A transformação da sala de aula em um ambiente rico em
informações sobre a escrita permite que a criança se sinta
instigada a aprender a ler e, ao mesmo tempo, conte com
materiais que possam ajudá-la em suas investigações sobre o
funcionamento da escrita.

Participação em atividades de leitura e escrita


(mesmo sem saber ler e escrever)
Como alguém poderá penetrar no humor, na beleza, no mun-
do atraente de novas informações e ricas possibilidades que
a escrita oferece se não tiver acesso ao conteúdo dos textos?
Como se sentirá mobilizado a ler e escrever se não tiver aces-
so a esse universo? Em atividades simples, como ler um conto
para seus alunos, o professor compartilha com eles informa-
ções valiosas sobre a escrita das palavras.

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Leitura de acordo com o que sabem sobre as letras e a
escrita, segundo as próprias hipóteses
Na realização de tais atividades, os alunos coordenam e utili-
zam, nas tarefas de ler ou de escrever, informações que apren-
deram em outras ocasiões. Ao mesmo tempo, quando vão
escrever de acordo com suas hipóteses, têm a possibilidade
de se voltar para a análise da palavra e refletir sobre o uso
das letras. Fazendo isso, em vez de apenas copiarem palavras
escritas corretamente, os alunos terão condições de utilizar
o que sabem, de refletir e de ampliar seus conhecimentos.

Trabalho em duplas
Ao interagir com um colega que tem conhecimentos próximos
aos seus, embora diferentes, um aluno pode ampliar:
 seu conhecimento sobre as letras;
 seu conhecimento sobre as possibilidades de analisar uma
palavra em partes menores;
 sua hipótese sobre o número de letras necessárias para
representar uma palavra ou uma sílaba;
 seu conhecimento sobre os sons associados às letras;
 os recursos que pode utilizar enquanto escreve.
Para formar as duplas de trabalho, é importante que o profes-
sor leve em conta o que cada um dos alunos já sabe sobre a
escrita, utilizando para isso a sondagem feita. Depois disso,
observa o modo como os alunos trabalham juntos para deci-
dir se a dupla é de fato produtiva (se os dois forem inquietos,
ou ambos muito tímidos, talvez não sejam bons parceiros).
Nas próximas atividades, o professor pode repetir duplas que
se mostraram produtivas e mudar parcerias que não funcio-
naram bem.

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Referências bibliográficas

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Paulo: FTD, 2001.
. Trabalhando com gêneros do discurso: fábulas. São Paulo: FTD,
2001.
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. Orientações curriculares e proposição de expectativas de apren-
dizagem para o Ensino Fundamental – Ciclo I, 1o ao 5o ano. São
Paulo: SME/DOT, 2007, p. 32-36.
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dizagem para o Ensino Fundamental – Ciclo II, Língua Portuguesa.
São Paulo: SME/DOT, 2007, p. 47-53.
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. Projeto Intensivo do Ciclo I. São Paulo: SME/DOT, 2006.

38 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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TÉCNICA. Projeto Toda Força ao 1o ano: guia para o planejamento do
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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 39

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1o semestre

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 43

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• P42 Relacionar a cantiga à
situação comunicativa.
• P49 Cantar cantigas de roda.
• P50 Compreender instruções
orais para participar de cirandas
ou brincadeiras cantadas.
• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores.
• P59 Ouvir cantigas para
memorizá-las e depois
cantá-las.
• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.

O intercâmbio oral pode ser


feito no pátio da escola ou em
um espaço onde, depois da
conversa, os alunos possam
brincar de roda.
Sugerimos, para a brincadeira,
uma cantiga que propõe
coreografias simples ou dança.
Ex.: “Passa, passa, gavião”.

Para saber mais sobre o


trabalho com leitura de listas,
consulte o Guia TOF, vol. 1,
p. 95, e o Guia TOF, p. 48 a 57.

Roda de conversa localizem “Pintinho amarelinho”, meio de alguns questionamen-


Ao levantar os conhecimentos alguns poderão apontar “Pom- tos: “Quantas palavras tem o tí-
prévios dos alunos sobre o gênero binha branca” ou “Pirulito que tulo ‘Pintinho amarelinho’?”, “Na
cantiga, é importante incentivar bate, bate”, justificando: “Escolhi palavra pintinho, depois da letra
a participação alternada de todos. porque começa com P”. Informe- P qual deve ser a próxima letra?”.
Oba, já posso ler! -os de que há outros títulos que Favoreça a troca de informações
Agrupe os alunos em duplas, con- começam com a mesma letra. e a reflexão sobre a escrita. São
forme as orientações já ofereci- Depois de terem localizado os três essas reflexões que permitem aos
das. Dite alternadamente o títu- títulos, escreva-os na lousa. Sua alunos avançar em seus conheci-
lo das cantigas. Ao solicitar que intervenção deve continuar por mentos sobre o sistema alfabético.

44 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P22 Produzir texto levando em
conta o gênero e o contexto de
sua produção (no caso uma lista
de títulos).
• P44 Escrever controlando a
produção pela hipótese silábica
com ou sem valor sonoro
convencional.

Para saber mais sobre o


trabalho com escrita de
listas consulte o Guia TOF,
vol. 1, p. 95.

Como é bom escrever! alunos o que é e o porquê dessa uma única lista, que servirá para
Esta unidade objetiva oferecer escrita. que sejam eleitas as cinco pre-
uma situação para a reflexão so- “Com um amigo vocês escreverão feridas por todos.”
bre o sistema de escrita. Como três títulos, e depois vão com- Oriente-os para que escrevam
é importante definir o contexto partilhá-los com os colegas da cada título em uma linha.
dessa produção, explique aos turma. Em seguida, organizarão

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 45

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores
(expectativa geral).

Para saber mais sobre o


trabalho com escrita de listas
consulte o Guia TOF, vol. 1,
p. 120.

Uma dupla começa a atividade, di- título copiado, proponha aos alu- palavras e a ordem das palavras
tando seus títulos para que você nos que também o copiem. em cada título, respeitando sua
os escreva na lousa. Provavelmen- Durante esta atividade, chame segmentação;
te, muitos títulos se repetirão. atenção para algumas caracterís- • garantir a legibilidade na grafia
Quando os títulos se repetirem, ticas do sistema de escrita e do das letras;
faça uma marca ao lado do já es- procedimento de cópia: • escrever um título em cada li-
crito, chegando às cinco cantigas • escrever da esquerda para a nha, considerando a finalidade
preferidas da turma. Em seguida, direita; dessa lista.
escreva-os em um cartaz. A cada • respeitar a ordem das letras nas

46 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P42 Relacionar a cantiga
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.

LOCAL: SALA DE LEITURA

Sugerimos parceria com


o professor orientador de
informática educativa para
organizar atividades nas quais
os alunos possam acessar
sites de cantigas populares.

Roda de conversa DVDs, para que os alunos pos-


Peça ao professor orientador da sam ouvi-las enquanto folheiam
sala de leitura que selecione, os livros. É muito importante que
previamente, um número signi- eles possam folheá-los, inferir
ficativo de livros que apresen- quais as canções que os com-
tam cantigas infantis, inclusive põem (relacionando ilustrações
aqueles acompanhados de CDs ou ao texto verbal, por exemplo).

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 47

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• P43 Ler e cantar cantigas
ajustando o falado ao escrito.
• P47 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna de uma cantiga:
disposição em versos, uso de
refrão, repetição de estruturas
de frases na construção dos
versos, quando houver, rima.
• P48 Ouvir cantigas e
memorizá-las para poder cantar.
• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto em letra maiúscula
(para ler).

O uso de CDs (que integram o


acervo da sala de leitura) pode
facilitar a aprendizagem dos
alunos.

Para saber mais sobre o


trabalho de leitura com textos
memorizados consulte o Guia
TOF, vol. 1, p. 87, 118, 119.

Oba, já posso ler! “Onde está escrito peixe?”. de cor, sugira a atividade da se-
Escreva as letras das cantigas em Depois desta atividade coletiva, guinte forma: proponha que can-
cartazes. cada aluno pode ler em seu livro, tem todas as cantigas, antes de
Na análise da letra das cantigas ajustando o canto ao escrito. se ocuparem dos textos escritos.
nos cartazes, pode ser que muitos Para desenvolver esta atividade a Em seguida, explique o desafio
alunos respondam rapidamente primeira condição é que os alunos que enfrentarão: descobrir onde
qual é qual. Ainda assim, haverá saibam de cor as duas cantigas. está a letra de cada cantiga e de-
um bom desafio se forem feitas Se nem todos as conhecerem, senhar um peixe em “Peixe vivo”.
algumas perguntas: “Mas como você terá de ensiná-las.
você sabe que esta é ‘Peixe vivo’?”, Assim que souberem as cantigas

48 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P45 Retomar o texto para saber
o que já foi escrito e o que ainda
falta escrever na escrita de
textos de memória.
• P47 Identificar, com o auxílio
do professor, possíveis
elementos constitutivos da
organização interna de uma
cantiga: disposição em versos
da cantiga, uso do refrão, da
rima, repetição de estruturas de
frases na construção dos versos,
quando houver.
• P49 Cantar cantigas de roda.
• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever).

Como é bom escrever! linha), chamando a atenção para você escreveu, acompanhando-os
Durante a escrita, informe e pro- a presença de estrofes e de versos nessa tarefa. Este é um momento
blematize questões referentes à que se repetem, quando houver. privilegiado para problematizar
organização interna do gênero A cada verso ditado, retome os a escrita de algumas palavras do
cantiga. É importante que, à medi- anteriores, lendo-os e propondo à texto: com que letra elas começam
da que os alunos ditam os versos, turma que os leia também, obser- ou terminam, que sequência de le-
você os registre, linha a linha, in- vando as partes já escritas e aque- tras compõe determinada palavra;
formando ao grupo essa caracterís- las ainda por escrever. Espere os quantas letras coincidem em pala-
tica do gênero (cada verso em uma alunos copiarem cada verso que vras que rimam e quais são.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 49

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• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores
(expectativa geral).
• P50 Compreender instruções
orais para participar de cirandas
ou brincadeiras cantadas.
• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Vai abóbora, vai melão


de melão, vai melancia.
Vai abóbora, vai melão de
melão, vai melancia.
Vai jambo sinhá, vai jambo
sinhá, vai doce, vai cocadinha.
Quem quiser aprender
a dançar, vai na casa do
Juquinha.
Ele pula, ele dança, ele faz
requebradinha.

Roda de conversa Oba, já posso ler! a possibilidade de providenciá-


Sugerimos para esta brincadeira Explique a natureza do evento e -los para o evento.
mais uma cantiga que propõe co- a possibilidade de realizá-lo na 2. Desafie-os a procurarem de-
reografias simples ou dança. escola. terminados itens na lista de
Em roda, de mãos dadas, os alunos Para essa situação de leitura da materiais e assinalar com um
cantam e giram até o último verso lista, observe esta sequência: X apenas os itens que, efeti-
da cantiga, quando então param, 1. Leia cada um dos itens lista- vamente, serão providenciados
pulam, depois dançam e reque- dos, fora da ordem em que es- para a cantoria.
bram. Veja a letra nesta página. tão, discutindo com os alunos

50 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P43 Ler e cantar cantigas
ajustando o falado ao escrito.
• P49 Cantar cantigas de roda.
• P53 Conhecer a representação
das letras do alfabeto de
imprensa maiúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Para saber mais sobre ditado


cantado consulte o Guia TOF,
vol. 2, p. 76 e 77.

Informe-se com o professor


orientador da sala de leitura,
pois há CDs com cantigas no
acervo.

Damos o nome de ditado cantado É importante interromper em novas pausas. Pode ser muito pro-
à situação didática na qual os alu- palavras de todas as classes: dutivo escrever a cantiga com letra
nos cantam ouvindo uma cantiga substantivos, verbos e pronomes: maiúscula num cartaz, convidando
(de um CD ou de outro suporte), campo, nasceu, meu, que... algumas duplas para acompanha-
acompanhando a letra impressa, Nessas situações, é importante rem a letra da cantiga no texto,
lendo e procurando ajustar o can- que os alunos justifiquem a afir- enquanto cantam, para demons-
to ao escrito, e atendendo a soli- mação que fizeram, analisando trar o procedimento aos colegas.
citação do professor de encontrar e refletindo sobre a estrutura de
no texto a última palavra falada cada palavra. É possível ouvir a
antes de ele interrompê-lo. canção mais de uma vez, fazendo

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 51

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• P22 Produzir texto levando
em conta o gênero bilhete e o
contexto de sua produção.
• P47 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna do gênero “bilhete”:
data, horário, destinatário,
fórmula de saudação e de
despedida, corpo do texto,
indicação do remetente.

Cuidados com os
procedimentos desse trabalho
de cópia
Espere que os alunos copiem
cada trecho já concluído e
escrito por você na lousa,
acompanhando-os nessa
tarefa, intervindo quando
tiverem alguma dificuldade.
Providencie cópias impressas
desse bilhete para entre-
gá-las aos alunos que não
conseguirem concluir a tarefa.

Para saber mais sobre


situações de produção coletiva
de bilhetes, consulte o Guia
TOF, p. 109, 110, 111.

Como é bom escrever! o contexto da produção escri- que opinem sobre a coerência
O objetivo desta atividade é pro- ta: PEDIR AOS FAMILIARES QUE do texto, analisando o que já foi
duzir um texto em parceria com LHES ENSINEM CANTIGAS QUE escrito e o que ainda é necessá-
os alunos. Será necessário infor- ELES CANTAVAM QUANDO ERAM rio escrever. Considere que não
mar a eles as características e a CRIANÇAS. se trata apenas de eles contri-
organização interna do gênero bi- Durante a produção buírem com ideias sobre o que
lhete: texto conciso, necessidade A cada novo trecho pensado pelo escrever, e sim transformá-las
de colocar o nome do destinatá- grupo e ditado para que você o em um texto escrito. A pergunta
rio, saudação e despedida, data, escreva na lousa, releia os an- que se deve fazer aos alunos é:
assinatura ou remetente. Defina teriores, propondo aos alunos “Como devo escrever?”.

52 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores
(expectativas gerais).
• P42 Relacionar a cantiga
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P50 Compreender instruções
orais para participar de cirandas
ou brincadeiras cantadas.

Para esta brincadeira forme


uma roda com um aluno no
centro.
Os alunos na roda cantam:
Rá, rá, rá, / Minha machadinha, /
Quem te pôs a mão / Sabendo
que és minha. / Quem te pôs a
mão / Sabendo que és minha.
/Se tu és minha / Eu também
sou tua. / Se tu és minha /
Eu também sou tua. / Pula
machadinha / Pro meio da rua. /
Pula machadinha / Pro meio
da rua.
Neste ponto, a criança que está
no meio da roda sai e canta
sozinha:
No meio da roda / Não hei de
ficar. / No meio da roda / Não
hei de ficar.
E a roda responde:
Pula machadinha / Escolhe
teu par. / Pula machadinha /
Escolhe teu par.

Roda de conversa Para terminar a roda, proponha tar materiais escritos, se tiverem
Favoreça o relato sobre a conversa uma nova brincadeira cantada, de dúvidas sobre qual letra usar em
com a família. Se muitos alunos acordo com a sugestão acima. determinada palavra. Você pode
estiverem interessados em parti- Como é bom escrever! perguntar às duplas, por exemplo,
lhar as canções que aprenderam, A cantiga “Borboletinha” é de o que já escreveram. O importante
sugira outra roda de conversa e fácil memorização e muito apre- é questioná-las, propor que leiam
cantoria para que todos deem sua ciada pelos alunos. Proponha que o que escreveram e justifiquem a
contribuição. a escrevam segundo a própria hi- escolha das letras.
Anote na lousa, ou em um cartaz, pótese, refletindo sobre o sistema
o título das novas cantigas. de escrita. Incentive-os a consul-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 53

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• P43 Ler e cantar cantigas
ajustando o falado ao escrito.
• P49 Cantar cantigas de roda.
• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
1
Para saber mais sobre o
trabalho de leitura de textos 4
memorizados, consulte o
Guia TOF, vol. 1, p. 87, 118, 5
119, e o Guia TOF, vol. 2, p. 82.
7

• P53 Participar de situações 6


de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo 8
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e 3
valores (expectativa geral).
• P50 Compreender instruções 2
orais para participar de cirandas
ou brincadeiras cantadas.

Local: Pátio ou espaço aberto.

Oba, já posso ler! crito, eles precisarão fazer uso de lativos à organização interna do
Esta é mais uma proposta para seus conhecimentos sobre o valor gênero enquanto eles procuram
que os alunos leiam mesmo antes sonoro convencional das letras, os versos. A presença de palavras
de saber ler convencionalmente, inferindo qual o verso procurado, que rimam, por exemplo, pode ser
localizando cada um dos versos entre todos os apresentados, por explorada ao se pedir que ajustem
que compõem a cantiga a fim de meio da análise das letras iniciais o canto à escrita e mostrem as
ordená-los. Para encontrar cada e finais de palavras que o com- palavras que têm a mesma ter-
verso, ajustando o falado ao es- põem. Problematize aspectos re- minação.

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• P43 Ler e cantar cantigas
ajustando o falado ao escrito.
• P49 Cantar as cantigas de roda.
• P53 Conhecer a representação
das letras do alfabeto de
imprensa maiúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Oba, já posso ler! que cantem novamente, desta “Encontraram alguma diferença?”,
Para o desenvolvimento desta vez acompanhando o texto es- “Qual?”. Isso permitirá que pro-
atividade, a condição principal crito. Só depois desse procedi- curem verificar o que está escrito
é que os alunos conheçam a can- mento você deverá ler o restante nas palavras diferentes. Ter carta-
tiga original de cor. Leia para do enunciado, explicando deta- zes com a letra das duas versões
eles a pergunta do enunciado. lhadamente o que se espera que para essa reflexão tornará a ati-
Proponha uma cantoria antes da façam. Ao ajustar cada uma das vidade mais produtiva.
leitura. Depois de cantarem-na, versões, verso a verso, eles de- Convide os alunos para cantar a
diga-lhes qual é a versão origi- vem encontrar as palavras dife- 2a versão, apontando cada verso
nal (à esquerda do quadro), para rentes. Então pergunte-lhes: no texto.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 55

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• P44 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.

Maçã

Banana

Morango

Como é bom escrever! palavras na lousa, em duplas, fa- possível com base na contribui-
A proposta desta atividade é que vorecendo a comparação entre a ção de todos eles.
os alunos discutam como vão es- escrita produzida por cada aluno Recomende que escrevam da me-
crever ou que cada um escreva, para uma mesma palavra. Lembre- lhor forma que souberem e com
e depois discuta como escreveu. -se de que não se trata da escrita uma letra caprichada! Considere
Sugira a escrita de algumas das convencional, e sim da reflexão que cada um escreverá segundo

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Cravo

Rosa

Violeta

sua hipótese de escrita e que suas as letras que usarão e não induzi- Retome as considerações sobre
intervenções devem ajudá-los a los à escrita alfabética. essa proposta na Apresentação
pensar. Sugira que consultem ma- Verifique se os alunos sabem o desta Unidade.
teriais escritos expostos na sala nome das flores, dos brinquedos
de aula para escolherem melhor e das frutas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 57

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Bicicleta

Boneca

Bola

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, crenças e valores
(expectativa geral).

• P43 Ler e cantar ajustando o


falado ao escrito.

Roda de conversa versão do Projeto Correio Escola apropriado apresentar versões di-
A versão “Cocoricó” do conto apresenta o texto original e uma ferentes em momentos distintos,
cumulativo musicado “A velha a divertida animação feita por alu- planeje outra atividade com ou-
fiar” adapta o texto, substituin- nos de escola pública. Apresente tros objetivos.
do as personagens originais por as duas versões do conto, propon- Oba, já posso ler!
personagens do programa e lhe do que os comparem e digam o Embora esta seja uma proposta
dá o título: “Vovó a bordar”. Já a que acharam. Se considerar mais para que os alunos leiam mesmo

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 59

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antes de saberem ler convencio- essencial. Além disso, é impor- mite que recorram à memória, e
nalmente, a condição de terem tante informá-los de que essa é não ao texto todo, ou seja, na
o texto memorizado não estará a letra do texto original. Cante-a sequência estabelecida a cada
totalmente dada. Por isso, sua mais de uma vez antes de pedir nova personagem que surge ao
mediação, ajudando-os a re- que circulem as palavras. Leve longo da cantoria, relacionando
lacionarem o conto musicado em conta o fato de tratar-se de o texto ao vídeo que assistiram
ao(s) vídeo(s) assistido(s), é um conto cumulativo, o que per- (animação feita por alunos de

60 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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uma escola pública), o que não nhem o texto enquanto cantam, riz com as patinhas encolhidas;
pode ser feito em relação ao ví- é possível imitar, com gestos, as orelhas do gato, colocando as
deo do “Cocoricó”, que apresenta as personagens que aparecem mãos abertas sobre a cabeça, ou
uma versão diferente do conto na história (o bater de asas da criando outros gestos).
original. Essa comparação en- mosca, balançando os braços; o
riquecerá a discussão. Antes de andar da aranha, com os braços
propor aos alunos que acompa- arqueados; o rato coçando o na-

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• P44 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.

Hipopótamo

Rinoceronte

Como é bom escrever!


Considere as orientações para
atividades que solicitam que os
alunos escrevam antes de sabe-
rem escrever convencionalmente,
na Apresentação desta Unidade,
bem como as sugestões de con-
sulta aos Guias TOF, nas demais
atividades de escrita.

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Macaco

Urso

Tigre

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 63

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Cavalo

Elefante

Leão

64 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Roda de conversa e cantoria das algumas cantigas já escolhi- Oba, já posso ler!
Para esta atividade, consulte das anteriormente. Esta deve ser Para esta atividade, há uma breve
a lista (e/ou o cartaz) da ati- uma oportunidade para relembrar sequência de encaminhamentos:
vidade 3 que mediou a primei- cantigas aprendidas (ou canta- 1. Peça aos alunos que analisem
ra conversa sobre a organiza- das), para decidir se serão inclu- os convites e infiram a que tipo
ção do evento, bem como o(s) ídas na apresentação. Comece os de festa ou evento são adequa-
cartaz(es) onde foram registra- ensaios. dos, justificando suas escolhas;

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 65

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2. Quando chegarem a um con- informações como horário, en-
senso sobre a natureza de dereço etc.
cada convite, peça que loca- Leia os três convites para a tur-
lizem algumas palavras, como ma, convidando os alunos a ana-
aniversário, casamento, festa lisarem qual dos modelos pode
junina, convite, igreja, e veri- servir de referência para aquele
fiquem se no convite constam que enviarão a seus amigos.

66 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 67

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Roda de conversa e cantoria 1. Agrupe os alunos em trios ou em seus conhecimentos – valor


Para a realização desta atividade, quartetos, garantindo a pre- sonoro das letras e pistas da-
considere a lista das cantigas que sença de, ao menos, um com das pela extensão e pela orga-
serão apresentadas no evento. conhecimento do valor sonoro nização interna do gênero dos
Lembre-se de que essa lista foi convencional das letras; textos analisados;
montada com contribuições en- 2. Coloque à disposição de cada 4. Em seguida, proponha aos
viadas pelas famílias, com canti- grupo pelo menos uma cópia grupos que separem as canti-
gas já conhecidas pelos alunos e da letra de todas as cantigas; gas que vão integrar a pasta
outras que você ensinou. Quanto 3. Peça que tentem descobrir que usarão durante sua apre-
ao encaminhamento: qual é a cantiga, apoiando-se sentação.

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• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para escrever).

Como é bom escrever! periências anteriores. Essa con-


Esse momento equivale a uma dição diferente não deve reduzir
atividade de edição de texto, suas intervenções, principalmen-
como foi feito em outras situa- te com aqueles que demonstram
ções propostas nesta Unidade. maior dificuldade para coordenar
No entanto, agora os alunos te- o que leem, ajustando o falado
rão de copiar um texto diferente ao escrito e ao que escrevem
(de livre escolha) aplicando o (copiam).
conhecimento adquirido nas ex-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 69

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• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores
(expectativa geral).

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• P23 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.

Este momento, que abre a Uni- Se eles mencionarem poucos no- Anote todas as contribuições dos
dade, pode criar expectativas mes de pratos típicos de festa alunos em cartazes organizados
positivas nos alunos em relação junina, ajude-os citando o nome por categoria: pratos, brincadei-
ao trabalho. Procure dar um tom de alguns dos que habitualmen- ras, enfeites, nome de cantigas
de brincadeira e de adivinhação. te são servidos nas festas esco- juninas conhecidas, para registrar
Faça uma pergunta, espere a tur- lares ou de rua no bairro. Este os conhecimentos prévios do gru-
ma responder e proponha outra. encaminhamento será útil nas po e elaborar com eles textos em
Favoreça a participação dos alu- próximas atividades, uma vez contexto significativo.
nos, convidando-os a responder que o foco desta Unidade é o
cada uma das perguntas. gênero receita.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 71

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• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos (lista de
nomes de doces) – sistema de
escrita alfabético.

Para saber mais sobre o


trabalho com leitura de listas
consulte o Guia TOF, vol. 1,
p. 95, e o Guia TOF, p. 48-57.

Oba, já posso ler! 2. Os alunos precisam saber qual escritos expostos na sala e pe-
O gênero lista é adequado para o conteúdo do texto que vão çam sua ajuda quando preci-
se propor aos alunos que leiam ler (lista de pratos típicos ju- sarem.
antes mesmo de saberem ler con- ninos). 5. Leia alternadamente o nome
vencionalmente, mas é necessá- 3. Oriente-os detalhadamente so- dos pratos, pois a intenção é
rio considerar algumas condições bre o que se espera que façam que os alunos se sintam desa-
didáticas: e como. fiados a localizá-los.
1. É preciso organizar criteriosa- 4. Permita que troquem informa-
mente as duplas. ções entre si, consultem textos

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• P23 Escrever texto (bilhete)
levando em conta o gênero e
o contexto de sua produção,
ditando-o ao professor.

Para saber mais sobre


situações de produção coletiva
de bilhetes, consulte o Guia
TOF, p. 109, 110, 111.

Como é bom escrever! 2. Informe-os sobre as caracterís- escrever, retome os anteriores,


Nesta proposta, a ideia é produ- ticas e a organização interna lendo e propondo aos alunos
zir um texto em parceria com os do gênero bilhete: texto con- que opinem sobre a coerência
alunos. ciso, necessidade de colocar o do texto.
Considere: nome do destinatário, fórmula 4. Espere que os alunos copiem
1. A necessidade de definir o con- de saudação e de despedida, cada trecho já concluído e es-
texto dessa produção escrita, data, assinatura ou remetente. crito na lousa por você.
ou seja, explicite a eles o ob- 3. Cada vez que o grupo pensar
jetivo do bilhete. um trecho e ditá-lo para você

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 73

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, crenças e valores.
• P70 Compreender instruções
orais para participar de jogos
e brincadeiras.

BRINCADEIRA
SUGERIDA:
O tomba-latas
Materiais necessários: pelo
menos quinze latas de
refrigerante e três bolas de
meia.
Como jogar:

Empilhe as latas (cinco,
quatro, três, duas, uma) sobre
uma mesa;

Meça uma distância de
no mínimo 3 metros a ser
demarcada com uma fita ou
um cordão;

Arremesse a bola de meia
em direção às latas para
derrubá-las;

Vence o aluno que derrubar
o maior número de latas
com o menor número de
arremessos.

Roda de conversa e brincadeira organizadas na festa da escola ras, discuta com os alunos suas
Durante esta conversa contribua (ou nas EMEIs e festas de rua no instruções e regras.
para que eles relembrem seus co- bairro), potencialize as propostas Oba, já posso ler!
nhecimentos sobre brincadeiras das próximas atividades. Esta atividade de leitura está or-
juninas. Em situações que envolvem a ganizada em três etapas: na pri-
Caso mencionem poucos nomes compreensão de instruções para meira, você deverá ler alternada-
de brincadeiras, citando aquelas participar de jogos e brincadei- mente os nomes das brincadeiras,

74 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P44 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos (lista de
nomes de brincadeiras) –
sistema de escrita alfabético.

orientando os alunos a circular conversar com o colega de dupla,


cada nome ditado. É importante procurando na lista uma brinca-
andar entre as duplas verificando deira junina de que gostem e, na
se conseguem localizá-los. terceira, a ligar as imagens das
Na segunda, orientar os alunos a brincadeiras a seu nome.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 75

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• P22 Produzir texto (bilhete)
considerando seu gênero e
o contexto de sua produção,
ditando-o ao professor.

Como é bom escrever! • antes e durante a produção,


Para a produção de um texto em informe e problematize aspec-
parceria com os alunos, considere: tos da organização do gênero
• a necessidade de definir o con- bilhete já tratados. Retome as
texto dessa produção escrita, orientações dadas na atividade
ou seja, explicite a finalidade em que foi escrito o bilhete ao
do bilhete. diretor.

76 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.

Queridos alunos do 2º ano,


Em resposta ao bilhete de
vocês, gostaria de dizer que os
doces juninos mais apreciados
pela comunidade de nossa
escola são pé de moleque,
bolo de milho, curau e maçã do
amor, e os salgados são pipoca,
cuscuz, milho verde cozido e
churrasco. Nunca sobra! Todos
gostam muito mesmo!
Um abraço,
Nome do diretor
Data

Roda de conversa ponder ao bilhete dos alunos, re- pelo menos um aluno com hipó-
Além de garantir um propósito corra à pseudorresposta ao lado, tese de escrita silábica com valor
comunicativo nas atividades de visando dar continuidade às pro- sonoro convencional.
produção escrita, temos de prever postas didáticas desse projeto. O objetivo principal é observar
também um propósito didático Adapte essa resposta à realidade como os alunos se comportam
bastante específico que é favo- da escola, relacionando os pratos diante de um texto desse gênero:
recer a aprendizagem da organi- servidos em suas festas juninas. eles sabem o que são e para que
zação dos gêneros textuais que Oba, já posso ler! servem as receitas? Entre os indi-
circulam socialmente. Se não for Organize criteriosamente os gru- cadores em que poderão se apoiar
possível ao diretor da escola res- pos, para que em todos eles haja para descobrir qual é a receita do

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 77

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• P2 Estabelecer relação entre
título e corpo do texto ou entre
imagens (fotos, ilustrações) e
corpo do texto.
• P4 Recuperar informações
explícitas.
• P8 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna de uma receita: título,
lista de ingredientes, instrução.
• P9 Examinar o uso de numerais
e palavras que indicam
quantidades e medidas.
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos (lista de
ingredientes da receita) –
sistema de escrita alfabético.

bolo de fubá podem estar as ima- seguida, diga-lhes onde está o Depois de encontrarem a receita,
gens, o que os levará a descartar título e pergunte o que se pode forneça-lhes informações sobre a
de imediato a receita do bolo de fazer para encontrar o que está organização desse gênero, para
chocolate, restando então apenas sendo solicitado. que eles possam observá-las:
as outras duas receitas. Acompa- “Está escrito bolo nos três títu- • título;
nhe esse movimento dos alunos los?”, “Há mais algumas palavras • relação de ingredientes na for-
trabalhando com as hipóteses iguais?”, “Com qual letra começa ma de lista logo no início;
sobre o que pode estar escri- a palavra fubá?”, “E há essa letra • indicação da quantidade ne-
to em cada parte do texto. Em em alguns dos títulos?”. cessária de cada ingrediente,

78 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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Outras informações sobre o
trabalho com receitas no Guia
TOF, vol.1, p. 92-102.

com as respectivas unidades Depois de os alunos localizarem Pense em outras possibilidades


de medidas, quer por escrito, a receita, faça-lhes algumas per- ajustadas à sua turma e propo-
quer em linguagem não verbal guntas cujas respostas eles po- nha outros desafios de leitura!
(como desenho de xícaras e de derão encontrar analisando os
colheres); textos mais detidamente:
• instruções de preparo do prato, 1. O açúcar é um ingrediente pre-
logo abaixo da lista de ingre- sente em todas as receitas?
dientes; 2. Há receita de bolo de chocolate?
• às vezes, há ilustração. Onde está escrito chocolate?

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 79

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• P53 Conhecer as
representações das letras do
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para escrever).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, mesmo
que com problemas na
representação dos dígrafos e
dos encontros consonantais.

Milho cozido Pipoca

Pamonha Curau

Como é bom escrever! Considere que cada aluno escreve-


Verifique se os alunos sabem o rá segundo sua própria hipótese
nome dos pratos à base de milho. de escrita. Intervenha para que
Mostre-lhes as imagens, pergunte eles reflitam sobre o sistema de
se sabem o que é, se já os prova- escrita e se empenhem em escre-
ram, se gostam deles etc. É pro- ver da melhor forma, sem induzi-
vável que não conheçam todos os -los a uma escrita convencional,
alimentos; portanto, será preciso se ainda não tiverem adquirido
informá-los. esse conhecimento.

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Cuscuz

Canjica

Bolo de milho

Broa de milho

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 81

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• P42 Relacionar a cantiga
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P49 Cantar cantigas de roda.
• P53 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P42 Relacionar a cantiga
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P43 Ler e cantar cantigas
ajustando o falado ao escrito.

Se houver parceria com o


professor orientador da sala de
leitura, peça que esse material
seja separado para a atividade
na sala de leitura.

Roda de conversa e cantoria Oba, já posso ler! catálogos de CDs e DVDs), propo-
Com os alunos liste as cantigas No acervo da sala de leitura há nha que ouçam a cantiga acom-
citadas por eles e produza carta- CDs. panhando o texto escrito no ca-
zes com as que preferem. Afixe-os Considere a possibilidade de os derno de atividade.
na sala de aula para que possam alunos olharem os catálogos que
consultá-los sempre que deseja- acompanham os CDs. Depois de
rem, ajustando o canto à escrita. analisar outros suportes (livros,

82 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P44 Escrever cantiga de
memória levando em conta
o gênero e o contexto de sua
produção, de acordo com a
própria hipótese de escrita.

Como é bom escrever! escritos quando tiverem dúvidas colha de algumas letras, ou seja,
Proponha que os alunos, segun- sobre qual letra usar para escre- questionando suas hipóteses.
do sua hipótese, reflitam sobre ver determinada palavra. Observe Uma vez que o objetivo é publicar
o sistema de escrita. Leve-os a sistematicamente a escrita pro- os textos em um painel da escola,
trabalhar em parceria, pensando duzida por eles, ajustando suas esclareça a natureza da atividade
em como escrever, negociando intervenções. Pergunte às duplas, e justifique a escrita não conven-
decisões sobre quantas e quais por exemplo, o que já escreveram, cional dos alunos com uma breve
letras usar e solicitando sua ajuda solicitando que leiam e mostrem explicação que pode ser colocada
quando for necessário. o texto. Proponha que leiam o ao lado dos trabalhos deles. Para
Incentive-os a consultar materiais que escreveram, justificando a es- que outros alunos da escola sai-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 83

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bam qual o conteúdo dos textos, Roda de conversa dos pela equipe escolar (bastante
escreva convencionalmente o títu- Leia o conteúdo dos cartazes para comuns e disponíveis no comér-
lo das cantigas redigidas de acordo que todos os alunos o conheçam. cio especializado). Se já houver
com as hipóteses dos alunos. Para potencializar a conversa, cartazes de divulgação da festa
Providencie o suporte para rece- considere a possibilidade de ver espalhados pela escola, leve os
ber o texto escrito, lembrando que com eles fotos de festas juninas alunos para vê-los (e lê-los).
será publicado em painel coletivo. de anos anteriores da própria es-
Peça para os alunos fazerem essa cola, enfeites que já estejam sen-
escrita e o desenho em uma fo- do feitos por outras turmas, ou
lha avulsa. então os industrializados adquiri-

84 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para escrever) e no de imprensa
minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, mesmo
que com problemas na
representação dos dígrafos e
dos encontros consonantais.
• P77 Escrever controlando a
produção pela própria hipótese
de escrita.

Como é bom escrever! Um texto instrucional como esse imagens que compõem, com o
Os alunos podem escrever nomes apresenta características seme- texto verbal, a instrução que se
de materiais como: lhantes em sua organização inter- quer dar, passo a passo.
• folhas coloridas de papel de na e vão com um texto de receita, Enquanto eles leem, ajude-os a
revista o que nos permite compará-los. analisar as imagens, favorecendo
• barbante Mostre essa similaridade e pro- as inferências por meio das pos-
• cola ponha que analisem a diferença síveis relações entre a linguagem
• tesoura mais expressiva: a presença de verbal e a não verbal e tentando,

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 85

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ao mesmo tempo, relembrar cada crevam com letras móveis o nome
um dos passos das instruções e o de alguns materiais.
nome dos materiais que eles terão (Se sua escola desenvolve algum
de escrever em seguida. projeto de reciclagem, recorra a
Chame duplas ou trios para escre- seus responsáveis para obter re-
verem na lousa, compartilhando vistas ou outros papéis coloridos,
seus procedimentos com os cole- incentivando os alunos a valori-
gas e propondo que os alunos es- zarem essa iniciativa.)

86 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P4 Estabelecer a relação entre o
texto e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos, ilustrações) e
o corpo do texto.
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos (respostas de
adivinhas) – sistema de escrita
alfabético.

Oba, já posso ler! tras já realizadas nesta Unidade. a resposta e seu procedimento
O gênero adivinha adequa-se Se for a primeira vez que os alu- para realizar a tarefa.
à proposta de os alunos lerem nos fazem uma atividade como A escrita das adivinhas na for-
antes de saberem ler convencio- esta, ensine-lhes o procedimen- ma de versos favorece a memo-
nalmente. Leia a adivinha, com- to. Reproduza em um cartaz ou rização e permite que os alunos
partilhe a resposta oralmente na lousa pelo menos uma das brinquem com as adivinhações.
com a turma e proponha que a adivinhas apresentadas no li- Repita com eles algumas e, em
procurem entre as três possíveis. vro e peça que uma dupla faça a seguida, estimule-os a desafia-
As condições didáticas para esta atividade, contando aos colegas rem seus colegas com perguntas
atividade são semelhantes a ou- suas estratégias para encontrar sobre as adivinhas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 87

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88 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 89

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• P1 Relacionar a receita à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P8 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna de uma receita: título,
lista de ingredientes, instrução.

Roda de conversa professores do 2º ano de junta- ganização interna, ainda que este
Além das receitas trazidas pe- rem embalagens de farinha de não seja o objetivo principal da
los alunos, trabalhe com outras, milho ou de trigo, fubá, coco, atividade.
impressas em diversos suportes. canjica – que, no período do ano Analise todo o material a ser apre-
Peça a participação do profes- em que se desenvolve a Unida- sentado a eles e marque as páginas
sor orientador da sala de leitura de, costumam trazer sugestões onde estão as receitas dos pratos
para selecionar alguns exem- de comidas juninas. juninos, para que eles possam fo-
plares de livros que contenham Com as várias receitas em seu lhear esse material e decidir quais
textos do gênero para esta ati- suporte original, os alunos per- receitas serão postas no painel.
vidade, e combine com os outros ceberão a regularidade de sua or-

90 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P1 Relacionar a receita à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Estabelecer relação entre
título e corpo do texto ou entre
imagens (fotos, ilustrações) e o
corpo do texto.
• P4 Recuperar informações
explícitas.
• P8 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna de uma receita: título,
lista de ingredientes, instrução.
• P9 Examinar o uso de numerais
e palavras que indicam
quantidades e medidas.
• P53 Conhecer a representação
das letras no alfabeto de
imprensa maiúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras
em textos conhecidos
(nesta atividade, a lista de
ingredientes).

Oba, já posso ler! Em seguida, desafie-os a encon- Lembre-se de que o importante


Leia para os alunos as duas recei- trar determinadas palavras nas é os alunos se arriscarem a ler e
tas para que façam a análise do duas receitas. a compartilhar suas estratégias
material. Para decidirem qual é a Como esta é mais uma ativida- de leitura.
mais gostosa, levarão em conta de em que se propõe que leiam Portanto, ao perguntar-lhes se
os ingredientes que conhecem e antes de saber ler convencio- uma das receitas leva leite, pre-
de que gostam, como leite con- nalmente, considere todas as tende-se que procurem na lista de
densado ou leite de coco, pois orientações sobre agrupamento ingredientes a palavra leite, uma
não têm outros critérios para fa- dos alunos descritos na Apresen- vez que nas atividades anterio-
zer essa avaliação. tação desta Unidade. res recorreu-se à disposição dos

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 91

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Perguntas que podem ser
feitas para a análise das
receitas.
Alguma das duas leva leite?
E leite de coco?
E leite condensado?
Como faço para encontrar
a escrita de “leite
condensado”?
Qual delas usa mais arroz?
As duas usam canela?
Canela em pó ou canela em
pau?
Qual delas usa canela em
pau?
E casca de limão? Aparece
nas duas receitas ou apenas
em uma delas?
Qual das duas receitas usa
manteiga?
Qual das duas receitas rende
mais porções?
Quanto ao modo de fazer:
Como se começa a preparar
essa receita?
Cozinho o arroz com leite ou
com água?
Qual é o último ingrediente
que coloco no arroz doce?

ingredientes na forma de lista, leite condensado e leite de coco,


característica de receitas. outras questões sobre o sistema
Veja que ter trabalhado com a or- de escrita serão formuladas aos
ganização interna de uma receita alunos, como o fato de o nome
(ingredientes dispostos na forma LEITE CONDENSADO ser escrito
de lista) nas atividades anteriores com duas palavras e LEITE DE
contribuirá para que os alunos se COCO, com três. Para analisarem
orientem por essa informação e tais aspectos eles precisarão de
enfrentem com mais sucesso esse sua mediação.
desafio. Ao pedir que procurem

92 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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Avalie a possibilidade de
os alunos realizarem essa
atividade sozinhos. Se isso
não for possível, proponha
uma parceria ao professor
orientador da sala de
informática para que eles
procurem receitas em sites
especializados e façam os
ajustes necessários nesse
material para sua publicação
no painel. Outra possibilidade
é fotocopiar as receitas e pedir
aos alunos que as ilustrem.

Como é bom escrever! Esclareça que nenhuma instrução Se em sua sala houver alunos com
Para a cópia de textos manus- poderá faltar, pois se trata de uma hipótese de escrita pré-silábica e
critos ou escritos com letras de receita, ou seja, da orientação silábica sem valor sonoro conven-
imprensa, escolha cuidadosamen- para o preparo de um prato. cional, proponha-lhes escrever os
te os alunos, pois alguns podem Lembre-os de que nessa cópia de- ingredientes de uma receita com
demonstrar dificuldades. Peça que vem registrar o nome do colega letras móveis, enquanto os alunos
sejam atenciosos e não deixem de que trouxe a receita ou o nome do com hipóteses mais avançadas
copiar nenhum trecho da receita. livro, ou site do qual foi extraída. copiam as receitas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 93

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• P11 Participar de situações
de intercâmbio oral, fazendo
perguntas ou estabelecendo
relações com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.

• P3 Estabelecer relações entre


o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P11 Recuperar as informações
explícitas.

Oba, já posso ler! • Antes da leitura, incentive-os a nem o que pode estar escrito no
Sugestões para aprimorar a situa- lembrar as conversas nas etapas texto e exponham suas ideias.
ção de leitura: anteriores sobre os conheci- • Leia pausadamente cada trecho
• Peça aos alunos que acompa- mentos que eles já têm sobre o do texto expositivo, propondo
nhem a leitura do texto no cader- assunto do texto, favorecendo a que comentem as novas infor-
no de atividades. Esta atividade construção de sentidos durante mações que ouviram.
pode ser um desafio para aqueles a leitura. • Chame a atenção dos alunos para
com hipótese alfabética. • Ao ler o título, peça que imagi- a apresentação gráfica do texto,

94 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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a diferença de tamanho das le-
tras e da cor do título, dos negri-
tos dos subtítulos, explorando o
porquê dessas diferenças.
• No fim da leitura, confirme as
hipóteses levantadas.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 95

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Como é bom escrever! vidos em festas juninas escola- ao professor orientador da sala
Peça aos alunos que copiem as res, como cachorro-quente, pipo- de leitura, pois nesta há exem-
receitas de pratos diferentes dos ca, pastel, algodão-doce, milho plares de livros com receitas.
abordados nesta Unidade, que cozido e pipoca doce. Dê prefe- Considere também orientações
estão no caderno de atividades. rência àqueles que poderão sabo- descritas em atividades anteriores.
Distribua receitas de pratos ser- rear na festa da escola. Recorra

96 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P1 Relacionar a receita à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P2 Estabelecer a relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
imagens (fotos, ilustrações) e o
corpo do texto.
• P4 Recuperar as informações
explícitas.
• P5 Estabelecer a sequência
temporal dos procedimentos de
preparo de uma receita.
• P8 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos de organização
de uma receita: título, lista de
ingredientes, instrução.

Oba, já posso ler! • Que receitas levam chocolate? • Vamos ler várias receitas e ele-
Tente descobrir o que os alunos Mostre esse ingrediente aos ger a que parecer mais gostosa?
sabem sobre pé de moleque. alunos. (Esta atividade em que o alu-
Pergunte: “Alguém desta turma • Algumas cozinheiras colocam no acompanha o texto com o
já comeu pé de moleque?”, “Que bicarbonato na receita de pé professor permite que ele saiba
ingrediente não pode faltar nessa de moleque para que o doce mais sobre a organização do gê-
receita?”, “Como esse doce é pre- fique mais crocante. Que re- nero receita e sobre a finalidade
parado?”, “Será que vai sal nessa ceitas também recebem esse desse gênero, cujas caracterís-
receita?”. ingrediente? ticas devem ser problematiza-
das durante a leitura.)

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 97

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98 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 99

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• P1 Relacionar a receita à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P5 Estabelecer a sequência
temporal dos procedimentos de
preparo de uma receita.
• P8 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
de uma receita: título, lista de
ingredientes, instrução.

Como é bom escrever! Depois de assistirem ao vídeo, re-


Antes da exibição do vídeo, conte lembre o que viram, passo a passo,
o que eles verão e que atividades e só depois peça que ditem para
serão realizadas em seguida: ditar que você escreva. Siga as orienta-
a receita a ser escrita na lousa ções para atividades de cópia na
por você. Apresentação deste volume.

100 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 101

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• P1 Relacionar o gênero à
situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P22 Produzir texto levando em
conta seu gênero e o contexto
de sua produção, ditando-o ou
escrevendo de acordo com a
sua hipótese de escrita.
• P31 Revisar o texto apoiado na
leitura em voz alta do professor.

Como é bom escrever!


Analise com os alunos os convites
propostos na Unidade 1 – Canti-
gas, regras de cirandas e brinca-
deiras e pergunte à coordenação
da escola se há algum memorial
de festas ou um portfólio onde es-
tejam arquivados os convites de
anos anteriores que também pode-
riam ser analisados pelos alunos.

102 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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2o semestre

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A apresentação desta Unidade balho que tem sido realizado ao cialmente a sua e a do professor
convida a muitas leituras. longo deste ano de escolaridade, orientador da sala de leitura).
É importante levantar os conheci- uma vez que, enquanto os alunos Antes de iniciar o trabalho aqui
mentos prévios dos alunos sobre não aprenderem a ler, só poderão proposto, que tal levantar o acer-
tantas histórias e lembrar que as ter acesso aos conteúdos dos vá- vo de contos tradicionais dispo-
relações entre esse conhecimento rios livros e histórias disponíveis nível com o professor orientador
e o envolvimento do grupo com na sala de leitura de todas as es- da sala de leitura de sua escola?
as atividades aqui propostas de- colas municipais de São Paulo por
pendem, em grande parte, do tra- meio da leitura de adultos (espe-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 105

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• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativas gerais).

Ter à disposição alguns


exemplares de diferentes
livros que contêm os contos
tradicionais que aparecem nas
imagens tornará a conversa
ainda mais atrativa e evitará a
dispersão dos alunos, além de
favorecer que relacionem os
contos aos suportes originais.

Roda de conversa Chapeuzinho Vermelho (alguém “Vocês acham que esses contos
Para potencializar ainda mais a se lembra e sabe recontá-lo?) e são muito antigos?”, “Quando
interlocução com eles, questio- outras possibilidades. será que foram escritos?”, “Para
ne-os sobre o nome de cada um Também é importante abordar quem?”, “Será que essas histórias
dos contos, sobre suas persona- durante essa roda de conversa o aconteceram de verdade?”, “Por
gens (em quais aparecem bruxas, contexto de produção desses con- que esses contos são lidos?”,
princesas, lobos...), sobre os ce- tos por meio de perguntas para “São bonitos?”, “O que sentimos
nários em que as histórias acon- as quais os alunos não terão res- ao lê-los?”.
tecem, sobre alguns episódios, postas pontuais, mas que poderão
como o diálogo entre o lobo e desencadear uma boa reflexão:

106 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.

Para o encaminhamento
de atividades como essa,
X
que favorecem a leitura
mesmo antes que os alunos
saibam ler convencionalmente,
consulte as orientações
gerais contidas nas notas
introdutórias do livro do
professor, p. 18.

Oba, já posso ler! procurar e como proceder para pelo menos uma das propostas
Por mais que se considere que os marcá-lo (embora pareça muito e convide um aluno ou uma du-
contos sejam bastante conheci- simples, marcar com um X o título pla para contar aos colegas como
dos pelos alunos, é importante certo pode não ser do conheci- fez para descobrir qual dos três é
analisar com eles cada uma das mento deles). Depois de assina- o título certo.
ilustrações e certificar-se de que larem os títulos individualmente
sabem qual é o título que devem ou em dupla, reproduza na lousa

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 107

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• P51 Reconhecer e nomear
as letras do alfabeto
(correspondências letra/som).
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema “Rapunzel”
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.
“João e Maria”

Para o desenvolvimento
de atividades como essa,
cujo objetivo é que os
alunos escrevam, mesmo
que ainda não o façam “O gato de botas”
convencionalmente, consulte
as orientações gerais contidas
nas notas introdutórias
do livro do professor, p. 22.

Atividades como essa


podem também servir para
“O patinho feio”
diagnóstico da escrita dos
alunos, caso sejam feitas
individualmente.

Como é bom escrever! mando-os sempre que necessário. intervenção deve favorecer que
Quanto mais experiências os alu- Depois de escreverem individual- compartilhem também procedi-
nos tiverem com leituras feitas por mente ou em duplas, chame alguns mentos como buscar informações
você, mais conhecimento e segu- alunos à lousa, para que reprodu- em cartazes expostos na sala (lis-
rança terão para realizar atividades zam os títulos conforme registra- ta de nomes da turma, textos que
dessa natureza. Para que escrevam ram em seus livros, promovendo sabem de memória, coleção de
os títulos, é indispensável conver- uma comparação entre seus es- rótulos) e nomear letras, acompa-
sar com eles e se certificar de que critos, problematizando-os (sem nhando-as em alfabeto impresso,
todos relacionam as ilustrações a necessidade de que cheguem a com o intuito de fazer/avaliar as
aos contos correspondentes, infor- uma escrita convencional). Sua próprias escolhas ao escrever.

108 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P31 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativas gerais).

Roda de conversa Por exemplo: duas cenas mos- do lado de fora? Nesse caso, as
Além de levantar os conhecimen- tram as crianças diante da casa crianças tiveram oportunidade de
tos prévios dos alunos sobre o da bruxa. Como são essas casas? experimentar algum dos doces que
conto “João e Maria” (“Quem co- As ilustrações são parecidas? Em confeitavam a casa?
nhece esse conto?”), outro impor- uma das cenas aparece a bruxa... Lembre que ter à disposição ver-
tante propósito dessa atividade é Será que, nessa versão do conto, sões do conto em seus suportes
chamar a atenção deles para deta- quando as duas crianças chega- originais enriquecerá a atividade.
lhes de cada uma das ilustrações. ram à casa, a bruxa já as esperava

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 109

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• P31 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P33 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P35 Articular os episódios
narrados em sequência
temporal.
• P40 Ouvir com atenção
contos lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Lembre-se de que é muito


importante preparar
essa leitura, cuidando da
entonação e do suspense
(sem a necessidade de imitar
vozes ou utilizar quaisquer
recursos dramáticos), bem
como planejar as necessárias
problematizações para
ajudar os alunos a inferir o
sentido de algumas palavras
ou expressões que possam
desconhecer.

Oba, já posso ler! contasse a história. Deixe que ou outras que julgar adequadas às
Durante a roda de conversa, os recontem trechos que lembrarem colocações que fizerem, visando
alunos disseram o que sabiam e, caso muitos deles demonstrem ajudá-los a antecipar as ações da
sobre esse conto. Antes de ler o conhecimento, proponha ques- narrativa em seu eixo temporal.
texto, pergunte se já ouviram sua tões como: “Por que o pai e a ma- Oriente-os para que observem as
leitura em outros espaços ou se já drasta abandonaram João e Maria ilustrações e as relacionem aos
assistiram a algum desenho ani- na floresta?”, “Como as crianças trechos lidos. Depois, leia o texto
mado, filme ou peça teatral que conseguiram escapar da bruxa?” na íntegra, sem pausas.

110 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 111

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112 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P51 Reconhecer e nomear as
letras do alfabeto.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
Bala de goma consonantais.

Algodão-doce

Brigadeiro
Para o desenvolvimento
de atividades como essa,
cujo objetivo é que os
Chocolate alunos escrevam, mesmo
que ainda não o façam
convencionalmente, consulte
as orientações gerais contidas
Pipoca doce nas notas introdutórias do
livro do professor, p. 22.

Pirulito

Resposta pessoal

Como é bom escrever! creverá segundo sua hipótese tanto para compartilharem pro-
Analise as imagens com os alu- de escrita e que suas interven- cedimentos de consulta como
nos, falando sobre os doces que ções devem ajudá-los a pensar, para compararem seus escritos
conhecem e dando informações indicando que consultem mate- e problematizarem suas esco-
sobre aqueles que não conhecem. riais escritos dispostos na classe lhas qualitativas e quantitativas
Recomende que escrevam da para escolher melhor que letras de letras. Veja que há nomes de
melhor forma que souberem e usar ao escrever. Ao final, cha- doces que começam com a mes-
com letra bem caprichada. Leve me algumas duplas com escritas ma letra, o que pode favorecer
em conta que cada aluno es- em diferentes hipóteses à lousa que analisem as demais letras

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 113

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que compõem a primeira sílaba
de cada palavra, comparando-as
com nomes de colegas que ini-
ciam com as mesmas letras/sons,
por exemplo.
Para a produção do desenho, su-
gere-se uma roda de apreciação
das criações dos alunos no final da
atividade ou em outro momento
que julgar oportuno.

114 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P31 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P33 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P35 Articular os episódios
narrados em sequência temporal.
• P39 Localizar palavras e
expressões que marcam
a progressão do tempo na
narrativa e as que estabelecem
as relações de causalidade
entre os acontecimentos para
compreender alguns de
seus usos.
• P40 Ouvir com atenção
contos lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P41 Recontar contos
tradicionais, apropriando-se das
características do texto-fonte.

Caso não tenha proposto


uma roda de apreciação dos
desenhos da casa de doces,
criados pelos alunos na aula
passada, a roda pode começar
com alguns deles mostrando
e contando como desenharam
tal casa.

Roda de conversa tas características do estilo de classe nessa tarefa. Sempre que
Após as experiências de rememo- alguns textos escritos, especial- perceber um estilo de linguagem
ração do conto, com apoio nas mente dos contos tradicionais, muito coloquial ou cotidiano na
ilustrações, proponha que alguns da esfera literária. A ideia é in- forma como estão recontando a
alunos o recontem. Há dois im- tervir sempre que partes impor- história (repetindo muitas vezes,
portantes propósitos envolvidos tantes do conto forem omitidas, por exemplo, “e aí” ou “então”),
nessa situação: ajudar os alunos comprometendo sua coerência, relembre à turma como o tradutor
a manter a progressão temática tanto auxiliando o aluno que es- da versão lida escreveu o trecho
entre os episódios do conto e tiver recontando a história como e compare com o estilo de con-
chamar a atenção deles para cer- pedindo a ajuda do restante da tar dos alunos. Enfatize também

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 115

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Verifique com o professor
orientador da sala de leitura
a presença dos portadores
originais dos dois textos e a
possibilidade de ler os contos
na íntegra, antes ou depois
da atividade. Essa seria
uma excelente oportunidade
para explicitar aos alunos a
forma como os livros foram
organizados (coletâneas de
vários contos).

como ele descreveu com mais ou conhecida. Leia a instrução para apresenta as crianças?”, “E para
menos detalhes uma personagem o desenvolvimento da atividade, contar quanto era difícil a situa-
ou uma cena. explicando mais detalhadamente ção em que se encontravam, sem
Oba, já posso ler! o que e como farão. ter o que comer?”. Nos trechos fi-
Procure encadear este momento Promova uma leitura compartilha- nais: “Como é descrito o tesouro
ao anterior, uma vez que, na si- da, em que eles acompanhem o que João e Maria encontraram na
tuação de reconto, os alunos ten- texto lido por você, e oriente-os casa da bruxa?”, “E o reencontro
taram recuperar as escolhas lexi- com algumas questões. Nos tre- com o pai, é contado da mesma
cais e o estilo do autor da versão chos iniciais: “Como cada versão forma?”.

116 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P51 Reconhecer e nomear as
letras do alfabeto.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
Rubi problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.
Para situações de escrita
dessa natureza, consulte as
Diamante orientações gerais contidas
nas notas introdutórias do livro
do professor, p. 22, bem como
sugestões de intervenção
feitas em propostas de escrita
Esmeralda anteriores nesta Unidade.

É uma pedra vermelha,
brilhante, muito, muito rara,
utilizada para criar anéis,
pingentes e colares. Seu
Pérolas nome é rubi.

Não é uma pedra preciosa.
É uma bolinha dura, quase
branca, meio brilhante, que
nasce dentro de conchas.
Algumas mulheres sonham
com um colar feito com essas
bolinhas. Seu nome é pérola.

Parece vidro, mas não é. É
a pedra mais dura, brilhante e
cara que existe. É o diamante.

É uma pedra verdinha,
verdinha... Seu nome é
esmeralda.

Como é bom escrever! você mesmo dá a resposta, como


É bastante provável que os alu- nos exemplos acima. Caso seja
nos não reconheçam essas pe- possível uma parceria com o pro-
dras preciosas, de modo que será fessor orientador de informática
necessário conversar com eles, educativa, solicite seu auxílio
ajudando-os a levantar hipóte- na pesquisa de alguns sites que
ses sobre quais seriam seus no- tragam curiosidades sobre pedras
mes. Para tornar a atividade mais preciosas, pois saber mais sobre
atrativa, promova uma espécie o mundo sempre aguça e ajuda a
de roda de adivinhação, em que construir sentidos!

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 117

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• P36 Reescrever conto
tradicional a partir de modelo,
levando em conta o gênero e
o seu contexto de produção,
ditando-o ao professor ou
escrevendo de acordo com a
hipótese de escrita.
• P37 Revisar o conto tradicional
apoiado na leitura em voz alta
do professor.

3
Você pode solicitar a
colaboração de alguns alunos,
com leitura mais autônoma, 2
na realização da tarefa,
chamando-os à frente para
ler os textos e marcá-los
com numerais que indiquem 1
a ordem em que ocorreram,
desde que se sintam seguros e
confortáveis nessa situação de
4
leitura em voz alta.

Roda de conversa portes com diferentes formas de essa análise, discutindo-a, depois,
Criar um propósito comunicativo apresentação do conto: dentro com os demais colegas. Proponha,
para a atividade de produção es- de coletâneas, em livros mais e então, que a turma crie sua pró-
crita favorecerá o envolvimento menos ilustrados. Deixe que es- pria versão do conto e transforme-
dos alunos. Proponha a elabo- ses materiais circulem entre os -a também em um livrinho.
ração de um pequeno livro com alunos, descrevendo suas carac- Oba, já posso ler!
uma nova versão do conto para ser terísticas, informando o nome de O ideal é que essa atividade seja
compartilhado com os familiares. autores (tradutores), ilustradores, realizada em duplas ou trios, ga-
Peça que o professor orientador editoras... Se preferir, organize-os rantindo a presença de pelo menos
da sala de leitura selecione su- em grupos e peça que procedam a um aluno com hipótese alfabética

118 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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7

de escrita em cada agrupamento. Para a primeira ilustração, deixe seguida, leia-os e discuta com os
Circule entre os grupos, auxiliando bem claro o que se espera que alunos qual deles aconteceu pri-
os alunos que ainda se encontram façam e por quê: relacionar a meiro e qual o seguinte, sucessi-
com hipóteses de escrita mais pri- ilustração a um dos três episó- vamente. Questione-os, também,
mitivas, lendo para eles um epi- dios ali escritos. se está ou não faltando algum
sódio, por exemplo, e solicitando A proposta seguinte, quando pre- acontecimento importante entre
que indiquem onde é que o texto cisarão decidir a ordem em que um e outro episódio.
lido está escrito ou onde estão os episódios aconteceram, deve Como é bom escrever!
escritas algumas palavras de de- ser realizada coletivamente. Es- Os alunos começarão a recontar a
terminado episódio. creva os episódios na lousa. Em história, para sua reescrita, tendo

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 119

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você como escriba. Aproveite o autores das versões lidas? Lembre Essa reescrita culminará na pro-
que foi analisado nas aulas ante- que eles têm de se preocupar não dução de um livrinho e, portanto,
riores para planejar a escrita. Por apenas com o que escrever, mas será necessário planejar com os
exemplo, no primeiro parágrafo: também com como escrever. alunos os procedimentos de sua
contarão sobre a pobreza da fa- O restante do conto pode ser re- edição.
mília? Que as crianças não tinham contado pelos alunos e reescrito
mãe, e sim uma madrasta malva- por você na lousa durante outras
da? Precisam escrever como os aulas.

120 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P31 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P34 Recuperar informações
explícitas.
• P40 Ouvir com atenção
contos lidos ou contados,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativas gerais).

Roda de conversa Oba, já posso ler! Caso julgue inadequado propor a


Antes da exibição do vídeo, é mui- Analise a possibilidade de propor leitura de uma versão do conto
to importante levantar os conhe- a leitura do conto, em uma de logo após a exibição do vídeo, en-
cimentos do grupo sobre o conto: suas várias versões, em portador caminhe a atividade proposta no
“Quem conhece essa história?”, original (mais de um exemplar, se livro dos alunos. Leia para eles,
“Quais são as personagens?”. possível). Essa leitura permitirá de maneira aleatória, cada um dos
Depois da exibição, promova uma comparar diferentes linguagens e trechos, pedindo que os localizem
roda de apreciação dos alunos e subsidiará os alunos para a reali- e os liguem às respectivas ilus-
peça que recontem o vídeo. zação da atividade seguinte. trações.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 121

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• P51 Reconhecer e nomear as
letras do alfabeto.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre Gigante
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Vaca

Para situações de escrita Galinha


dessa natureza, consulte as
orientações gerais contidas
nas notas introdutórias do livro
do professor, p. 22, bem como
sugestões de intervenção
feitas em propostas de escrita
João
anteriores nesta Unidade.

Mãe

Como é bom escrever! consultem materiais escritos dis-


Recomende que escrevam da me- postos na classe para escolher
lhor forma que souberem e com melhor que letras usar ao escre-
letra bem caprichada. Leve em ver. Convide algumas duplas para
conta que cada aluno escreverá escreverem na lousa, comparti-
segundo sua hipótese de escri- lhando suas ideias e procedimen-
ta e que suas intervenções devem tos de consulta.
ajudá-los a pensar, indicando que

122 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P31 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P34 Recuperar informações
explícitas.
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
“A BOA SOPA” prévios, crenças e valores
(expectativas gerais).
“A PRINCESA E O GRÃO DE ERVILHA”

“A BELA E A FERA”

“CINDERELA”

“CHAPEUZINHO VERMELHO”

“CURUPIRA”

“SOLDADINHO DE CHUMBO”

“SONHOS AZUIS”

“SEMENTINHA”

Roda de conversa da turma sobre o gênero. Quanto nhecimentos sobre os títulos que
Embora a sequência de conversa, mais contos forem lidos, mais os tentarão localizar em cada lista.
leitura e escrita deva ser desen- alunos terão o que contar nessa e Para ajudá-los, você pode ter os
volvida duas vezes por semana, em outras rodas de conversa cujo livros à mão e ler alguns trechos e
é importante privilegiar a leitu- tema sejam histórias conhecidas. o respectivo título do conto a que
ra de contos diariamente. Desse Oba, já posso ler! se refere cada ilustração, antes
modo, estará garantida a leitura Toda a conversa da primeira parte que tentem localizá-lo.
de boa variedade de contos, que dessa atividade contribuirá para
ampliará muito os conhecimentos que os alunos tenham mais co-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 123

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• P51 Reconhecer e nomear as
letras do alfabeto.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
“Branca de Neve e os sete anões”
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Para situações de escrita


dessa natureza, consulte “A bela e a fera”
as orientações gerais
contidas nas notas
introdutórias do livro do
professor, p. 22.

“O patinho feio”

Como é bom escrever! -los, você pode ter os livros lidos


Toda a conversa da primeira parte à mão e ler alguns trechos e o
dessa atividade contribuirá para respectivo título do conto a que
que os alunos tenham mais co- se refere cada ilustração, antes
nhecimentos sobre os títulos que que tentem escrevê-lo.
tentarão escrever. Para ajudá-

124 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P31 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P32 Estabelecer a relação
entre o título e o corpo do texto
ou entre as imagens (fotos,
ilustrações) e o corpo do texto.
• P33 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P35 Articular os episódios
narrados em sequência
temporal.
• P38 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
constitutivos da organização
interna de um conto tradicional:
situação inicial, desenvolvimento
da ação e situação final.
• P41 Recontar contos
tradicionais, apropriando-se das
características do texto-fonte.

Roda de conversa tórias. Se os alunos demonstrarem partes, lembrando sempre que


Contos mais conhecidos em que entusiasmo, você pode incremen- ter o suporte original à mão e
aparecem lobos: “Os três porqui- tar ainda mais a conversa lendo organizar uma situação para
nhos”, “Pedro e o lobo”, “Cha- para eles trechos significativos lê-lo será sempre enriquecedor.
peuzinho Vermelho”, “O lobo e desses contos e convidando-os a Consulte os encaminhamentos
os sete cabritinhos”. comentar. propostos para situações de lei-
Pode ser divertido e produtivo Oba, já posso ler! tura semelhantes nas atividades
falar um pouco sobre como são e Caso julgue a história muito ex- anteriores.
agem os lobos nas diferentes his- tensa, você poderá ler em duas

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126 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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Resposta pessoal

Como é bom escrever! quecido quando estiverem rees-


Ao listar os episódios do conto, crevendo o conto. Caso os alunos
com o auxílio da turma, procure tenham dificuldade de recuperar
evidenciar quanto este momento, a sequência temporal dos aconte-
que antecede a produção pelas cimentos, retome a leitura do tex-
duplas, é importante, garantindo to, para ajudá-los a rememorar.
que nenhum episódio seja es-

130 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P34 Recuperar informações
explícitas.
• P36 Reescrever conto
tradicional a partir de modelo,
levando em conta o gênero e
o seu contexto de produção,
ditando-o ao professor ou
escrevendo de acordo com a
hipótese de escrita.
• P37 Revisar o conto tradicional
apoiado na leitura em voz alta
do professor.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativas gerais).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Roda de conversa outros caso se encontrassem? lembram dos lugares onde os ca-
Mais uma vez, a leitura de muitos Perguntariam que guloseimas britinhos se esconderam. Depois,
contos feita por você será a ga- havia na cesta de Chapeuzinho leia também para eles o trecho
rantia de uma boa interlocução Vermelho? Sobre como o lobo da do conto ou peça que façam a
com os alunos. Durante a con- história “Os três porquinhos” se leitura em duplas, para localizar
versa, retome com eles episó- curou das queimaduras? os esconderijos dos cabritinhos
dios das histórias lidas nas quais Oba, já posso ler! e copiá-los um a um nas linhas
apareceram lobos. Como eram e Leia a instrução da atividade abaixo do texto.
o que poderiam dizer uns aos para os alunos e verifique se se

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Como é bom escrever! escrevam trechos: o início da momento do processo de aprendi-
Para essa situação de escrita, história, o final, o episódio em zagem, a revisão dos textos deve
você poderá adequar as pro- que o lobo conseguiu enganar os ser proposta ainda durante sua
postas. Aos alunos alfabéticos, cabritinhos etc. produção, e a intervenção que
mais fluentes, peça que escre- O planejamento dos agrupamen- mais pode ajudá-los é a leitura
vam a história toda, embora não tos, a clareza da instrução e o do que já escreveram, para que
precisem concluir sua produção apoio aos alunos que mais preci- avaliem se escreveram tudo o
em um único dia. Já aos alunos sarem não podem ser esquecidos. que pretendiam e se o fizeram
recém-alfabéticos, solicite que Leve em conta também que, nesse adequadamente.

132 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

O que alunos do 2o ano do Ensino nero manchete, que será o foco


Fundamental podem saber sobre do estudo desta Unidade.
manchetes? Como iniciar o traba- Leia o texto de apresentação na
lho sobre esse gênero? íntegra, dando entonação dife-
Proponha a eles algumas ques- renciada a cada uma das ques-
tões sobre notícias, indepen- tões, fazendo suspense, sem, no
dentemente das respostas que entanto, confirmar as possíveis
possam dar, deixando suspensa respostas dos alunos.
a que trata diretamente do gê-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 133

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Roda de conversa da, conhecimento sobre o que bre esse gênero, relacionando-
A leitura da instrução deve fo- é manchete. Embora tenham -o com o texto que intitulam.
mentar a interlocução entre os comentado fatos ocorridos e A opção por notícias que abordam
alunos. Comente notícias divul- divulgados pela mídia duran- questões relativas à saúde públi-
gadas no dia anterior e pergunte te os últimos dias, só agora, ca justifica-se pois, em qualquer
se as ouviram no rádio ou a viram ao entrar em contato com uma época do ano, pode-se criar um
na TV. notícia impressa em seu livro é bom contexto para esse tema.
Oba, já posso ler! que eles se arriscarão a ler uma Possíveis encaminhamentos:
Leve em conta que os alunos do manchete e vivenciar uma situa- 1. Comece lendo a manchete da
2 o ano não devem ter, ain- ção de análise e reflexão so- primeira notícia, mostrando-a no

134 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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Ter jornais impressos para
mostrá-los aos alunos,
chamando sua atenção
para os recursos gráficos
(tamanho ou estilo da fonte,
negritos, posição na página)
utilizados para diferenciar a
manchete do corpo da notícia,
será muito produtivo.

livro e chamando a atenção para 4. Peça que observem a foto e O mais importante é que fiquem
o local onde está escrita. continuem inferindo o conteúdo atentos ao conteúdo do texto que
2. Pergunte se sabem o que é da notícia. você está lendo com eles e ob-
“nova gripe”, se já ouviram ou 5. Depois, leia o texto na ínte- servem a apresentação gráfica que
viram alguma notícia a respeito. gra, confirmando ou não suas esse texto tem.
3. Leia a manchete mais uma vez inferências.
e pergunte o que acham que pode O procedimento para a leitura
estar escrito a seguir, no restante das outras notícias é semelhante.
do texto.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 135

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• P24 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P25 Recuperar informações
explícitas.
• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P51 Reconhecer e nomear
as letras do alfabeto
Zé Gotinha
(correspondências letra/som).
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler). Fechada
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação Proteger a boca e o nariz com lenço
de papel ao espirrar ou tossir.
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Consulte a página 22 do livro Lavar bem as mãos.


do professor, que contém
importantes orientações sobre
como organizar agrupamentos
para atividades de escrita.

Como é bom escrever! se ocupar de escolher quantas e nos textos. Você pode perguntar
Essa atividade visa a reflexão quais letras usar para escrever da se eles a conhecem e, caso não,
sobre o sistema alfabético de melhor forma possível. informe-os. Avalie também a ne-
escrita, mas, ao mesmo tempo, Leia para eles a instrução e cada cessidade de retomar a leitura de
favorece a circulação de ideias, introdução às escritas que reali- trechos das notícias onde se en-
suposições, informações adquiri- zarão e, caso tenham dúvida so- contram informações relevantes.
das por alguns alunos do grupo. bre o que escrever, explique-lhes. Chamar duplas à lousa para pro-
Antes de iniciarem cada escrita, O nome da mascote da campanha duzirem algumas escritas permi-
eles precisam ter clareza do que de vacinação contra a poliomie- tirá que compartilhem seus pro-
devem escrever. Só assim poderão lite, por exemplo, não aparece cedimentos.

136 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P24 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).

Leve em conta sempre


que, quanto mais os alunos
compartilharem suas
impressões sobre aquilo
a que assistiram, mais
bem-sucedidas serão suas
aprendizagens no decorrer
das atividades do dia.

Roda de conversa Após a exibição, proponha algu- desses assuntos nos jornais que
É muito importante que você as- mas questões: passam na TV? Por quê?
sista ao vídeo antes de exibi-lo • Vocês compreenderam como os • Viram que aquilo que os apre-
aos alunos, para tomar algumas repórteres colhem as notícias sentadores dos jornais falam
decisões sobre, por exemplo, or- que aparecem nos jornais da TV? está sendo lido por eles no te-
ganizar pausas para promover a • Observaram que, no vídeo, eles leprompter?
interlocução do grupo. estavam tratando das mesmas • Nesse episódio, o avô de Júlio
Depois disso, leia a instrução da notícias que lemos na aula an- explicou a ele o que é manchete.
atividade para os alunos. terior (nova gripe, dengue, va- Será que ele aprendeu? E vocês?
cinação)? É importante tratar

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 137

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• P22 Relacionar a manchete
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P23 Estabelecer a relação entre
a manchete e o corpo do texto.
• P24 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P25 Recuperar informações
explícitas.
• P28 Examinar o uso de recursos
gráficos na manchete: tamanho
ou estilo da fonte, posição na
página.
• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

A instrução da atividade de
leitura define, brevemente,
a manchete e explicita alguns
recursos gráficos utilizados
para escrevê-la em suportes
impressos. É importante
enfatizar essas informações,
voltando, também, às páginas
que contêm notícias escritas.

Oba, já posso ler! lisando quanto os alunos podem 4. Assim que localizarem qual a
Questione o grupo: “Para que serve inferir sobre os sentidos de pala- mais adequada, peça que a co-
o título de um texto?”. A própria vras desconhecidas. Depois, pro- piem no quadro acima da notícia.
atividade contribuirá para que mova outra leitura, questionan- A realização dessa atividade pode
construam esse conceito, uma do-os sobre o significado de cada ser em duplas ou trios ou compar-
vez que terão de decidir qual das palavra ou expressão. tilhada com toda a classe, escre-
manchetes é a mais adequada ao 2. Pergunte sobre do que trata a no- vendo as três manchetes na lousa
conteúdo do texto. tícia. Se quiser, anote o que dizem. e chamando alguns alunos para
Possíveis encaminhamentos: 3. Leia as manchetes, discutindo comunicarem aos colegas seus
1. Leia a notícia na íntegra, ana- se servem como títulos da notícia. procedimentos de leitura.

138 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P22 Relacionar a manchete
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P23 Estabelecer a relação entre
a manchete e o corpo do texto.
• P24 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P25 Recuperar informações
explícitas.
• P26 Produzir manchete levando
em conta o gênero e o seu
Universidade abre Centro para reciclar contexto de produção, ditando-a
ao professor ou escrevendo
de acordo com a hipótese de
escrita.
• P27 Revisar a manchete
apoiado na leitura em voz alta
do professor.
• P28 Examinar o uso de recursos
gráficos na manchete: tamanho
ou estilo da fonte, posição na
página.
• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
Universidade abre Centro para reciclar.
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).

Como é bom escrever! notícia. Explique o que é lixo ele- texto, avaliando quanto os alunos
A primeira proposta de escrita trônico e diga que a notícia que conseguiram compreendê-lo. Em
objetiva ter você como escriba será lida trata de dar um destino seguida, proponha uma segunda
e o foco da reflexão é o gênero adequado a esse tipo de mate- leitura, ajudando-os a inferir os
manchete. Mais uma vez sua me- rial, que é descartado em grande sentidos de palavras desconhe-
diação para a garantia da máxima volume em nosso país. A leitura cidas ou informando seus signi-
circulação de informações entre deve ser compartilhada, ainda ficados, quando essa inferência
os alunos definirá o avanço de sua que muitos ainda não leiam con- não for possível pelo contexto.
turma na capacidade de relacionar vencionalmente. Você pode fazer Só depois de toda essa mediação
a manchete ao corpo do texto da uma primeira leitura integral do e da compreensão do texto por

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 139

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• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Carrinho

Coleção de tampinhas

Consulte a página 22 do livro


do professor, que contém
importantes orientações sobre Bilboquê
como organizar agrupamentos
para atividades de escrita.

Em parceria com o professor Boneco


orientador da sala de
informática, você pode acessar
sites que tratam do tema
reciclagem, alguns deles com Jogo da velha
vídeos, por exemplo:
http://beta.institutoestre.org.
br/brinquedoteca
www.toddynho.com. Jogo de damas
br/?gclid=CK2KmfuG_
KACFQMf7god3isZvg#
reciclagem_dicas
Vai e vem

todos é que eles poderão propor desenvolvida em duplas. Como,


manchetes possíveis, que deverão provavelmente, os alunos não
ser escritas na lousa e revisadas, conhecem alguns brinquedos, é
para, finalmente, o grupo esco- importante conversar com eles,
lher uma e copiá-la. esclarecendo dúvidas ou infor-
A manchete original é: “Univer- mando-os. Pode ser uma boa
sidade abre centro para reciclar”. oportunidade para combinar com
A segunda proposta tem como o professor de artes ou com os
foco a reflexão sobre o sistema familiares a montagem de alguns
alfabético de escrita e deve ser desses brinquedos com sucata.

140 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P22 Relacionar a manchete
à situação comunicativa e
ao suporte em que circula
originalmente.
• P23 Estabelecer a relação entre
a manchete e o corpo do texto.
• P24 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P25 Recuperar informações
explícitas.
• P28 Examinar o uso de recursos
gráficos na manchete: tamanho
ou estilo da fonte, posição na
página.
• P29 Comentar notícias
veiculadas no rádio, na
televisão ou no jornal impresso,
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Roda de conversa vidades planejadas para esse dia do Dia das Crianças, reunião de
Nessa roda, retome o vídeo da visa introduzir uma proposta de pais, reforma da escola, feira
Turma do Cocoricó e avalie a ne- produção de manchetes/notícias do livro, sarau de canto ou poe-
cessidade de exibi-lo mais uma com base em fatos do cotidiano sia, exposição de trabalho da pró-
vez. Procure mediar a conversa, escolar. A experiência da primeira pria turma, outros quaisquer de
chamando a atenção para a par- exibição poderá nortear suas de- alguma relevância para a comu-
te final do episódio, quando Jú- cisões e encaminhamento. Liste nidade escolar) para apresentar
lio produz manchetes a respeito alguns fatos que estejam ocor- como sugestões, caso os alunos
de acontecimentos da fazenda, rendo na escola na época do de- demonstrem dificuldade de apon-
uma vez que o conjunto de ati- senvolvimento da atividade (festa tar fatos que possam virar notícia.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 141

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Planeje com o professor
orientador da sala de
informática uma aula na qual,
com a mediação de vocês dois,
os alunos possam acessar o
portal da Secretaria Municipal
de Educação e ficar por
dentro de tudo o que estiver
acontecendo nas escolas
municipais.

Oba, já posso ler! Possíveis encaminhamentos: 2. Comece lendo a manchete da


Encadeie a conversa sobre o ví- 1. Conte aos alunos que lerão primeira notícia, mostrando-a no
deo a esse momento, levando em notícias sobre fatos que acon- livro e chamando a atenção deles
conta que as notícias propostas teceram em escolas municipais para o local onde está escrita.
para leitura têm como principal de São Paulo, informando a eles 3. Leia a manchete mais uma vez
objetivo mostrar que o que acon- a fonte da qual foram retiradas, e pergunte o que acham que pode
tece nas escolas também pode se para quem foram escritas etc. estar escrito a seguir, no restante
transformar em notícia. do texto.

142 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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4. Peça que observem a foto e observação, promova outra lei- cimentos noticiados com acon-
que continuem inferindo o con- tura, questionando-os sobre o tecimentos ocorridos na própria
teúdo da notícia. significado de cada palavra ou escola.
5. Leia a notícia na íntegra, ana- expressão, informando-os sempre O mesmo procedimento pode
lisando quanto os alunos podem que necessário. ser seguido na leitura das outras
inferir sentidos de palavras des- 6. Para concluir, solicite que co- notícias.
conhecidas. De acordo com sua mentem e comparem os aconte-

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 143

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• P22 Produzir texto levando
em conta o gênero e o seu
contexto de produção, ditando-o
ao professor ou escrevendo
de acordo com a hipótese de
escrita (expectativa geral).
• P53 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores (expectativa geral).
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Suas intervenções é que


favorecerão o desenvolvimento
de capacidades/habilidades de
leitura. Também contribuirão
para a construção do
conhecimento sobre um
gênero secundário jornalístico
– a manchete (e a notícia)
impressa – que não tem
circulação frequente no
cotidiano dos alunos.

Como é bom escrever! do as sugestões na lousa. Discuta plas) permitirão que você avalie
Liste com os alunos os fatos re- com eles, analisando a mais coe- quanto os alunos aprenderam so-
levantes que podem se tornar rente e adequada. bre o gênero estudado.
notícia de interesse para toda a Em seguida, peça que se organi- Essa atividade poderá culminar,
comunidade escolar. zem em duplas, para produzirem ainda, na produção de notícias.
Depois, proponha a escolha de outra manchete, para outro as- O mais importante é incorporar
um para a produção coletiva sunto de escolha de cada agru- a leitura de textos da esfera jor-
de uma (ou mais) manchete(s) pamento. nalística, em seus suportes origi-
para servir(em) de título à notícia Ambas as situações de produção nais, na rotina semanal.
que relataria esse fato, escreven- de manchete (coletiva e em du-

144 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P12 Relacionar o verbete
de curiosidades à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P13 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Combine com o professor


orientador da sala de leitura
a seleção de suportes que
contenham o gênero e o
tema para fazê-los circular
pelo grupo, dependendo
dos exemplares disponíveis.
Faça, também, uma parceria
com o professor orientador
da sala de informática, para
planejar acessos a sites que
enriqueçam a discussão.
Nesta Unidade, propõe-se o
estudo mais aprofundado de
três animais – a anta, a onça-
-pintada e o jacaré –, mas, de
acordo com o interesse de seus
alunos, você pode acrescentar
quantos quiser. Para outros
possíveis encaminhamentos,
consulte o volume 3 do Guia
de planejamento e orientações
didáticas TOF, p. 85-90.

Leia a apresentação da Unidade, marcando o espaço equivalente Pantanal, o verbete de curiosida-


ajudando os alunos a inferir o na sala de aula. É importante des, um gênero de texto que vai
sentido das palavras ou expres- garantir a interlocução de todos ajudá-los a saber mais sobre esses
sões desconhecidas por eles ou desde esse primeiro momento de animais e sobre outros assuntos.
fazendo os esclarecimentos que trabalho e propor, já no início, a Pergunte se conhecem esses ver-
julgar necessários. Ao ler o ver- montagem de um painel para que betes e onde é possível encon-
bete de curiosidades, gênero pro- compartilhem com outras turmas trá-los. Retome o verbete lido e
posto para estudo, por exemplo, da escola todas as descobertas aponte sua característica: organi-
você pode fazê-los compreender que fizerem. Esclareça que eles zado na forma de pergunta, com
quanto é 1 metro quadrado de- estudarão, além dos animais do uma resposta que, embora curta,

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• P12 Relacionar o verbete
de curiosidades à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P15 Inferir o sentido de palavras
ou expressões a partir do
contexto ou selecionar a acepção
mais adequada em verbete de
dicionário ou de enciclopédia.
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Os animais das fotos são


(da esquerda para a direita):
arara-azul, ariranha ou lontra,
cervo-do-pantanal, jacaré,
capivara, anta, lobo-guará,
onça-pintada, tuiuiú.

Você sabia que...


...a arara-azul é um dos
animais que estão na lista
de risco de extinção? Que
elas podem ser vistas perto
das casas das fazendas do
Pantanal? Que, na época de
acasalamento, separam-se
em casais e fazem ninhos nos
ocos das árvores?

pode trazer muitas informações que não conheçam a maioria dos contrarem, mostre a eles. Propo-
interessantes. animais das fotos. Nesse caso, nha que relacionem esses animais
Roda de conversa vá dizendo o nome de alguns de- com outros, mais conhecidos pelo
A proposta é levantar os conhe- les e peça que apontem qual é grupo: “Algum desses animais se
cimentos prévios dos alunos a o animal, por exemplo: “Um des- parece com um gato (com um ca-
respeito do tema que estudarão ses animais chama-se capivara. chorro, com uma cegonha, com
nesta Unidade. É muito provável Vocês sabem qual é?”. Se não en- um rato, com um porco...)?”.

146 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Você sabia que...


...a capivara é considerada
o maior roedor do mundo,
pois pode chegar a 1 metro
Arara-azul de comprimento e pesar
45 quilos? Que elas costumam
viver em grupos familiares de
até 20 indivíduos e possuem
uma população abundante no
Pantanal?
Capivara
...a ariranha foi considerada
extinta em uma época em que
era muito procurada pelos
caçadores por sua pele macia
e sedosa? Que, ainda hoje,
Ariranha ela está na lista de animais
ameaçados de extinção e são
raros os lugares no Pantanal
em que pode ser vista?

Oba, já posso ler! anta, pode ser preciso informar. escrever, peça que digam o nome
A proposta é que a atividade seja Diga-lhes que estudarão um pou- de cada animal, observando a
realizada em duplas. O primeiro co mais sobre esses animais no imagem, e leia algumas curiosi-
desafio colocado para os alunos decorrer da Unidade. dades sobre ele, permitindo que
é o de reconhecer os animais. No Como é bom escrever! comentem e propondo que infi-
caso do jacaré, no da onça-pin- Também a atividade de escrita ram o sentido de palavras des-
tada e do tuiuiú, ajude-os reto- deve ser desenvolvida em duplas. conhecidas ou informando seus
mando a conversa anterior; no da Antes que os alunos comecem a significados, quando for o caso.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 147

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• P12 Relacionar o verbete
de curiosidades à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

É muito importante
planejar antecipadamente
o desenvolvimento dessa
atividade com o professor Resposta do grupo de alunos
orientador da sala de leitura:
agende o dia; conte-lhe os
objetivos da atividade; solicite
e separe, com ele, materiais
impressos do gênero expositivo
sobre animais (enciclopédias
infantis, livros paradidáticos
sobre o tema, revistas Ciência
Hoje das Crianças, Recreio,
Superinteressante etc.);
prepare tiras de papel para que
os alunos marquem as páginas
que serão consultadas.

Roda de conversa Oba, já posso ler! ou títulos/subtítulos que conse-


Informe aos alunos como devem Organize a turma em grupos de guiram ler).
proceder durante a pesquisa. Você quatro ou cinco; se possível, Como é bom escrever!
pode listar, com eles, o que que- mantenha ao menos um aluno Essa é uma situação de cópia e
rem saber, ou o nome dos animais com escrita alfabética em cada sua principal intervenção consiste
sobre os quais já conversaram, agrupamento. Oriente-os para em acompanhar a tarefa dos alu-
para servir de referência à pesqui- que marquem com tiras de papel nos com menos autonomia para
sa. Questione-os: “Em quais ma- as páginas dos materiais em que desenvolver a tarefa, ajudando-os
teriais vocês poderão encontrar as encontraram as informações sobre sempre que necessário.
informações de que precisam?”. o que querem pesquisar (imagens

148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Roda de conversa ou verbetes sobre ele. Sua inter- anteriores, como as informações
A presença de imagens junto da venção consiste, nesse momento, encontradas sobre esse animal
instrução para a roda de conversa em articular conhecimentos pré- entre os materiais selecionados
tem como principal objetivo ali- vios e observações possíveis por para estudo. Isso desencadeará
mentar a temática em discussão. É meio da análise das fotos (o fato uma expectativa bastante positi-
provável que a maioria dos alunos de alguns animais apresentarem va em relação à leitura proposta
desconheça o animal. No entanto, listras e outros não, o focinho na etapa seguinte da atividade,
durante a pesquisa que fizeram alongado, o tipo de alimento que uma vez que muitas questões que
na sala de leitura, talvez tenham lhes pode servir...) com conver- surgirem poderão ser respondidas
encontrado materiais com artigos sas e eventos ocorridos nas aulas por meio de tais leituras.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 149

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• P12 Relacionar o verbete
de curiosidades à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de palavras
ou expressões a partir do
contexto ou selecionar a acepção
mais adequada em verbete de
dicionário ou de enciclopédia.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
da organização interna de um
verbete: título, subtítulos, corpo
do texto, recursos gráficos
(negrito, itálico, marcadores e
numeração, pontuação).
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).

Oba, já posso ler! ta por você e acompanhada pela a ler o que está escrito no boxe,
Conforme a conversa com o gru- turma deve ter. ajustando o texto à leitura que
po, questões suscitadas pelas Peça aos alunos que observem o você fizer para eles.
imagens ou por afirmações feitas texto impresso em seu livro e cha- Outro aspecto importante é com-
por alguns alunos (não confir- me a atenção deles para alguns as- parar a apresentação gráfica do
madas por você) ou mesmo ex- pectos de sua organização, como texto impresso em seu livro com a
pectativas geradas por materiais a diferença marcante entre a apre- de outros similares, encontrados
separados para estudo na sala de sentação gráfica do título e o corpo nos materiais pesquisados na sala
leitura podem compor o sentido do texto e a presença de um boxe. de leitura.
que esse momento de leitura fei- Solicite, também, que se arrisquem

150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado
em verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões
com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras
no alfabeto de imprensa
Frutos Grama
maiúsculo (para ler e
escrever) e no de imprensa
minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda
que com problemas na
Brotos Plantas aquáticas representação dos dígrafos e
dos encontros consonantais.

Retome e valorize os
procedimentos que
aprenderam ao selecionar os
Folhas Cascas de árvore materiais de pesquisa e estudo
na sala de leitura: marcar as
páginas com tiras de papel,
anotar o nome dos livros e o
número das páginas, reservar
os materiais para consulta
Resposta do grupo de alunos posterior...

Como é bom escrever! que identifiquem os alimentos. O


A questão 1 da atividade de importante, aqui, não é a capaci-
escrita deve ser desenvolvida dade deles de identificar o que é
em duplas. Antes que os alunos o quê, de modo que você pode
comecem a escrever, peça que e deve informá-los sobre cada
digam o nome de cada alimento nome que devem escrever, um a
que a anta costuma comer, ob- um, depois de uma primeira ten-
servando a imagem. Se necessá- tativa de identificação, por meio
rio, releia o trecho do texto que de suas ideias iniciais e da leitura
trata desse ponto, solicitando desse trecho do texto.

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• P12 Relacionar o verbete
de curiosidades à situação
comunicativa e ao suporte em
que circula originalmente.
• P13 Estabelecer conexões entre
o texto e os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de palavras
ou expressões a partir do
contexto ou selecionar a acepção
mais adequada em verbete de
dicionário ou de enciclopédia.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
da organização interna de um
verbete: título, subtítulos, corpo
do texto, recursos gráficos
(negrito, itálico, marcadores e
numeração, pontuação).
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.

Roda de conversa futuras consultas. Solicite que Oba, já posso ler!


Retomar as discussões anterio- folheiem as páginas do próprio Essa situação de leitura tem dois
res será decisivo para a terceira livro e revejam estudos já rea- objetivos muito importantes: a
etapa dessa atividade. Durante a lizados. Caso seja possível uma continuidade de estudos sobre
roda de conversa, valorize todas parceria com o professor orien- o tema, uma vez que todas as
as contribuições dadas por eles, tador da sala de informática, a curiosidades referem-se a animais
sobretudo o que conversaram conversa pode acontecer nesse pantaneiros, e o contato visual
em casa a respeito do animal, outro espaço, com acesso a sites dos alunos com verbetes de curio-
anotando-as na lousa ou, de que acrescentem informações so- sidades, a fim de que possam pro-
preferência, em um cartaz para bre o animal. ceder à análise e reflexão sobre

152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Leve em conta que a proposta


é que os alunos tomem
consciência da presença de
alguns elementos gráficos
característicos do gênero
e que, portanto, não deve
haver qualquer expectativa
de respostas certas a qualquer
questionamento, e sim uma
aproximação deles a esse
universo mais peculiar da
linguagem escrita.

sua organização interna (a formu- tanto para a forma como o texto é te?”, “E onde, então, está escrito
lação de uma questão inicial, a apresentado quanto para a escrita macho e fêmea?”, “E onde estão
presença de títulos e subtítulos, de algumas palavras nas legendas localizadas essas palavras no
o uso de recursos gráficos como das fotos, por exemplo. texto?”, “Por que será que estão
negritos e itálicos, marcadores e Peça que relacionem as fotos com em negrito?”, “Vocês perceberam
numeração, pontuação). A pro- o conteúdo dos verbetes, ques- que, depois de Você sabia que,
posta é que acompanhem a lei- tionando: “Olhando para as fotos há sempre reticências e que, no
tura de cada verbete e que, após dos tucanos, podemos perceber início da continuação da pergun-
seus comentários sobre a curiosi- qual é o macho e qual é a fêmea, ta, também há?”, entre tantas
dade, você chame a atenção deles considerando o que diz o verbe- outras possibilidades.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 153

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• P17 Produzir novo verbete
a partir de modelo, levando
em conta o gênero e o seu
contexto de produção, ditando-o
ao professor ou escrevendo
de acordo com a hipótese de
escrita.
• P18 Revisar o verbete apoiado
na leitura em voz alta do
professor.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
da organização interna de um Resposta do grupo de alunos
verbete: título, subtítulos, corpo
do texto, recursos gráficos
(negrito, itálico, marcadores e
numeração, pontuação).
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
Resposta do grupo de alunos
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Como é bom escrever! em imagens ou nos verbetes anali- aos alunos que os copiem em seus
Nessa primeira proposta de produ- sados para sugerir tanto o conteú- livros, sempre acompanhados de
ção, você será o escriba. Os alunos do como a forma dos verbetes que perto por você, especialmente
podem decidir sobre que aspectos serão produzidos. Ao ditarem para aqueles que demonstrarem me-
curiosos querem escrever. Suas que você escreva, lembre-se de que nos autonomia para essa tarefa
anotações, o próprio livro e os tão importante quanto o que estará de cópia. O propósito de compar-
outros materiais consultados em escrevendo é como cada ideia será tilhar os verbetes produzidos em
momentos anteriores podem voltar expressa em linguagem escrita. um painel na escola precisa ser
à cena durante a realização da ta- Após a escrita e a revisão de cada retomado com o grupo.
refa. O grupo todo pode se apoiar um dos verbetes produzidos, peça

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• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de palavras
ou expressões a partir do
contexto ou selecionar a acepção
mais adequada em verbete de
dicionário ou de enciclopédia.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
da organização interna de um
verbete: título, subtítulos, corpo
do texto, recursos gráficos
(negrito, itálico, marcadores e
numeração, pontuação).
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).

Roda de conversa Anotar as observações do grupo fado, destacado, comunicando um


Após a exibição do vídeo, orga- poderá contribuir para a produção procedimento de estudo.
nize uma roda de apreciação e de novos verbetes de curiosidades. Ressalte alguns aspectos da orga-
pergunte: “O que vocês viram Oba, já posso ler! nização do texto, como a diferen-
que chamou sua atenção?”, “De que Durante a leitura, chame a aten- ça entre a apresentação gráfica do
cenas mais gostaram?”, “Que ani- ção dos alunos para as informações título e o corpo do texto.
mais acharam mais bonitos?”, “E sobre as características da onça, Outro aspecto importante é com-
mais feios, curiosos, amedronta- discutindo aspectos relativos a seu parar a apresentação gráfica do
dores...?”, “Quais animais pare- tamanho, hábitos alimentares etc. texto com a de outros encontra-
ce haver em maior quantidade?”. Indique-lhes o que pode ser gri- dos nos materiais pesquisados.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 155

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• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
Onça-pintada
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
Até 150 kg Até 2,60 m 70 cm
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P20 Explicar e ouvir com Do sul dos Estados Unidos até a Argentina e no Brasil
atenção assunto pesquisado em Apresenta hábitos crepusculares e noturnos. Vive até
verbete de curiosidades. 12 anos aproximadamente. Pode chegar a 20 anos em
cativeiro.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
Capivaras, coelhos, veados, antas
formulando perguntas ou e mamíferos de pequeno porte
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em Capivara/Anta/Onça-pintada
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema Iguana ou camaleão
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
Bugio, macaco-prego e sagui
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Como é bom escrever! ções solicitadas (o que trans- tões propostas na brincadeira,
Nessa etapa da atividade, você formaria a atividade em leitura releia para eles os verbetes de
pode optar por retomar oralmente e cópia). Avalie a adequação do curiosidades vistos em aulas an-
com os alunos cada um dos itens encaminhamento de acordo com teriores. Proponha que guardem
da ficha do bicho, pedindo que o que será mais produtivo para tais informações para produzir
escrevam segundo sua hipótese seu grupo. novos verbetes ou para contar
(em dupla ou individualmente), Roda de conversa aos colegas de outras turmas
ou, então, orientá-los para uma Favoreça um clima de jogo de ou ao pessoal de casa.
situação de leitura, de modo que adivinhação e, se os alunos não
encontrem no texto as informa- conseguirem responder às ques-

156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Oba, já posso ler! rências, com base nelas, sobre o grupos e, nesse caso, ter alunos
Proponha aos alunos a conti- conteúdo dos textos; ler o título com hipótese alfabética de es-
nuação de seus estudos sobre a de cada texto, questionando-os crita em cada um deles cria boas
onça-pintada. mais uma vez; discutir com eles situações de aprendizagem para
O encaminhamento dessa ativi- aspectos mais curiosos e solicitar todos, permitindo que saberes
dade de leitura, que será feita que os grifem (acompanhando-os de diferentes naturezas sejam
por você e acompanhada pelos nessa tarefa). compartilhados antes, durante
alunos, é semelhante ao de pro- Mesmo em atividades cuja pro- e depois de sua leitura e que os
postas anteriores: pedir que ana- posta é que você leia em voz alta, alunos se ajudem mutuamente.
lisem as imagens e façam infe- a turma pode estar organizada em

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 157

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• P17 Produzir novo verbete a
partir de modelo, levando em
conta o gênero e o seu contexto
de produção, ditando-o ao
professor ou escrevendo de
acordo com a hipótese de escrita.
• P18 Revisar o verbete apoiado na
leitura em voz alta do professor.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos Resposta do grupo de alunos
da organização interna de um
verbete: título, subtítulos, corpo do
texto, recursos gráficos (negrito,
itálico, marcadores e numeração,
pontuação).
• P20 Explicar e ouvir com atenção
assunto pesquisado em verbete
de curiosidades.
• P21 Participar de situações de
intercâmbio oral, formulando
perguntas ou estabelecendo
conexões com os conhecimentos
prévios, vivências, crenças e
valores.
• P53 Conhecer as representações
das letras no alfabeto de
imprensa maiúsculo (para ler
e escrever) e no de imprensa
minúsculo (para ler).
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Como é bom escrever! bém a análise da organização trazem boas referências para
Antes do início da produção dos interna do gênero que fizeram consultas sobre o gênero. Assim
verbetes, retome com o grupo na atividade 4. Reveja, entre os que decidido o tema do primeiro
aspectos curiosos, presentes nos materiais selecionados na sala verbete a ser produzido coletiva-
textos, que foram grifados du- de leitura, aqueles que trazem mente, oriente-os para que digam
rante a leitura. Caso considere verbetes de curiosidades, com- o que e como você vai escrever.
necessário, liste-os na lousa ou parando-os uns com os outros. Após a produção e revisão, peça
em um cartaz para que escolham As revistas Recreio e Ciência Hoje que copiem o texto.
sobre qual deles querem produzir das Crianças, que fazem parte do
o primeiro verbete. Retome tam- acervo de periódicos da escola,

158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP

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• P13 Estabelecer conexões entre o
texto e os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P14 Estabelecer relação entre o
título e o corpo do texto ou entre
as imagens (fotos e ilustrações)
e o corpo do texto.
• P15 Inferir o sentido de
palavras ou expressões a partir
do contexto ou selecionar a
acepção mais adequada em
verbete de dicionário ou de
enciclopédia.
• P16 Recuperar informações
explícitas.
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).
• P54 Localizar palavras em
textos conhecidos.
• P55 Compreender o sistema
de escrita alfabética, isto é,
estabelecer relações entre
fonemas e letras, ainda que com
problemas na representação
dos dígrafos e dos encontros
consonantais.

Roda de conversa tram esse animal, para que reve- Oba, já posso ler!
A essa altura do estudo sobre o jam e comentem mais uma vez Além de todas as orientações
tema animais do Pantanal, os suas impressões sobre o gigante sobre as propostas de leitu-
alunos já devem estar familiari- das águas pantaneiras. O mais ra compartilhada, mediada por
zados com a rotina de cada etapa importante é favorecer a interlo- suas intervenções, para o apoio
da sequência e não será difícil se cução entre todos e anotar falas à melhor compreensão dos tex-
apoiarem nas fotos para falar do curiosas, que podem contribuir tos pelos alunos que, nessa fase,
jacaré. Se considerar apropriado, para a etapa final do trabalho (a ainda não leem com autonomia, é
retome partes do vídeo que mos- produção de verbetes em duplas). preciso que lhes seja explicitado

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 159

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o propósito de tal leitura: na pró- caminhamentos para essa leitura indispensável o procedimento de
xima etapa do trabalho, eles, em devem ser marcados pela discus- grifar as partes que julgam mais
dupla, produzirão alguns verbetes são de ideias, cuidado e atenção curiosas. Lembre que, na próxima
de curiosidades sobre o jacaré e, às palavras desconhecidas pelos etapa, as parcerias serão mais
principalmente por essa razão, alunos (ajudando-os a inferir produtivas se pelo menos um dos
precisam compreender tudo o que seus sentidos, informando, con- alunos da dupla dominar a escrita
os textos dizem. Os demais en- sultando dicionários). Também é alfabética.

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• P17 Produzir novo verbete
a partir de modelo, levando
em conta o gênero e o seu
contexto de produção, ditando-o
ao professor ou escrevendo
de acordo com a hipótese de
escrita.
• P18 Revisar o verbete apoiado
na leitura em voz alta do
professor.
• P19 Identificar, com o auxílio do
professor, possíveis elementos
da organização interna de um
verbete: título, subtítulos, corpo
do texto, recursos gráficos
(negrito, itálico, marcadores e
numeração, pontuação).
• P20 Explicar e ouvir com
atenção assunto pesquisado em
verbete de curiosidades.
• P21 Participar de situações
de intercâmbio oral,
formulando perguntas ou
estabelecendo conexões com
os conhecimentos prévios,
vivências, crenças e valores.
• P53 Conhecer as
representações das letras no
alfabeto de imprensa maiúsculo
(para ler e escrever) e no de
imprensa minúsculo (para ler).

Como é bom escrever! curiosidades costumam ser escritos precisarem na releitura dos textos,
É preciso que os alunos tenham (não apenas sua disposição gráfica, propondo aos alunos com hipóte-
entendido os textos lidos, con- mas também como a linguagem é ses de escrita mais primárias que
versado e chegado a um acordo organizada). Aproveite para ava- consultem materiais escritos dis-
sobre aspectos que julgaram mais liar quanto os alunos aprenderam postos na sala de aula para escre-
curiosos, grifado esses aspectos sobre os conteúdos envolvidos no verem da melhor forma possível.
nos textos, discutido as relações trabalho proposto, ao mesmo tem- Não esqueça que, como os textos
existentes entre cada uma das po intervindo e apoiando, quando serão publicados em um painel,
imagens e os textos e atentado necessário, todas as duplas: auxilie é necessário propor a revisão e
para a forma como os verbetes de na busca das informações de que edição dos verbetes produzidos.

LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 161

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Roda de conversa car as páginas pesquisadas. Não é rem palavras erradas e manter os
Chegou o momento de combinar necessário começar do zero. espaços entre as palavras.
com a turma os últimos detalhes Como é bom escrever! Será também o momento de pro-
da montagem do painel. Selecionados os materiais para por aos grupos que utilizem alguns
Oba, já posso ler! cópia dos verbetes, distribua dos recursos gráficos que observa-
Organize os grupos, distribua os folhas avulsas e explique, deta- ram durante as situações de leitura
materiais para leitura e peça que lhadamente, grupo a grupo, os de verbetes, como letras maiores
retomem os procedimentos que cuidados com a edição de seus para os títulos, destaque de tre-
adotaram quando da seleção do textos: escrever com letra legível, chos com letras em cores diferen-
material para estudo, como mar- prestar atenção para não copia- tes ou palavras grifadas etc.

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LIVRO DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA · 2 O ANO 163

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