Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA
- Inferencial (indutiva): análise dos dados, conclusão e tomada de decisões. Que são vindas da Estatística Descritiva.
É onde tudo começa (coleta de dados, organização e estatística inferencial se complementam).
A estatística descritiva é a etapa inicial, concedendo à estatística inferencial um produto mais completo para a análise. Elas se
complementam.
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
População: a ideia intuitiva de população e o conceito estatístico muitas vezes não abarcam apenas a questão de pessoas, pode
ser de gafanhotos.
População é o conjunto de indivíduos (ou objetos) que apresentam pelo menos uma característica em comum, cujo
comportamento deseja-se analisar ou inferir.
Essa característica deve variar de elemento para elemento da população, sendo, portanto, a variável a ser estudada.
Quando o universo estatístico é INFINITO, não é possível fazer uma observação que abranja todos os seus elementos dentro da
amostra. Tem uma Amostra bem próxima do real.
Em uma população FINITA, é possível analisar todos os elementos dentro da amostra.
Logo, mesmo quando o universo é finito, há razões que nos levam à utilização da técnica de amostragem, tais como razões
econômicas (fica caro), tempo (não dá para analisar todo mundo) etc.
Ex.: um estudo e(ou) pesquisa estatística infinita é a pesquisa eleitoral. Não sendo viável estudar toda a população, busca-se
colher uma amostra representativa da população para empreender a pesquisa.
Observa-se acima que a amostra é um subconjunto da população. E, por diversos motivos, não é possível empreender um estudo
de toda a população.
Não adianta estudar, por exemplo, a renda brasileira em apenas uma determinada região.
É preciso empreender uma extração diversificada em diversas regiões, para que se possa chegar a um resultado aceitável.
• Amostra: é qualquer subconjunto não vazio de uma população. Analisa uma parte da população.
• Censo: é o processo utilizado para se medir as características de todos os membros de uma dada população.
O censo é maior do que uma amostra porque analisa toda a população.
Ex.: o IBGE empreende a cada 10 (dez) anos um censo de toda a população, algo bastante oneroso.
DADOS ESTATÍSTICOS
É qualquer característica (cor dos olhos, cor da pele) que possa ser observada ou medida de alguma maneira.
TIPOS DE VARIÁVEIS
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população. Seus valores variam de
elemento para elemento.
As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos.
Variáveis podem ser classificadas em duas:
• Quantitativa (quantidade = números);
• Qualitativa (qualidade/categoria = dados não numéricos).
Quantitativa
São as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem
sentido. São dados numéricos, e dá para fazer contagem.
- Variáveis contínuas: características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua (na reta real; sem interrupção),
para os quais valores fracionais fazem sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum instrumento. Para se fazer
medições.
Ex.: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade (anos, meses, dias).
Números naturais {0, 1, 2, 3, 4, ...} são números discretos, porque são valores
inteiros, não tem números quebrados. Tem espaço.
Algo contínuo é sem interrupção {0, 0,1, 0,2... 1, 1,1...}, não tem espaço. Tem
números inteiros e números quebrados.
Qualitativa (Categórica)
São as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja,
representam uma classificação dos indivíduos.
Podem ser nominais ou ordinais (ordem ou hierarquia). Não são dados numéricos, não dá para fazer contagem.
- Variáveis nominais: não existe ordenação/hierarquia dentre as categorias.
Ex.: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
- Variável qualitativa ou categórica é tudo o que não pode ser representado por número ou contáveis.
Ordinais
Procura-se estabelecer uma hierarquia.
Ex.: classificação social? Media, baixa, alta.
ATENÇÃO:
Uma variável originalmente quantitativa pode ser coletada de forma qualitativa.
Ex.: a variável idade, medida em anos completos, é quantitativa (contínua); mas, se for informada apenas a faixa etária (0 a 5
anos, 6 a 10 anos etc.), é qualitativa/categoria (ordinal).
Ex.: o peso dos lutadores de boxe, que é uma variável quantitativa (contínua) se trabalhamos com o valor obtido na balança,
mas qualitativa/categoria (ordinal) se o classificarmos nas categorias do boxe (peso-pena, peso-leve, peso-pesado etc.).
Nem sempre uma variável representada por números é quantitativa.
E para descobrir que um número é ou não uma variável quantitativa, basta observar se é possível calcular a média.
Ex.: número de telefones é possível calcular a média?
O número do telefone de uma pessoa, o número da casa, o número de sua identidade e CPF, não são variáveis quantitativa,
embora representado por números. Porque não dá para calcular a média.
Não é possível calcular média de CEPs de várias casas de um bairro. No entanto, é possível calcular a média de população que
habita no bairro em si.
Em uma eleição, não é possível calcular a média das secções, mas é possível calcular a média das pessoas que entraram nas
secções.
Às vezes o sexo do indivíduo é registrado na planilha de dados como 1 se macho e 2 se fêmea, por exemplo. Isto não significa
que a variável sexo passou a ser quantitativa.
Logo, nem todos os números são passivos de representação quantitativa.
- qualitativas
- nominal, em que não existe ordenação entre categorias,
- ordinal, em que existe uma ordenação entre as categorias.
Diretor de um sistema penitenciário, com o propósito de estimar o percentual de detentos que possuem filhos, entregou a um
analista um cadastro com os nomes de 500 detentos da instituição para que esse profissional realizasse entrevistas com os
indivíduos selecionados.
A partir dessa situação hipotética e dos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item, referente a técnicas de
amostragem.
A diferença entre um censo e uma amostra consiste no fato de esta última exigir a realização de um número maior de
entrevistas. ERRADO.
A diferença entre um censo (toda a população) e uma amostra (parte da população) consiste no fato de esta última exigir a
realização de um número menor de entrevistas, uma vez que o censo exige um número vasto de indivíduos a serem
entrevistados (visa a toda a população).
No questionário socioeconômico que faz parte integrante do ENADE há questões que abordam as seguintes informações sobre
o aluno:
I – Unidade da Federação em que nasceu;
II – número de irmãos; (quantitativa discreta)
III – faixa de renda mensal da família;
IV – estado civil;
V – horas por semana de dedicação aos estudos. (quantitativa contínua)
São qualitativas APENAS as variáveis: I e IV
Trata-se da estatística que tem as atribuições de obtenção, organização, redução e representação de dados estatísticos, bem
como a obtenção de algumas informações que auxiliam na descrição de um fenômeno observado. Esta estatística é
denominada
a. Coletora.
b. Celetista.
c. Populacional.
d. Amostral.
e. Descritiva.
Seu objetivo básico é o de sintetizar uma série de valores de mesma natureza, permitindo, dessa forma, que se tenha uma visão
global da variação desses valores, organiza e descreve os dados de três maneiras: por meio de tabelas, de gráficos e de
medidas. Trata-se de:
a. Estatística descritiva.
b. Estatística probabilística.
c. Estatística inferencial.
d. Estatística populacional.
Estatística:
- descritiva descreve dados.
- inferencial não descreve dados, e sim decisões por meio de conclusões. Tira conclusões para se fazer tomada de decisões.
Classicamente a Estatística divide-se em duas grandes áreas: a Descritiva e a Inferencial. Seus métodos produzem informações
estatísticas:
a. divergentes.
b. complementares. (não havendo grau de hierarquia entre elas)
c. as inferenciais são superiores as descritivas.
d. as descritivas são superiores as inferenciais.
Com relação à classificação dos dados requeridos como variáveis de pesquisa, é correto afirmar que
a. as variáveis I, IV e VI são qualitativas.
b. as variáveis III e V são quantitativas contínuas.
c. as variáveis II e III são quantitativas discretas.
d. a variável IV é qualitativa ordinal.
A qualificação dos professores é de grande importância para a qualidade da formação dos estudantes.
Considerando que a figura acima apresenta a distribuição do número de professores em uma faculdade, segundo a formação
acadêmica (curso), julgue o item.
A variável do curso é qualitativa nominal. Ordinal.
GRÁFICOS
Os gráficos são uma forma de apresentação visual dos dados.
Normalmente, contêm menos informações do que as tabelas, mas são de mais fácil leitura.
O tipo de gráfico depende da variável em questão. Cada um possui um conjunto de vantagens e desvantagens.
A vantagem dos gráficos, por exemplo, em época de eleições (gráfico em linha), é de apresentar informações visuais e que são
fáceis de serem analisadas e observadas.
TIPOS DE GRÁFICOS
Gráfico de Barras
DICA: vou fazer uma “barra” (horizontal) no TAF.
Diversos autores chamam Gráficos de Barras como Gráficos de Colunas.
Os gráficos de barras são, geralmente, utilizados para representar variáveis qualitativas.
O gráfico consiste em construir retângulos horizontais em que colocamos os valores das variáveis no eixo das ordenadas (eixo
vertical ou eixo y) e as frequências observadas no eixo das abscissas (eixo horizontal ou eixo x).
Todas as barras possuem altura de mesma largura e geralmente há um espaço vazio entre cada uma das barras.
É a representação mais utilizada para visualizar a informação de um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos discretos.
Observe acima que todas as barras estão na horizontal, enquanto no êxito das abscissas são-nos apresentados os valores.
Novamente, devemos ter em mente que esse tipo de gráfico também pode ser chamado de colunas.
Gráfico de Colunas
DICA: na minha casa tem uma “coluna” (vertical).
Os gráficos de colunas são, geralmente, utilizados para representar variáveis qualitativas.
O gráfico consiste em construir retângulos verticais em que são colocados os valores das variáveis no eixo das abscissas (eixo
horizontal ou eixo x) e as frequências observadas no eixo das ordenadas (eixo vertical ou eixo y).
Todas as colunas possuem base de mesma largura e geralmente há um espaço vazio entre cada uma das colunas.
É a representação mais utilizada para visualizar a informação de um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos discretos.
Pode ser associado ao Gráfico de Bastão.
Gráfico de Linhas
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representação das funções em um par de eixos ordenados (x,y).
É usado, sobretudo, na representação de séries temporais (temporariedade).
Gráfico de Setores (ou Gráfico de Pizza)
O gráfico de composição em setores (também chamado de gráfico de pizza ou gráfico de torta).
Destina-se a representar a composição, usualmente em porcentagem, de partes de um todo.
Consiste num círculo de raio arbitrário, representando o todo, dividido em setores, que correspondem às partes de maneira
proporcional.
Imagine que o examinador solicite o cálculo do ângulo da faixa do gráfico que representa a parte não informada (8%).
E como calcular o ângulo acima? Basta empreender a regra de três.
360º do gráfico corresponde a 100%. E o que se quer calcular corresponde a 8%. Logo, deve-se calcular os valores de maneira
cruzada, da seguinte maneira.
Histograma
O Histograma é uma ferramenta de análise de dados, representado por “classes” que apresenta diversos retângulos justapostos
(barras verticais) e sem intervalos (contíguos); não tem espaços vazios entre eles, estão colados.
Por esse motivo, ele se assemelha ao gráfico de colunas, entretanto, o histograma não apresenta espaço entre as barras.
O intervalo poderá ser observado em tabela de distribuição por meio de classes, por exemplo:
0–5
5 – 10
10 – 15
15 – 20
20 – 25
25 – 30
Polígono de Frequências
Um polígono de frequências é um gráfico que se realiza através da união dos pontos mais altos das colunas num histograma de
frequência (que utiliza colunas verticais para mostrar as frequências).
Enquanto o gráfico de linhas busca a temporalidade (o gráfico vai sendo construído conforme o tempo vai passando), o polígono
de frequência busca justamente a frequência dos intervalos.
Diagrama de Ramos e Folhas (Stem and Leaf)
Imagine que um indivíduo busque coletar a idade dos moradores em uma rua específica, anotando tudo em sua prancheta. No
término da coleta, o indivíduo percebe que os dados estão desorganizados. Neste caso, aconselha-se a organizar os dados brutos
em um rol na ordem crescente ou descrente.
Obs.: preferencialmente (e não obrigatoriamente), os dados devem estar em ordem crescente, uma vez que essa ordem auxilia na
análise.
É um dispositivo para apresentação de dados quantitativos em rol, que ajuda a visualizar a forma de uma distribuição.
Ex.:
Rol: 21, 21, 21, 22, 23, 23, 24, 24, 24, 26, 26, 30, 31, 32, 32, 34, 34, 41, 41, 42.
No caso do rol do exemplo, é empreendido um traço onde os algarismos de cada dezena serão dispostos no lado esquerdo:
Quantos números têm na casa dos 20? 11 números.
Rol: 21, 21, 21, 22, 23, 23, 24, 24, 24, 26, 26,
30, 31, 32, 32, 34, 34, 41, 41, 42.
Com isso é possível empreender o cálculo dos valores de números começados com uma dezena específica.
Há também um modelo em que a organização dos números decorre da semelhança dos números:
Aqui pode colocar até o 25, se caso tivesse. Como não tem, põe até o 24. E a partir do 26, põe embaixo, se casso tivesse até o 29,
colocaria nessa linha de baixo também.
Rol: 21, 21, 21, 22, 23, 23, 24, 24, 24,
26, 26,
30, 31, 32, 32, 34, 34, 41, 41, 42.
Completando o diagrama de ramos em folhas por meio do exemplo acima, seguindo também a orientação dada nos exemplos
acima, podemos construí-los da seguinte maneira:
Rol: 21, 21, 21, 22, 23, 23, 24, 24, 24,
26, 26,
30, 31, 32, 32, 34, 34,
41, 41, 42.
ATENÇÃO: o examinador pode dar o Rol e temos que fazer o Diagrama de Ramos ou ele dá o Diagrama de Ramos e temos que
fazer o Rol.
Considerando que o DIAGRAMA DE RAMOS e folhas acima mostra a distribuição das idades (em anos) dos servidores de
determinada repartição pública, julgue o item subsequente.
O primeiro quartil e o terceiro quartil são, respectivamente, 34 e 46 anos de idade. ERRADO.
A Distribuição das idades é uma variável quantitativa contínua.
Um quartil = ¼ = 25%.
Rol na ordem direta: 21, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 37, 38, 41, 42, 46, 46, 49, 50, 52, 54, 55.
Temos acima 18 valores no total.
Como temos um valor par, há, então, dois termos centrais. Fica nove para um lado e nove para o outro lado.
No caso de haver 18 valores, teremos de somar o termo do meio e o seu posterior, dividindo-o por 2. Assim, no caso anterior,
empreende-se a seguinte resolução:
Q2 é a mediana: 39,5.
Assim, 25% dos servidores têm menos de 33 anos, enquanto 75% dos servidores possuem mais de 33 anos.
E em toda sequência de números e dados são separados em três quartis, que são separados em quatro partes iguais. Logo,
numa sequência de dados em que há três quartis haverá, então, quatro partes iguais.
Por exemplo, quando separamos uma reta em três quartis, teremos quatro espaços a ser mesurado, cada qual correspondendo
a 25% do valor total do tamanho da reta:
Q1: 25% dos valores estão antes de Q1 e 75% estão depois de Q1.
Q2: coincide com a mediana (que está no meio), anota 50% de um lado e 50% do outro lado.
Q3: é o oposto ao Q1.
E para calcular o quartil, basta procurar, em primeiro lugar, o termo central (a mediana), a saber, o Q2. Mas quando o número
da mediana não corresponde a um número inteiro, basta arredondá-lo para o próximo número da sequência.
11÷ 2 = 5,5 (metade ou mediana) – arredonda dá 6.
Caso haja 11 números (ímpares) a ser observados, o Q2 é a mesma coisa da mediana será o 6º termo da sequência de números,
Q2 é o número 5.
Ex.: 2, 2, 3, 4, 4, 5, 5, 6, 6, 6, 7.
Agora, para descobrir o primeiro e o terceiro quartil, deve-se empreender a mediana de cada metade.
No exemplo acima, ao descobrir a mediana, cinco valores estão no Q1 e cinco valores estão no Q3.
Do lado de Q1 sobraram {2, 2, 3, 4, 5}, enquanto do lado do Q3 sobraram {5, 6, 6, 6, 7}.
Em vista disso, o termo do meio do Q1 é o número 3 (mediana), enquanto o termo do meio de Q3 é o número 6 (mediana).
Ex.: 2, 2, 3, 4, 4, 5, 5, 6, 6, 6, 7.
Q1 Q2 Q3
O gráfico de barras é adequado para a análise de variáveis qualitativas ordinais ou quantitativas discretas, pois permite
investigar a presença de tendência nos dados. CORRETA.
Em gráficos de barras é possível utilizar as variáveis qualitativas ordinais.
O gráfico consiste em construir retângulos horizontais em que colocamos os valores das variáveis no eixo das ordenadas (eixo
vertical ou eixo y) e as frequências observadas no eixo das abscissas (eixo horizontal ou eixo x).
Uma vez que o histograma, que se assemelha ao gráfico de colunas, não apresenta espaço entre as barras, não é possível
montar um histograma no caso apresentado pela tabela acima.
Assinale a alternativa que representa a nomenclatura dos três gráficos a seguir, respectivamente.
Qual gráfico é o mais adequado para se fazer a representação gráfica de uma distribuição de frequências de uma variável
nominal?
a. Histograma.
b. Diagrama de barras.
c. Polígono de frequências.
d. Polígono de frequências acumuladas.
e. Pictograma.
Gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura
à respectiva frequência:
a. Polígono de frequência
b. Polígono de frequência acumulada
c. Setor circular
d. Histograma
e. Pictogramas
Segundo dados divulgados pelo Inep, no resumo técnico do censo 2004, a distribuição das 2013 Instituições de Educação
Superior, por Organização Acadêmica, se dá conforme a figura a seguir
a. igual à soma dos Centros Universitários e das Faculdades Integradas. 5,3 + 5,9 = 11, 2
b. igual ao número de Centros de Educação Tecnológica e Faculdades de Tecnologia. 7,2
c. igual ao dobro do número de Centros Universitários. 5,3 x 2 = 10,6
d. superado apenas pelo número de Faculdades Integradas. 5,9
e. superado apenas pelo número de Faculdades, Escolas e Institutos. 73,2
Para descobrir o valor de “Universidades”, que chamaremos de X, basta somar todos os percentuais, que será 100%.
Assim, somam-se tudo para saber o quanto falta para se chegar ao resultado de 100%.
7,2 + X + 5,3 + 5,9 + 73,2 = 91,6%
Logo, X = 100% - 91,6% X = 8,4%
O gráfico a seguir, extraído do resumo técnico do censo (toda a população) de 2004, o qual registra o crescimento das matrículas
no ensino superior no País no biênio 2003-2004.
Segundo o gráfico, a maior queda no ritmo decrescimento das matrículas ocorreu na região
a. Norte 21,1 – 8,9 = 12,2
b. Nordeste
c. Sudeste
d. Sul
Os dados mostrados acima representam uma amostra, em minutos, do tempo utilizado na armazenagem de formulários no
almoxarifado central de certa instituição por diversos funcionários.
Com base nesses dados, julgue o próximo item.
É inviável a elaboração de um histograma em decorrência do fato de ser este um conjunto de dados quantitativos discretos;
dessa forma, apenas por meio de um gráfico de barras pode ser realizada a representação gráfica. ERRADO.
Quando é possível montar um intervalo nos números contínuos e (ou) discretos, é possível montar um gráfico de histograma.
1–4
4–7
7 – 10 ...
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS
Imagine que se inicie uma pesquisa em uma escola sobre a altura de todos os alunos das turmas 9º ano. O primeiro passo para a
pesquisa é a coleta de dados da população (todos) do 9º ano.
• Dado é a matéria prima da pesquisa, ou variável.
• Neste caso, a Variável, que é quantitativa contínua (porque não tem só números inteiros, tem números quebrados também),
busca conhecer a altura dos alunos.
Coletados os dados, ainda que bagunçados, eles serão chamados de dados brutos, que podem ser organizados em ordem
crescente ou decrescentes, sendo, agora, chamado de rol.
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
Quando o conjunto de dados consiste de um grande número de dados, indica-se alocá-los numa tabela de distribuição de
frequência ou tabela de frequência. Os dados nessa tabela são divididos em classes preestabelecidas, anotando-se a frequência
de cada classe.
Por seu turno, frequência é a quantidade de vezes que um dado apareceu.
Com que frequência (quantas vezes) você vai à aula? Com que frequência você usa roupa preta?
Então uma tabela de frequência é um arranjo tabular dos dados com a frequência correspondente.
As tabelas de frequência servem de base para as representações gráficas.
• Dados: os dados são as informações obtidas por observações, medidas, respostas de pesquisas ou contagens em geral.
• Dados brutos: é o conjunto dos dados numéricos obtidos e que ainda não foram organizados.
Ex.: a partir de uma lista de chamada, em ordem alfabética, obteve-se o conjunto de alturas, em cm, de 20 estudantes:
dados brutos
168, 168, 163, 164, 160,
160, 164, 166, 169, 169,
166, 168, 162, 165, 165,
164, 168, 166, 161, 168
Quando se organizam os dados brutos, um tanto mais fácil será para observar os valores e aquilo que se busca.
Rol: é o arranjo/organizção dos dados brutos em ordem crescente (ou decrescente).
No exemplo apresentado temos o seguinte rol:
160, 160, 161, 162, 163,
164, 164, 164, 165, 165,
166, 166, 166, 168, 168,
168, 168, 168, 169, 169
Amplitude Total (H): é uma medida de dispersão, a diferença entre o maior e o menor dos valores observados.
É à distância/intervalo do mais baixo para o mais alto.
Ex.: H = 169 - 160 → H = 9
Amplitude total (H) é uma medida de dispersão e que não traz muitas informações sobre os assuntos que se busca pesquisar.
Ex.: ao estudar a altura de 18 alunos e observar a amplitude de 9 cm entre eles, os dados por meio de Amplitude Total (H) não
nos revela muitas informações.
Na estatística é importante perceber quão distante estão os dados. Por esse motivo, várias medidas existem para dar uma noção
real acerca da distribuição de frequência.
Se a distância é pequena, os dados estão agrupados/concentrados. Se a distância é grande, os dados estão dispersos.
RELEMBRANDO
Distribuição de frequência é quando os dados de uma coleta são organizados em uma tabela.
A frequência pode ser absoluta, representada por um número real, enquanto a relativa é quando relaciona o valor com um total.
• Xi : Variável (altura)
• F1 : Frequência absoluta
• Fr : Frequência relativa
• F%: Frequência relativa em porcentagem
• Fa (Fac): Frequência acumulada
• Fra: Frequência relativa acumulada
• F%a: Frequência percentual acumulada
• ∑ ❑: Somatório
Quando alguém está mal intencionado, ele pode manipular os números e resultado deles.
Ex.: imagine uma cidade que possui apenas 2 UTIs. Uma pessoa com má intenção poderia empreender uma notícia afirmando que
todos os leitos de UTI estão ocupados, ou seja, 100%.
Neste caso, não são apresentados os números absolutos ou ao valor relativo.
Rol: é o arranjo/organizção dos dados brutos em ordem Interpretando os dados anteriores em uma tabela de
crescente (ou decrescente). frequências:
160, 160, 161, 162, 163,
164, 164, 164, 165, 165, Frequência absoluta (F1): quantas
166, 166, 166, 168, 168, vezes o dado apareceu.
Frequência relativa (Fr): é o “total”
168, 168, 168, 169, 169
que é igual a 20 alunos.
Na frequência relativa, ou se pode dar o resultado do dado em decimal, em fração ou em porcentagem, sendo está última a mais
usual.
A frequência relativa recebe esse nome porque cada valor será relacionado com o total, ou seja:
• Fr:
– 2 do total de 20;
– 1 do total de 20;
– 3 do total de vinte;
– 5 do total de vinte etc.
E como transformar a frequência absoluta em uma frequência relativa? Basta empreender uma regra de três:
20 ------ 100%
2 ------- x
Contudo, não é necessário montar uma regra de três com todos os valores. Basta ter em mãos a frequência absoluta e dividir
pelo total:
Para que não seja necessário empreender nem a regra de três nem a fórmula supracitada, basta tomar como princípio aqui a
base da probabilidade. Ou seja, se quisermos transformar a variável 2, que chamaremos de X, basta dividi-la pelo total:
x (Fr) = 2
Total (n) = 20 alunos
A frequência relativa pode ser em fração ou decimal, basta relacionar a frequência absoluta (F1) com o total (n).
Para transformar frequência relativa em porcentagem, basta relacionar a frequência absoluta (F1) com o total (n). E a partir
do momento em que se multiplica o número decimal com 100 (cem), teremos a porcentagem.
No caso do acúmulo de porcentagem, basta repetir o primeiro número em porcentagem e somar o resultado com os demais
números em porcentagem:
OBS.: para “desacumular” é só subtrair o resultado com os demais números da própria frequência.
Imagine que se pergunte a idade de 2.000 (duas mil) pessoas. Imagine ainda que os dados estejam dispersos, ou seja, a distância é
grande. Neste exemplo, percebe-se que a tabela de distribuição de frequência será gigantesca e inviável.
Logo, com a representação de dados em classes, é possível agrupar a idade dos indivíduos e o total destes em um intervalo
específico.
A vantagem é que a lista ficou pequena, resumiu a tabela.
A desvantagem é a perda de dados presentes na lista com os dados brutos. Quantas pessoas têm 24 anos? Quantas têm 28 anos?
Não se sabe.
O símbolo “ ” indica que o intervalo é fechado significa que está incluindo aquele número.
Ex.: em um intervalo fechado de 5 até 10, o número 5 está incluso, mas o 10 não. Ou seja, o número aproxima-se de 10, mas
não se crava em 10.
5 10 a bolinha do 10 fica aberta (não pinta) quando não inclui o 10.
Ex2.: observando a tabela anterior, o indivíduo que possui 30 (trinta) anos não se insere entre o intervalo de 20 30 (de 20 a
29 anos e 364 dias), e sim no intervalo de 30 40
Observe a tabela a seguir: As notas são numéricas, logo serão as variáveis quantitativas.
Amplitude da classe: na forma moderna, é a diferença entre os limites superior e inferior da classe. Maior menos o menor.
No intervalo que está variando de 2 (dois) a 6 (seis), os limites serão:
0, 1, 2, 3, 4
4, 5, 6, 7, 8
8, 9, 10, 11, 12
12, 13, 14, 15, 16
2) Se o intervalo for de 0 (zero) até 4 (quatro), 2 (dois) será a metade do caminho para se chegar até 4 (quatro).
Diante disso, basta dividir por dois a soma do resultado da metade deste caminho com os primeiros números.
0+2=2 0, 1, 2, 3, 4
4+2=6 4, 5, 6, 7, 8
8 + 2 = 10 8, 9, 10, 11, 12
12 + 2 = 14 12, 13, 14, 15, 16
TABELA
É possível se obter vários dados bagunçados e organizar em intervalos em tabela. No entanto, haverá perdas de dados.
Mesmo diante da organização da tabela, algumas informações são perdidas.
Ex.: quantos alunos tiraram nota 6 ou nota 7? Não há precisão aqui.
Obs.: Como se perde em precisão, o ponto médio de uma classe é o seu representante legítimo.
Para cada classe, o seu representante será o ponto médio.
Logo, o ponto médio entre será 3.
Logo, é possível considerar que 12 alunos tiraram nota 3.
2+0=2=1
2 2
4+2=6=3
2 2
6 + 4 = 10 = 5
2 2
Amplitude = Ls – Li.
Logo, de acordo com a tabela:
2-0=2
4-2=2
6-4=2
8-6=2
10 - 8 = 2
Aprendemos também a determinar o ponto médio, que é a divisão da soma do resultado da metade deste caminho de um
intervalo com os primeiros números:
Logo, diante da tabela, pode-se considerar, segundo a premissa que o ponto médio é o representante das classes, que:
Para resolver essa premissa, usaremos uma técnica chamada de interpolação linear.
Interpolação linear é uma coisa que não é reta, mas vou considerar que é uma coisa reta.
Interpolação linear pode ser resolvida por uma regra de três simples, associando a amplitude com a frequência, que é 20.
Sabemos que a amplitude é 6 - 4 = 2.
Para saber a distância de 4,8 para 4, basta empreender a subtração: 4,8 - 4 = 0,8.
Sendo assim, empreendo a regra de três simples:
Diante disso, o número dos alunos que tiraram nota menos ou igual a 4,8 pode ser calculado da seguinte maneira:
10 + 12 + 8 = 30 alunos
MÉDIA ARITIMÉTICA
Média é uma medida estatística de tendência central. Embora muito utilizada no dia a dia, a média não é tão confiável.
Na estatística, existem várias medidas a serem utilizadas para se tomar uma conclusão mais acertada.
Por exemplo:
- a amplitude, que é uma medida de dispersão, é uma medida muito pobre em termos de resultado.
- o mesmo ocorre com a média, que é facilmente influenciada pelos extremos.
Ex.: dois indivíduos em um rodízio de pizza resolveram contabilizar a quantidade de fatias de pizzas ingeridas. Neste ínterim, o
indivíduo A comeu apenas 1 (um) pedaço de pizza, enquanto o indivíduo B comeu 14 (quatorze pedaços).
Logo, empreendendo a média, temos:
Diante disso, pode-se pensar que A e B comeram 7,5 fatias de pizza,
Média = 14 + 1 = 15 = 7,5. o que não ocorreu, na realidade.
2 2 A média pode ser influenciada pelos extremos, não sendo possível
visualizar a real noção ao observar apenas à média.
Média aritmética de um conjunto de dados é obtida somando todos os valores e dividindo o valor encontrado pelo número de
dados desse conjunto.
A média é a soma de tudo, tendo como resultado a divisão da soma pela quantidade de elementos somados.
É muito utilizada em estatística como uma medida de tendência central.
Pode ser:
- Simples: quando todos os valores possuem a mesma importância, ou
- Ponderada: quando considera pesos diferentes dos dados. Ex.: pesos nas provas de concursos públicos.
Ex.: em uma comunidade, perguntou-se a idade de alguns indivíduos, que relataram, em rol, os seguintes números em anos.
Para calcular a média dos valores, soma-se tudo, e divide pela quantidade de valores.
Idade: {5, 5, 6, 6, 7, 8, 9, 80}
Média = 5 + 5 + 6 + 6 + 7 + 8 + 9 + 80 = 126 = 15,75 Observe que o resultado não representa bem a idade dos
8 8 indivíduos entrevistados, uma vez que nenhum deles possui 15
(quinze) anos.
Para efeito de cálculo, pode-se considerar que cada indivíduo possui 14 (quatorze) anos, mesmo não sendo essa
consideração uma verdade absoluta.
Noutro ponto, ao multiplicar 14 por 5, observa-se que o resultado 70 é confirmado.
Fórmula:
Ex.: em uma entrevista, a média de idade de 10 pessoas entrevistadas é de 20 anos. Mesmo não sabendo a idade correta dos
10 entrevistados, pode-se ponderar que a média de idade destes é de 20 anos. Com isso, ao somar a idade dos 10 indivíduos,
partindo da premissa de que possuam 20 anos, o resultado será 200.
Para efeito de cálculo, pode-se considerar que cada indivíduo possui 20 (quatorze) anos, mesmo não sendo essa
consideração uma verdade absoluta. Porque quando descobrir a idade real deles, a somatória das idades será 200 anos.
Idades: {20, 20, 20, 20, 20, 20, 20, 20, 20, 20} 20 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20 + 20 = 200 = 20
Pessoas: 10 10 10
PROPRIEDADES
Nas propriedades da média a média é alterada quando há quaisquer alterações nos dados, como o exercício das quatro operações
nos dados e nos elementos.
A média aritmética é influenciada pelas alterações sofridas pelos valores da série:
• Ficará aumentada na mesma quantidade que for adicionada a todos os valores da série;
{10, 12, 14, 14, 20}
E quando se formar uma nova sequência, somando os elementos dos dados por qualquer valor, o resultado da média também
será somado pelo mesmo valor a que foram submetidos os dados.
Ex.: os dados {10, 12, 14, 14, 20} foram somados por 2. Logo, o resultando será:
{12, 14, 16, 16, 22} Note que o resultado da média dos dados {10, 12, 14, 14, 20} era
70. E ao somar 2 em todos os valores, alterando a média, o
resultado também será somado pelo valor 2. Isto é, se antes o
resultado era 14, agora, somado por 2, ele será 16.
E quando se formar uma nova sequência, ao subtrair 10 de cada elemento dos dados por qualquer valor, o resultado da média
também será subtraído pelo mesmo valor a que foram submetidos os dados.
Embora a média seja alterada, é mais confortável empreender cálculos com valores subtraídos:
{0, 2, 4, 4, 10} será subtraído pelo valor 10. Isto é, se antes o resultado era 14, agora,
subtraído por 10, ele será 4.
Para encontrar a média original dos dados {10, 12, 14, 14, 20}, torna-se
preciso apenas adicionar (somar) 10 aos valores dos dados ou ao próprio
resultado.
Note que o resultado da média dos dados {10, 12, 14, 14, 20} era 70. E ao
subtrair 10 em todos os valores, alterando a média, o resultado também
• Ficará multiplicada pela quantidade que for multiplicada a todos os valores da série;
E quando se formar uma nova sequência, ao multiplicar por 2 de cada elemento dos dados por qualquer valor, o resultado da
média também será multiplicado pelo mesmo valor a que foram submetidos os dados.
{20, 24, 28, 28, 40} Média = 20 + 24 + 28 + 28 + 40 = 140 = 28 Note que o resultado da média dos dados {10, 12, 14, 14, 20} era 70. E ao
5 5 multiplicar 2 em todos os valores, alterando a média, o resultado também
será multiplicado pelo valor 2. Isto é, se antes o resultado era 14, agora,
multiplicado por 2, ele será 28.
Para encontrar a média original dos dados {10, 12, 14, 14, 20}, torna-se
preciso apenas dividir por 2 aos valores dos dados ou ao próprio resultado.
• Ficará dividida pela quantidade pela qual foram divididos todos os valores da série.
E quando se formar uma nova sequência, ao dividir por 2 de cada elemento dos dados por qualquer valor, o resultado da
média também será dividido pelo mesmo valor a que foram submetidos os dados.
{5, 6, 7, 7, 10} Note que o resultado da média dos dados {10, 12, 14, 14, 20} era
70. E ao dividir por 2 em todos os valores, alterando a média, o
resultado também será dividido pelo valor 2. Isto é, se antes o
resultado era 14, agora, dividido por 2, ele será 7.
Para voltar à média original dos dados {10, 12, 14, 14, 20}, basta
multiplicar os dados ou o resultado por 2, valor este que havia sido
usado para a divisão dos elementos. Ou seja, do mesmo modo em
que se pode alternar entre soma e subtração, é possível também
realizar essa alternância entre a multiplicação e a divisão.
Ajuda a calcular a Média:
Para melhor estudar os números, é possível multiplicá-los por 10:
{3,2; 1,2; 1,4; 4,8} {32; 12; 14; 48}
Os dados {32; 12; 14; 48} podem ainda ser divididos por 2.
{16; 6; 7; 24}.
Para ajustar o valor no resultado final, basta multiplicar o resultado por 2 e dividi-lo por 10. Ou seja, torna-se necessário
empreender o caminho de volta (operações inversas) ao que se empreendeu no início da resolução.
1) Sabendo que as notas de um aluno foram: {8,2; 7,6; 10,0; 9,5; 6,7}. Qual a média que ele obteve no curso?
É possível ainda:
- multiplicar os elementos por 10 ou
Diante do resultado 84, para encontrar a média real, basta apenas empreender a divisão 84 por 10, que é o mesmo que 8,4.
- subtrair por qualquer número ou pelo menor número dos dados, que é 6,7.
{1,5; 0,9; 3,3; 2,8; 0} Média = 1,5 + 0,9 + 3,3 + 2,8 + 0 = 8,5 = 1,7 1,7 + 6,7 = 8,4
5 5
Diante do resultado 1,7, para encontrar a média real, basta apenas empreender a soma 1,7 e 10, que é o mesmo que 8,4.
2) Calcular a média salarial de três funcionários de uma empresa. Os salários são R$ 4.000,00; R$ 5.000,00 e R$ 12.000,00.
Mesmo sendo possível empreender o resultado por meio da fórmula básica, trabalhar com números grandes pode incidir em
erro. Assim, para evitar esses problemas, podemos utilizar as propriedades da média.
São possíveis os valores dos salários serem divididos por 1000, facilitando a resolução.
Diante do resultado 7, para encontrar a média real, basta apenas empreender a multiplicação de 7 por 1.000, que é o mesmo que 7.000.
É possível os valores serem subtraídos pelo menor valor dos dados, que é 20.004, facilitando a resolução.
Diante do resultado 6, para encontrar a média real, basta apenas empreender a soma do valor antes subtraído, que foi 20.004.
4) Considere que o peso de 5 pessoas, juntas em um elevador, seja de 340 kg. Se, em determinado andar, mais um indivíduo
entrar no elevador, sem que dele ninguém desça, e a média aritmética dos pesos dessas 6 pessoas passar a ser de 70 kg, esse
sexto indivíduo pesa
a. 68,3 kg. b. 69 kg. c. 70 kg. d. 80 kg. e. 82 kg
5) Em um dado domicílio, residem quatro pessoas de uma mesma família cujas rendas constam na tabela a seguir:
Familiar Renda mensal A R$ 3.493,00; B R$ 1.495,00; C R$ 1.000,00; D R$ 0,00.
Considerando o valor de R$ 998,00 referente ao salário mínimo em vigor no Brasil no ano de 2019, na média, cada membro
dessa família recebeu:
a. 1,5 salário mínimo.
b. 2 salários mínimos.
c. 2,5 salários mínimos.
d. 3 salários mínimos.
e. 3,5 salários mínimos.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A média aritmética das alturas das 5 jogadoras de um time de basquete é de 1,82 metros. A jogadora
mais baixa do time, que mede 1,75 metros de altura, se machucou e foi substituída por uma outra jogadora com 1,90 metros de
altura. A média aritmética do novo time é de:
a. 1,85
b. 1,83
c. 1,86
d.1,82
e. 1,84
Média das alturas das 5 jogadoras = 1,82. Multiplica-se 1,82 por 5, porque se está considerando que cada uma tem 1,82. O resultado é 9,10.
Não se sabe quanto que vale cada uma das alturas, mas se sabe que a soma delas é 9,1 metros ou 910 centímetros.
Para efeitos de cálculo, considera-se que cada jogadora tem 1,82 metros.
x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 9,10m
1,82 + 1,82 + 1,82 + 1,82 + 1,82 = 9,10m
1,82 x 5 = 9,10.
Sabe-se que uma jogadora mede 1,75 e se machucou e em seu lugar entrou uma jogadora de 1,90. Ao somar as alturas das 5 jogadoras iniciais o
resultado foi 9,10.
Desse total se retira 1,75 da jogadora que se machucou, o que resulta em 7,35. Como a jogadora substituta tem 1,90, esse 1,90 é somado ao
valor 7,35, o que resulta em 9,25. Assim, sabe-se que a média irá aumentar, porque a soma passou de 9,10 para 9,25.
Se a soma aumentou, significa dizer que a média irá aumentar também.
Para calcular a média se divide a soma das alturas pelo número de jogadoras, portanto 9,25 dividido por 5.
Para facilitar a divisão, pode-se multiplicar ambos os números por 100. Assim, 9,25 fica 925 e 5 fica 500. O resultado da
divisão é 1,85, o que significa que a média aritmética das alturas das 5 jogadoras aumentou.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Um país, querendo proteger suas indústrias, cria uma taxa extra de importação de certo produto
proveniente de alguns países. Para a cobrança dessa taxa extra, deve-se, inicialmente, determinar a média mensal do número
de unidades vendidas no ano anterior para, a seguir, cobrar a taxa sobre o valor excedente deste valor. A quantidade de
unidades vendidas por uma empresa sujeita a essa taxação no ano anterior à sua decretação foi:
23 + 42 + 35 + 21 + 37 + 42 + 50 + 65 + 75 + 38 + 22 + 78 = 528 = 44
12 12
- retirar 21 de todas as quantidades para encontrar o valor da média e depois somar 21.
2 + 21 + 14 + 0 + 16 + 21 + 29 + 44 + 54 + 17 + 1 + 57 = 276 = 23 23 + 21 = 44
12 12
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Um grupo é composto por 27 pessoas. Sabendo-se que a média das idades das mulheres desse grupo
é de 26 anos, a média das idades dos homens é de 28 anos, e que a soma das idades de todas as mulheres é igual à soma das
idades de todos os homens, é correto afirmar que o número de homens nesse grupo é
a. 12. b. 13. c. 14. d.15. e. 16.
Há dois caminhos:
• Primeiro caminho, tradicional: resolver toda a questão
O grupo é composto por 27 pessoas. Se somar os homens com as mulheres, há 27 pessoas.
Desse grupo com 27 pessoas, se somar as idades só das mulheres e dividir pela quantidade de mulheres, o resultado é a
média das idades das mulheres. Se somar as idades dos homens e dividir pela quantidade de homens, tem-se a média das
idades dos homens.
H + M = 27
A soma das idades das mulheres (SM) dividida pela quantidade de mulheres (M) é 26.
SM = 26M
A soma das idades dos homens (SH) dividida pela quantidade de homens (H) é 28.
SH = 28H
A questão afirma que a soma das idades de todas as mulheres é igual à soma das idades de todos os homens. Portanto, as
duas equações anteriores são iguais, então:
SM = 26 M SM = SH
SH = 28H 26M = 28H
Como se quer o total de homens, isola-se o M (mulheres) e passa o H para o outro lado subtraindo na equação
H + M = 27
M = 27 - H
Média das mulheres = 26, como se cada mulher tivesse 26 anos – M: 15 x 26 = 390
Média dos homens = 28, como se cada homem tivesse 28 anos – H: 12 x 28 = 336
Como a questão também diz que a soma das idades de homens e mulheres é igual. De acordo com os resultados acima, os números são
diferentes, o que descarta essa alternativa.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A tabela apresenta algumas informações sobre o número de unidades vendidas de um produto
em 5 dias de uma semana.
Sabendo que o número de unidades vendidas na 2ª feira foi igual à metade da média diária do número de unidades
vendidas nesses 5 dias, então, a média diária do número de unidades vendidas nesses 5 dias foi
a. 21 b. 18 c. 15 d. 12 e. 9
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A média aritmética simples das idades de 5 pessoas de uma mesma família é 20 anos. Se 2 membros
dessa família são irmãos gêmeos, e a média das idades dos outros 3 membros dessa família é 24 anos, então a idade de cada
irmão gêmeo é
a. 14 anos. b. 15 anos. c. 16 anos. d. 17 anos. e. 18 anos.
• Supondo de x1 e x2 sejam gêmeos (possuem a mesma idade) e a média dos outros 3 é de 24 anos:
Se a média das 5 pessoas é igual a 20, não é possível descobrir a idade de cada uma delas, mas é possível saber a soma:
x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 20 x 5
x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 100 (soma das idades dessas cinco pessoas).
• Como a média dos outros três irmãos é 24, ficaria da seguinte maneira:
x + x + 24 + 24 + 24 = 100
2x + 24 + 24 + 24 = 100
2x + 72 = 100
2x = 100 - 72
2x = 28
x = 28/2
x = 14
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Determinado departamento de uma empresa realizou, em um mesmo mês, três reuniões.
A tabela a seguir mostra o tempo de duração de cada uma delas.
Considerando-se o tempo total das três reuniões, cada reunião durou, em média, 1 hora e 45 minutos. O tempo de duração
da 3ª reunião foi
a. 2 horas e 15 minutos. b. 2 horas e 10 minutos. c. 2 horas e 05 minutos.
d. 1 hora e 55 minutos. e. 1 hora e 50 minutos.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A média aritmética entre os quatro números 9, 12, a, b é igual a 22, então a média aritmética dos
números (a + 6) e (b - 3) será o valor:
a. 35. b. 36. c. 42. d. 28. e. 26.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Os 12 funcionários de uma repartição da prefeitura foram submetidos a um teste de avaliação de
conhecimentos de computação e a pontuação deles, em uma escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.
• Verificar, então, quantos estão acima da média de 66,...: 90, 90 e 100, ou seja, três estão acima da média.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A média do número de páginas de cinco processos que estão sobre a mesa de Tânia é 90. Um desses
processos, com 130 páginas, foi analisado e retirado da mesa de Tânia. A média do número de páginas dos quatro processos
que restaram é:
a. 70 b. 75 c. 80 d. 85 e. 90
• Cinco elementos:
• Um desses processos, com 130 páginas, foi analisado e tirado da mesa (pode-se utilizar o x1 como modelo):
130 + x2 + x3 + x4 + x5 = 450
320/4 = 80
MÉDIA PONDERADA
• A média ponderada é calculada por meio do somatório das multiplicações entre valores e pesos divididos pelo somatório dos
pesos. Supondo que haja uma distribuição de valores de dados:
• Ponderar é utilizar como multiplicação, por exemplo, quantas vezes o 2 aparece? 5 vezes, logo:
FÓRMULA
Ex.: A s médias escolares podem ser calculadas por meio das médias simples. Se para passar de ano, você precisa tirar média 7, e a
média é calculada com quatro provas, precisaremos pegar as notas que tirou em todas as provas e dividir por quatro, que é o
número de avaliações realizadas.
Na primeira prova você tirou 8, na segunda tirou 7, na outra tirou 5 e na última tirou 8.
• Deve-se somar então a nota que o sujeito tirou nas quatro provas e dividir por quatro.
Ex.: Usando o mesmo exemplo da nota escolar, imagine que cada uma das notas tem um peso distinto.
A primeira prova, possuía peso 1, a segunda peso 2, a terceira peso 3 e a quarta peso 2.
Como isso pode ser calculado? Multiplica-se o valor pelo seu peso, somando aos resultados das outras multiplicações e
então divide-se pela soma de todos os pesos.
Como a média para passar de ano era 7, o aluno não conseguiu atingir o objetivo.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) O gráfico a seguir mostra as cinco notas do Sr. X e os respectivos pesos atribuídos a cada uma das
provas. Para ser aprovado, o Sr. X precisava que sua média aritmética ponderada por esses pesos fosse maior ou igual a 48
pontos. Com essas notas, o Sr. X não foi aprovado e sua média ficou abaixo de 48, em uma quantidade de pontos igual a
• Xi: variável
• Fi: frequência absoluta (relacionada a um numero real)
Ex.: A = Ls - Li
Na primeira classe, 4 (superior) - 2 (inferior) = 2
Uma das formas de se calcular o ponto médio é somando o limite inferior com o inferior e depois divide por 2.
4 + 6 = 10 = 5
2 2
6 + 8 = 14 = 7
2 2
8 + 10 = 18 = 9
2 2
10 + 12 = 22 = 11
2 2
Outro caminho para se calcular é: quanto vale essa amplitude, essa distância?
Com isso, subtrai o maior pelo menor para se chegar à amplitude e depois calcula a metade dessa amplitude.
Ex.:
2 para 4 = 4 = 2 (metade de 2 é 1, então ficaria 1 para um lado e outro 1 para o outro lado)
2
Dica do Professor (mas não é obrigatório utilizar): quando a tabela de classes e o valor for muito alto.
{8, 2, 3, 5, 2}
8 + 2 + 3 + 5 + 2 = 20 = 4
5 5
• Para encontrar a média original, como primeiro subtraiu 10.000, deve-se então somar 10.000:
Colocar uma última coluna, subtraindo do ponto médio o valor de 152 para todos.
Pegar então todos os valores da última coluna e dividir por 4 (todos são divisíveis por 4).
0/4=0
4/4=1
8/4=2
12 / 4 = 3
16 / 4 = 4
{0, 1, 2, 3 e 4}
Calcular a média:
x = 1,95 . 4 + 152 = 159,8.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A tabela a seguir mostra a distribuição das idades dos 30 alunos de uma sala de aula.
Calcular a média:
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Em uma empresa, os funcionários são classificados em atendentes, técnicos ou gerentes. A tabela
abaixo mostra a quantidade de funcionários de cada categoria e o salário que cada um recebe.
OU
Então ficaria:
(QUESTÃO INÉDITA/2020)
A tabela precedente apresenta a distribuição percentual de presos no Brasil por faixa etária em 2010, segundo levantamento
feito por Monteiro et al. (2011), indicando que a população prisional brasileira nesse ano era predominantemente jovem. Com
base nos dados dessa tabela, julgue o item a seguir.
A maior parte da população prisional brasileira em 2010 era formada por pessoas com idades inferiores a 30 anos. CERTO.
Porém, a média da distribuição das idades dos presos no Brasil nesse ano foi superior a 30 anos. CERTO.
• Nesse caso, não é possível colocar no final das colunas os números 0, 1, 2, 3 e 4, porque as amplitudes são diferentes.
2. Outra forma de encontrar o ponto médio é a seguinte: qual o tamanho do intervalo entre as amplitudes?
No primeiro caso é 7 (25 - 18), logo a metade de 7 é 3,5. Somando 18 + 3,5 = 21,5.
25 - 18 = 7 7/2 = 3,5 18 + 3,5 = 21,5
30 - 25 = 5 5/2 = 2,5 25 + 2,5 = 27,5
35 - 30 = 5 5/2 = 2,5 30 + 2,5 = 32,5
45 - 35 = 10 10/2 = 5 35 + 5 = 40
60 - 45 = 15 15/2 = 7,5 45 + 7,2 = 52,5
Desta forma, a média das distribuições das idades dos presos no Brasil é superior a 30 anos.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Em uma faculdade, para avaliar o aprendizado dos alunos em determinada disciplina, o professor
aplica as provas A, B e C e a nota final do aluno é a média ponderada das notas obtidas em cada prova. Na prova A, o peso é 1;
na prova B, o peso é 10% maior que o peso na prova A; na prova C, o peso é 20% maior que o peso na prova B. Nesse caso, se
PA, PB e PC forem as notas obtidas por um aluno nas provas A, B e C, respectivamente, então a nota final desse aluno e
expressa por PA + 1,2 PB + 1,32PC ERRADO.
3,52
• Essa questão demanda um certo conhecimento em porcentagem.
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A tabela a seguir representa os salários pagos aos funcionários de um restaurante.
Qual é a média desses funcionários, considerando somente o salário pago pelo restaurante?
a. R$ 1.200,00 b. R$ 1.500,00 c. R$ 1.600,00 d. R$ 1.750,00 e. R$ 1.925,00
Descobrir a média real (inverter): se antes dividia por 100, agora multiplica por 100:
15 . 100 = 1.500
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Na escola em que a professora Lígia trabalha, a nota final é calculada por meio da média ponderada
das notas que o aluno tirou nos quatro bimestres, sendo que o primeiro e o segundo bimestres têm peso 1, cada um, o terceiro
bimestre tem peso 3, e o quarto bimestre tem peso 5. Se A, B, C e D correspondem às notas que cada aluno tirou no primeiro,
segundo, terceiro e quarto bimestres, respectivamente, então a professora Lígia pode calcular a nota final de cada aluno
fazendo a seguinte operação:
a. A + B + C + D / 4 b. A + B + C + D / 10 c. A + B + 3 . C + 5 . D / 8
d. A + B + 3 . C + 5 . D / 4 e. A + B + 3 . C + 5 . D / 10
Bimestre 1 e 2: Peso 1
Bimestre 3: Peso 3
Bimestre 4: Peso 5
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A tabela abaixo apresenta a distribuição de frequências das notas obtidas num teste de matemática,
realizado por 50 estudantes.
y = 0 + 12 + 30 + 39 + 24 y = 105 y = 2,1
4 + 12 + 15 + 13 + 6 50
OU
10
30 - 10 = 20
70 - 30 = 40
95 - 70 = 25
100 - 95 = 5
Descobrir a média:
OU
x = 1580
(QUESTÃO INÉDITA/2020) A tabela mostra o número de DVDs de cada gênero, que foram comprados por uma pessoa, e o
respectivo valor unitário.
Considerando-se o número total de DVDs comprados, cada um saiu, na média, por R$ 18,80. O valor de um DVD de
documentário é
a. R$ 17,20. b. R$ 17,00. c. R$ 16,70. d. R$ 16,30. e. R$ 16,00.
OU
Calcular a média:
(QUESTÃO INÉDITA/2020) Em uma turma de alunos de uma universidade foi aplicada uma avaliação e o gráfico da distribuição
de notas por alunos é representado na figura seguinte.
• Interpretar o gráfico:
– 2 alunos tiraram nota 1.
– 4 alunos tiraram nota 2.
– 3 alunos tiraram nota 3.
– 5 alunos tiraram nota 4.
Gráfico de Colunas – 10 alunos tiraram nota 5.
ou – 8 alunos tiraram nota 6.
Gráfico de Barras – 6 alunos tiraram nota 7.
– 5 alunos tiraram nota 8.
– 2 alunos tiraram nota 9.
– 3 alunos tiraram nota 10.
Existe a possibilidade da média aritmética ser igual à média geométrica e ser igual à média harmônica?
Existe apenas para uma situação: se todos os valores da sua distribuição forem iguais, o que é meio óbvio.
Ex.: pesquisar a quantidade de filhos que os casais têm num determinado prédio. Coincidentemente aconteceu que cada casal
tinha 2 filhos: 50 casais informaram ter dois filhos. Todos os resultados são iguais, todos os valores são iguais.
Se for calculada a média aritmética, a média geométrica e a média harmônica, é a única situação na qual os resultados irão
coincidir.
Quando os valores forem iguais é a única situação na qual as três médias irão ter o mesmo valor.
Outro exemplo: a média geométrica dos números 4, 1, e 1/32 é definida da seguinte forma: raiz cúbica de seu produto (1/8), que é
1/2; ou seja:
A média geométrica é frequentemente utilizada quando comparamos diferentes itens – encontrando uma única “figura
representativa” para esses itens – quando cada um desses itens possuem múltiplas propriedades que possuem diferentes escalas
numéricas.
Por exemplo, a média geométrica pode nos dar uma “média” significativa para comparar duas companhias que estão sendo
classificadas numa escala de 0 a 5 para suas sustentabilidades ambientais e sendo classificadas de 0 a 100 para suas viabilidades
financeiras.
Se a média aritmética fosse usada em vez da média geométrica, a viabilidade financeira pesaria mais, pois seu alcance numérico é
grande, logo uma pequena mudança percentual na classificação financeira (por exemplo: uma mudança de 80 para 90) faria uma
grande diferença na média aritmética do que uma grande diferença percentual na classificação da sustentabilidade ambiental (por
exemplo uma mudança de 2 para 5 na escala). O uso da média geométrica normaliza os alcances que podem ser alcançados, então
nenhum alcance dominará os pesos, e uma dada mudança percentual em qualquer das propriedades possui o mesmo efeito na
média geométrica.
A média geométrica pode ser entendida em termos da geometria. A média geométrica de dois números, a e b, é o tamanho do
lado de um quadrado cuja área é igual à área de um retângulo com lados de tamanho a e b. Similarmente, a média geométrica de
três números, a, b e c, é o tamanho do lado de um cubo cujo volume é igual ao volume de um paralelepípedo retângulo com lados
de tamanho a, b, e c.
EXEMPLOS
1) Calcular a média geométrica dos números 4, 14 e 49.
Basta multiplicar 4 x 14 x 49 e tirar a raiz cúbica.
2.744 tirando a raiz cúbica = 14
Outra forma de resolver seria fatorando os números.
2) A média geométrica entre dois números é igual a 6. Se a eles juntarmos o número 48, qual será a média geométrica entre estes
três números?
Os dois números: A e B.
A média geométrica se obtém multiplicando esses dois números e tirando a raiz quadrada. Por que raiz quadrada? Porque há dois
valores. Essa média está informada, é = 6.
Numa equação, tudo que é feito de um lado, deve ser feito do outro lado.
Elevando os dois membros ao quadrado.