(Publicação Especial) SOS Mulher Jolivi - Saúde Natural

08/01/2021 [Publicação Especial] SOS Mulher Jolivi – Saúde Natural -
ligada aos seus sintomas e seu bem-estar"
https://minhasassinaturas.jolivi.com.br/relatorio-especial-sos-mulher/?x=29&productid=12 1/20
“Só tenho inveja da longevidade e dos orgasmos múltiplos. E dos orgasmos múltiplos”.
Se você já ouviu o disco Abraçaço, do Caetano Veloso, certamente você conhece a música Homem. Na
composição, o tropicalista narra uma série de exclusividades do corpo da mulher – dos quais ele diz
não sentir inveja – e, antes do refrão, assume duas particularidades na comparação entre homens e
mulheres que, sim, fazem parte das conversas que ocorrem dentro de casa, nos consultórios médicos,
e que são assunto de certa ambição por parte dos homens.
Não é preciso que a medicina te diga que mulheres vivem mais do que os homens, ou que as mulheres
podem ter múltiplos orgasmos. Provavelmente, há senhoras da sua convivência que comprovam esta
teoria.
Na minha família, por exemplo, as mulheres comprovadamente vivem mais que os homens.
Enquanto meu avô, e todos seus irmãos homens, faleceram há mais de 10 anos, as suas esposas, a
começar pela minha avó e todas as suas cunhadas, já passaram de seus 80 anos. A irmã do meu avô,
mais velha do que ele, superou os 90 anos no último mês de novembro.
Antes de continuar, quero te dizer que, sim, o seu Dossiê Saúde Essencial do mês de janeiro é uma
edição especial voltada à saúde da mulher. É uma resposta a elas, que semanalmente nos enviam e-
mails, como a Léa ali em cima, pedindo à Jolivi a produção de conteúdos exclusivos para o corpo e os
sintomas que as mulheres têm, e os homens não.
Mas, se você for homem, calma, não desligue o seu monitor, não feche esta tela no seu celular. Assim
como as mulheres estão sempre atentas às sugestões dos nossos especialistas da saúde natural, você
também pode transmitir as informações que dividiremos com você aqui com as mulheres da sua
família.
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E, ainda, o Ciência e Saúde, do Dr. Leonardo Aguiar, falará sobre jejum, com a repercussão de uma
nova pesquisa científica destinada a homens e mulheres.
Minha parceira para a criação desta edição foi a Drª Denise de Carvalho. Se você acompanhou toda a
a pa ce a pa a a c ação desta ed ção o a e se de Ca va o. Se você aco pa ou toda a
nossa edição de dezembro de 2017 do Dossiê, ela é a entrevistada do Daniel Cunha no Café com
Saúde.
A Drª Denise, que é cirurgiã do trato digestivo e trabalha sob a ótica da medicina funcional, me ajuda
a contar a vocês por que as mulheres ainda são mais longevas do que os homens e como elas podem
cuidar melhor do seu corpo e mais especificamente dos seus hormônios.
LONGEVIDADE
Foi a Drª Denise de Carvalho que disse que as mulheres ainda são mais longevas que os homens.
Ainda.
Isso porque, cada vez mais, as mulheres têm sido vítimas do estresse. E este pode ser o ponto inicial
para os problemas hormonais e para outras doenças.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Ciência e Estatística (IBGE), a expectativa de vida ao nascer
para as mulheres em 2016 foi de 79,4 anos, enquanto dos homens foi de 72,2. Em 1940, elas também
eram mais longevas, enquanto a expectativa de vida era de 48,3 anos e 42,9, respectivamente.
O vilão da saúde da mulher
Preste atenção no gráfico abaixo.
De 1940 a 2016, o período de avaliação do IBGE para a expectativa de vida de homens e mulheres, as
mulheres sempre estiveram à frente na escala. Nenhuma novidade, não é?!
Porém, a Drª Denise de Carvalho chama a atenção para uma queda e é aí que entra o ainda. “Se a
gente não tomar cuidado com esse manejo do estresse, a longevidade vai cair por terra.
Principalmente por conta do estresse, por conta do cortisol”, diz.
O cortisol, o hormônio que nos faz acordar, por exemplo, é diretamente prejudicado quando estamos
estressados.
É, assinante do Dossiê, se você voltar ao gráfico acima, verá que em 1940 a diferença da expectativa
de vida entre homens e mulheres era de pouco mais que 5 anos. No ano 2000, era de quase 8 anos. A
ideia é que este número seria maior em 2016. Mas não, o dado mais recente mostra que a diferença
está voltando para os 7 anos.
Pois é, quanto mais estressadas as pessoas ficam, mais cortisol é liberado no organismo. Com o
cortisol alto, aumentam as chances do desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes e da síndrome
metabólica (combinação de obesidade, diabetes, hipertensão, alterações de colesterol e triglicérices). 
A modernidade não cumpriu o seu papel
Estamos em uma frase de transição. E sei que nós, mulheres, estamos dominando o mundo.
Antes, os maridos eram criados por mães que, na maioria das vezes, não trabalhavam e podiam se
dedicar aos filhos e aos maridos. No hoje, não cabe mais essa mulher. Até porque, financeiramente, o
homem não consegue mais manter a casa sozinho financeiramente.
Então, nós, mulheres, principalmente as que têm mais de 40 anos, estamos no mercado de trabalho,
com a mesma jornada que os homens. Mas, quando o marido chega em casa, ele se lembra da mãe
dele e de como foi criado.
Na hora que o pai desse marido chegava em casa, as roupas estavam lavadas e passadas. Hoje, o
homem ainda quer isso porque foi o modelo que ele aprendeu.
Então, ele quer uma mulher que trabalhe, que ajude, que divida com pé de igualdade as contas da
casa e ainda chega em casa e quer ter a comida pronta, a roupa lavada e passada.
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Aí, quando ele faz algo na cozinha, ele está ajudando a mulher. Quando, na verdade, ele está
dividindo da mesma forma que você faz. E isso gera um estresse muito grande para a mulher. Isso é
uma questão que eu vejo no consultório, a maior fonte de estresse para a mulher ainda é o casamento,
mas que está mudando
mas que está mudando.
Drª Denise de Carvalho
Portanto, homens que estão lendo este Dossiê: dividam as tarefas da sua casa com suas esposas. As
financeiras, os cuidados com os filhos, e as domésticas. Pode ser este o remédio que estava faltando
para que ela se mantenha saudável.
RECEITA PARA REDUZIR O ESTRESSE

E aí, você fica na dúvida, leitora e leitor, se é possível controlar o estresse e, obviamente, o cortisol,
para que as mulheres continuem a ser mais longevas.
É claro que sim. Quem afirma isso é a naturopata e terapeuta ortomolecular Sabrina Capatti Bezerra.
A naturopata explica que o cortisol também comanda as ações inflamatórias do nosso organismo e
que o excesso de cortisol pode também ser a causa de doenças crônicas. Por outro lado, o cortisol
baixo é um dos sinais da apatia e depressão.
Ela dividiu com a gente algumas dicas específicas para a redução do estresse, equilíbrio do cortisol,
auxílio no controle emocional e cansaço mental.
– Os fitoterápicos rhodiola rósea e ashwagandha equilibram o cortisol sem baixá-lo. Eles atuam para
a manutenção da disposição física e mental.
– Mantenha o seu corpo hidratado. Com água.
– Tome chás – mulungu, camomila, capim cidreira. Dê preferência às folhas naturais.
– Invista nos alimentos anti-inflamatórios, eles evitam o aumento de cortisol. Entre eles, estão as
folhas verde-escuras (couve, espinafre), açafrão da terra, gengibre, alho (de preferência cru), aumente
o consumo de peixes e reduza o de carne vermelha. O grão de bico, por exemplo, é um ótimo aliado
durante a TPM.
– Esteja em dia com as vitaminas B12 e ácido fólico. Elas atuam no sistema nervoso e no
relaxamento, principalmente quando se trata do cansaço das pernas.
NÓS NOS PROTEGEMOS

Mas, enquanto ainda somos mais longevas, há uma explicação da medicina para isso. Segundo a Drª
Denise, são os hormônios o motivo para que o Caetano Veloso – os homens, na verdade – sinta inveja
das mulheres. Ela conta que as mulheres têm como parceiros alguns hormônios, que dão conta do
recado quando falamos de proteção, da manutenção da vida das mulheres por mais tempo.
Um deles é o estradiol. A Drª Denise conta que o estradiol atua tanto na proteção cardíaca das
mulheres, quanto na proteção dos ossos.
“As mulheres justamente passam a ser diagnosticadas com artrite, artrose e osteoporose quando
começam a perder estrógeno e progesterona”, diz a doutora especialista em medicina funcional. Isso
acontece principalmente após a menopausa.
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Sobre o coração, uma pesquisa da Universidade de Leeds e do Instituto Karolinska da Suécia
divulgada agora no mês de janeiro de 2018 mostra que, apesar de as mulheres serem mais longevas, o
índice de morte das vítimas de ataques cardíacos é até três vezes maior do que nos homens,
justamente porque elas não são submetidas aos mesmos tratamentos e procedimentos Lembrando
justamente porque elas não são submetidas aos mesmos tratamentos e procedimentos. Lembrando
que este é um resultado verificado na Suécia, um dos melhores países do mundo quando se trata de
atenção à saúde.
“O orgasmo começa no bom dia”

É esta uma das frases que a Drª Denise de Carvalho diz aos maridos de suas pacientes.
Se você já viu o filme “Como Nossos Pais”, da cineasta brasileira Alice Bodanzky, lembrará de uma
cena em que a esposa diz que não tem qualquer vontade de transar com o esposo porque ele não
dividiu com ela as tarefas do dia a dia.
Segundo dados publicados pelo periódico The New England Journal Of Medicine a partir de estudos
feitos com mulheres dos Estados Unidos e Reino Unido, a prevalência de problemas sexuais podem
afetar de 9 a 43% das mulheres.
De acordo com a Drª Denise de Carvalho, apesar de as mulheres terem seus orgasmos múltiplos, é
mais difícil para a mulher atingir o orgasmo do que para os homens.
Ao contrário dos homens, para que as mulheres atinjam o orgasmo, é preciso que elas estejam,
inicialmente, lubrificadas.
E, quando perguntei para a doutora por que essa diferença entre a relação que homens e mulheres
têm com o sexo, ela me explicou que isso tem mais a ver com uma questão social do que com os
hormônios, de maneira geral.
Porque, segundo ela, é mais importante um homem atento aos desejos e anseios da mulher do que
um homem que anda pela casa só de cueca, por exemplo.
Mas é claro que não é só isso. Se a mulher estiver com testosterona baixa, por exemplo, isso afeta a
sua libido.
Um estudo divulgado pelo The New England Journal Of Medicine no ano de 2008 e que teve como
base comparar a suplementação da testosterona para aumentar a libido em mulheres pós-
menopausa, mostrou resultados bastante positivos.
O estudo acompanhou 65 mulheres de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália
e Suécia que não tinham tratamento de estrogênio ou estrogênio mais progesterona.
Os resultados foram positivos para as mulheres que suplementaram 300 microgramas de

testosterona por dia em comparação a mulheres submetidas ao uso de um placebo e as submetidas a 
150 microgramas de testosterona por dia.
As mulheres foram acompanhadas ao longo de 57 semanas e, na 24ª semana, 78% delas – das que
receberam a dosagem de 300 – relatavam episódios sexuais satisfatórios contando as quatro semanas
ecebe a a dosage de 300 e atava ep sód os se ua s sat s ató os co ta do as quat o se a as
anteriores.
O estresse também pode prejudicar a produção de testosterona. Isso porque a progesterona, que está
na mesma chamada “cascata” hormonal, pode ser alimento, tanto para o cortisol, quanto para o
testosterona.
E quando a mulher está estressada e o sexo não é, geneticamente falando, necessário para a
sobrevivência, é provável que a progesterona alimente muito mais o cortisol do que a testosterona.
A testosterona, que rege a nossa libido, é também o hormônio da proatividade. Quando o corpo da
mulher está em equilíbrio de testosterona, ela passa a ser mais resolutiva, por exemplo, segundo a
Drª Denise de Carvalho.
Se você estiver com testosterona baixa, há formais naturais de reposição.
Entre os fitoterápicos sugeridos pela médica, estão: maca peruana, marapuama, feno grego e tribulus
terrestris.
Para aumentar a libido, a terapeuta especializada em fitoterapia, a Sabrina Capatti Bezerra, inclui
como sugestão o yam mexicano, porque, segundo ela, ele aumenta os níveis de relaxamento mental e
físico.
O estresse também pode causar, nas mulheres, ciclos anovulatórios, que é a falta de ovulação.
Quando a mulher fica sem ovular e, consequentemente sem produzir progesterona, ele acaba por não
alimentar nem o cortisol, nem a testosterona.
Saiba aqui quais inimigos dos seus hormônios que estão no seu dia a dia:
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– Bisfenol A – encontrado em plásticos
– Parabenos e derivados de petróleo – encontrados em maquiagem
– Anticoncepcional
Prazer ocitocina
Prazer, ocitocina
Pense em duas situações de extremo prazer para o corpo da mulher. Se você já é mãe, pode ter
respondido a amamentação. E se também respondeu o sexo, vou te dizer o que essas suas
experiências têm a ver uma com a outra.
Quando a mulher está amamentando, ou tendo uma relação sexual, ela produz um hormônio
chamado ocitocina. E este é outro hormônio protetor do corpo da mulher e que tem a função de
agregação social, o que significa que ele atua para a empatia, para o bom humor e convívio.
A ocitocina é um dos hormônios femininos que pode ser suplementado. Segundo a Drª Denise, a
suplementação pode ser feita de duas formas: sublingual ou nasal – uma espécie de soro.
O próximo passo
Cara assinante, este é só o começo de uma publicação especial dedicada às mulheres. Por isso,
continue com a gente e veja a seguir uma entrevista especial com a Dra. Denise de Carvalho.
SAÚDE ÍNTIMA
Talvez você sequer saiba, mas coceiras, incômodos, alergia, ardência e corrimento podem ser sinais
de três tipos de doenças que afetam a sua saúde íntima, que são: infecção de urina, candidíase
ou vaginose bacteriana.
Não é difícil ouvir de mulheres que elas tiveram que adiar relações sexuais por conta de pelo menos
um desses problemas.
A expectativa é que essas três patologias atinjam, anualmente, 4 milhões de mulheres no país.
Muitas vezes (pode ter acontecido a você), esses conjuntos de sintomas se manifestam repetidamente.
Você provavelmente já deve ter tido a candidíase de repetição, ou ter enfrentado as dores da infecção
de urina mais de uma vez ao ano.
É insuportável às vezes ter que ir ao médico muitas vezes, apresentando os mesmos sinais, voltar para
casa com a prescrição de um antibiótico e, no próximo mês, sentir tudo de novo, não é?!
As soluções para esses incômodos, de acordo com a Dra. Denise de Carvalho, são muito mais simples
do que as que vêm com bula e só destroem e deixam a sua flora vaginal mais sensível aos fungos e
bactérias.
Pois é, além de termos uma flora intestinal – chamada de microbiota, conhecida como o nosso novo
órgão -, também temos uma flora vaginal, ou microbiota vaginal.
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Esta microbiota, assim como a flora intestinal, tem como “hóspedes” as bactérias boas e as bactérias
ruins, que vivem em guerra. Para mantermos a nossa saúde íntima, é preciso que alimentemos as
bactérias boas.
Confira agora as recomendações naturais da Dra. Denise para que você cuide da sua microbiota
vaginal e se proteja dos vírus e bactérias.
O poder do fruto vermelho
Você sabe qual é o fruto vermelho que protege o seu organismo do vai e volta das infecções de urina –
ou a cistite, termo mais utilizado pelos médicos?
Muitas vezes, a infecção de urina é causada por bactérias que se movimentam do seu intestino para a
sua flora vaginal.
A resposta está na fruta chama cranberry. Também conhecida como Oxicoco, arando-vermelho,
mirtilo-vermelho, airela.
A fruta in natura é mais difícil de ser encontrada no Brasil.
No entanto, você pode encontrar ele como fruto seco, suco e até mesmo capsulas.
Um estudo científico da Universidade Chieti-Pescara, da Itália, acompanhou o tratamento em

mulheres com o uso de uma capsula de extrato de cranberry por dia, ao longo de dois meses.
Depois deste período, houve uma redução da frequência de infecções do trato urinário em 73,3%.
Outro estudo, da Universidade de Boston e outros e publicado no The American Journal of Clinical
Nutrition, utilizou o suco de cranberry para o tratamento de das infecções urinárias.
Neste estudo, 185 mulheres com histórico recente da doença tomaram 240 ml de suco de cranberry
ao dia por 24 semanas, enquanto outras 188 mulheres tomaram um placebo.
No final deste período, a redução de incidência de infecções foi maior no grupo de mulheres que
tomaram o suco, em comparação com as que tomaram o placebo.
Óleo para candidíase
A Dra. Denise de Carvalho conta que a candidíase é a manifestação vaginal da disbiose (que é o
descontrole da sua microbiota). Para saber mais sobre disbiose, você pode assistir à participação da
Dra. Denise de Carvalho no Café com Saúde da edição de dezembro do Dossiê Saúde Essencial.
A indicação da Dra. Denise de Carvalho para as candidíases também passa pela sua alimentação.
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Uma das recomendações da médica é a redução do consumo de açúcar nas suas refeições.
“Se você não quer ter candidíase, pare de comer açúcar”, conta ela.
Isso porque, explica ela, a cândida também está no intestino e, se estamos alimentando as bactérias
do mal com açúcar e, como nas mulheres a região vaginal está muito próxima da região anal, a
cândida que está no intestino passa para a vagina.
Para tratar a disbiose e a candidíase, uma das indicações da Dra. Denise de Carvalho é o uso de
probióticos, de preferência manipulados, ou mesmo o uso do kefir.
Para manipular estes probióticos, procure uma farmácia de confiança. Ela conta, inclusive, que há
probióticos cultivados em óvulo vaginal.
Uma pesquisa da Universiti Putra Malaysia avaliou o uso do lactobacilo reuteri, um probiótico que
pode ser manipulado (quanto mais cepas, melhor) para o tratamento de candidíase.
Os lactobacilos comprovaram efeitos antifúngicos e causaram, como efeito, a cessação e a morte

celular dos fungos que causam a candidíase.
Uma outra sugestão é o uso do óleo de coco. Você pode passar o óleo de coco em um absorvente, por
exemplo, e dormir com este absorvente.
A doutora lembra que o óleo de coco contém uma substância chamada de ácido caprílico. Ele mata e
reduz a proliferação de fungos.
Há um estudo da University College Hospital, da Nigéria, que reconheceu, inclusive, o papel do óleo
de coco no tratamento da candidíase de repetição e que conseguem matar as bactérias que se tornam
resistentes a medicamentos.
Um fim ao corrimento
Os corrimentos também podem ser sintomas de uma terceira doença ligada às suas duas microbiotas,
a chamada vaginose bacteriana.
Além de coceira e irritação, a vaginose bacteriana causa ainda vermelhidão na vagina, corrimentos e
dores durante as relações sexuais.
A fonte de combate da vaginose também podem ser os probióticos indicados pela Dra. Denise de
Carvalho para a candidíase.
Um estudo divulgado na FEMS Immunology and Medical Microbiology acompanhou 64 mulheres

com suplementação de dois tipos de lactobacilos e comparou os resultados com mulheres que
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receberam apenas placebo. Depois de um período de 60 dias, 37% das mulheres que receberam os
lactobacilos apresentaram melhora do que antes era uma microbiota que apresentava vaginose
bacteriana para uma microbiota considerada normal. No grupo de placebo, os resultados foram
infinitamente menores
infinitamente menores.
E aí, quando tudo estiver bem…
Agora que você já diminuiu os seus índices de açúcar, adotou o cranberry, os lactobacilos e o óleo de
coco, está na hora de focar na sua libido.
Além do yam mexicano, nesta publicação especial indicada pela terapeuta Sabrina Capatti Bezerra, a
Dra. Denise de Carvalho indica o uso da maca peruana. Esta raiz, segundo ela, aumenta a produção
de testosterona e da dopamina, que é o neurotransmissor do prazer.
Neste caso, como se trata de um fitoterápico, a dosagem deve ser indicada pelo médico que te
acompanha.
CAFÉ COM SAÚDE

A Drª Denise de Carvalho continua com a gente no Café com Saúde de janeiro.
Aqui, te convidamos a entender os motivos pelos quais a doutora que atua sob a ótica da medicina
funcional sempre diz às suas seguidoras – ela é bem ativa nas redes sociais – e também às suas
pacientes sobre a importância do equilíbrio para o corpo da mulher.
Portanto, mulher, quando você for até o seu ginecologista, vocês podem até falar sobre reposição
hormonal, mas, como a doutora Denise diz, é preciso que toda a sua “casa” esteja em ordem antes de
qualquer reposição. E isso também tem a ver com a sua alimentação.
E, se você ou alguém da sua família já passou pela menopausa, saiba no vídeo como a medicina
funcional atua para que as mulheres mantenham a qualidade de vida após este período.
A minha dica é que você veja toda a entrevista, porque a doutora também divide com a gente quais
são os alimentos que ela acredita serem os vilões da saúde feminina e ainda quais são aqueles que não
podem faltar na sua casa e no seu dia a dia.
Um desses alimentos, inclusive, pode ser usado para manter o seu cabelo saudável e ainda para
tratamento, natural, de candidíases de repetição.
Fique sabendo!
Há uma estimativa de que as vaginites fúngicas, como a candidíase, são responsáveis por cerca de 20
a 30% das doenças ginecológicas observadas em mulheres que têm entre 20 e 30 anos. Estudos
também apontam que a candidíase é mais presente nas mulheres entre 18 e 34 anos e com ciclos
menstruais regulares do que em mulheres pós-menopausa.
Agora, vamos ao seu Café com Saúde.
Boa experiência!

(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará
o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e
p p p ç , g
seguintes da Lei 9.610/98

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O vilão da saúde da mulher

Preste atenção no gráfico abaixo.

Drª Denise de Carvalho

RECEITA PARA REDUZIR O ESTRESSE

– Mantenha o seu corpo hidratado. Com água.

– Tome chás – mulungu, camomila, capim cidreira. Dê preferência às folhas naturais.

NÓS NOS PROTEGEMOS

“O orgasmo começa no bom dia”

Os resultados foram positivos para as mulheres que suplementaram 300 microgramas de

Se você estiver com testosterona baixa, há formais naturais de reposição.

O poder do fruto vermelho

A fruta in natura é mais difícil de ser encontrada no Brasil.

Um estudo científico da Universidade Chieti-Pescara, da Itália, acompanhou o tratamento em

Óleo para candidíase

Os lactobacilos comprovaram efeitos antifúngicos e causaram, como efeito, a cessação e a morte

Um estudo divulgado na FEMS Immunology and Medical Microbiology acompanhou 64 mulheres

E aí, quando tudo estiver bem…

CAFÉ COM SAÚDE

Agora, vamos ao seu Café com Saúde.

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