Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
17
1. Fazer uma pré-análise confirmando o desbalanceamento.
1. Entrar em 4. APPLICATIONS
2. Entrar em 1. BALANCING
3. Entrar em 1. BALANCE SETUP
SETUP: Type, detection, band-width
AVERAGE TYPE: Average
AVERAGE: 2,
PLANES: 1 ou 2
UNITS FOR WEIGHTS: GRMS, weights
LEFT IN FOREVER: no ou yes
4. TAKE DATA
REFERENCE RUN (executa a medição original)
5. Calcular a massa de teste:
ESC
3. ESTIMATE TRIAL WEIGHT
1. SETUP:
Rotor weight: massa do rotor em KG
Rotor speed: rotação em Hz
Rotor/WT radius: raio do rotor em cm
18
9. Caso haja a necessidade de recalcular após esta medição, voltar em “5. CORREC-
TION WEIGHT’’ “2. TRIM WEIGHT”.
10. Execução de TRIM WEIGHT apresentará uma nova massa, calculada levando em
consideração a massa anterior, que não deverá ser removida.
19
Colocar a massa de teste no ângulo pedido, mas na direção
oposta à rotação do rotor, considerando a fita como ponto zero.
11. TAKE DATA
Trim Run (medição final)
Se os valores de vibração não baixarem completamente, existe
no CMVA10 uma composição vetorial, um “refino”.
12. CORRETION WEIGHT
Trim Weight
Pressionar ENTER em Trim Weight e o CMVA10 pressionar a massa e o
ângulo de correção; essa massa será colocada no rotor sem retirar a
massa anterior.
Para outros equipamentos o procedimento deve ser adequado, sendo que as variações serão
pequenas com relação aos equipamentos acima citados.
EXEMPLO: Um ventilador de diâmetro externo 1200 mm, pesa 400 Kgf, gira à 1180 rpm, sendo
acionado por um motor de 92 KW, apresentou vibrações excessivas após ter sido recuperado
com solda em regiões desgastadas das pás.
Utilizando um equipamento Schenck Vibrotest, a primeira medição mostrou vibração inicial (d 0) =
126 mm, e um ângulo de fase = 6 (número observado parado na direção do transdutor, por
exemplo, entre as 16 divisões feitas). Para fase 6, o ângulo = 6 . 360º = 135º.
Vo = 16
126
No anexo 4, observa-se que em 1180 rpm (19,6 Hz), 126 mm se situa na região de correções
urgentes. 202.5°
Cálculo da massa de teste:
Mt = ( 5 ~ 10 ) . mx mx = e . M
135° r 277°
Para fazer-se a resolução pelo método gráfico, escolhe-se uma escala adequada para
representar os vetores em seus ângulos.
20
V0 = representa o desbalanceamento original.
Vr = representa a resultante (desbalanceamento original + efeito da massa de
teste).
Vt = representa o efeito da massa de teste somente, e é medido no gráfico em
escala.
comp. = + 38º
Como o ângulo indicado é positivo, a massa de compensação deve ser colocada num ângulo
de 38º da posição onde a massa de teste foi montada, medindo no sentido da rotação.
Em caso de ângulo de compensação negativo, então deve-se colocar a massa no sentido
contrário ao sentido de rotação.
Colocou-se, então, uma massa de 245 g na posição solicitada, pois com a necessidade de
soldá-la ao rotor, as 17.5 g faltantes seriam completadas pelo depósito de solda.
Ligando novamente o equipamento, foi possível constatar a suavidade de funcionamento, com
uma leitura final de 8 mm.
O método gráfico pode ser simplificado da seguinte forma:
d0 = 126 mm dr = 80 mm
f0 = 6 fr = 9.
A mudança no ângulo auxilia no cálculo do ângulo de correção.
Foi de fase 6 para fase 9, portanto: (9 - 6) . 22,5º = 67,5º.
Plotando-se os vetores em escala e Vr iniciando-se no final de Vo, Vt pode ser lido diretamente
no gráfico, assim como o ângulo.
21
Vr
120
80
67.5° 38° Vt
126
Vo
O ângulo entre Vt e V0, dá o ângulo de compensação. O sentido de deslocamento é o indicado
pela mudança das fases, ou seja, neste caso, deslocar a massa no sentido do nº 6 para o nº 9.
Como as marcações foram feitas crescendo com o sentido de rotação, o deslocamento da
massa será feito no sentido da rotação.
Vt = 120,6.
comp. = ± 37,78º.
comp. = + 37,78º
Para a utilização dos equipamentos Schenck e B&K 2515, o uso de programa de calculadora
eletrônica facilita a aplicação do modo analítico de forma confiável e simples.
22
Do ponto de vista didático, é interessante conhecer estes métodos, pois representam auxílio na
interpretação do ponto pesado de um rotor.
14
12
10 m0 = | Vt | . mt
8 |Vo| | V0 |
6
4
2
0
0 45 90 135 180 225 270 315
q 255°
23
Portanto, para a correção do desbalanceamento, uma massa m0 deve ser colocada em Æ = 75º
0
315
45
270 90
mO mt
225
135
180
6.Resolução gráfica:
· Escolha uma escala adequada para traçar o gráfico.
· Utilizando a escala adotada, traçar um círculo com raio igual ao valor V 0.
· Sobre o círculo de raio V0, marque os pontos nº 1, 2 e 3, na mesma posição angular
conforme foram marcados sobre o rotor.
· Com o centro em 1, traçar um círculo de raio V 1.
· Com o centro em 2, traçar um círculo de raio V 2.
· Com o centro em 3, traçar um círculo de raio V 3.
24
Estas três últimas circunferências se cruzam em um ponto comum P, que unido ao centro O do
círculo de raio V0, define a posição angular em que deve ser colocada a massa e correção para
balancear o rotor, que terá o seguinte valor:
m0 = mt . Vo
OP
m0 = massa de correção ( g )
mt = massa de teste ( g )
OP = segmento OP medido diretamente no gráfico ( mm )
V0 = utilizar o comprimento representado no gráfico ( mm )
25
O procedimento para balanceamento em dois planos é similar ao balanceamento em um único
plano. As medições são realizadas em dois mancais, que representam os dois planos.
Sendo assim, o uso de dois acelerômetros agiliza a execução.
O desbalanceamento de um plano afeta o outro plano. Isto é conhecido como efeito cruzado. Da
mesma forma que nos casos anteriores, antes de iniciar o balanceamento, deve-se realizar uma
análise das freqüências de modo à identificar que é caso de desbalanceamento e também
identificar outras fontes de vibração que possam influir no trabalho de balanceamento.
Havendo necessidade, todo o procedimento do balanceamento deve ser repetido, sendo que a
condição atual passa a ser o ponto de partida para o balanceamento prosseguir.
26
Tipo Peso (g/cm) Aplicação
ESAB 2245P - diam: 3,25 mm 0,513 Não aconselhável para balanceamento
ESAB 2245P - diam: 4,00 mm 0,981 (eletrodo de raiz)
ESAB 7018 - diam: 2,50 mm 0,475
ESAB 7018 - diam: 3,25 mm 0,825 Uso geral, porém não recomendado.
ESAB 7018 - diam 4,00 mm 1,200 para locais abrasivos
ESAB 6013 - diam 3,25 mm 0,600
UTP 62 e 625 - diam 3,25 mm 0,725 Recomendável para locais abrasivos (eletrodo de
enchimento).
Para balanceamento de centrífugas COP, onde já
UTP 682 KB - diam 3,25 mm 0,674 existe enchimento com liga e pode ser resistente à
abrasão.
UTP 68MOLC - diam 1,50 mm 0,170
UTP 68MOLC - diam 2,00 mm 0,300 Para solda de aços inoxidáveis, tipo AISI 316,
UTP 68MOLC - diam 2,50 mm 0,430 316L, 316Ti, 316Cb, etc.
UTP 68MOLC - diam 3,25 mm 0,630
UNIRC FoFo CI / NI / Fe / 2 - 0,851 Para soldas de FoFo. Não é recomendado para
diam 2,50 mm fixação definitiva da massa de compensação.
UNIRC FoFo CI / NI / Fe / 2 - 1,283 Substituí-lo por uma massa equivalente
diam 3,25 mm aparafusada.
Exemplo 1: Na execução de balanceamento em uma máquina com rotor rígido sustentado por
dois mancais, obteve-se as seguintes medições:
V1.0 = 8,0 mm/s, fase 233º - desbalanceamento original medido no plano 1, sem massa de teste.
V2.0 = 15,6 mm/s, fase 253º - desbalanceamento original medido no plano 2, sem massa de
teste.
V1.1 = 5,6 mm/s, fase 150º - medição no mancal 1 com a massa de teste colocada no plano 1.
V2.1 = 8,7 mm/s, fase 332º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 1.
V1.2 = 9,7 mm/s, fase 139º - medição no mancal 1com a massa de teste colocada no plano 2.
V2.2 = 11,7 mm/s, fase 192º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 2.
A massa de teste utilizada foi de 4,0 g. Após o cálculo, os valores obtidos foram:
Plano1: 1,8 g para um ângulo de 71,3º da posição da massa de teste, medido no sentido
da rotação, isto é, + 71,3º.
Plano 2: 3,1 g para um ângulo de 70,7º da posição da massa de teste, medido no sentido
contrário ao da rotação, isto é, -70,7º
O mesmo problema resolvido através da notação vetorial, mostra a origem dos cálculos, para a
confecção de programa para calculadora. Na figura abaixo, têm-se o diagrama e os vetores.
27
COMPOSIÇÃO VETORIAL DAS FORÇAS
V V j a jb
V1.0 8,0 233º -4,81 -6,39j
V1.1 5,6 150º -4,85 2,80j
V1.2 9,7 139º -7,32 6,36j
V2.0 15,6 253º -4,56 -14,92j
V2.1 8,7 332º +7,68 -4,08j
V2.2 11,7 192º -11,44 -2,43j
V1.1 - V1.0 -0,04 9,19j
V2.1 - V2.0 +12,24 10,83j
V1.2 - V1.0 -2,51 12,75j
V2.2 - V2.0 -6,88 12,49j
28
Q1 ( V1.1 - V1.0) + Q2 ( V1.2 - V1.0 ) = - V1.0 (1)
Convertendo para coordenadas polares, os valores da tabela anterior podem ser calculados.
Por exemplo:
V1.1 - V1.0 = ( -4,85 + 2,80j ) - ( - 4,81 - 6,39j ) = ( -0,04 + 9,19 ).
Que simplificando fica: Q2 = + 0,2559 - 0,7314j, que pode ser reconvertido à coordenadas
polares por meio das seguintes equações:
V= + a 2 + b2
29
= 1,76 g à 71,31º
= 3,08 g à - 70,7º
Após persistir a vibração elevada, foi balanceado, então, o rotor com seu respectivo induzido
(rotor do motor), também em máquina balanceadora. Ainda assim, o problema persistiu.
Após estas tentativas, foi necessário um balanceamento dinâmico no campo, que foi feito com
sucesso, conforme pode ser visto na seqüência do balanceamento:
30
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1750 rpm DIVISÃO EXTERNA 15°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1750 rpm DIVISÃO INTERNA 30°
MASSA DO ROTOR (Kg): 50 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 400 9,0 135,0 V1.0 235 5,3 79,5 V1.0 110 6,4 96,0
V1.1 360 11,0 165,0 V1.1 240 11,5 172,5 V1.1 260 15,5 232,5
V1.2 320 12,5 187,5 V1.2 320 12,5 187,5 V1.2 360 15,7 235,5
V2.0 450 3,5 52,5 V2.0 270 4,5 67,5 V2.0 80 7,0 105,0
V2.1 390 6,0 90,0 V2.1 320 7,5 112,5 V2.1 250 13,0 195,0
V2.2 420 7,0 105,0 V2.2 410 7,0 105,0 V2.2 370 11,0 165,0
Neste caso o rotor não estava se comportando como rotor rígido, pois sendo balanceado em
rotação menor que a de serviço apresentava comportamento diferente daquele da rotação de
serviço, tomando uma posição de giro diferente.
Os cálculos mostraram que isto acontecia porque a rotação crítica do conjunto induzido-rotor
estava somente 20 % acima da rotação de serviço, de modo que com o aumento da rotação,
ocorria deflexão do eixo, com deslocamento do centro de massa com relação ao centro de giro
do conjunto rotor, causando vibrações elevadas.
31
Caso 3: Um exaustor de tiragem
induzida, instalado em uma
caldeira, apresentando vibração
elevada em 1x rpm, necessitou
de balanceamento após
intervenção de manutenção. Este
rotor tem sucção de gases na
lateral, porém não fica em
balanço, estando o rotor apoiado
em dois mancais de sustentação.
Devido esta forma construtiva, o
centro de massa do conjunto
rotor não coincide com o centro
geométrico entre mancais.
O rotor foi balanceado em dois planos, no local, na rotação de serviço do ventilador, conforme a
seqüência de balanceamento a seguir. O comportamento do rotor durante os ensaios de
balanceamento mostra claramente a necessidade de balanceamento em dois planos.
32
Caso 4: Um exaustor de
gases montado em
balanço, foi balanceado
conforme a seqüência a
seguir. O
desbalanceamento
ocorreu devido o
desgaste por abrasão das
pás do rotor.
A massa de teste no plano 2 foi reduzida pois y > x. Notar o efeito da massa de teste 2 sobre os
mancais 1 e 2, sendo esta massa a metade da massa de teste 1.
COMENTÁRIOS: A influência no mancal 1 da massa colocada no plano 2 é maior que a influência desta
mesma massa colocada no plano 1.
33
Caso 5: Um moinho para trituração de material
plástico, com rotação de 542 rpm, conforme
croqui, apresentava vibração elevada nos 3 4
mancais de apoio. Foi executada análise de
vibração nos mancais e constatado que esta
vibração acontecia em 1x rpm.
2 1
O rotor é composto por um corpo mais um jogo de facas que serve para triturar o plástico e que
é montado sobre o primeiro. Este jogo de facas pode sofrer quebras ou desgastes.
Dados: diâmetro da polia movida: 1000 mm.
comprimento da correia: 5800 mm.
rotação do rotor: 542 rpm.
O peso estimado do rotor é aproximadamente 1500 kg.
Houve a troca dos jogos de facas, por quebra. Após a nova montagem, houve
desbalanceamento do conjunto.
A condição inicial do moinho era:
34
Situação inicial do moinho no mancal 4.
Foram executados três ensaios de balanceamento, com a utilização de uma massa total soldada
de 6100 g.
Após cinco ensaios foram soldados mais 4250 g.
Um rotor com um peso elevado, como o deste moinho necessita de uma massa bastante grande
para modificar sua situação inicial.
Na execução do balanceamento é bastante prudente analisar as massas a serem colocadas,
para que produzam o efeito desejado e não coloquem a segurança em risco. A boa fixação
desta massa deve ser exigida antes de se acionar o equipamento.
35
Ponto 4 - Vibração após o balanceamento.
Este equipamento pode ser balanceado em um único plano, ficando em bom estado quanto à
vibrações.
36
EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento
EQUIPAMENTO Centrífuga de Açúcar
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 180 mm
(mm):
UNIDADE: mm/s RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 450 mm
(mm):
PARÂMETRO: v - RMS MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 36 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: 50 CV MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 14.3 g
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1750 rpm DIVISÃO EXTERNA 15°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1780 rpm DIVISÃO INTERNA 15°
MASSA DO ROTOR (Kg): 190 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 8,2 8,0 120,0 V1.0 4,0 5,0 75,0 V1.0
V1.1 11,1 12,5 187,5 V1.1 5,2 21,5 322,5 V1.1
V1.2 5,8 4,5 67,5 V1.2 5,5 20,8 312,0 V1.2
V2.0 9,6 12,0 180,0 V2.0 4,5 5,2 78,0 V2.0
V2.1 12,5 12,8 192,0 V2.1 5,8 21,2 318,0 V2.1
V2.2 4,2 6,5 97,5 V2.2 6,0 20,9 313,5 V2.2
mt1: 220 g mt2: 85 g mt1: 204 g mt2: 105 g mt1: mt2:
ÂNGULO CORREÇÃO 1: 14,7° ÂNGULO CORREÇÃO 1: 77,9° ÂNGULO CORREÇÃO 1:
ÂNGULO CORREÇÃO 2: -18,9° ÂNGULO CORREÇÃO 2: -48,7° ÂNGULO CORREÇÃO 2:
MASSA CORREÇÃO 1: 72,3 g MASSA CORREÇÃO 1: 37,7 g MASSA CORREÇÃO 1:
MASSA CORREÇÃO 2: 87,6 g MASSA CORREÇÃO 2: 60,2 g MASSA CORREÇÃO 2:
SITUAÇÃO FINAL MANCAL 1: 9,0 mm MANCAL 2: 4,0 mm
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 11.10.93
37
COMENTÁRIO: A massa de teste é inversamente proporcional ao raio de correção. Menor raio de correção
necessita de uma massa de teste maior e vice-versa.
38
Espectro ponto 4.
39
Espectro do após balanceamento. Ponto 1.
Predominando outras fontes de vibração, como falta de rigidez mecânica.
40
Espectros do após balanceamento. Predominando outras fontes de vibração,
porém com níveis baixos de vibração.
41