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@cessetembro
Equipe Interdisciplinar
Medicina
Assistente
Enfermagem
Social
Psicologia Fisioterapia
Aspectos Psicológicos
Mantendo a metodologia de atendimento holístico do paciente
assistido, não devemos pensar simplesmente em sua lesão cutânea,
mais sim nele como um todo (ou seja, integral);
unhas;
pelos;
glândulas: sudoríparas e sebáceas.
Epiderme
É a camada mais externa da pele;
Tem renovação a cada 14 dias;
É um tipo de tecido epitelial estratificado pavimentoso
queratinizado;
Desprovido de vasos e nutrição própria;
Nutrição por meio de difusão simples a parti da derme;
Apresentação cinco subcamadas:
Responsáveis pelo
controle das respostas
imunológicas da pele
Derme
Localiza-se entre a epiderme e a hipoderme;
A derme é um tecido conectivo, irregular e denso, composto por
colágeno, elastina e glicosaminiglicanos;
Principal barreira mecânica da pele;
Formada por tecido conjuntivo, vasos e nervos;
Possui glândulas, pelos e músculos;
Sua rede de fibras elásticas funciona para suportar a
epiderme e ligar á hipoderme (tecido subcutâneo);
Representa aproximadamente 90% da massa da pele;
Derme
Hipoderme
Formada por tecido conjuntivo frouxo;
Responsável pela proteção contra traumas físicos;
Responsável pela proteção contra variações térmicas;
Reservatório de gordura e estoque de energia;
Muitos anexos estendem até a hipoderme;
Possui uma rede vascular profunda;
Tecido subcutâneo que une a derme aos órgãos
profundos, de modo que eles podem se contrair sem
repuxá-la;
Função Geral da Pele
Proteção do organismo das
ameaças físicas externas
Imunitárias
Regulação do calor
Nervosas (sensação de dor,
tato, calor, frio)
Produção da vitamina D
(produzida na pele sob a ação
dos raios solares)
Comunicação e Identificação
Datiloscopia- estudo das impressões digitais;
Imagem corporal- a pele detalha a nossa aparência, identifica
de modo único cada indivíduo.
RECEPTORES
CUTÂNEOS
UNHAS
PELOS
O pelo humano é uma estrutura queratinizada que apresenta uma cutícula,
um córtex e uma medula. O sistema tegumentar é formado pela pele e seus
anexos, tais como unhas, glândulas e pelos. Esses últimos desenvolvem-se nos
folículos pilosos e são uma estrutura morta formada, principalmente, por
queratina.
Envelhecimento da Pele
•A pele com o envelhecimento fica menos elástica, mais
flácida e mais seca;
• Forma-se os sulcos cutâneos e declínios das estruturas;
• Diminuição do tecido de sustentação;
• Os radicais livres são a principal causa do envelhecimento
cutâneo intrinsicamente;
Cicatrização
Cicatriz é a tentativa biológica de restaurar a integridade
do tecido.
Processo de cicatrização
Processo de cicatrização
Ativação plaquetária
Cascata de coagulação
Ativação de neutrófilos, macrófagos,
mastócitos
Aumento da permeabilidade vascular
Fase curta: 4 a 5 dias
Inflamação ou flogose (da latim inflamare e do grego phagos, que
significam pegar fogo): é uma reação dos tecidos vascularizados a um
agente agressor caracterizada pela saída de líquidos e de células do
sangue para o interstício.
•Causas
– Infecção
– Trauma
– Injúria física (extremos de temperatura ou radiação ionizante)
– Injúria química
– Injúria imunológica
– Tecido morto (alterações infamatórias ocorrem no tecido viável
adjacente a áreas necróticas)
• Sinais cardiais\flogísticos
PERDA DA FUNÇÃO
Processo de cicatrização
• Fase proliferativa
Fibroplasia
Angiogênese
Contração da ferida
Epitalização
Fase mediana: 4 a 28
dias
• Fase maturação\remodelamento
Reorganização das fibras de colágeno
Remodelação do tecido
O tecido já se encontra resistente a tração
Fase longa: 12 a 15 meses
Feridas
Úlceras
Fatores que prejudicam a boa cicatrização
Epidemiologia
Estima-se que nos Estados Unidos da América cerca de 6 milhões
de pessoas apresentem feridas crônicas em MMII e que na
população idosa a prevalência seja de 15%.
Projetando-se esses dados para o futuro, estima-se que em 2050
cerca de 25% da população idosa vai apresentar essa lesão.
O aumento dos casos de obesidade, há um crescente número de
casos de úlceras de pé por diabetes mellitus cuja incidência vem
aumentando em cerca de 14% ao ano.
Estudos revelam que cerca de 10% da população com diabetes
desenvolvem ferida crônica e 84% desses casos evoluem para
amputação.
Desses casos, o tempo médio de sobrevida de 3 anos é de 50%
após a amputação.
Na Inglaterra, a estimativa é de que 1,5 a 3 indivíduos em cada
1.000 habitantes apresentam úlcera na perna a cada ano.
No Brasil não existem estudos epidemiológicos que nos
permitam estabelecer esse percentual, porém, se extrapolarmos
os dados encontrados na Inglaterra, podemos esperar que cerca
de 570 mil brasileiros apresentem novas feridas crônicas a cada
ano. Na população acima de 80 anos, essa prevalência é de 20 para
cada 1000 indivíduos.
Etiologia das Feridas
• Genericamente, podemos classificar as feridas em:
•Cirúrgicas
•Traumáticas
•Patológicas
•Iatrogênicas
•As feridas de maior complexidade no tocante cura, sem duvidas são
as patológicas e iatrogênicas.
Tipos de feridas
Etiologia
•Os tipos mais comuns de ferida crônica são de origem:
Arterial
Diabética Venosa
Por pressão
Úlcera Arterial
•Arterioescleróticas (90-95%),
denominadas também
macroangiopáticas, quando a
DM
isquemia afeta vasos grandes,
medianos ou pequenos.
HAS
•Romboangeíticas ou
hipertensivas (5-10%), Tabagismo
denominadas também
microangiopáticas, quando são Arteriosclerose
afetados capilares, ou são
consequência de complicações
de uma doença hipertensiva
arterial.
Úlcera Arterial
Úlcera Venosa
Ulceração que se forma em decorrência da Insuficiência
Venosa Crônica (IVC), ou seja, da diminuição do fluxo Úlceras
vasculares sanguíneo na circulação de retorno devido à
incompetência valvular das veias, às malformações congênitas
(associadas a varizes), ou por trombose do sistema venoso
profundo.
Úlcera Diabética
Uma pessoa com Diabetes Mellitus tem 25% de risco de apresentar
úlcera no pé. Essa lesão é responsável por 20% das internações de
indivíduos diabéticos. A neuropatia é o fator de risco mais
importante e prevalente para o desenvolvimento de úlceras nos pés
de pessoas com diabetes.
mentoniana
Calcâneo Occipital
Maléolos escapular
Trocanter cotovelo
Ísquio sacral
Avaliação do paciente com feridas
Características da Comprometimento
ferida venoso
Medicações em Comprometimento
uso arterial
Dor
As mais utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual
Numérica (EVN).
PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE FERIDAS E
TECNOLOGIAS ATUAIS
Tratamentos para feridas
Curativos e coberturas;
Medicações tópicas e orais;
Laserterapia de baixa intensidade;
Oxigenoterapia Hiperbárica;
Terapia por pressão negativa;
Curativos x Coberturas
Curativos
• Principais finalidades dos curativos Meio terapêutico para limpeza e proteção
• Manter Leito da ferida umedecido da ferida;
O Curativo sozinho não promove a
• Remover o excesso de exsudação
Cicatrização;
• Permitir a troca gasosa
Irrigação da ferida realizada com solução
• Fornecer isolamento térmico estéril aquecida;
• Ser impermeável às bactérias
• Estar isento de partículas e tóxicos
contaminadores de ferida
• Permitir a retirada sem provocar
trauma
• Promove cicatrização
Curativos - Procedimentos gerais para limpeza e
troca
Utilizar sempre material esterilizado;
Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirálas;
Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada;
Feridas em fase de granulação realizar a limpeza com soro fisiológico
em jatos;
Realizar os curativos contaminados com S.F 0,9 % aquecido;
A aplicação de ataduras deve ser realizada no sentido da circulação
venosa, com o membro apoiado
Tipos de curativos
Aberto: sem necessidade de oclusão, sem infecção. Ex: feridas
cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas e escoriações.
Coberturas
• Quanto ao desempenho:
Aspectos da Ferida
Localização da ferida
Tamanho da ferida
Profundidade da ferida
Conforto do paciente
Custo/Efetividade
Mobilidade do paciente
Seleção da Cobertura
Laserterapia de baixa intensidade
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