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Após ter sido feita a análise de vibrações de um rotor, e diagnosticado que é caso de

balanceamento estático, a correção pode ser executada seguindo-se um dos procedimentos a


seguir:

1. Executar uma pré-análise para certificar-se que se trata de desbalanceamento.


2. Certificar-se que todos os recursos estejam disponíveis.
3. Confeccionar e observar os procedimentos de segurança, fixando-os em local
visível. Tomar as providências necessárias.
4. Fazer marcas em alguma parte rotativa do conjunto rotor, numerando
crescentemente no sentido da rotação.
5. Instalar transdutores.
6. Calcular máxima massa residual (MX).
7. Fazer leitura de nível global, utilizando SUM. Ajustar o fundo de escala de acordo
com o necessário
8. Ajustar a lâmpada para emitir o sinal na rotação do equipamento
9. Fazer leituras de valor e fase nos mancais 1 e 2 selecionando via chave dianteira
10. Fixar massa de teste no plano 1 ou 2
11. Fazer nova leitura com massa de teste
12. Decidir por balanceamento em 1 plano ou prosseguir com teste para decidir no
passo 13.
13. Fixar massa de teste no outro plano.
14. Fazer nova leitura com massa no outro plano.
15. Decidir por balanceamento em 1 ou 2 planos.
16. Utilizar programa de calculadora para obtenção das massas e ângulos.
17. Reposicionar massa de correção.
18. Fazer leitura.
19. Se necessário, reiniciar.

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1. Fazer uma pré-análise confirmando o desbalanceamento.
1. Entrar em 4. APPLICATIONS

2. Entrar em 1. BALANCING
3. Entrar em 1. BALANCE SETUP
SETUP: Type, detection, band-width
AVERAGE TYPE: Average
AVERAGE: 2,
PLANES: 1 ou 2
UNITS FOR WEIGHTS: GRMS, weights
LEFT IN FOREVER: no ou yes
4. TAKE DATA
REFERENCE RUN (executa a medição original)
5. Calcular a massa de teste:
ESC
3. ESTIMATE TRIAL WEIGHT
1. SETUP:
Rotor weight: massa do rotor em KG
Rotor speed: rotação em Hz
Rotor/WT radius: raio do rotor em cm

Após colocar massa de teste, entrar em TRIAL WEIGHT SETUP,


inserindo em Plane 1:
Weight: .........................gram (peso)
Angle: ...........................deg (ângulo)
Inserir em ANGLE o ângulo formado entre a fita reflexiva e a massa. Este
ângulo deve ser lido no sentido oposto ao da rotação.
6. Entrar em TAKE DATA,
2. TRIAL RUN #1
Esta medição é executada com a massa de teste, quando medir pressionar
ENTER
Calcular a massa de correção: ESC, 5. CORRETION WEIGHT, 1. INITIAL
WEIGHT
Após a execução de 1.Initial Weight, posicionar a massa correta no ângulo
indicado.
7. Após fixar a massa de correção, entrar em “4. TRIAL WEIGHT SETUP”, entrando
com os valores do peso e ângulo usado, medido na direção oposta a da
rotação, a partir da fita
8. Entrar em TAKE DATA, 3.TRIM RUN. Medir valor final

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9. Caso haja a necessidade de recalcular após esta medição, voltar em “5. CORREC-
TION WEIGHT’’ “2. TRIM WEIGHT”.
10. Execução de TRIM WEIGHT apresentará uma nova massa, calculada levando em
consideração a massa anterior, que não deverá ser removida.

1. Fazer uma pré-análise confirmando o desbalanceamento


2. Entrar em ANALYSER
3. Entrar em TRIGGER SETUP e mudar apenas
TRIGGER MODE - trigger
TRIGGER SOURCE - external
4. Entrar em 1. BALANCE
5. BALANCE SETUP
PLANES: 1 ou 2
UNITS FOR WEIGHTS: GRMS (unidade de massa)
WEIGHT LEFT IN FOREVER: (deixar o peso ou não) - não
AVERAGE - on
NUMBER OF AVERAGE - 2
6. TAKE DATA
REFERENCE RUN - (medição original)
Quando terminar de medir pressionar ENTER que o MICROLOG grava.
Após a medição original, calcular a massa de teste.
7. ESTIMATE TRIAL WEIGHT
SETUP:
Rotor weight: massa do rotor em Kg
Rotor speed: rotação em Hz
Rotor/WT radius: raio do rotor em cm
Após colocar todos os dados, pressionar ESC e entrar em CALCULATION
para calcular a massa de teste no menu de ESTIMATE TRIAL WEIGHT.
Obs.: Procurar colocar a massa de correção na direção da fita, porque a fita
é o ponto zero. Se não for possível, verificar qual é o ângulo em que
foi colocada a massa de correção (sentido oposto da rotação a partir
da fita) e inserir em TRIAL WEIGHT SETUP.
8. TAKE DATA,
TRIAL RUN (medir com a massa de teste)
Quando terminar de medir pressionar ENTER que o MICROLOG grava.
9. CORRETION WEIGHT
INITIAL WEIGHT
Pressionar ENTER em INITIAL WEIGHT e o CMVA10 mostrará a massa e o
ângulo de correção. Após ter a massa e o ângulo de correção, entrar
em TRIAL WEIGHT SETUP.
10. TRIAL WEIGHT SETUP
Weight (massa que vai ser colocada para correção) em gramas
Angle (ângulo no qual vai ser colocada a massa de correção)

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Colocar a massa de teste no ângulo pedido, mas na direção
oposta à rotação do rotor, considerando a fita como ponto zero.
11. TAKE DATA
Trim Run (medição final)
Se os valores de vibração não baixarem completamente, existe
no CMVA10 uma composição vetorial, um “refino”.
12. CORRETION WEIGHT
Trim Weight
Pressionar ENTER em Trim Weight e o CMVA10 pressionar a massa e o
ângulo de correção; essa massa será colocada no rotor sem retirar a
massa anterior.

Para outros equipamentos o procedimento deve ser adequado, sendo que as variações serão
pequenas com relação aos equipamentos acima citados.

EXEMPLO: Um ventilador de diâmetro externo 1200 mm, pesa 400 Kgf, gira à 1180 rpm, sendo
acionado por um motor de 92 KW, apresentou vibrações excessivas após ter sido recuperado
com solda em regiões desgastadas das pás.
Utilizando um equipamento Schenck Vibrotest, a primeira medição mostrou vibração inicial (d 0) =
126 mm, e um ângulo de fase = 6 (número observado parado na direção do transdutor, por
exemplo, entre as 16 divisões feitas). Para fase 6, o ângulo = 6 . 360º = 135º.
Vo = 16
126
No anexo 4, observa-se que em 1180 rpm (19,6 Hz), 126 mm se situa na região de correções
urgentes. 202.5°
Cálculo da massa de teste:
Mt = ( 5 ~ 10 ) . mx mx = e . M
135° r 277°

Para G 6,3, do nomograma do Anexo 6, tem-se: e = 50 g . mm


Kg
Vr possível
r = 570 mm, raio de correção = de ser utilizado no rotor.
M = 400 Kg. 80
mx = 50 . 400 mx = 35 g
570 38
°
Portanto, 35 g é a máxima massa residual desbalanceadora que pode haver no raio de 570 mm
desteVt =
rotor.
120 uma massa de teste de 250 g ( ~ 7.mx )
Foi escolhida
A massa de teste de 250 g foi colocada no círculo de correção de raio 570 mm.
Virando a máquina, observou-se uma vibração de: d r = 80 mm e fase nº 9 ( 9 . 22,5 = 202,5º ).

Para fazer-se a resolução pelo método gráfico, escolhe-se uma escala adequada para
representar os vetores em seus ângulos.

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V0 = representa o desbalanceamento original.
Vr = representa a resultante (desbalanceamento original + efeito da massa de
teste).
Vt = representa o efeito da massa de teste somente, e é medido no gráfico em
escala.

O desbalanceamento original é dado por:


mo = mt , então: m0 = | Vo | . mt
| V0 | | Vt | | Vt |

m0 = 126 . 250 m0 = 262,5 g (bem maior que os 35 g admissíveis).


120

A posição da massa de compensação é dada por:

comp. = - de teste + original + 180º

comp. = - 277º + 135º + 180º

comp. = + 38º
Como o ângulo indicado é positivo, a massa de compensação deve ser colocada num ângulo
de 38º da posição onde a massa de teste foi montada, medindo no sentido da rotação.
Em caso de ângulo de compensação negativo, então deve-se colocar a massa no sentido
contrário ao sentido de rotação.
Colocou-se, então, uma massa de 245 g na posição solicitada, pois com a necessidade de
soldá-la ao rotor, as 17.5 g faltantes seriam completadas pelo depósito de solda.
Ligando novamente o equipamento, foi possível constatar a suavidade de funcionamento, com
uma leitura final de 8 mm.
O método gráfico pode ser simplificado da seguinte forma:
d0 = 126 mm dr = 80 mm
f0 = 6 fr = 9.
A mudança no ângulo auxilia no cálculo do ângulo de correção.
Foi de fase 6 para fase 9, portanto: (9 - 6) . 22,5º = 67,5º.
Plotando-se os vetores em escala e Vr iniciando-se no final de Vo, Vt pode ser lido diretamente
no gráfico, assim como o ângulo.

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Vr
120
80

67.5° 38° Vt
126
Vo
O ângulo entre Vt e V0, dá o ângulo de compensação. O sentido de deslocamento é o indicado
pela mudança das fases, ou seja, neste caso, deslocar a massa no sentido do nº 6 para o nº 9.
Como as marcações foram feitas crescendo com o sentido de rotação, o deslocamento da
massa será feito no sentido da rotação.

Pelo método analítico temos:

Vt = V02 + Vr2 - 2. V0 . Vr . cos ( r - )


o

Vt = 126 2 + 802 - 2.126.80. cos ( 202,5º - 135º )

Vt = 120,6.

O ângulo de compensação fica:

comp. = ± arc cos V02 + Vt2 - Vr2


2 .V0 . Vt
comp. = ± arc cos 1262 + 120,6 2 - 802
2.126.120,6

comp. = ± arc cos 0,79

comp. = ± 37,78º.

Como a mudança de fase foi do nº 6 para o nº 9, ou seja, no sentido da rotação, então:

comp. = + 37,78º

Para a utilização dos equipamentos Schenck e B&K 2515, o uso de programa de calculadora
eletrônica facilita a aplicação do modo analítico de forma confiável e simples.

Alguns métodos permitem a execução de balanceamento sem o uso de lâmpada estroboscópica


ou sensor fotoelétrico para medir fase.
A desvantagem destes métodos é o tempo muito maior para execução do trabalho de
balanceamento, comparado com a medição direta da vibração e fase.
Um número maior de partidas é necessário para a coleta de dados, o que pode ser um
problema, principalmente em rotores acionados por grandes motores. Entretanto, podem ser
úteis, numa situação onde não tem-se equipamentos adequados disponíveis, ou na eventual
falha do instrumento durante a execução do balanceamento, e que o conserto não pode ser
imediato.

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Do ponto de vista didático, é interessante conhecer estes métodos, pois representam auxílio na
interpretação do ponto pesado de um rotor.

1. Observe as recomendações de segurança.


2. Marque externamente ao rotor, intervalos de 45º.
3. Coloque uma massa de teste na posição 0º. Gire o rotor na rotação de serviço e faça
medição do nível de vibração, registrando os dados medidos numa tabela.
4. Mude a massa de teste para a posição de 45º, faça a medição da vibração e registre o
resultado na tabela.
5. Continue mudando a massa para cada posição marcada, medindo os níveis e registrando.
6. Coloque num gráfico o nível de vibração versus a posição da massa de teste.
Um resultado satisfatório da medição é obtido, se a curva é aproximadamente senoidal. Se
isto não acontecer, então o desbalanceamento residual está abaixo do limite de
repetibilidade, a massa de teste pode estar pequena, ou a sensibilidade da medição pode
estar inadequada.
7. Passe uma linha no meio, entre os pontos mais alto e mais baixo da curva senoidal. A
distância entre esta linha e o ponto máximo da curva representa a magnitude da massa de
teste ( Vt ), e a distância da linha zero representa a magnitude do desbalanceamento ( V 0 ).
A magnitude da massa de desbalanceamento residual ( m0 ) pode ser calculada por:
m0 = | Vt | . mt
| V0 |

8. A posição da massa de desbalanceamento residual ( Æ ) é encontrada, através de uma


linha vertical do ponto máximo da curva senoidal, lendo o ângulo no eixo horizontal (das
abscissas).
Posição Vibração
0° 10,5
45° 8,8
90° 8,3
135° 9,1
180° 10,5
225° 11,6
270° 11,8
315° 11,5
|Vt|

14
12
10 m0 = | Vt | . mt
8 |Vo| | V0 |
6
4
2
0
0 45 90 135 180 225 270 315
q 255°

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Portanto, para a correção do desbalanceamento, uma massa m0 deve ser colocada em Æ = 75º

0
315
45

270 90

mO mt

225
135
180

1. Observe as recomendações de segurança.


2. Faça a medição do nível de vibração original V 0.
3. Coloque uma massa de teste em uma posição qualquer do rotor, marcando esta posição
como número 1. Gire a máquina sob esta condição, medindo o nível de vibração V 1.
4. Mude a massa de teste para uma posição à 120º da posição nº 1 e marque esta posição
como sendo a nº 2. Gire a máquina medindo o nível de vibração V 2. Tenha o cuidado de
colocar a massa de teste sempre no mesmo raio no rotor.
5. Mude a massa de teste para uma posição à 120º da posição nº 2, marcando esta posição
como sendo a de nº 3. Gire a máquina e faça a medição do nível de vibração V 3.

6.Resolução gráfica:
· Escolha uma escala adequada para traçar o gráfico.
· Utilizando a escala adotada, traçar um círculo com raio igual ao valor V 0.
· Sobre o círculo de raio V0, marque os pontos nº 1, 2 e 3, na mesma posição angular
conforme foram marcados sobre o rotor.
· Com o centro em 1, traçar um círculo de raio V 1.
· Com o centro em 2, traçar um círculo de raio V 2.
· Com o centro em 3, traçar um círculo de raio V 3.

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Estas três últimas circunferências se cruzam em um ponto comum P, que unido ao centro O do
círculo de raio V0, define a posição angular em que deve ser colocada a massa e correção para
balancear o rotor, que terá o seguinte valor:

m0 = mt . Vo
OP
m0 = massa de correção ( g )

mt = massa de teste ( g )
OP = segmento OP medido diretamente no gráfico ( mm )
V0 = utilizar o comprimento representado no gráfico ( mm )

Quando a intersecção entre os círculos V 1, V2 e V3 não for um ponto, considerar P, o centro da


área de intersecção formada.

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O procedimento para balanceamento em dois planos é similar ao balanceamento em um único
plano. As medições são realizadas em dois mancais, que representam os dois planos.
Sendo assim, o uso de dois acelerômetros agiliza a execução.
O desbalanceamento de um plano afeta o outro plano. Isto é conhecido como efeito cruzado. Da
mesma forma que nos casos anteriores, antes de iniciar o balanceamento, deve-se realizar uma
análise das freqüências de modo à identificar que é caso de desbalanceamento e também
identificar outras fontes de vibração que possam influir no trabalho de balanceamento.

Os passos envolvidos no balanceamento em dois planos são os seguintes:


1. Observar as recomendações de segurança.
2. Certificar-se que todos os recursos necessários estão disponíveis. Preparar os
instrumentos e instalar os dois acelerômetros nos mancais correspondentes aos seus
planos de balanceamento.
3. Girar a máquina até a rotação normal de operação.
4. Fazer a medição do nível de vibração encontrado originalmente e do ângulo de fase, para
cada mancal (V1.0 e V2.0).
5. Parar a máquina e colocar uma massa de teste de tamanho calculado no plano 1 do rotor,
no raio de correção do plano 1. Marcar esta posição.
6. Ligar a máquina, fazer a medição e registrar o novo nível de vibração, no mancal 1 e no
mancal 2, estando a massa e teste no plano 1. As respectivas fases também devem ser
registradas.
7. Parar a máquina e retirar a massa de teste que foi colocada no plano 1.
8. Colocar uma massa de teste de tamanho calculado no plano 2 do rotor, no raio de
correção do plano 2. Marcar esta posição.
9. Ligar a máquina novamente, fazer a medição e registrar o novo nível de vibração, no
mancal 1 e no mancal 2, estando agora a massa de teste no plano 2.
As respectivas fases também devem ser registradas.
10.Parar a máquina, retirar a massa de teste que foi colocada no plano 2.
11.Calcular os valores de massa de correção e ângulos requeridos para cada plano.
12.Colocar as massas de correção nas posições indicadas pelos ângulos de correção, em
cada plano, e no mesmo raio das massas de teste.
Os ângulos de correção são dados a partir da posição da massa de teste, para cada
plano, ou a partir da fita reflexiva, dependendo do aparelho utilizado.
13.Ligar a máquina novamente e verificar a quantidade de desbalanceamento residual do
rotor.

O cuidado com a medição de fase durante as medições, a localização correta do ângulo de


correção requerido, a tara correta das massas de testes, o acréscimo final de material devido à
soldagem, são alguns itens com grande influência sobre a qualidade final do trabalho. Em
rotores com rotação elevada, como por exemplo 3600 rpm, um pingo de solda implica em uma
diferença bastante grande no resultado final. A solda também deve ser calculada para que não
se ultrapasse o peso calculado. É comum achar-se que o balanceamento não está sendo feito
corretamente, sendo que o problema é apenas uma pequena diferença de massa na colocação
ou retirada.
A tabela a seguir relaciona diversos tipos de eletrodos e seus respectivos pesos por centímetro
para que sejam considerados no momento da fixação das massas.

Havendo necessidade, todo o procedimento do balanceamento deve ser repetido, sendo que a
condição atual passa a ser o ponto de partida para o balanceamento prosseguir.

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Tipo Peso (g/cm) Aplicação
ESAB 2245P - diam: 3,25 mm 0,513 Não aconselhável para balanceamento
ESAB 2245P - diam: 4,00 mm 0,981 (eletrodo de raiz)
ESAB 7018 - diam: 2,50 mm 0,475
ESAB 7018 - diam: 3,25 mm 0,825 Uso geral, porém não recomendado.
ESAB 7018 - diam 4,00 mm 1,200 para locais abrasivos
ESAB 6013 - diam 3,25 mm 0,600
UTP 62 e 625 - diam 3,25 mm 0,725 Recomendável para locais abrasivos (eletrodo de
enchimento).
Para balanceamento de centrífugas COP, onde já
UTP 682 KB - diam 3,25 mm 0,674 existe enchimento com liga e pode ser resistente à
abrasão.
UTP 68MOLC - diam 1,50 mm 0,170
UTP 68MOLC - diam 2,00 mm 0,300 Para solda de aços inoxidáveis, tipo AISI 316,
UTP 68MOLC - diam 2,50 mm 0,430 316L, 316Ti, 316Cb, etc.
UTP 68MOLC - diam 3,25 mm 0,630
UNIRC FoFo CI / NI / Fe / 2 - 0,851 Para soldas de FoFo. Não é recomendado para
diam 2,50 mm fixação definitiva da massa de compensação.
UNIRC FoFo CI / NI / Fe / 2 - 1,283 Substituí-lo por uma massa equivalente
diam 3,25 mm aparafusada.

Exemplo 1: Na execução de balanceamento em uma máquina com rotor rígido sustentado por
dois mancais, obteve-se as seguintes medições:
V1.0 = 8,0 mm/s, fase 233º - desbalanceamento original medido no plano 1, sem massa de teste.
V2.0 = 15,6 mm/s, fase 253º - desbalanceamento original medido no plano 2, sem massa de
teste.
V1.1 = 5,6 mm/s, fase 150º - medição no mancal 1 com a massa de teste colocada no plano 1.
V2.1 = 8,7 mm/s, fase 332º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 1.
V1.2 = 9,7 mm/s, fase 139º - medição no mancal 1com a massa de teste colocada no plano 2.
V2.2 = 11,7 mm/s, fase 192º - medição no mancal 2 com a massa de teste colocada no plano 2.

A massa de teste utilizada foi de 4,0 g. Após o cálculo, os valores obtidos foram:

Plano1: 1,8 g para um ângulo de 71,3º da posição da massa de teste, medido no sentido
da rotação, isto é, + 71,3º.
Plano 2: 3,1 g para um ângulo de 70,7º da posição da massa de teste, medido no sentido
contrário ao da rotação, isto é, -70,7º

O mesmo problema resolvido através da notação vetorial, mostra a origem dos cálculos, para a
confecção de programa para calculadora. Na figura abaixo, têm-se o diagrama e os vetores.

V1.1 - V1.0 : é o efeito no plano 1 da massa de teste colocada no plano 1.

V1.2 - V1.0 : é o efeito no plano 1 da massa de teste colocada no plano 2.

V2.1 - V2.0 : é o efeito no plano 2 da massa de teste colocada no plano 1.

V2.2 - V2.0 : é o efeito no plano 2 da massa de teste colocada no plano 2.

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COMPOSIÇÃO VETORIAL DAS FORÇAS

V V j a jb
V1.0 8,0 233º -4,81 -6,39j
V1.1 5,6 150º -4,85 2,80j
V1.2 9,7 139º -7,32 6,36j
V2.0 15,6 253º -4,56 -14,92j
V2.1 8,7 332º +7,68 -4,08j
V2.2 11,7 192º -11,44 -2,43j
V1.1 - V1.0 -0,04 9,19j
V2.1 - V2.0 +12,24 10,83j
V1.2 - V1.0 -2,51 12,75j
V2.2 - V2.0 -6,88 12,49j

Matematicamente, o problema é encontrar dois vetores operadores Q 1 ( com vetor de


comprimento Q1 e ângulo de fase j1 ) e Q2 ( com vetor de comprimento Q2 e ângulo de fase j2 ),
os quais satisfaçam as seguintes equações:

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Q1 ( V1.1 - V1.0) + Q2 ( V1.2 - V1.0 ) = - V1.0 (1)

Q1 ( V2.1 - V2.0 ) + Q2 ( V2.2 - V2.0 ) = - V2.0 (2)

Escrevendo Q1 em função de Q2 na equaçào ( 1 ), tem-se:

Q1 = - V1.0 - Q2 ( V1.2 - V1.0 ) (3)


V1.1 - V1.0

Substituindo Q1 na equação ( 2 ) e escrevendo todos os termos em função de Q2 fica:

Q2 = V2.0 ( V1.1 - V1.0 ) - V1.0 ( V2.1 - V2.0 ) (4)


( V2.1 - V2.0 ) ( V1.2 - V1.0 ) - ( V2.2 - V2.0 ) ( V1.1 - V1.0 )
Os valores medidos do nível de vibração e ângulo de fase estão em coordenadas polares, para
a grandeza de vetor V. Quando um sistema de coordenadas cartesiano é usado, com
componentes reais e imaginários, onde V = a + jb, uma solução matemática para as equações( (
3 ) e ( 4 ) pode ser calculada.
Coordenadas polares são convertidas para coordenadas cartesianas por meio de duas
equações:
a = V . cos j e b = V . sen j

Convertendo para coordenadas polares, os valores da tabela anterior podem ser calculados.
Por exemplo:
V1.1 - V1.0 = ( -4,85 + 2,80j ) - ( - 4,81 - 6,39j ) = ( -0,04 + 9,19 ).

Substituindo-se os valores da tabela na equação ( 4 ), fica:

Q2 = ( - 4,56 - 14,92j ) ( - 0,04 + 9,19j ) - ( - 4,81 - 6,39j ) ( 12,24 + 10,83j )


( 12,24 + 10,83 ) ( - 2,51 + 12,75j ) - ( - 6,88 + 12,49j ) ( - 0,04 + 9,19j )

Que simplificando fica: Q2 = + 0,2559 - 0,7314j, que pode ser reconvertido à coordenadas
polares por meio das seguintes equações:

V= + a 2 + b2

Para a > 0, j = tan-1 b, -90º < j < +90º.


a

Para a < 0, j = 180º + tan -1 b, +90º < j < +270º.


a

Assim sendo, o comprimento do vetor será: Q2 = 0,7748, e o ângulo de fase: j2 = -70,7º


Substituindo-se na equação ( 3 ), o valor de Q 1 pode ser encontrado:

Q1 = - ( - 4,81 - 6,39j ) - ( 0,2559 - 0,7314j ) ( - 2,51 + 12,75j )


( - 0,04 + 9,19j )

Que simplificando fica: Q1 = 0,1424 + 0,4208j.


Convertendo para coordenadas polares vem: Q 1 = 0,4442, e o ângulo de fase: j = + 71,3097º.

As massas de correção requeridas para contrabalancear o desbalanceamento original serão:

Plano 1: mcomp. = 0,44 . 4 g ( 4 g = massa de teste )

29
= 1,76 g à 71,31º

Plano 2: mcomp. = 0,77 . 4 g

= 3,08 g à - 70,7º

Comparando-se estes resultados com os resultados obtidos usando a calculadora programável,


têm-se os mesmos valores.
As massas foram colocadas conforme indicações, e foram medidos os níveis de vibração final,
sendo de 0,3 mm/s para o mancal do plano 1, e 0,5 mm/s para o mancal do plano 2.

Caso 2: Um ventilador para cabine de pintura apresentou vibrações elevadas, provocando


quebra de bases dos motores, trocas constantes de rolamentos e paradas no processo de
pintura. Este ventilador gira em 1750 rpm, com rotor acoplado diretamente à ponta do eixo do
motor.

Os ensaios de balanceamento a seguir mostram como foi resolvido o balanceamento.

O rotor havia sido balanceado em máquina balanceadora.

Após persistir a vibração elevada, foi balanceado, então, o rotor com seu respectivo induzido
(rotor do motor), também em máquina balanceadora. Ainda assim, o problema persistiu.
Após estas tentativas, foi necessário um balanceamento dinâmico no campo, que foi feito com
sucesso, conforme pode ser visto na seqüência do balanceamento:

EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento


EQUIPAMENTO Ventilador de Cabine de Pintura à Pó
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 360 mm
(mm):
UNIDADE: mm RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 360 mm
(mm):
PARÂMETRO: d - Pico MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 4,7 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: 22 kw MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 4,7 g

30
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1750 rpm DIVISÃO EXTERNA 15°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1750 rpm DIVISÃO INTERNA 30°
MASSA DO ROTOR (Kg): 50 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 400 9,0 135,0 V1.0 235 5,3 79,5 V1.0 110 6,4 96,0
V1.1 360 11,0 165,0 V1.1 240 11,5 172,5 V1.1 260 15,5 232,5
V1.2 320 12,5 187,5 V1.2 320 12,5 187,5 V1.2 360 15,7 235,5
V2.0 450 3,5 52,5 V2.0 270 4,5 67,5 V2.0 80 7,0 105,0
V2.1 390 6,0 90,0 V2.1 320 7,5 112,5 V2.1 250 13,0 195,0
V2.2 420 7,0 105,0 V2.2 410 7,0 105,0 V2.2 370 11,0 165,0

mt1: 20 g mt2: 20 g mt1: 20 g mt2: 20 g mt1: 20 g mt2: 20 g


ÂNGULO CORREÇÃO 1: 112.8° ÂNGULO CORREÇÃO 1: 51,6° ÂNGULO CORREÇÃO 1: 53,2°
ÂNGULO CORREÇÃO 2: 20.2° ÂNGULO CORREÇÃO 2: -127,0° ÂNGULO CORREÇÃO 2: -107,0°
MASSA CORREÇÃO 1: 20,8 g MASSA CORREÇÃO 1: 47,4 g MASSA CORREÇÃO 1: 12,6 g
MASSA CORREÇÃO 2: 18,8 g MASSA CORREÇÃO 2: 25,8 g MASSA CORREÇÃO 2: 5,6 g
SITUAÇÃO FINAL MANCAL 1: 12,0 mm MANCAL 2: 8,0 mm
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 10.04.92

COMENTÁRIOS: No ensaio 1, a diferença de fase entre os mancais 1 e 2 é de 82,5° e os níveis de


vibração estão próximos, sugerindo balanceamento em dois planos. A colocação da massa de teste de 20 g
no plano 2 reduziu a vibração no mancal 1, mais do que quando foi colocada no plano 1, na mesma direção.
As alterações de fase durante o ensaio foram mais significativas para o mancal 1 do que para o mancal 2.
Neste caso, este comportamento indica a necessidade de o balanceamento ser feito em dois planos.
Nos ensaios 2 e 3, conforme os níveis de vibração foram sendo reduzidos, as fases dos mancais 1 e 2
foram se aproximando.

Neste caso o rotor não estava se comportando como rotor rígido, pois sendo balanceado em
rotação menor que a de serviço apresentava comportamento diferente daquele da rotação de
serviço, tomando uma posição de giro diferente.

Os cálculos mostraram que isto acontecia porque a rotação crítica do conjunto induzido-rotor
estava somente 20 % acima da rotação de serviço, de modo que com o aumento da rotação,
ocorria deflexão do eixo, com deslocamento do centro de massa com relação ao centro de giro
do conjunto rotor, causando vibrações elevadas.

Este comportamento só pode ser corrigido com a execução de balanceamento dinâmico na


rotação de serviço.

31
Caso 3: Um exaustor de tiragem
induzida, instalado em uma
caldeira, apresentando vibração
elevada em 1x rpm, necessitou
de balanceamento após
intervenção de manutenção. Este
rotor tem sucção de gases na
lateral, porém não fica em
balanço, estando o rotor apoiado
em dois mancais de sustentação.
Devido esta forma construtiva, o
centro de massa do conjunto
rotor não coincide com o centro
geométrico entre mancais.

O rotor foi balanceado em dois planos, no local, na rotação de serviço do ventilador, conforme a
seqüência de balanceamento a seguir. O comportamento do rotor durante os ensaios de
balanceamento mostra claramente a necessidade de balanceamento em dois planos.

EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento


EQUIPAMENTO Ventilador Tiragem Induzida Caldeira 43 g / cm 2
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 950 mm
(mm):
UNIDADE: mm RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 950 mm
(mm):
PARÂMETRO: d - Pico MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 64 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: 400 CV MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 64 g
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1185 rpm DIVISÃO EXTERNA 15°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1185 rpm DIVISÃO INTERNA 22,5°
MASSA DO ROTOR (Kg): 1100 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 41 5,5 82,5 V1.0 V1.0
V1.1 26 15,0 225,0 V1.1 V1.1
V1.2 44 14,5 217,5 V1.2 V1.2
V2.0 42 3,2 48,0 V2.0 V2.0
V2.1 16 10,0 150,0 V2.1 V2.1
V2.2 29 12,0 180,0 V2.2 V2.2
mt1: 490 g mt2: 490 g mt1: mt2: mt1: mt2:
ÂNGULO CORREÇÃO 1: 120,5° ÂNGULO CORREÇÃO 1: ÂNGULO CORREÇÃO 1:
ÂNGULO CORREÇÃO 2: -21,7° ÂNGULO CORREÇÃO 2: ÂNGULO CORREÇÃO 2:
MASSA CORREÇÃO 1: 463,0 g MASSA CORREÇÃO 1: MASSA CORREÇÃO 1:
MASSA CORREÇÃO 2: 509,0 g MASSA CORREÇÃO 2: MASSA CORREÇÃO 2:
SITUAÇÃO FINAL MANCAL 1: 12,0 mm MANCAL 2: 6,0 mm
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 15.05.90

COMENTÁRIOS: A diferença de fase tomada entre os mancais 1 e 2 é de 34,5° e os níveis de vibração


estão próximos. A massa de teste colocada no plano 1 reduziu mais a vibração no mancal 2 do que no
mancal 1, e a massa de teste colocada no plano 2 na mesma direção que no plano 1 reduziu a vibração no
mancal 2, porém aumentou no mancal 1.

32
Caso 4: Um exaustor de
gases montado em
balanço, foi balanceado
conforme a seqüência a
seguir. O
desbalanceamento
ocorreu devido o
desgaste por abrasão das
pás do rotor.

A massa de teste no plano 2 foi reduzida pois y > x. Notar o efeito da massa de teste 2 sobre os
mancais 1 e 2, sendo esta massa a metade da massa de teste 1.

EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento


EQUIPAMENTO Exaustor de Gases
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 725 mm
(mm):
UNIDADE: mm RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 725 mm
(mm):
PARÂMETRO: d - Pico MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 31.4 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: 200 CV MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 31.4 g
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1765 rpm DIVISÃO EXTERNA 22.5°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1580 rpm DIVISÃO INTERNA 45°
MASSA DO ROTOR (Kg): 600 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 61 8,2 184,5 V1.0 V1.0
V1.1 100 15,6 351,0 V1.1 V1.1
V1.2 200 7,4 166,5 V1.2 V1.2
V2.0 33 7,0 157,5 V2.0 V2.0
V2.1 63 14,2 319,5 V2.1 V2.1
V2.2 110 5,8 130,5 V2.2 V2.2
mt1: 180 g mt2: 90 g mt1: mt2: mt1: mt2:
ÂNGULO CORREÇÃO 1: 39,0° ÂNGULO CORREÇÃO 1: ÂNGULO CORREÇÃO 1:
ÂNGULO CORREÇÃO 2: 102,0° ÂNGULO CORREÇÃO 2: ÂNGULO CORREÇÃO 2:
MASSA CORREÇÃO 1: 92,0 g MASSA CORREÇÃO 1: MASSA CORREÇÃO 1:
MASSA CORREÇÃO 2: 27,0 g MASSA CORREÇÃO 2: MASSA CORREÇÃO 2:
SITUAÇÃO FINAL MANCAL 1: 9,0 mm MANCAL 2: 4,0 mm
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 11.10.93

COMENTÁRIOS: A influência no mancal 1 da massa colocada no plano 2 é maior que a influência desta
mesma massa colocada no plano 1.

33
Caso 5: Um moinho para trituração de material
plástico, com rotação de 542 rpm, conforme
croqui, apresentava vibração elevada nos 3 4
mancais de apoio. Foi executada análise de
vibração nos mancais e constatado que esta
vibração acontecia em 1x rpm.

2 1

O rotor é composto por um corpo mais um jogo de facas que serve para triturar o plástico e que
é montado sobre o primeiro. Este jogo de facas pode sofrer quebras ou desgastes.
Dados: diâmetro da polia movida: 1000 mm.
comprimento da correia: 5800 mm.
rotação do rotor: 542 rpm.
O peso estimado do rotor é aproximadamente 1500 kg.
Houve a troca dos jogos de facas, por quebra. Após a nova montagem, houve
desbalanceamento do conjunto.
A condição inicial do moinho era:

Mancal 3: 82,0 µm. Mancal 4: 82,0 µm.

Situação inicial do moinho no mancal 3.

34
Situação inicial do moinho no mancal 4.
Foram executados três ensaios de balanceamento, com a utilização de uma massa total soldada
de 6100 g.
Após cinco ensaios foram soldados mais 4250 g.
Um rotor com um peso elevado, como o deste moinho necessita de uma massa bastante grande
para modificar sua situação inicial.
Na execução do balanceamento é bastante prudente analisar as massas a serem colocadas,
para que produzam o efeito desejado e não coloquem a segurança em risco. A boa fixação
desta massa deve ser exigida antes de se acionar o equipamento.

A massa total utilizada foi de 10.350 g.

A situação do moinho após o balanceamento ficou conforme segue:

Ponto 3 - Vibração após o balanceamento.

35
Ponto 4 - Vibração após o balanceamento.

Ponto 4 - Comparação das vibrações antes e após o balanceamento.

Resumo das condições inicial e final


Inicial Final
Mancal 3 82,0 mm 2,0 mm
Mancal 4 82,0 mm 5,5 mm

Este equipamento pode ser balanceado em um único plano, ficando em bom estado quanto à
vibrações.

Caso 5: Uma centrífuga de açúcar necessitou de balanceamento no local, após intervenção de


manutenção. O cesto da centrífuga gira em eixo vertical. O raio de correção para o plano 1 é
diferente do raio de correção para o plano 2, portanto, as massas de teste para cada plano
também são diferentes.
O balanceamento foi executado conforme a seqüência abaixo.
Este tipo de equipamento geralmente necessita de balanceamento em dois planos.

36
EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento
EQUIPAMENTO Centrífuga de Açúcar
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 180 mm
(mm):
UNIDADE: mm/s RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 450 mm
(mm):
PARÂMETRO: v - RMS MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 36 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: 50 CV MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 14.3 g
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1750 rpm DIVISÃO EXTERNA 15°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1780 rpm DIVISÃO INTERNA 15°
MASSA DO ROTOR (Kg): 190 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 8,2 8,0 120,0 V1.0 4,0 5,0 75,0 V1.0
V1.1 11,1 12,5 187,5 V1.1 5,2 21,5 322,5 V1.1
V1.2 5,8 4,5 67,5 V1.2 5,5 20,8 312,0 V1.2
V2.0 9,6 12,0 180,0 V2.0 4,5 5,2 78,0 V2.0
V2.1 12,5 12,8 192,0 V2.1 5,8 21,2 318,0 V2.1
V2.2 4,2 6,5 97,5 V2.2 6,0 20,9 313,5 V2.2
mt1: 220 g mt2: 85 g mt1: 204 g mt2: 105 g mt1: mt2:
ÂNGULO CORREÇÃO 1: 14,7° ÂNGULO CORREÇÃO 1: 77,9° ÂNGULO CORREÇÃO 1:
ÂNGULO CORREÇÃO 2: -18,9° ÂNGULO CORREÇÃO 2: -48,7° ÂNGULO CORREÇÃO 2:
MASSA CORREÇÃO 1: 72,3 g MASSA CORREÇÃO 1: 37,7 g MASSA CORREÇÃO 1:
MASSA CORREÇÃO 2: 87,6 g MASSA CORREÇÃO 2: 60,2 g MASSA CORREÇÃO 2:
SITUAÇÃO FINAL MANCAL 1: 9,0 mm MANCAL 2: 4,0 mm
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 11.10.93

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COMENTÁRIO: A massa de teste é inversamente proporcional ao raio de correção. Menor raio de correção
necessita de uma massa de teste maior e vice-versa.

Caso 7: Um exaustor de gases


apresentou vibração elevada. Na
análise de vibração, constatou-se que
se tratava de desbalanceamento, pois
existia vibração em 1x rpm.
1
2
4 3

De acordo com medições iniciais o equipamento apresentava vibrações em condição de alarme,


com níveis globais de:

mancal ponto 3 - 10,55 mm/s valor RMS


mancal ponto 4 - 8,40 mm/s valor RMS

Com base no espectro abaixo decidiu-se pelo balanceamento do conjunto.

38
Espectro ponto 4.

EMPRESA / ÁREA Engefaz Engenharia - Apostila Balanceamento


EQUIPAMENTO Exaustor de gases
GRAU DE BALANCEAMENTO (G): 6,3 RAIO DE CORREÇÃO PLANO 1 1000 mm
(mm):
UNIDADE: mm/s RAIO DE CORREÇÃO PLANO 2 1000 mm
(mm):
PARÂMETRO: v - RMS MASSA RESID. MAX. ADM. (Mx1): 24.3 g
POTÊNCIA DO ACIONAMENTO: MASSA RESIDUAL MAX. ADM. (Mx2): 24.3 g
ROTAÇÃO DO ACIONAMENTO: 1238 rpm DIVISÃO EXTERNA 30°
ROTAÇÃO DO ROTOR: 1238 rpm DIVISÃO INTERNA 30°
MASSA DO ROTOR (Kg): 500 kg
ENSAIO 1 ENSAIO 2 ENSAIO 3
VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG VETOR FASE ANG
V1.0 8,4 130,0 V1.0 V1.0
V1.1 14,0 180,0 V1.1 V1.1
V1.2 12,0 150,0 V1.2 V1.2
V2.0 10,6 100,0 V2.0 V2.0
V2.1 14,1 140,0 V2.1 V2.1
V2.2 11,0 155,0 V2.2 V2.2
mt1: 280 g mt2: 280 g mt1: mt2: mt1: mt2:
ÂNGULO CORREÇÃO 1: 93,2° ÂNGULO CORREÇÃO 1: ÂNGULO CORREÇÃO 1:
ÂNGULO CORREÇÃO 2: ÂNGULO CORREÇÃO 2: ÂNGULO CORREÇÃO 2:
MASSA CORREÇÃO 1: 219,0 g MASSA CORREÇÃO 1: MASSA CORREÇÃO 1:
MASSA CORREÇÃO 2: MASSA CORREÇÃO 2: MASSA CORREÇÃO 2:
SITUAÇÃO FINAL MC PONTO 3: 3,2 mm/s MANCAL PONTO 4: 2,3 mm/s
RESPONSÁVEL: Engenharia DATA: 25.11.97

39
Espectro do após balanceamento. Ponto 1.
Predominando outras fontes de vibração, como falta de rigidez mecânica.

40
Espectros do após balanceamento. Predominando outras fontes de vibração,
porém com níveis baixos de vibração.

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