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São Luís
2018
ANDRESSA VIEIRA DOS SANTOS
São Luís
2018
UNIVERSIDADE CEUMA
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Profa. Me. Karla Virgínia Bezerra de Castro Soares
Universidade CEUMA
_____________________________________
Prof. Esp. Agêge Haidar Filho
Universidade CEUMA
____________________________________
Profa. Me. Adelzir Malheiros Haidar
Universidade CEUMA
Estudo comparativo do nível de autonomia funcional de idosas do meio urbano e rural
Comparative study of the level of functional autonomy of the urban and rural elderly
Resumo
Introdução: No Brasil o fenômeno do envelhecimento estabelece-se de forma permanente,
sendo percebido tanto em idosos do meio urbano quanto rural, dois meios ambientalmente
distintos que apresentam desigualdades que irão sensibilizar de modo direto a vida do idoso,
trazendo à tona o aparecimento de doenças crônico-degenerativas que passam a repercutir
diretamente na diminuição da autonomia funcional e prejuízo a qualidade de vida dessa
população. Objetivo: Comparar o nível de autonomia funcional de idosas no meio urbano e
rural no estado do Maranhão. Materiais e métodos: Tratou-se de um estudo analítico
correlacional de corte transversal, com abordagem quantitativa tendo como participantes 100
idosas, sendo, 50% moradoras da capital São Luís do -MA e 50% moradoras do município de
Dom Pedro - MA. Como instrumento de coleta utilizamos o teste de Autonomia Funcional do
Grupo Latino-Americano para Maturidade (GDLAM) e um questionário biodemográfico
elaborado pelos pesquisadores caracterizando a amostra quanto á idade, estado civil, ocupação
e escolaridade. Resultados: Os resultados apontaram que, com relação a idade, 72% das
idosas rurais está na faixa de 65 a 75 anos, e idosas acima de 75 anos, apresentaram 28%.
Quanto as do meio urbano, 68% estão na faixa de 65 a 75 anos e acima de 75 anos,
apresentaram 32%. No que diz respeito a autonomia funcional, as idosas do meio rural
tiveram melhor desempenho baseado na bateria de testes do GDLAM. Tendo 8% fraco, 22%
regular, 8% bom, 40% muito bom. Já as do meio urbano, obtiveram 100% de nível fraco de
autonomia funcional. Conclusão: Idosas do meio urbano, apresentaram níveis de autonomia
funcional fraco, enquanto que as do meio rural apresentaram um nível de autonomia funcional
regular e muito bom, o que nos permite concluir que os fatores ambientais são determinantes
no que diz respeito a manutenção da autonomia funcional de idosos.
_______________________
¹Andressa Vieira dos Santos aluna do Curso de Fisioterapia da Universidade Ceuma. E-mail:
andressavieira12@hotmail.com
² Karla Virgínia Bezerra de Castro Soares. Mestre em Ciências da Motricidade Humana
Introdução
Materiais e métodos
C10m = caminhar 10 metros; LPS = levantar da posição sentada; LPDV = levantar da posição
de decúbito ventral; VTC = vestir tirar uma camiseta e LCLC = levantar da cadeira e
locomover-se pela casa (valores em segundos). IG = índice GDLAM, valores em escores.
Resultados
Rural Urbana
Variáveis
(%) (%)
Idade (anos)
65 a 75 72 68
Acima de 75 28 32
Estado conjugal
Casada 72 52
Solteira 28 48
Tabela 1 - Características Biodemográficas de idosas do Meio Rural e Urbano
Profissão
Aposentada 28 46
Dona de casa 58 22
Outros 14 32
Escolaridade
Nenhum 42 8
Primeiro grau 32 18
Segundo grau 20 32
Terceiro grau 6 42
Reside
Sozinha 10 18
Acompanhada 90 82
Renda
1 salário 44 34
Acima de 2 salários 56 66
Classificação
Frequência % Frequência %
Funcional
1 Muito Bom 20 40 - -
2 Bom 4 8 -
3 Regular 22 44 50 100
4 Fraco 4 8
Total 50 50
Discussão
O presente estudo contou com 100 idosas, sendo 50 residentes do meio urbano e 50 do
meio rural, todas do sexo feminino tendo idade acima de 65 anos. Com relação à idade e com
base no questionário biodemográfico, houve uma equiparação da faixa etária, com prevalência
da faixa etária entre de 65 a 75 anos, em ambos os grupos e que residiam acompanhadas. Em
estudo de Tavares et al. (2015) realizado na zona urbana e rural de Uberaba- MG, os autores
obtiveram resultados divergentes ao nosso, pois os idosos do meio urbano apresentaram maior
proporção de idosas com 75 anos ou mais e residindo sozinhas, em estudo similar de Tavares
et al., (2016), realizado em Salvador, região Nordeste, os autores relatam que tantos idosas do
meio urbano quanto idosas do meio rural residia em sua maioria acompanhadas, dados
semelhantes ao presente estudo. Isso nos faz constatar que as diferenças regionais acabam por
interferir nos aspectos culturais e fatores biodemográficos.
Aspecto importante diz respeito às diferenças percebidas no que diz respeito ao nível
de renda e escolaridade das idosas. As do meio urbano apresentaram maior índice de
escolaridade, tendo cursado até o 3º grau, enquanto que as idosas do meio rural, em sua
maioria cursaram apenas o 1º e 2º ou ainda nenhum grau de escolaridade.
Quanto as características na aposentadoria, as idosas do meio rural obtiveram maior
índice de aposentadas donas de casa, enquanto que as urbanas eram aposentadas de serviço
público. Os dados vem corroborar com o estudo de Ribeiro, Feratti, Sá (2017) confirmando
que no meio rural, são utilizadas as atividades de cunho ocupacional, onde o trabalho agrícola
(agricultura familiar, extensiva ou de subsistência), ocupações domésticas, pecuária,
extrativismo vegetal, apicultora entre outras, terão uma maior predominância, enquanto que as
do meio urbano apresentaram maior prevalência em aposentadas, mas com grande destaque à
profissão de professora e funcionárias públicas. Apesar das diferenças encontradas no perfil
das aposentadas, ambos os grupos possuíam renda acima de dois salários, valor considerado
pelas entrevistadas, como renda favorável para o meio em que vivem.
Com relação à autonomia funcional, obtida através da bateria de testes GDLAM,
constatou- se que, as idosas rurais apresentaram 40% de nível muito bom, enquanto que as
idosas urbanas apresentaram em sua totalidade nível fraco. Os dados nos levam a inferir que
as idosas rurais, devido ao ritmo de vida que levam realizando suas atividades de forma
simples e rudimentar, sem suporte tecnológico e sem dependerem de meios de transportes no
seu dia a dia, realizando seus deslocamentos à pé ou até mesmo de bicicleta, possuem uma
rotina que vem favorecer a manutenção de sua autonomia funcional, pensamento
compactuado por Silveira (2013), quando defende que o simples fato de estar realizando uma
atividade, já mantem o idoso funcionalmente ativo obtendo assim um melhor nível de
autonomia funcional., se comparado a idosos sedentários.
Nossos dados podem ser confirmados por Garcia et al. (2016), que pesquisou idosos
ativos, no que diz respeito a autonomia funcional. Seus resultados apontaram que a maioria
dos idosos apresentou índice satisfatório, se encaixando entre os níveis bom e muito bom,
mantendo sua autonomia funcional preservada.
Referente as idosas urbanas, apesar de terem melhor índice intelectual, de informação e
melhor renda, apresentaram em sua totalidade um nível fraco de autonomia funcional. Neste
contexto Ribeiro, Feratti, Sá (2017), esclarecem que no meio urbano existe predominância no
desenvolvimento da tecnologia e informação, onde é comum haver uma predisposição dos
idosos ao agrupamento em centros de conveniências e a redução de atividades laborais e
domésticas. Além destes, as maiores distâncias do meio urbano para frequentar grupos sociais
e de lazer, locais de compra e outras necessidades da vida pratica, as obriga, na maioria das
vezes, a fazer uso de transporte coletivo ou de automóvel para realizar suas atividades laborais
e domésticas, diminuído cada vez mais o habito das caminhadas.
Nesse aspecto, o acesso tecnológico presente nos grandes centros propicia facilidades
nas atividades domésticas através do uso de eletrodomésticos e rotina diante de programas na
televisão. Esses fatores, quando somados podem contribuir com o passar do tempo para a
perda da agilidade motora de um modo geral, comprometendo desta forma a velocidade e
capacidade de desempenho nas Atividades da vida diária (AVD), culminando em um baixo
nível de autonomia funcional, pois segundo Mazini (2018), a diminuição da autonomia
funcional pode acarretar implicações na execução de atividades da vida diária, como: sentar e
levantar de uma cadeira, subir escadas, caminhar e vestir-se e vice-versa.
Pesquisa realizada recentemente por Sousa, Gonçalves e Gamba (2018), no município
de Benevides- PA, situado na região norte do Brasil e com características regionais e culturais
muito próximas a nossa apresentou dados similares ao nosso ao constatar que
minoritariamente idosos da área urbana são independentes funcionalmente em relação aos da
área rural.
Pesquisa realizada por Almeida e Silva (2014), comparando idosas que praticavam
exercícios físicos como hidroginásticas e musculação e idosas sedentárias destacou que, as
idosas ativas participantes de programas de exercícios físicos de moderada intensidade,
mesmo com baixa frequência semanal, apresentaram um melhor nível de autonomia
funcional, quando comparadas as idosas que não praticam nenhum tipo de exercício físico,
podendo explicar o fato de idosas do meio urbano do presente estudo apresentarem em sua
totalidade um nível de autonomia funcional fraco, quando comparadas as idosas rurais.
Estudo de Lima, Azevedo e Reiners et al. (2016), constatou que mulheres com menos
de 80 anos são mais independentes, possuem um melhor nível de autonomia funcional,
justificado pelo próprio processo de envelhecimento. Neste sentido abrimos um parêntese
para maior discussão com relação ao paradigma idade: as idosas de ambos os grupos aqui
analisadas apresentavam idades similares, entretanto o nível de autonomia foi discrepante,
alertando que não só o fator idade é suficiente para a manutenção da mesma. É possível que
fatores ambientais e de habito de vida sejam predisponentes para divergências funcionais.
Conclusão
O presente estudo realizado com idosas urbanas e rurais apontou que que idosas do
meio urbano, apresentaram níveis de autonomia funcional fraco, quando comparadas a idosas
do meio rural, apesar de pertencerem a mesma faixa etária. Isso nos permite afirmar que os
fatores ambientais e estilo de vida são determinantes, no que diz respeito ao nível de
autonomia funcional.
Finalmente, destacamos aqui que a capacidade funcional é um importante indicador da
saúde de nossos idosos, visto que garante a sua autonomia funcional e conhece-la amiúde
pode favorecer a implementação e elaboração de políticas públicas que visem melhorar da
qualidade de vida de nossos idosos.
Referências
VALE, R.G.S. Avaliação da autonomia funcional do idoso. Rev. Fitness & Performance,
v.4,n.1,p.4, 2005
APÊNDICES
APÊNDICE 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DA SAÚDE
COORDENADORIA DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Título do Estudo:
ESTUDO COMPARATIVO DO NÍVEL DE AUTONOMIA FUNCIONAL ENTRE
IDOSOS DO MEIO URBANO E MEIO RURAL DO ESTADO DO MARANHÃO.
O estudo será feito da seguinte maneira: Iremos solicitar que você responda um
questionário, para conhecermos seu perfil sóciodemografico, além deste você será solicitada a
realizar um teste de autonomia funcional através do teste GDLAM. Este teste nos indica o
nível da autonomia funcional e desempenho na realização de atividade física de vida diária,
que será divido em 5 etapas: caminhar 10 metros, (C10 m), levantar -se da posição sentada
(LPS), levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV), levantar-se da cadeira e locomover-se
pela casa (LCLC) e vestir e retirar uma camiseta (VTC). Será realizada duas medições e
considerado a execução mais rápida (menor tempo).
Este estudo apresenta como risco o fato de você eventualmente sentir-se incomodado
ou constrangido durante a aplicação dos questionários e dos testes específicos. Por outro lado,
a pesquisa poderá trazer benefícios diretos e indiretos ao contribuir com a detecção precoce de
possíveis fatores que irão lhe tornar vulnerável a eventuais fatores que levem a diminuição de
sua autonomia funcional, funcionando como prevenção de eventos que possam acarretar a
minimização da mesma e de suas consequências.
Sempre que você desejar será fornecido esclarecimentos sobre cada uma das etapas
do estudo. A qualquer momento, você poderá recusar a continuar participando do estudo e,
também, poderá retirar seu consentimento, sem que para isto sofra qualquer penalidade ou
prejuízo, ou seja, sem qualquer prejuízo da continuidade do seu acompanhamento médico.
Será garantido o sigilo quanto a sua identificação e das informações obtidas pela sua
participação, exceto aos responsáveis pelo estudo, e a divulgação das mencionadas
informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto. Você não será
identificada em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.
_______________________________
Pesquisador responsável
Msc. Karla Virginia Bezerra de Castro Soares-
CREFITO – 18479-F;
E-mail: Karla1441@yahoo.com.br;
Telefone: 988051314
1. DADOS PESSOAIS
1.1 Idade:
1.2 Sexo: Masculino ( ) Feminino ( )
1.3 Nível de escolaridade: Nenhum ( ) Primeiro Grau( ) Segundo Grau( ) Terceiro
grau( )
1.4 Profissão:
1.5 Renda Familiar < salários ( ) > 2 salários ( )
1.6 Situação Conjugal Solteiro ( ) Casado/convivente ( )
1.7 Reside Sozinho ( ) Acompanhado ( )
1.8 Possui cuidador Sim ( ) Não( )
2. ATIVIDADES
2.1 Atividades físicas ( ) atividades de laser( ) atividades religiosas( )
2.2 Participação em ONG/ grupo de convivência, etc. Sim ( ) Não( )
ANEXOS
ANEXO 01- PROTOCOLO GDLAM
m); levantar-se da posição sentada (LPS); levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV);
levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC) e vestir e retirar uma camiseta
(VTC).
segundos, uma trena para delimitar um corredor de 10 metros e uma cadeira, com apoio de
braços. O propósito deste teste será avaliar a velocidade que o indivíduo leva para percorrer a
segundos, uma cadeira com encosto reto e sem apoio dos braços. O teste visa avaliar a
capacidade funcional da extremidade inferior. O idoso ficará sentado na cadeira e após o sinal
“atenção vai” o idoso levantará, ficará ereto e voltará a posição sentado. Repetirá este
movimento por cinco vezes consecutivas. O tempo para realização deste movimento será
(LPDV)
segundos e um colchonete no chão. Este teste avaliar a habilidade do indivíduo para levantar-
se do chão. O idoso ficará deitado no colchonete, na posição de decúbito ventral e após o sinal
“atenção vai” o idoso levantará e permanecerá na posição ortostática. O tempo para realização
lado do idoso.
casa (LCLC).
segundos, uma cadeira com encosto reto e sem apoio dos braços, dois cones e uma trena. O
objetivo será avaliar a capacidade do idoso na sua agilidade e equilíbrio, em situações da vida.
Com uma cadeira fixa no solo, devem-se demarcar dois cones diagonalmente à cadeira, a uma
distância de quatro metros para trás e três metros para os lados direito e esquerdo desta. O
indivíduo inicia o teste sentado na cadeira com os pés fora do chão; ao sinal de “Atenção vai”,
ele se levanta, move-se para direita, circula o cone, retorna para a cadeira, senta-se e retira
ambos os pés do chão. Sem hesitar, faz o mesmo movimento para a esquerda. Imediatamente,
realiza novo percurso, para a direita e para a esquerda, assim perfazendo todo o percurso e
segundos e uma camiseta tamanho “G” (Hering Brasil). Este teste visa avaliar a autonomia
funcional dos membros superiores, através da mensuração do tempo necessário para vestir e
tirar uma camiseta. Este é um movimento comum ao idoso (ato de vestir-se sozinho) no seu
cotidiano. O indivíduo deve estar de pé, com os braços ao longo do corpo e com uma camiseta
em uma das mãos (no lado dominante). Ao sinal de “atenção vai”, ele deve vestir a camiseta
quando o mesmo retornar a sua mão, com a camiseta, para o lado do corpo, estando o braço
estendido.
O avaliado deverá realizar duas tentativas para cada teste e o avaliador registrará a
execução mais rápida (menor tempo). Todos esses testes são utilizados para o cálculo do
Índice de GDLAM (IG). O tempo desses testes é calculado em segundos. Escores menores,
quadro abaixo:
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO
MARANHÃO - UNICEUMA
Versão: 2
CAAE: 78827617.9.0000.5084
Instituição Proponente: Centro Universitário do Maranhão - UniCEUMA
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio
DADOS DO PARECER
Apresentação do Projeto:
Objetivo da Pesquisa:
Proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos idosos por meio da promoção do bem-estar físico,
psicológico e social.
a) Estimular no idoso o seu potencial cognitivo, através de recursos que potencializem as suas
capacidades de memória, atenção, concentração e
Endereço: DOS CASTANHEIROS
Bairro: JARDIM RENASCENCA CEP: 65.075-120
UF: MA Município: SAO LUIS
Telefone: 98)3214-4212 E-mail: cep@ceuma.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO
MARANHÃO - UNICEUMA
Continuação do Parecer: 2.519.459
pensamento;b) Avaliar as atividades básicas da vida diária (ABVD’s) dos idosos;c) Analisar a força
muscular respiratória e a força muscular dos membros superiores, inferiores e tronco;d) Prevenir
quedas através do controle do equilíbrio e autonomia funcional;e) Estimular a prática de exercício
físico contribuindo para o controle e redução de doenças crônico-degenerativas;f) Promover a prática
da musculação para reduzir a perda de massa magra, melhorar a força muscular e o controle do
peso corporal;g) Avaliar o consumo alimentar e estado nutricional;h) Realizar atividades voltadas a
educação nutricional;i) Avaliar o nível de dor articular e o grau de flexibilidade da cadeia muscular
posterior; j) Realizar avaliação odontológica aos pacientes da terceira idade promovendo a saúde
bucal e devolver o equilíbrio do sistema estomatognático.
Os riscos da participação na pesquisa são mínimos. Embora constitua um evento raro, durante a
realização dos testes de avaliação, bem como durante o treinamento com os exercícios relacionados
à fisiomotricidade, musculação, Pilates e hidrocinesioterapia, a possibilidade de ocorrer períodos de
dificuldade para respirar poderá acontecer, o que já é esperado principalmente em indivíduos idosos.
No entanto, todos os esforços serão feitos para minimizar estas ocorrências através da aferição da
pressão arterial e da frequência cardíaca na ocorrência de desconfortos respiratórios, e observação
de sudorese excessiva antes e após a realização dos exercícios. Além disso, os exercícios serão
aplicados respeitando as características individuais de cada participante. Como benefícios apresenta
a melhora das condições circulatórias contribuindo para o alívio da dor, minimização da incapacidade
funcional, independência nas atividades de vida diária, melhora do equilíbrio, da flexibilidade e do
estado cognitivo, além do restabelecimento da saúde bucal e nutricional. O participante será
estimulado à socialização, uma vez que os exercícios são realizados em grupo.
Trata-se de uma pesquisa de caráter avaliativa, onde serão acompanhados um grupo de idoso nas
diferentes áreas da saúde, o estudo é importante para a população de estudo, apresenta objetivos
claros e método adequado.
Projeto pertinente com método adequado e se enquadra nas linhas de atuação da equipe executora