Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Preparar um medicamento de cada vez, com o intuito de evitar trocas, erros e incompatibilidades;
Realizar a abertura dos invólucros das seringas e agulhas adaptando-as de maneira que evite a
contaminação das mesmas;
Aspirar o diluente e/ou medicamento de forma a não contaminar o êmbolo da seringa. Não esbarrar
a agulha em outro local que não seja o interior da ampola ou frasco;
Confeccionar rótulo contendo nome do paciente, leito, nome do medicamento, via, dose, hora, data
e assinatura para identificar as soluções;
Realizar antissepsia com álcool 70% no injetor lateral do equipo e/ou da bolsa, plugs e buretas;
Informar e notificar, caso houver efeito adverso, o enfermeiro do turno e o médico responsável pelo
paciente;
Observar a temperatura nas salas de manipulação de medicamentos, que deve ser controlada e
mantida até 25º C;
Armazenar os medicamentos sob refrigeração entre 2 a 8º C, em geladeira exclusiva para este fim;
Quando o medicamento for administrado pela via IM, não realize a mistura destes na mesma seringa;
Não utilizar agulhas como respiro em frascos de solução, pois pode levar a contaminação da mesma;
Verificar a estabilidade e validade dos medicamentos após reconstituição e/ou diluição para
armazenamento adequado;
As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a seu preparo e infusão. Se
ocorrer escurecimento, alteração de cor, cristalização ou qualquer outro sinal de incompatibilidade ou
contaminação, a infusão deve ser imediatamente descontinuada.
O descarte de injetáveis deve ser feita em recipiente adequado conforme Plano de Gerenciamento de
Resíduos do HUL.
Seguir as orientações do guia, em caso de dúvida ligue para o ramal 2013 e fale com o Centro de
Informações sobre Medicamentos (CIMUFS).
AS PRINCIPAIS CAUSAS DE INCOMPATIBILIDADE DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS
Pode ser classificada como física ou química, onde algumas alterações ocorrem no medicamento
como: variação de pH, oxidação, hidrólise ou fotólise .
O uso de adaptadores como o dispositivos Y, e dânulas com o objetivo de aumentar o número de
substancias administradas pelos lúmens .
O preparo de medicamentos com quantidade reduzida de diluentes, e sua infusão por períodos
prolongados .
Outro fator que pode contribuir é o aprazamento de diferentes classes terapeuticas em horarios
concomintantes.
O processo mais frequente que pode causar incompatibilidade é a negligência do processo
"flushing", uma prática clínica diária que preconiza a lavagem das vias de infusão com solução salina
antes e após a infusão de medicamentos, permitindo que as substancias não tenham contato entre si.