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2021

TEXTO I – Esperei minha filha por 8 anos': como é a fila de adoção no Brasil

A psicóloga Maria Luiza Souto Hillbrecht, 42, acredita que "estava escrito" que ela tinha que esperar por oito anos na fila de adoção pela
chegada de Maria Clara, hoje com três anos. E que entre tantas coincidências da vida, sua história seria contada por alguém que tem
quase o mesmo nome.

A moradora de Joinville, Santa Catarina, sempre sonhou em ser mãe de uma menina, mas tem o ovário policístico e o primeiro marido
tinha problema de infertilidade. Sem querer passar pelo processo de FIV (Fertilização in Vitro), ela, que foi adotada junto a um irmão
ainda bebê, achou a adoção ser destino o mais seguro.

E depois de quase uma década de espera, com divórcio e outro casamento no caminho -- com uma pessoa que descobriu há um ano
também ser adotada --, a menina chegou numa data mais que significativa.

"A conheci em 25 de maio, no Dia Nacional de Adoção. Ela é linda, tem uma boca de coração. Não acreditava que aquela coisa
pequenininha, fofa havia chegado", emociona-se ao recordar o dia em que pegou a filha no colo pela primeira vez. (fonte:
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/08/24/esperei-minha-filha-por-8-anos-e-valeu-a-pena-como-e-a-fila-de-
adocao.htm)

TEXTO II – Número de adoções cai 46% na pandemia; são mais de 650 crianças e adolescentes na espera por um lar em MG

Receber um novo integrante em casa muda a rotina de qualquer


família. Mas de um tempo para cá, essa realidade tem ficado
ainda mais distante. A pandemia impactou diretamente nos
números de adoção no Brasil. Segundo o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), em 2019, foram 3.143 adoções no país. Em 2020,
esse número foi para 2.184. Em 2021, para 1.517.

Ainda segundo o CNJ, muitos processos foram prejudicados


porque fóruns ficaram fechados e rotinas que fazem parte do
processo de adoção, como visitas de assistentes sociais e das
famílias, não puderam acontecer.

Atualmente, mais de 4 mil crianças e adolescentes estão na fila


da adoção no Brasil - a maior parte delas têm mais de 15 anos
de idade. Quanto mais tempo no abrigo, menor a chance de
encontrar um lar. Em Minas Gerais, são 655 deles na espera por
uma família. (fonte: https://g1.globo.com/mg/sul-de-
minas/noticia/2021/09/06/numero-de-adocoes-cai-46percent-na-
pandemia-sao-mais-de-650-criancas-e-adolescentes-na-espera-
por-um-lar-em-mg.ghtml)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os obstáculos para estimular a adoção no
Brasil” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.

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