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O Tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as
formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos
descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas
e de um tipo de batuque dos negros chamado "Candombe". O Tango
nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de
todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente
Buenos Aires. Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se
encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas
mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas
especificamente para as músicas nem associadas definitivamente a elas. Em
público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada
obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos
aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens
utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer
mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente
praticada nos bordéis, principalmente depois que a industrialização
transformou as áreas dos subúrbios em fábricas transferindo a miséria e os
bordéis para o centro da cidade. Por volta de 1910 o Tango foi levado
para Paris. A sociedade parisiense da época em que as artes viviam o
modernismo ansiava por novidades e exotismos. O tango virou uma febre
em Paris e, como Paris era o carro chefe cultural de todo o mundo
civilizado, logo o tango se espalhou pelo resto do mundo. A parcelas
moralistas da sociedade condenavam o tango, assim como já haviam se
colocado contra a valsa antes, por o considerarem uma dança imoral. A
própria alta sociedade Argentina desprezava o tango, que só passou a ser
aceito nos salões de alta classe pela influência indireta de Paris.
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Um porta-voz rebelde assegurou nesta quinta-feira que os
combates de ontem em Misrata, a terceira maior cidade líbia e a
última do oeste do país sob controle insurgente, deixaram 80
mortos entre as tropas de Muammar Gaddafi e 18 em suas
fileiras, segundo a cadeia de televisão "Al Jazeera". A rede, que
não identificou o porta-voz, mostrou imagens dos combates nas
ruas da cidade nas quais se vê combatentes rebeldes, com
uniforme militar e civil, armados com fuzis Kalashnikov e abrindo
fogo contra o que parecem ser posições de soldados das forças
de Gaddafi. Segundo a televisão estatal líbia, Gaddafi prometeu
para esta quinta-feira uma "batalha decisiva" para recuperar Misrata,
a 150 quilômetros de Trípoli. "Sereis chamados a pegar em
armas na quinta-feira para tomar parte na batalha, que será a
decisiva", disse a um grupo de jovens de Misrata, antes de exortá-
los a não deixar a cidade "nas mãos de um punhado de loucos",
de acordo com a rede estatal. A mesma fonte assegurou ainda
que o Exército se movimentaria "em breve" rumo a Benghazi, a
segunda maior cidade líbia e o principal reduto dos rebeldes no
leste do país. Os militares do regime lançaram na noite de quarta-
feira um ultimato aos habitantes de Benghazi para que
abandonassem as zonas próximas a depósitos de armas e
quartéis rebeldes, segundo anunciou o canal estatal. Saif al Islam,
um dos filhos de Gaddafi, advertiu na quarta-feira que "em 48
horas tudo terá acabado" para os rebeldes. Por sua parte, seu
pai afirmou hoje em uma entrevista ao diário francês "Le Figaro"
que bastaria apenas um dia para controlar o país por completo.
"Se utilizássemos a força, nos bastaria um só dia. Mas nosso
objetivo é desmantelar progressivamente esses grupos
armados recorrendo a diferentes meios, como cercar cidades e enviar
mediadores".
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Especialistas franceses afirmam que uma nuvem radioativa causada pelas
explosões na central de Fukushima Daiichi, no Japão, deverá chegar à
Europa na próxima semana, mas estimam, no entanto, que ela não será
nociva à saúde. Segundo Jean-Marc Peres, chefe do serviço de fiscalização
da radioatividade no meio ambiente do Instituto de Radioproteção e Segurança
Nuclear (IRSN) da França, "é muito provável que a nuvem seja detectada a
partir da próxima semana no território francês". O IRSN criou o site "Criter
Japon", que permite à população ter acesso ao nível de radiação na França.
A radiação é medida por sensores espalhados pelo país quase em tempo
real, com apenas uma hora de defasagem em relação à coleta dos dados. O
site mostra as áreas do país onde estão situados os sensores, e legendas
em cores explicam os níveis de radioatividade. O especialista do instituto
afirma, no entanto, que em razão do fenômeno de dispersão das partículas
radioativas durante o trajeto de vários milhares de quilômetros entre o
Japão e a Europa, "é certo que o nível de radioatividade da nuvem ficará
abaixo do limite nocivo à saúde". Em um debate no Parlamento francês na
quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet,
também não excluiu a possibilidade de que a Europa seja afetada pelo
acidente nuclear em Fukushima, mas afirmou que o impacto radioativo "não
deverá causar problemas". O governo francês pediu na quarta-feira ao órgão
responsável por urgências de saúde no país para fazer um levantamento do
estoque de pastilhas de iodo na França, substância que impede que a
radioatividade tenha efeitos sobre a tiroide. O objetivo, segundo as
autoridades, é determinar se a França está pronta para enfrentar a passagem
de uma nuvem radioativa, ou mesmo uma catástrofe nuclear.
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Trabalhadores da usina de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, estão
deixando o canteiro de obras da hidrelétrica na manhã desta quinta-feira
dizendo que um novo confronto incendiou os alojamentos e escritórios que
ainda não haviam sido destruídos. Eles carregam malas e mochilas e dizem
que não há mais nenhum alojamento ou escritório em pé. Ontem, 45
ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores no local e 35 alojamentos
foram queimados ou destruídos em uma briga entre trabalhadores no canteiro
de obras. Outras 30 instalações da usina foram danificadas, segundo a
Secretaria da Segurança de Rondônia. Os trabalhadores que deixam a obra
estão bloqueando a rodovia BR-364 em frente ao acesso ao canteiro de
obras com paus e pedras. Um colchão foi incendiado no local. Eles
reclamam das condições de trabalho, que há trabalhadores morrendo de
malária e que reivindicavam aumento de salário. Agora, eles reivindicam
também transporte para chegar a Porto Velho, a cerca de 150 km da
usina. A usina de Jirau, incluída no PAC, é a maior obra em andamento no
país. A Secretaria da Segurança do Estado confirmou que houve novo
incêndio hoje, mas não tem informação sobre o número de alojamentos
queimados. A empreiteira Camargo Corrêa, responsável pela construção de
Jirau e que tem participação de 9,9% no consórcio responsável pela usina,
afirmou que as obras foram paralisadas hoje por causa dos confrontos.
Segundo a empreiteira, os confrontos registrados hoje foram provocados por
um grupo de homens encapuzados que invadiu o canteiro e vandalizou
veículos e alojamentos. Eles não foram identificados. Ontem, o consórcio
ESBR (Energia Sustentável do Brasil), responsável pela obra, disse que a
manifestação havia sido um ato isolado de vandalismo e que mão foram
entregues reivindicações pelos trabalhadores revoltosos.
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A Arquidiocese de Salvador e as Osid (Obras Sociais Irmã Dulce)
divulgaram a programação da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce.
Marcada para o próximo dia 22 de maio, a celebração deve reunir mais de
60 mil pessoas no parque de exposições de Salvador, segundo expectativa
dos organizadores. A programação da cerimônia foi divulgada na quinta-feira
(17) durante evento na sede das Osid. Serão cinco dias de celebração, entre
os dias 21 e 28 de maio, sendo que o rito de beatificação (evento principal)
será no dia 22. O decreto de beatificação de Irmã Dulce (1914-1992),
conhecida como "o anjo bom da Bahia", foi assinado pelo papa Bento 16 em
dezembro passado. O Vaticano reconheceu a intercessão da religiosa na
recuperação de uma mulher sergipana, desenganada pelos médicos após
sofrer uma forte hemorragia durante o parto. No dia 21, que antecede a
cerimônia de beatificação, haverá uma missa no Santuário de Irmã Dulce,
seguida de vigília. No dia 22, a celebração está prevista para começar às
14h. O primeiro evento será a exibição de um espetáculo sobre a vida da
religiosa, com a participação de 700 alunos do núcleo de educação da
Osid. Em seguida, às 17h, o cardeal D. Geraldo Majella Agnelo presidirá a
celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do rito de
beatificação do Vaticano. O cardeal representará o papa Bento 16 na
cerimônia. O altar da cerimônia foi planejado pelo arquiteto João Martins, da
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). "Com dois grandes
pórticos, os quais vistos de cima formam a figura de uma cruz, o altar
contará também com uma arquibancada para um coral de 300 pessoas",
explicou Martins. Com a beatificação, o fluxo anual de turistas que visitam
o memorial de Irmã Dulce, em Salvador, deve passar de 35 mil para 100
mil, segundo estimativa da superintendente da Osid, Maria Rita Pontes.
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O ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, ignorou o cessar-fogo decretado por seu
próprio governo e lançou ataque, por terra e pelo ar, contra o reduto dos
rebeldes da oposição, a cidade de Benghazi, no leste do país. Gaddafi
alertou ainda, segundo um porta-voz, que qualquer intervenção internacional
na Líbia será uma "clara agressão". "Isto é injustiça, isto é uma clara
agressão", disse Gaddafi, em uma carta enviada à ONU (Organização das
Nações Unidas), à França e ao Reino Unido. "Vocês também vão se
arrepender se tomarem um passo para interferir nos nossos assuntos
internos", continuou Gaddafi, em meio aos preparativos da França e aliados
para impor, por meio de força, a zona de exclusão aérea e medidas de
proteção aos civis aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU na
quinta-feira (17). Segundo o porta-voz, Gaddafi enviou ainda uma carta
separada aos Estados Unidos, na qual disse que todos os líbios estão
preparados para morrer pelo país. O ditador reverte assim as declarações de
seu chanceler, Moussa Koussa, que foi a público menos de 24 horas atrás
dizer que a Líbia aceitava a resolução da ONU e decretava assim cessar-fogo
imediato e a interrupção de todas as operações militares. Neste sábado, as
forças rebeldes derrubaram um avião militar de Gaddafi, que bombardeava
os arredores de Benghazi, deixando uma nuvem de fumaça negra. Um
repórter da Associated Press viu o avião cair, em meio ao som de artilharia.
"Onde está a França, onde está a Otan [Organização do Tratado do Atlântico
Norte]?, chorava uma mulher de 50 anos em Benghazi. "Está muito tarde".
O porta-voz do governo, Ibrahim Musa, negou a queda do avião, apesar das
fotos registradas pelas agências internacionais. Ele também negou que as
forças do governo atacaram cidades líbias e disse que são os rebeldes que
violam o cessar-fogo.
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A passagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por
Brasília neste sábado (19) colocará em teste uma das maiores estruturas
de segurança já vista na capital federal para a visita de um chefe de
Estado. Na água, na terra e no ar, soldados das Forças Armadas do Brasil
darão suporte ao esquema montado pela diplomacia norte-americana para
visita do homem mais poderoso do planeta e sua família. A chegada de
Obama à Base Aérea de Brasília está prevista para 7h30. Como parte do
esquema de segurança montado para a visita, a Força Aérea Brasileira irá
fechar o espaço aéreo em Brasília durante todo o período da presença do
presidente dos EUA na capital federal. O mesmo procedimento será adotado
durante a sua visita ao Rio de Janeiro, no domingo (20). Caças F-5EM,
Mirage 2000 e A-29 Super Tucano já estão de prontidão e poderão ser
acionados para escoltar as aeronaves norte-americanas. Segundo a FAB, a
operação de guerra montada em torno da defesa de Obama é semelhante
ao esquema colocado em prática na posse da presidente Dilma Rousseff.
Voos comerciais com destino a outras regiões do país, mas com rota por
Brasília serão desviados e o sobrevoo de aeronaves será proibido. Em
virtude da proximidade do hotel em que a família presidencial irá se
hospedar com as águas do Lago Paranoá, a Marinha vai utilizar fuzileiros
para interditar as águas nos arredores do hotel, que fica praticamente ao
lado do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente Dilma. Lanchas
serão utilizadas na operação. Já no Rio de Janeiro, a Marinha realizará
interdição, segurança e inspeções navais de áreas marítimas em
Copacabana. Participarão das operações na capital fluminense, navios e
lanchas. Tanto em Brasília quanto no Rio de Janeiro, haverá a participação
de motociclistas do Corpo de Fuzileiros Navais como batedores da comitiva
presidencial.
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Embora o crescimento do número de internautas seja favorável, a internet brasileira não
está preparada para suportar as exigências atuais dos internautas, de acordo com um
relatório divulgado pela Cisco no ano passado. A pesquisa "A Qualidade da Internet",
feita pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo
(Espanha) com apoio da Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os
computadores à rede, revelou que embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o
número de domicílios conectados, a qualidade das conexões está abaixo da média. Hoje,
para que um internauta navegue e realize suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos,
assistir a vídeos, entre outras), as velocidades médias precisam ser de 3,75 Mbps
(megabits por segundo) para o download (quando se baixa arquivos ou se acessa um site
qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail ou mensagem
instantânea). O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi obedecido)
não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa. Em Fortaleza,
apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de
download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O
tempo de resposta ficou em 114 milésimos de segundo. A pesquisa indica que, nos próximos
cinco anos, os internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a
vídeos sob demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas. Por
isso, os especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500
GBytes mensalmente, ante os atuais 20 GB. Para dar conta dessa quantidade de dados
trocados via internet, será preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades
de download de 11,25 Mbps e de 5 Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de
segundo.
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Fritzgerald Dorilas, 43, diz que está muito feliz com a volta do ex-
presidente Jean Bertrand Aristide ao Haiti. Afinal, diz, ele é um haitiano como
qualquer outro e tem esse direito. Depois, Aristide é um homem querido, no
qual ele votou nas vezes em que pode fazê-lo. Mas Dorilas muda de feição
quando o assunto é a eleição de hoje, para escolher o presidente do país
pelos próximos cinco anos -e também parte dos senadores e deputados.
"Vamos deixar alguém novo tentar, ter a chance", disse o motorista que
era, na quinta-feira, um na multidão no centro de Porto Príncipe que
esperava o showmício de Michel Martelly. Martelly, 50, é o cantor-candidato
que enfrentará a ex- primeira-dama Mirlande Manigat, 70, num inédito
segundo turno no país que voltou a uma turbulenta democracia apenas em
1990. Se tudo correr bem até a posse do mandatário, será a primeira vez
em 206 anos que o Haiti terá uma transição democrática com alternância
de grupo de poder. Não participará formalmente da disputa o Família
Lavalas, de Aristide (candidatos reivindicaram seu legado, mas sem seu
endosso). A volta, anteontem, do ex-presidente deposto em 2004 só
reforçou o vácuo. Ele disse que excluir a legenda é excluir a maioria. Teme-
se que seus correligionários se envolvam em violência hoje. A votação
também ocorre sob a sombra dos problemas do primeiro turno. Por
pressão da ONU e dos países doadores - entre eles EUA, França e Brasil -,
as autoridades eleitorais haitianas excluíram do duelo final o candidato
governista Jude Célestin. Com um orçamento dependente da ajuda
internacional e com uma eleição garantida pelos grandes países doadores, o
novo presidente também terá de discutir a presença da Minustah, a força de
estabilização da ONU, no país desde 2004. O braço militar da missão é
comandado pelo Brasil.
Esse é da prova de 2007 (1949 caracteres)

A ternura, a tristeza, a resignação ou o ressentimento de quem conversa por


meio do computador podem ser identificados por meio de um software
desenvolvido por engenheiros chilenos. O programa está sendo divulgado
como uma novidade que pode mudar de maneira radical os sistemas de troca
de mensagens instantâneas. O instrumento, criado pelos engenheiros Roberto
González e Edmundo Leiva, pode detectar em tempo real sete emoções
(ternura, tristeza, alegria, surpresa, medo, repulsa e neutralidade) e quatro
estados de ânimo básicos (resignação, ressentimento, tranqüilidade e
ambição). O software funciona de maneira simples, usando a biometria -
estudo estatístico das qualidades físicas do ser humano. Uma webcam capta
imagens do rosto do usuário, que, em seguida, são processadas. Em uma
fração de segundo, aparece um desenho na tela do computador indicando o
estado de ânimo expressado naquele momento pela pessoa fotografada.
"Funciona basicamente como um espelho tecnológico", resumiu um dos
idealizadores do programa, o engenheiro Edmundo Leiva, diretor do
Departamento de Engenharia da Universidade de Santiago do Chile. Segundo
Leiva, o programa acerta, em média, em 71% das vezes. “Ainda que a
efetividade não seja 100%, porque para isso seria necessário medir outros
fatores biométricos como o suor ou a respiração, o resultado nos deixa muito
satisfeitos", acrescentou o engenheiro. O software foi desenvolvido a partir de
uma base de dados com milhares de rostos elaborada por especialistas, com
fotos de pessoas de diferentes raças, culturas e gêneros. O programa se
concentra principalmente em 13 características do rosto humano, como a
junção dos lábios, as sobrancelhas e a abertura dos olhos. Algumas pessoas
são bastante introvertidas quando conversam cara a cara, mas quando se fala
com elas por chat, parecem ser outras pessoas. Tais indivíduos projetam uma
personalidade diferente no mundo virtual, escondidos atrás de um nick.
Mais um texto da prova de 2010 da capital:
Ao sintonizar qualquer rádio brasileira por volta das 19h, não tem erro: ouve-se
aquela conhecida abertura instrumental que já condicionou grande parte dos
ouvintes a perceber que começou a ‘Hora do Brasil’ – programa radiofônico
realizado pelo governo federal desde 1935. O que muita gente não sabe é que
essa música – entendida por tantos como o momento de desligar o rádio – é a
abertura da ópera cantada em italiano. O Guarani, uma das mais famosas do
final do século 19. Seu compositor, o brasileiro Antônio Carlos Gomes, era um
dos mais populares da sua época. Com o crescimento do movimento
modernista e seu auge na Semana de Arte Moderna de 1922, entretanto,
Carlos Gomes e suas composições começaram a ser alvo de críticas de cunho
nacionalista. Para entender melhor esse momento histórico e analisar a relação
dos críticos modernistas com a obra de Carlos Gomes, o maestro e
musicólogo Lutero Rodrigues, do Instituto de Artes da Universidade Estadual
Paulista (Unesp), campus da Barra Funda, analisou publicações da época
sobre o compositor em sua tese de doutorado. “Sempre fui intrigado com
posicionamentos taxativos”, conta o pesquisador. “Quando me deparei com a
questão dos modernistas em relação a Carlos Gomes e estudei mais
profundamente sua música, achei injusto.” Segundo Lutero Rodrigues, os
críticos mais ferrenhos de Carlos Gomes não eram músicos nem estudiosos no
assunto, mas membros da esfera literária brasileira: Oswald e Menotti Del
Picchia. De acordo coam a bandeira que levantavam – a do Modernismo -, era
necessária uma ruptura estética com os preceitos artísticos do passado e o
desenvolvimento de uma arte nova e livre, que valorizasse de fato a cultura
nacional. Por ter vivido na Itália durante boa parte da vida, Carlos Gomes tinha
uma influência européia bastante arraigada.
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Outro da prova de 2010:
Charles Spencer Chaplin Jr., mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um
ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um
dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema
dos Estados Unidos. Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e
eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se
uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo.
Chaplin foi fortemente influenciados por um antecessor, o comediante francês
Mas Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do
entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando
ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até
sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação
e controvérsia. Em 2008, Martin Sieff escreve: “Chaplin não foi apenas
‘grande’, ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela
guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava
se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25
anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu
no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro
indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres
humanos quando eles mais precisavam”. Por sua inigualável contribuição ao
desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de
todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico e
francês, pela Universidade de Oxford e pela Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas dos Estados Unidos. Chaplin foi uma das personalidades
mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu,
produziu e financiou seus próprios filmes.
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Mais um texto oficial:
O chapéu é um item do vestuário, com inúmeros variantes, quer tem a função
principal de proteger ou enfeitar a cabeça, servindo ainda para indicar
hierarquia, função social ou te mesmo o local de origem. Várias palavras estão
relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que
confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou
vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito
antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.Nas
casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o
porta-chapéus era um móvel presente e indispensável – uma vez que as regras
de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos. Copa é a
parte superior do ornamento, cujo lado interno tem a boca, ao passo que aba é
o rebordo proeminente, externo. Na parte interna tem-se o forro e a carneira;
são ainda partes do chapéu a faixa e a pala, respectivamente a faixa externa e
o “corpo” da aba. Muitos formatos, entretanto, não possuem esses
componentes.Para confecção do chapéu usava-se o arcão, máquina destinada
a dar formato curvo com que se fazem chapéus de feltro (uma camada desse
material é usada como reforço, chamada, por sua vez de capada). A copa é
feita em fôrmas, em diversos tamanhos, obedecendo a numerações que são
variáveis, até mesmo entre fábricas. As abas eram feitas num instrumento
denominado formilhão, ao passo em que a boca da copa é determinada pela
formilha.A tira de couro, usada para reforço nos chapéus masculinos, é
chamada de carneira, e é colocada na parte interna, próximo à aba. O casco é
como se chama, nos chapéus femininos, à armadura que recebem para dar-lhe
o formato. Cinteiro é o laço que orna o chapéu; já o cocar eram os adereços,
como penachos, que os distinguiam. Chapéus antigos chegavam a ter fivelas).
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Mais um texto oficial:
O chocolate tem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A
civilização maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se
uma bebida amarga geralmente temperada com baunilha e pimenta.
Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado
tanto para fins cerimoniais como no cotidiano. Na América Central pré-
colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas
conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um
imposto em grãos. Mas os europeus só foram apresentados a esse grão após
a derrota dos astecas por Cortez, no século XVI, quando passou a ser
consumido pelas cortes européias na forma de bebida. Para acompanhar a
demanda da novidade, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em
plantações na América, usando o trabalho de escravos nativos. Na Europa,
apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir o caro produto
importado. Na Inglaterra, a primeira chocolataria foi inaugurada em Londres,
em 1657, na Jamaica, o famoso médico e colecionador Hans Sloane
desenvolveu uma bebida à base de leite com chocolate que foi inicialmente
usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury. A
Espanha passou a cultivar o cacau em plantações, com mão-de-obra africana
escravizada. Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate
permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas
mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o
conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau
foram criadas, Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A
partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo
todo.
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Outro da prova de 2010:
Um castelo é uma estrutura arquitetônica de fortificação, com funções
defensiva e residencial. De tipo permanente, era geralmente erguido em
posição dominante no terreno, próximo a vias de comunicação (terrestres,
fluviais ou marítimas), o que facilita o registro visual das forças inimigas e
as comunicações a grandes distâncias. Um castelo pequeno é um castelete.
Os castelos, em sua concepção clássica, começaram a surgir no século IX,
quer em resposta às incursões Normandas e Magiares ao Norte e ao Centro,
que às lutas da Reconquista cristã na península Ibérica, mas de forma geral
como uma manifestação do poder político descentralizado dos senhores
feudais. Do século IX ao século XV, milhares de castelos foram erguidos pelo
continente. [1] Durante este período os senhores feudais eram a lei e as sua
torres, e depois castelos, a garantia da segurança e da ordem para as
populações locais, as suas colheitas e o seu gado. Essa situação manteve-se
até ao surgimento da artilharia. Na transição da Alta para a Baixa Idade Média,
difundiu-se o emprego de torres defensivas, erguidas em pontos elevados e/ou
de fácil defesa sobre o terreno, empregando os materiais mais abundantes em
cada região: madeira, taipa e, posteriormente, pedra, em aparelho de menor ou
maior perfeição. Tipicamente, estas torres apresentavam planta circular ou
quadrangular, divididas internamente em até três pavimentos que se
comunicavam entre si por escadas. De forma geral, o pavimento inferior não
apresentava portas, janelas ou quaisquer aberturas, sendo utilizado como
depósito, cisterna ou prisão. Em época posterior, este pavimento inferior
passou a abrigar o corpo da guarda. O pavimento intermediário conservou a
função social e o superior passou a ser utilizado para a vida privada. No topo, o
terraço manteve a função defensiva.
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Este é o último de prova que eu tenho:
Cinco pesquisadores contratados por uma empresa. Essa foi a boa experiência
vivida dentro do grupo do professor Gonçalo Guimarães Pereira, do
Departamento de Genética, Evolução e Bioquímica do Instituto de Biologia da
Universidade Estadual de Campinas. Foram duas pós- doutorados e um
mestre que passaram a ser funcionários da Braskem, empresa brasileira que é
a oitava petroquímica do mundo e quer adotar uma produção sustentável, com
produtos, no caso insumos para a indústria de plásticos, fabricados pela via da
biotecnologia utilizando fontes renováveis, principalmente cana-de-açúcar e
microorganismos. “De repente fiquei sem alunos”, brinca Pereira, que coordena
o projeto “Rotas verdes para o propeno”, do programa Parceira para Inovação
Tecnológica da FAPESP, realizado por sua equipe e pela Braskem com
investimento total de R$ 8 milhões, sendo a metade da Fundação. “Tivemos
bons resultados ao longo de três anos e produzimos duas patentes. Mas nosso
papel na universidade não é produzir tecnologia, é fazer ciência alinhada com a
tecnologia futura”, diz Pereira. Ele explica que a empresa queria ser líder em
uma tecnologia desconhecida e foi buscar conhecimentos novos na
universidade, onde a missão é ter idéias e liberdade criativa. Para viabilizar as
soluções encontradas no projeto Pite, que ainda não podem ser reveladas, a
Braskem fez um acordo com o Laboratório Nacional de Biociências, um dos
três laboratórios associados do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e
Materiais, junto com o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e o Centro de
tecnologia do Bioetanol, em Campinas, no interior paulista. O convênio
assinado com o LNBio prevê o estabelecimento da Plataforma Biotecnológica
Braskem, num espaço alugado pela empresa dentro da instituição. “Com isso,
a empresa se vale da instrumentação e do conhecimento dos nossos
pesquisadores.
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A fonte utilizada foi arial, tamanho 12 e espaçamento entre-linhas 1,5. Mas isso não significa que
será a mesma formatação dessa vez. E o número de linhas que está na folha que dão pra gente
copiar não coincide com o texto que vai aparecer na tela, pois, a formatação do computador é
diferente da formatação da folha. Não precisa dar enter, o programa ja é automático e muda de
linha sozinho, é só digitar o texto. Se por acaso acionarem o caps look sem querer, o atalho que
transforma maiúsculas em minúsculas não funciona no programa deles, nesse caso é preciso
apagar o que foi escrito e reescrever novamente. Foi por isso que eu me descontrolei na hora
da prova. O tempo dá tranquilo. Treinem bastante para que estejam bem seguros na hora em
que mais precisarem. BOA SORTE A TODOS!
Este é o último de prova que eu tenho:

Embora o crescimento do número de internautas seja favorável, a internet brasileira não está
preparada para suportar as exigências atuais dos internautas, de acordo com um relatório
divulgado pela Cisco no ano passado. A pesquisa "A Qualidade da Internet", feita pela
Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo (Espanha) com apoio da
Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os computadores à rede, revelou que
embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios conectados, a
qualidade das conexões está abaixo da média. Hoje, para que um internauta navegue e realize
suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos, assistir a vídeos, entre outras), as velocidades
médias precisam ser de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (quando se baixa
arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail
ou mensagem instantânea). O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi
obedecido) não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa. Em Fortaleza,
apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de
download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O tempo de
resposta ficou em 114 milésimos de segundo. A pesquisa indica que, nos próximos cinco anos, os
internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a vídeos sob
demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas. Por isso, os
especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500 GBytes
mensalmente, ante os atuais 20 GB. Para dar conta dessa quantidade de dados trocados via
internet, será preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades de download de
11,25 Mbps e de 5 Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de segundo.

Embora o crescimento do número de   internautas seja favorável, a


internet   brasileira não está preparada para suportar as exigências atuais dos
internautas, de acordo com um relatório divulgado pela Cisco no ano passado. A
pesaquidsa "A Qualidade   da Internet", feita pela Universidade de Oxford (Reino
Unido) e pela uUniversidade   de Oviedo (Espanha) com apoio da Cisco, empresa
que   fabrica   equipamentos   que conectam os computadores à rede, revelou
que embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios
conectados, a qualidade das conexões   está abaixo da média. Hoje, para que um
internauta navegue e realizae dsuas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos,
assistir a vídeos,   entrae   outras),   as   velocidades   médias precisam ser de
3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (enquantdo se baixa
arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando
se se envia algo, e-mail ou mensagem instantânciea). O tempo de resposta
(entre dar o comando e perceber que ele foi obedecido) não pode ser superior a
95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa. Em Fortaleza, apontada como a
cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de download
auferida foi de 4.,3 Mbps, eantre 570 Kbps (kilobists por segundo) de upload. O
tempo de resposta ficou em 114 milésimos de segundo. A épesquisa indica que,
nos próximos scinco anos, os internautas estarão consumindo mais capacidade de
rede prorque assistirão a vídeos sob demanda e farão videoconfêereências, entre
outras aplicações sofisticadas.   Por   isso,   os   especialistas estimam que, até
2015, um domicílio estará consumindo   500   GBytes   mensalmente, ante os
atuauis 20 GB. Para dasr conta dessa quantidade de dados trocados via internet,
será preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades   de download
de 11,25 Mbps e de 5 Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de
segundo.
Este é o último de prova que eu tenho:

Embora o crescimento do número de internautas seja favorável, a internet brasileira não está
preparada para suportar as exigências atuais dos internautas, de acordo com um relatório
divulgado pela Cisco no ano passado. A pesquisa "A Qualidade da Internet", feita pela
Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo (Espanha) com apoio da
Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os computadores à rede, revelou que
embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios conectados, a
qualidade das conexões está abaixo da média. Hoje, para que um internauta navegue e realize
suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos, assistir a vídeos, entre outras), as velocidades
médias precisam ser de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (quando se baixa
arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail
ou mensagem instantânea). O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi
obedecido) não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa. Em Fortaleza,
apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de
download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O tempo de
resposta ficou em 114 milésimos de segundo. A pesquisa indica que, nos próximos cinco anos, os
internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a vídeos sob
demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas. Por isso, os
especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500 GBytes mensalmente,
ante os atuais 20 GB. Para dar conta dessa quantidade de dados trocados via internet, será
preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades de download de 11,25 Mbps e de 5
Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de segundo.
Embora o crescimento do número de internautas seja favorável, a internet brasileira não está
preparada para suportar as exigências atuais dos internautas, de acordo com um relatório
divulgado pela Cisco no ano passado. A pesquisa "A Qualidade da Internet", feita pela
Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo (Espanha) com apoio da
Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os computadores à rede, revelou que
embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios conectados, a
qualidade das conexões está abaixo da média. Hoje, para que um internauta navegue e realize
suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos, assistir a vídeos, entre outras), as velocidades
médias precisam ser de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (quando se baixa
arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail
ou mensagem instantânea). O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi
obedecido) não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa. Em Fortaleza,
apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de
download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O tempo de
resposta ficou em 114 milésimos de segundo. A pesquisa indica que, nos próximos cinco anos, os
internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a vídeos sob
demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas. Por isso, os
especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500 GBytes mensalmente,
ante os atuais 20 GB. Para dar conta dessa quantidade de dados trocados via internet, será
preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades de download de 11,25 Mbps e de 5
Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de segundo.

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