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PROTOCOLO DE PESQUISA

PROTOC2.DOC OU ETICPROT.897(3)

I. 1. TÍTULO DO PROJETO:
Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e
o não escolar.

I. 2. PESQUISADOR RESPONSÁVEL*

Nome: Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca (orientadora) *


Identidade: M 1273718 CPF: 441237956-68
Endereço: Rua Conceição do Mato Dentro, 250, apto 1203, bloco A.
Cidade: Belo Horizonte Estado: Minas Gerais CEP: 31310-240
Correspondência: Faculdade de Educação, UFMG, Campus Pampulha, Av. Antônio Carlos,
6627, Belo Horizonte, MG – CEP: 31270 901
Telefone: (31) 3409-6187
(31) 9206-2416 Correio eletrônico: mcfrfon@gmail.com

Nome: Ruana Priscila da Silva (Mestranda) **


Identidade: 001578916 SSP MS CPF: 012.369.521-03
Endereço: Rua Peçanha 161, apto 103, bloco 08, Carlos Prates.
Cidade: Belo Horizonte Estado: Minas Gerais CEP: 30710-040
Correspondência: Rua Peçanha 161, apto 103, bloco 08, Carlos Prates. Belo Horizonte MG -
CEP: 30710-040
Telefone: 31-94350558
Correio eletrônico: ruanapriscila@hotmail.com
* Orientador (a) e Aluno (a) em caso de programas de mestrado ou doutorado. O princípio da co-
responsabilidade é válido. Para alunos (as) de graduação, somente o (a) orientador (a).

I.3. INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL:


FACULDADE DE EDUCAÇÃO – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

I. 4. PROJETO APROVADO EM

Profa. Dra. Samira Zaidan


Diretor (a) da Unidade

Profa. Dra. Isabel Cristina Alves da Silva Frade


Chefe do Departamento

Recebido na Comissão de Ética da UFMG em

Para o relator em

Parecer avaliado em reunião de

Aprovado: Diligência/pendências:
2

Não aprovado:
3

II. TÍTULO DO PROJETO


Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.

III. SUMÁRIO DO PROJETO (NÃO EXCEDA O ESPAÇO ABAIXO)


Resumo
O objetivo desta pesquisa é analisar práticas de numeramento em uma sala de aula de educadores
indígenas e algumas tensões entre os universos escolar e não escolar. Pretende-se investigar a constituição
de práticas de numeramento na sala de aula, em especial, em uma turma de alunos licenciandos em
Matemática, compreendendo-as como práticas marcadas pelas tensões entre esses dois universos. A
pesquisa é de cunho qualitativo e o material empírico será produzido pela observação de aulas que ocorrem
na Faculdade de Educação da UFMG, o que chamamos de módulos, e em atividades extraclasse, que
denominamos de intermódulos. Os sujeitos são: alunos, com idade acima de 18 anos, que frequentam o
curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas Reuni (FIEI-REUNI) da FAE-UFMG. Acredita-se
que esta pesquisa contribuirá para uma melhor compreensão dos desafios e das possibilidades da
Educação Escolar Indígena, sendo importante não só conhecer as práticas matemáticas dos grupos
indígenas que se fazem representar na turma de Matemática 2010 do FIEI REUNI, mas também
acompanhar e problematizar os processos de apropriação da matemática escolar nesse espaço de
formação docente. Tal problematização reconhece contribuições da matemática escolar para as
comunidades indígenas: Pataxó, Xacriabá e Tupinikim. Mas a problematização quer também apontar as
contribuições dos tensionamentos promovidos nos processos de apropriação para o repensar da matemática
escolar, sua relevância, sua transformação.

SUMÁRIO

Palavras-chave (8 palavras, no máximo) - Práticas de numeramento, educação escolar indígena, FIEI REUNI,
formação docente, matemática escolar.

Data prevista para o início do projeto: 14/03/2011

Data prevista para o encerramento: 31/08/2012

Declaração de apoio institucional

Eu confirmo ter lido este protocolo e, se a proposta for financiada, o trabalho será realizado e administrado
pelo Departamento/Instituição, de acordo com as condições gerais do edital e das normas do Conselho
Nacional de Saúde. Eu também confirmo que o Pesquisador (a) Principal é funcionário desta instituição.

Profa Dra Isabel Cristina Alves da Silva Frade


Chefe do Departamento
Em
4

IV. DESCRIÇÃO DA PESQUISA

IV. 1. Objetivos da pesquisa / Hipóteses a testar

Objetivo Geral: Investigar a mobilização e a constituição de práticas de numeramento nas situações de


formação dos professores indígenas, licenciandos do curso de Formação Intercultural de Educadores
Indígenas – Matemática 2010 – FIEI REUNI da FAE/UFMG.

Objetivos Específicos: (i)Identificar e descrever espaços formais e informais de aprendizagem da


matemática pelos alunos, nos contextos da Universidade e das comunidades indígenas; (ii)descrever e
analisar relações que os alunos estabelecem com conceitos e procedimentos matemáticos contemplados
nas abordagens metodológicas adotadas pelos formadores do curso; (iii)descrever e analisar relações que
os alunos estabelecem com conceitos e procedimentos matemáticos mobilizados em outras instâncias de
sua vida pessoal e comunitária; (iv)identificar e analisar relações que os alunos estabelecem entre práticas
de numeramento forjadas nas aulas de que participam como alunos e aquelas que se forjam em outras
instâncias de sua vida pessoal e comunitária.

IV. 2. Antecedentes científicos, relevância e justificativa da pesquisa (explicitando as referências


bibliográficas)

A literatura do campo da Educação Matemática de Jovens e Adultos e os trabalhos do Grupo de


estudos sobre Numeramento têm-nos mostrado a proximidade das indagações desse campo com aquelas
que temos visto surgir no contato com os alunos e alunas indígenas das licenciaturas interculturais
oferecidas pela UFMG. As atividades relacionadas ao REUNI proporcionam uma maior aproximação com
educadores indígenas, o que nos proporcionou certo amadurecimento de nossas indagações e nos
ofereceu um campo privilegiado para a produção de material empírico para um trabalho de investigação
voltado para os modos de apropriação de práticas matemáticas escolares por docentes indígenas em
formação, apropriação essa que envolve não apenas o domínio de práticas padronizadas, mas os modos
próprios de participar delas, confrontando-as com outras práticas e transformando-as à medida que se dá tal
participação (SMOLKA, 2000; KALMAM 2009).
Existe uma preocupação em desatrelar a produção matemática dos limites do aprendizado de
matemática escolar que leva à cunhagem do termo Numeracy na literatura internacional (Baker et all, 2003;
Gal 1994 e Street, 1984) e a adoção de sua tradução brasileira “Numeramento” em diversos trabalhos
desenvolvidos no país. Muitas pesquisas sobre numeramento, entretanto, discutem a relação entre os
conhecimentos matemáticos do cotidiano e da escola, ambos tomados como prática social (Souza, 2008;
Ferreira, 2009; Faria 2007; Cabral, 2007). Fonseca (2009, p. 53) aponta que “esforços na busca de
identificar, compreender e fomentar modos culturais de matematicar em diversos campos da vida social (até
mesmo na escola) e de considerá-los em suas intenções, condições e repercussões” – caracterizam os
trabalhos que têm-se valido dos estudos sobre numeramento.
Este estudo se propõe, pois, a refletir sobre o ensino da matemática, balizado pelo compromisso
com uma formação crítica e social dos sujeitos, neste caso, educadores e educadoras indígenas,
considerando demandas e possibilidades da vida em sociedade, das lutas pela sobrevivência e das
relações de poder.
Sabemos de antemão que boa parte desses trabalhos assume uma abordagem etnomatemática
(Knijnik, 2006), sendo, portanto esse um campo no qual teremos que nos aprofundar, não só por sua
recorrência como referencial dos trabalhos de educação matemática indígena, mas também pelas inegáveis
contribuições dessa abordagem, das quais essa recorrência é um reflexo.
Acreditamos na relevância desse estudo por compreender os valores e perspectivas da matemática
produzida em contextos indígenas como crucial para a negociação de significados nas oportunidades em
que diferentes práticas se confrontam. Importa-nos não só conhecer as práticas matemáticas dos grupos
indígenas que se fazem representar na turma de Matemática 2010 do FIEI REUNI, mas também
acompanhar e problematizar os processos de apropriação da matemática escolar nesse espaço de
formação docente. Tal problematização reconhece contribuições da matemática escolar para as
comunidades indígenas: Pataxó, Xacriabá e Tupinikim. Mas a problematização quer também apontar as
contribuições dos tensionamentos promovidos nos processos de apropriação para o repensar da
matemática escolar, sua relevância, sua transformação.

IV. 3. Descrição detalhada e ordenada do projeto de pesquisa (material e métodos, casuística)


5

Subsidiam a pesquisa: a problematização das relações entre o universo do escolar e não escolar, e
reflexões sobre práticas de numeramento e especificidades das alunas e dos alunos indígenas em sua
relação com o conhecimento matemático.
O trabalho de campo desta pesquisa deverá realizar-se através do acompanhamento das atividades
pedagógicas desenvolvidas por uma turma de licenciandos em Matemática do Curso de Formação de
Educadores Indígenas Reuni, ministrado na Faculdade de Educação da UFMG e que se realizam no espaço
da própria faculdade, denominadas como “módulos”, e ainda, de atividades denominadas “intermódulos”,
que se realizam nas comunidades indígenas das quais os licenciandos fazem parte. Nesse
acompanhamento, pretendemos desenvolver uma observação participativa das atividades dessa turma,
buscando não só flagrar situações de sala de aula, mas estabelecer referências outras com as práticas
sociais de que participam os sujeitos e com discursos que se engendram na tensão entre o universo escolar
e não escolar.
Sendo os sujeitos da pesquisa os alunos e as alunas da licenciatura em Matemática FIEI-REUNI, e
considerando-se o foco desta investigação, será fundamental conhecer o cotidiano desses alunos e dessas
alunas. Para isso, consideramos de fundamental importância a realização de um contato inicial antes das
observações em sala de aula.
A análise a que submeteremos o corpus dessa investigação deve lançar mão de recursos de análise do
discurso e seu delineamento demandará procedimentos que permitam o diálogo entre a experiência
vivenciada no campo e os aportes da literatura em que vamos nos referenciar. Deve-se, entretanto, basear-
se em autores que contribuam para análise da polifonia que permeia as interações na sala de aula, na qual
ecoam discursos de e sobre o universo escolar e não escolar.

IV. 4. Plano de coleta e análise dos dados

Inicialmente, será realizada a apresentação das pesquisadoras, do projeto e dos procedimentos da


pesquisa à coordenação do curso de Matemática FIEI-UFMG e, posteriormente, o mesmo procedimento
deverá ser realizado junto aos professores e alunos.
As observações das aulas serão realizadas a partir de combinados realizados com alunos(as) e
professores(as) da turma. A pesquisa de campo deverá desenvolver-se com espírito colaborativo,
respeitando os limites, disponibilidades, possibilidades e questões próprias da estrutura escolar, dos sujeitos
da pesquisa e das intenções da investigação.
Nas observações das aulas, faremos, pois, apontamentos em um caderno de campo que, junto com a
transcrição de trechos das gravações de áudio e vídeo (caso autorizado), serão tomados como material para
produção de narrativas. Eventualmente, podemos fazer outros registros das atividades que os estudantes
desempenham no campo, como observação dos sujeitos no exercício dessas atividades, gravações de
narrativas ou análise de fotos, filmagens, canções, etc alusivas a tais atividades.
O corpus de nossa análise será, pois, constituído por: (1) transcrição das entrevistas com alunas e
alunos; (2) registro de atividades desempenhadas pelos estudantes no campo; (3) narrativas observadas; (4)
transcrição de interações verbais na sala de aula.

IV. 5. Análise crítica dos possíveis riscos e benefícios

Como em toda pesquisa qualitativa, é essencial que todos os cuidados sejam tomados para que a
pesquisa esteja subordinada ao compromisso ético, a fim de não comprometer a instituição de ensino, os
professores e alunos envolvidos.
Desse modo, a não divulgação dos nomes reais dos sujeitos, a não divulgação sem autorização prévia
de imagens ou gravações, o respeito pelos sujeitos da pesquisa, assim como pelos aspectos referentes à
própria estrutura e organização da instituição na qual a pesquisa se realizará são primordiais para que não
haja qualquer risco em relação ao compromisso ético nesta investigação.
Acredita-se que esta pesquisa contribuirá para uma melhor compreensão dos desafios e das
possibilidades da Educação Escolar Indígena, para a negociação de significados nas oportunidades em que
diferentes práticas se confrontam. Importa-nos não só conhecer as práticas matemáticas dos grupos
indígenas que se fazem representar na turma de Matemática 2010 do FIEI REUNI, mas também
acompanhar e problematizar os processos de apropriação da matemática escolar nesse espaço de
formação docente.

IV. 6. Plano de divulgação dos resultados

Uma primeira divulgação deverá realizar-se no próprio espaço no qual o trabalho de campo acontecerá,
considerando-se que essa divulgação é parte da própria pesquisa.
6

No decorrer da pesquisa e depois de sua conclusão, os seus resultados parciais e finais deverão ser
divulgados por meio de apresentações de trabalhos, artigos, comunicações em seminários e encontros
científicos e por meio de publicações em periódicos.
O plano de divulgação de resultados prevê, no ano de 2011, a submissão do projeto de pesquisa no
EBRAPEM – Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-graduação em Educação Matemática, a submissão
de trabalho e a realização de comunicação científica no COLE – Congresso Internacional de Leitura.

IV. 7. Explicitação dos critérios para interromper ou suspender a pesquisa

A pesquisa só deverá ser interrompida ou suspensa, caso haja algum problema ou impedimento que
parta da própria instituição escolar, ou dos sujeitos da pesquisa. Nesse caso, todas as providências serão
tomadas para se evitar quaisquer prejuízos aos sujeitos ou à instituição.

IV. 8. Local da pesquisa (detalhar as instalações dos serviços, centros, comunidades e instituições
nas quais se processarão as várias etapas da pesquisa; Demonstrativo da existência de infra-
estrutura necessária ao desenvolvimento da pesquisa e para atender os eventuais problemas dela
resultantes):

A maior parte da pesquisa será realizada na Faculdade de Educação da UFMG, em Belo Horizonte,
Minas Gerais. Serão realizadas também algumas visitas a comunidades indígenas localizadas no Sul da
Bahia (Barra Velha) e no Norte de Minas, habitadas pelas seguintes etnias: Pataxó e Xacriabá que já
autorizaram a presença dos pesquisadores e demais membros da Universidade relacionados aos cursos
FIEI nessas comunidades para acompanhamento de atividades nos “intermódulos”, conforme propõe o
projeto pedagógico desses cursos de Licenciatura da UFMG.
A Faculdade de Educação da UFMG conta com a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento da
pesquisa.

IV. 9. Orçamento financeiro detalhado (recursos, fontes e destinação, bem como a forma e o valor da
remuneração do pesquisador) - preencher as folhas específicas

As pesquisadoras já possuem os equipamentos eletrônicos necessários para realizar a pesquisa.


A mestranda é bolsista CAPES/REUNI. O deslocamento e permanência nas comunidades integram
suas atividades como bolsista, sendo, por isso, financiados pelo colegiado dos cursos FIEI/REUNI.

IV. 10. Explicitação de existência ou não de acordo preexistente quanto à propriedade das
informações geradas (demonstrando a inexistência de qualquer cláusula restritiva quanto à divulgação
pública dos resultados, a menos que se trate de caso de obtenção de patenteamento; neste caso, os
resultados devem se tornar públicos tão logo se encerre a etapa de patenteamento).
Se houver acordo ou contrato, incluí-lo.

Não se aplica.

IV. 11. Referências Bibliográficas

BAKER, D; STREET, B; TOMLIN, A. Mathematics as social: understanding relationships between home


and school numeracy practices. In: For the Learning of Mathematics, nov. 2003, vol. 23, n.3, pp.11-15.

BARTON, D. Literacy: An introduction to the ecology of written language. Oxford: Blackwell, 1994. In:
GRANDO, Regina C.; MENDES, Jackeline R. (orgs). Múltiplos olhares: matemática e produção de
conhecimento. São Paulo: Musa Editora, 2007. – (Musa educação matemática; v.3).

Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/pt/index.php.


Acessado em: 10/09/2010.

BOGDAN, R. C; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação. Portugal: Porto Editora, 1994.

BORBA, M. C. Um estudo de etnomatemática: sua incorporação na elaboração de uma proposta


pedagogia para o Núcleo Escola da favela Vila Nogueira / São Quirino, Dissertação de Mestrado, Instituto
Geociências e Ciências Exatas da UNESP, Rio Claro, 1987.
7

CABRAL, V. R. S. Relações entre conhecimentos matemáticos escolares e conhecimentos do


cotidiano forjadas na constituição de práticas de numeramento na sala de aula da EJA. Dissertação
de Mestrado, Faculdade de Educação da UFMG, Belo Horizonte, 2007.

CARRAHER, T. N.; CARRAHER, D. W.; SCHLIEMANN, A. L.D. Na vida dez; na escola zero. – 6ª ed. São
Paulo: Cortez, 1991.

Declaração de Jomtien (Tailândia), 09 de Março de 1990. DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO


PARA TODOS. Disponível em: http://www.pitangui.uepg.br/nep/documentos/Declaracao. Acessado em
29/06/2010.

FARIA, J. B. Relações entre práticas de numeramento mobilizadas e em constituição nas interações


entre os sujeitos da educação de jovens e adultos. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação
da UFMG, Belo Horizonte, 2007.

FERREIRA, A. R. Práticas de numeramento, conhecimentos escolares e cotidianos em uma turma de


ensino médio da educação de pessoas jovens e adultas. Dissertação de Mestrado, Faculdade de
Educação da UFMG, Belo Horizonte, 2009.

FERREIRA, M. K. L. Idéias matemáticas de povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002.

FONSECA, M.C.F.R. Conceito(s) de numeramento e relações com o letramento. In: LOPES, C.E
NACARATO, A.D. Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias e realidade. Campinas, SP:
Mercado das Letras, 2009.

FONSECA, Maria da Conceição F. R.; GOMES, Maria Laura M.; MACHADO, Airton
Carrião. Apresentação do Dossiê: A pesquisa em Educação Matemática no Brasil. Educação
em Revista, Belo Horizonte, n. 36, p.131-136, 2002.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1967.

GAL, I. Reflecting about the goals of adult numeracy education. In: Conference on adult mathematical
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Arlington, Departamento de Educação dos Estados Unidos da América, 1994. pp.20-22.

GARNICA, A. V. M. Algumas notas sobre pesquisa qualitativa e fenomenologia. Interface -


Comunicação, Saúde, Educação, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 109-119, 1997.

GRANDO, R. C.; MENDES, J. R. (orgs). Múltiplos olhares: matemática e produção de conhecimento. São
Paulo: Musa Editora, 2007. – (Musa educação matemática; v.3).

GREEN, J; NIXON, C; ZAHARLICK, A. A Etnografia como uma lógica de investigação. Educação em


Revista, v. 42, p.13-79, 2005.

KALMAN, J. O acesso à cultura escrita: a participação social e a apropriação de conhecimentos em


eventos cotidianos de leitura e escrita. In: OLIVEIRA, I.B. e PAIVA, J. (orgs.). Educação de jovens e adultos.
Petrópolis, R.J: DP et Alli, 2009, p. 72-95.

KNIJNIK, G. Educação matemática, culturas e conhecimentos na luta pela terra. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2006.

LAVE, J. Do lado de fora do supermercado. In: FERREIRA, M. K. L. Idéias matemáticas de povos


culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002.

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LDB, Ministério da Educação. Parâmetros para educação indígena, lei 9394/96. Disponível em:
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LEITE, L. H. A. Os professores indígenas chegam à universidade: desafios para a construção de uma


educação intercultural. In: PEREIRA, J. H. D; LEÃO, G. (orgs). Quando a diversidade interroga a formação
docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
8

LUDKE, M; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P. U, 1986.

RIBEIRO, V. M.(org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.

SMOLKA, A. L. B.. O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais, p. 26-


40.Cadernos Cedes. Ano XX, n.º 50, abril, 2000.

SOUZA, M. C. R. F. Gênero e Matemática(s) – Jogos de verdade nas práticas de numeramento de alunas


e alunos da educação de pessoas jovens e adultas. Tese de doutorado, Faculdade de Educação da UFMG,
Belo Horizonte, 2009.

STREET, B. Literacy in theory and pratices. Cambridge, University Press, 1984.

STREET, B. What's "new" in New Literacy Studies? Critical approaches to literacy in theory and practice.
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TOLEDO, M.H.R.O. Numeramento e escolarização: o papel da escola no enfrentamento das demandas


matemáticas cotidianas. In: FONSECA, Maria C.F.R. (org.). Letramento no Brasil: habilidades
matemáticas: reflexões a partir da INAF 2002. São Paulo: Global, 2004.

X ENEM – Encontro Nacional de Educação Matemática. Salvador (BA). Anais impresso.

XIV – Encontro Brasileiro de Estudantes da Pós-graduação em Educação Matemática. Campo Grande


(MS). ISSN: 2175-8301. Anais digital.

IV. 12. Declaração que os resultados da pesquisa serão tornados públicos, sejam eles favoráveis ou
não.

Como responsável e co-responsável pelo encaminhamento da pesquisa, declaramos que seus


resultados serão apresentados em encontros de pesquisa e publicados em periódicos científicos, mesmo
que não sustentem os pressupostos teóricos nos quais se baseia a pesquisa.

________________________________________________________
Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

____________________________________________________
Ruana Priscila da Silva.

IV.13. Declaração sobre o uso e destinação do material e/ou dados coletados

Como responsável e co-responsável pelo encaminhamento da pesquisa, declaramos que os dados a


serem coletados estarão sob nossa guarda e só poderão ser utilizados em outras pesquisas se devidamente
autorizados por esse comitê.

__________________________________________________________
Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

____________________________________________________
Ruana Priscila da Silva.

V. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS SUJEITOS DA PESQUISA


9

V.1. Descrição das características da população a estudar (tamanho, faixa etária, sexo, cor (classificação
do IBGE), estado geral de saúde, classes e grupos sociais, etc. Caso se trate de pesquisa em grupos
vulneráveis, justificar as razões para o envolvimento destes grupos).

Os sujeitos da pesquisa são alunos e alunas que estudam no Curso de Formação de Educadores
Indígenas REUNI, da licenciatura de Matemática, na Faculdade de Educação da UFMG, com idade acima
de 18 anos. Por serem maiores de idade, são classificados como responsáveis por si mesmos, não cabendo
solicitar autorização de um responsável.
A turma de Matemática do FIEI Reuni é composta por três etnias: Pataxó – aldeias do sul da Bahia –
Xacriabá – aldeias do norte de Minas – Tupinikim – aldeias localizadas no Espírito Santo e ainda uma aluna
não indígena. O total de alunos matriculados no curso são 33, sendo 22 Xacriabá, 09 Pataxó, 01 Tupinikim
e 01 não indígena.
Alguns desses alunos já são professores nas escolas de suas comunidades ou exercem outras funções
na escola. Uma característica do grupo é que são alunos jovens e que em sua maioria acabaram de sair do
ensino médio.
Essas informações foram coletadas durante o primeiro módulo do curso que aconteceu nos meses de
Agosto e Setembro de 2010 em que a mestranda atuou como monitora auxiliando nas disciplinas: Leitura e
produção de textos, Uso do território e Ciências e suas tecnologias.

V. 2. Descrição dos métodos que possam afetar diretamente os sujeitos da pesquisa

Os métodos abordados, baseados primordialmente em observação, não devem afetar de modo direto os
sujeitos envolvidos na pesquisa.

V. 3. Identificação das fontes de material para a pesquisa (tais como espécimes, registros e dados a
serem obtidos de seres humanos), com indicações se esse material será usado especificamente para
os propósitos da pesquisa ou se será usado para outros fins.

Os instrumentos para produção do material empírico serão: a) Gravações em áudio e/ou vídeo das
aulas; b) Registros feitos pelos alunos em atividades de aula; c) Registros feitos pelas pesquisadoras (diário
de campo, anotações diversas) no decorrer da pesquisa de campo. Esses materiais serão usados
exclusivamente para os propósitos da pesquisa.

Também os professores do curso FIEI-REUNI/UFMG serão resguardados pelos procedimentos éticos, para
que não passem por constrangimentos e não tenham sua privacidade e autonomia ameaçada em função da
pesquisa.

V.4. Descrição do plano de recrutamento de indivíduos e os procedimentos a serem seguidos

Só participarão da pesquisa alunos e professores que concordarem espontaneamente com os


procedimentos propostos. A realização de entrevistas, observações de aula, registros etc., só serão
efetivadas com a concordância dos mesmos através do termo de consentimento livre esclarecido.

V.5. Anexar o formulário de consentimento livre e esclarecido (de acordo com o item IV da Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde), específico para a pesquisa, para a apresentação do Comitê de
Ética em Pesquisa, com informações sobre as circunstâncias nas quais o consentimento será obtido, quem
irá tratar de obtê-lo e a natureza das informações a serem fornecidas aos sujeitos da pesquisa.

V. 6. Descrição de quaisquer riscos, com avaliação de sua possibilidade e gravidade.

Considero que a possibilidade de riscos nessa pesquisa é praticamente inexistente, uma vez que,
conforme dito no item V.2 deste formulário serão tomados os devidos cuidados para que os professores e os
alunos não sejam prejudicados nem tenham sua privacidade ou autonomia comprometida.

V. 7. Descrição das medidas para proteção ou minimização de quaisquer riscos eventuais (quando
apropriado, descrever as medidas para assegurar os necessários cuidados à saúde, no caso de danos aos
indivíduos; e os procedimentos para monitoramento de coleta de dados para prover a segurança dos
indivíduos, incluindo as medidas de proteção a confidencialidade das informações obtidas).

Os registros das informações obtidas ficarão sob a responsabilidade da proponente deste projeto e serão
devidamente arquivados em local apropriado e seguro. Os dados somente serão disponibilizados a outros
pesquisadores se devidamente autorizado por esse comitê.
10

V.8. Explicitar se há previsão de ressarcimento de gastos (quais) aos sujeitos da pesquisa (a


importância referente não poderá ser de tal monta que possa interferir na decisão do indivíduo ou
responsável de participar ou não da pesquisa)

Não se aplica.

TERMO DE COMPROMISSO

Termo de Compromisso do pesquisador responsável em cumprir os termos da Resolução 196, de 10 de


outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde (Escrever o termo, sendo assinado por todos os
pesquisadores envolvidos na pesquisa).

Eu, Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca, me comprometo a conduzir esta pesquisa com base nos
preceitos éticos nos termos da Resolução 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde.

Eu, Ruana Priscila da Silva Brito, me comprometo a conduzir esta pesquisa com base nos preceitos éticos
nos termos da Resolução 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde.

__________________________________________
Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca

________________________________________
Ruana Priscila da Silva

VI. QUALIFICAÇÃO DOS PESQUISADORES

O currículo de Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca encontra-se na plataforma Lattes, bem como o
currículo de Ruana Priscila da Silva.
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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (ALUNOS)

Título do projeto: Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o


escolar e o não escolar.

Pesquisadores responsáveis: Prof. Dra. Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca (orientadora)
Ruana Priscila da Silva (mestranda)
12

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Senhores(as) alunos(as);
Você está sendo convidado a participar, como voluntário, em uma pesquisa educacional.
O objetivo dessa pesquisa é analisar as formas como os alunos e as alunas da turma lidam com
atividades e idéias matemáticas em sala de aula. Para isso pretendemos: (i) analisar as anotações e
respostas registradas nas folhas de atividades, cadernos e testes; (ii) gravar, em áudio, as falas e conversas
dos alunos durante as aulas; (iii) filmar alguns grupos de alunos enquanto realizam suas atividades.
Esperamos com esta pesquisa produzir conhecimento educacional relevante, especialmente para
a Educação Escolar Indígena e para o ensino de matemática.
Pedimos sua autorização para: (i) analisar os seus registros escritos; (ii) gravar em áudio algumas
conversas que se relacionem a atividades e idéias matemáticas, durante as aulas e (iii) gravar em vídeo
suas atividades na sala de aula enquanto realiza as tarefas propostas.
Caso você não autorize a análise dos seus registros escritos na pesquisa, não os utilizaremos em
nosso estudo e nem os manteremos em bancos de dados.
Caso você não autorize a gravação em áudio das suas falas e conversas com colegas durante as
aulas e/ou gravação em vídeo de suas atividades na sala de aula enquanto realiza as tarefas propostas,
respeitaremos sua decisão e não faremos gravação em áudio ou vídeo de você e/ou do seu grupo. Em
quaisquer dos casos, a recusa não acarretará nenhuma sanção a você. A recusa também não o eximirá de
participar normalmente das atividades escolares.
Se você concordar com o uso dos seus registros nessa pesquisa, podemos lhe garantir que: (i)
nos nossos procedimentos de análise adotaremos procedimentos para preservar a identidade e resguardar
sua privacidade; (ii) os professores não utilizarão os resultados de nossa análise para avaliar ou para
analisar o seu desempenho; (iii) ao divulgarmos os resultados do estudo adotaremos procedimentos que
impeçam que você seja identificado.
Esclarecemos ainda que todas as informações e dados obtidos nas observações, análises de
materiais de aula, assim como todo o material coletado ficará arquivado em local adequado sob a guarda da
pesquisadora responsável por este projeto.
Você não terá benefício direto – não receberá vantagem de qualquer espécie – pela sua
participação nessa pesquisa. Os benefícios que você possa vir a ter serão indiretos, na medida em que o
que aprendermos servirá para desenvolvermos o ensino de matemática, e que poderá beneficiar nossos(as)
alunos(as) presentes e futuros. Por outro lado, não identificamos qualquer risco potencial de sua
participação no estudo.
Caso você dê seu consentimento e, posteriormente, mude de idéia, poderá retirar o consentimento
a qualquer momento que assim o desejar, sem que isso traga qualquer sanção a você. Em caso de dúvida
sobre a adequação dos procedimentos que estamos usando, você pode procurar os pesquisadores
responsáveis para esclarecer suas dúvidas. Caso persistam dúvidas, você poderá procurar o Comitê de
Ética em Pesquisa (COEP) da Universidade Federal de Minas Gerais pelo telefone (31) 3409-4592 ou pelo
endereço: Avenida Antônio Carlos, 6627 – Unidade Administrativa II – 2º andar – Campus Pampulha, Belo
Horizonte – MG – sala 2005.
Os conhecimentos resultantes deste estudo serão divulgados em revistas especializadas, em
congressos e simpósios sobre pesquisas educacionais e em uma dissertação de mestrado. Abaixo estão os
dados relativos a esse projeto.
Pesquisadora responsável: Profa. Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca. (orientadora)
Instituição: Faculdade de Educação – FAE / UFMG
Telefone para contato: (31) 3409 – 6187/ e-mail: mcfrfon@gmail.com
Pesquisador co-responsável: Ruana Priscila da Silva (mestranda)
Telefone para contato: (31) 9435-0558/ e-mail: ruanapriscila@hotmail.com
Endereço: Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha, Belo Horizonte – MG, CEP: 31270-901.

___________________________________ ____________________________________
Assinatura do orientador(a) da pesquisa Assinatura do pesquisador(a) responsável
Profa. Dra. Maria da Conceição F. R. Ruana Priscila da Silva
Fonseca
13

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO (A) ALUNO (A) COMO SUJEITO

Eu li e entendi as informações e os detalhes descritos neste documento.

Entendi que receberei uma cópia assinada e datada deste documento de consentimento informado.
Entendo que eu sou livre para autorizar ou não a minha participação na pesquisa e que posso interromper
minha participação a qualquer momento.

Os registros escritos feitos por mim – atividades, trabalhos, respostas a questões e demais anotações que
farei durante as aulas de matemática, coletados para o estudo, podem ser usados para a pesquisa acima
descrita.
( ) Eu concordo. ( ) Eu não concordo.

As minhas falas e conversas com colegas, gravadas em áudio durante as aulas de matemática, podem ser
usadas para a pesquisa acima descrita.
( ) Eu concordo. ( ) Eu não concordo.

As minhas imagens, minhas falas e conversas com colegas gravadas em vídeo durantes as aulas de
matemática, podem ser usados para a pesquisa acima descrita.
( ) Eu concordo. ( ) Eu não concordo.

Os dados produzidos por mim, coletados para o estudo, podem ser guardados num banco de dados que
ficará sob a guarda e a responsabilidade da orientadora da pesquisa.
( ) Eu concordo. ( ) Eu não concordo.

Belo Horizonte, ____ de ______________ de 2011.

Nome por extenso: ________________________________________________________

Assinatura: _______________________________________________________________

AUTORIZAÇÃO DO (A) ALUNO (A) OU RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO (A) PARA REALIZAÇÃO DA
PESQUISA “Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e
o não escolar”, de acordo com os esclarecimentos e os projetos encaminhados pela professora Dra. Maria
da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

Eu,..............................................................................................................................................., dou o meu


consentimento para a realização da pesquisa “”.

Belo Horizonte,...... de.......................de 2011.

.......................................................................................................................
(Nome)
14

Carta à direção da Faculdade de Educação da UFMG para solicitação de anuência para a realização
da Pesquisa: Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o
escolar e o não escolar.

Ao (À) Senhor (a) Diretor (a)


Faculdade de Educação da UFMG

Meu nome é Ruana Priscila da Silva Brito e sou aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação,
Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais, onde curso o mestrado. A minha
orientadora é a Profª Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca e o meu projeto de mestrado intitula-se
“Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não
escolar.”.
A pesquisa que queremos realizar pretende analisar as práticas de numeramento que se constituem na
sala de aula de licenciatura em Matemática do Curso de Formação de Educadores Indígenas REUNI,
compreendendo-as como elemento e reflexo das tensões entre o universo escolar e não escolar.
Essa pesquisa quer contribuir para o ensino de matemática, mas, principalmente, para que alunos e
alunas reconheçam que podem se tornar mais ativos em sua relação com a matemática, deixando a posição
de mero receptor de conteúdos passando a ser mais atuante na construção do conhecimento.
Para que a pesquisa possa ser realizada, é necessário o desenvolvimento de um trabalho de campo que
é constituído por observações de uma sequência de aulas da turma, pela realização de entrevistas
individuais e coletivas com os alunos, pela utilização de áudio e vídeo-gravação de algumas aulas, pela
observação e análise de materiais diversos elaborados pelos alunos e pelas alunas nas aulas e pelas
anotações que o pesquisador fará durante todas essas atividades.
Para realizar esse trabalho de campo queremos solicitar o seu consentimento, garantindo, através de
uma declaração de anuência. Esclarecemos que: em hipótese alguma o material coletado nas
observações das aulas será divulgado sem autorização; que, em hipótese alguma, o nome da
instituição, de seus funcionários(as), professores(as), coordenadores(as) e estudantes, assim como
as imagens vídeo-gravadas e as falas áudio-gravadas serão divulgadas sem autorização dos
envolvidos; que todas as informações e dados obtidos nas observações, análises de materiais de
aula, assim como todo o material coletado ficará arquivado em local adequado sob a guarda da
pesquisadora Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca, professora desta Faculdade.
Ao solicitar o seu consentimento, queremos esclarecer que a participação na pesquisa em nada deverá
prejudicar o andamento do curso regular das atividades desta escola, ou interferir de forma indesejada na
vida privada dos sujeitos da pesquisa, uma vez que, toda a coleta de dados na escola será feita nas
atividades cotidianas e que, as atividades de coleta de dados a serem realizadas em espaço extra-escolar
só serão realizadas com a prévia autorização dos sujeitos, com a priorização da sua disponibilidade e da
não interferência em sua privacidade.

Agradecemos desde já sua colaboração.


Atenciosamente,

Profa. Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 3409 - 6187
Telefone de Comitê de Ética da UFMG: (31) 3409 - 4592

Mestranda Ruana Priscila da Silva


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 9435-0558
E-mail: ruanapriscila@hotmail.com

Observação: Cópia do projeto de pesquisa em anexo


15

DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA DA DIREÇÃO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFMG PARA


REALIZAÇÃO DA PESQUISA: “Práticas de numeramento em um contexto escolar de
educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar”. de acordo com os esclarecimentos e
com o projeto encaminhado pela professora Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

Eu,......................................................................................................................................................., dou o
meu consentimento para a realização da pesquisa “Práticas de numeramento em um contexto
escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.”, em uma turma do Curso de
Formação de Educadores Indígenas REUNI, nos termos propostos pelos pesquisadores responsáveis.

Belo Horizonte,....... de.......................de 2011.

............................................................................................
Diretor(a) da Faculdade de Educação da UFMG.
16

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA: “Práticas de numeramento em um contexto escolar
de educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar”.
ESCLARECIMENTO
Faculdade de Educação da UFMG

Ao (A) Senhor (a) Coordenador (a) da Turma de Matemática 2010 do

Meu nome é Ruana Priscila da Silva e sou aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de Minas Gerais, onde curso o mestrado. A minha orientadora é a Profª Dra Maria da
Conceição Ferreira Reis Fonseca e o meu projeto de mestrado intitula-se “Práticas de numeramento em um
contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.”
A pesquisa que queremos realizar pretende analisar as práticas de numeramento que se
constituem na sala de aula da turma de Matemática 2010 do Curso de Formação Intercultural de
Educadores Indígenas REUNI, compreendendo-as como elemento e reflexo das tensões entre o universo
escolar e não escolar.
Esta pesquisa quer contribuir para o ensino de matemática, mas, principalmente, para que alunos e
alunas reconheçam que podem se tornar mais ativos em sua relação com a matemática, deixando a posição
de mero receptor de conteúdos passando a ser mais atuante na construção do conhecimento.
Para que a pesquisa possa ser realizada, é necessário o desenvolvimento de um trabalho de
campo que é constituído pelo acompanhamento de algumas aulas em dessa turma, com realização de
entrevistas individuais e coletivas aos alunos, utilização de áudio e vídeo-gravação de algumas aulas,
observação e análise de materiais diversos elaborados pelos alunos e pelas alunas nas aulas e anotações
que o pesquisador fará durante todas essas atividades.
Para realizar esse trabalho de campo queremos solicitar o seu consentimento, garantindo, através
deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que: em hipótese alguma o material coletado nas
observações das aulas será divulgado sem a sua autorização; que, em hipótese alguma, o seu nome,
a sua imagem vídeo-gravada ou a sua fala áudio-gravada serão divulgados sem a sua autorização;
que, todas as informações e dados obtidos nas observações, análises de materiais de aula e todo o
material coletado, ficarão arquivados em local adequado sob a guarda da pesquisadora Maria da
Conceição Ferreira Reis Fonseca , professora dessa instituição.
Ao solicitar o seu consentimento, queremos esclarecer que a pesquisa em nada deverá prejudicar
o andamento normal das aulas ou interferir de forma indesejada em seu cotidiano. Para isso, toda e
qualquer observação na turma será combinada previamente com os professores e professoras priorizando a
manutenção de seus planejamentos e de seus interesses.

Agradecemos desde já sua colaboração.


Atenciosamente,

Profa. Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 3409 - 6187
Telefone de Comitê de Ética da UFMG: (31) 3409 - 4592

Mestranda Ruana Priscila da Silva


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 9435-0558
e-mail: ruanapriscila@hotmail.com

Observação: Cópia do projeto de pesquisa em anexo.


17

AUTORIZAÇAO DO (A) COORDENADOR (A) DO CURSO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA,


“Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o
escolar e o não escolar”, de acordo com os esclarecimentos e com o projeto encaminhado pela
professora Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

Eu,........................................................................................................................................................, dou o
meu consentimento para a realização da pesquisa “Práticas de numeramento em um contexto escolar de
educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.”, na turma de Matemática 2010, da qual sou
coordenador (a), nos termos propostos pelas pesquisadoras responsáveis”.

Belo Horizonte,...... de.......................de 2011.

..................................................................................................................
(Nome)
18

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA: Práticas de numeramento em um contexto escolar de
educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.

Senhor (a) Professor (a)


Faculdade de Educação da UFMG

Meu nome é Ruana Priscila da Silva Brito e sou aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação,
Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais, onde curso o mestrado. A minha
orientadora é a Profª Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca e o meu projeto de mestrado intitula-se
“Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não
escolar.”.
A pesquisa que queremos realizar pretende analisar as práticas de numeramento que se constituem na
sala de aula de licenciatura em Matemática do Curso de Formação de Educadores Indígenas REUNI,
compreendendo-as como elemento e reflexo das tensões entre o universo escolar e não escolar.
Essa pesquisa quer contribuir para o ensino de matemática, mas, principalmente, para que alunos e
alunas reconheçam que podem se tornar mais ativos em sua relação com a matemática, deixando a posição
de mero receptor de conteúdos passando a ser mais atuante na construção do conhecimento.
Para que a pesquisa possa ser realizada, é necessário o desenvolvimento de um trabalho de campo que
é constituído por observações de uma sequência de aulas da turma, pela realização de entrevistas
individuais e coletivas com os alunos, pela utilização de áudio e vídeo-gravação de algumas aulas, pela
observação e análise de materiais diversos elaborados pelos alunos e pelas alunas nas aulas e pelas
anotações que o pesquisador fará durante todas essas atividades.
Para realizar esse trabalho de campo queremos solicitar o seu consentimento, garantindo, através deste
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que: em hipótese alguma o material coletado nas
observações de suas aulas será divulgado sem autorização; que, em hipótese alguma, o nome da
instituição, professores(as), e estudantes, assim como as imagens vídeo-gravadas e as falas áudio-
gravadas serão divulgadas sem autorização dos envolvidos; que todas as informações e dados
obtidos nas observações, análises de materiais de aula, assim como todo o material coletado ficará
arquivado em local adequado sob a guarda da pesquisadora Maria da Conceição Ferreira Reis
Fonseca, professora desta Faculdade.
Ao solicitar o seu consentimento, queremos esclarecer que a participação na pesquisa em nada deverá
prejudicar o andamento do curso regular das atividades desta escola, ou interferir de forma indesejada na
vida privada dos sujeitos da pesquisa, uma vez que, toda a coleta de dados na escola será feita nas
atividades cotidianas e que, as atividades de coleta de dados a serem realizadas em espaço extra-escolar
só serão realizadas com a prévia autorização dos sujeitos, com a priorização da sua disponibilidade e da
não interferência em sua privacidade.

Agradecemos desde já sua colaboração.


Atenciosamente,

Profa. Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 3409 - 6187
Telefone de Comitê de Ética da UFMG: (31) 3409 - 4592

Mestranda Ruana Priscila da Silva


Faculdade de Educação - FAE/UFMG
Telefone de contato: (31) 9435-0558
E-mail: ruanapriscila@hotmail.com

Observação: Cópia do projeto de pesquisa em anexo


19

AUTORIZAÇAO DO (A) DIRETOR (A) INSTITUIÇÃO DE ENSINO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA:


“Práticas de numeramento em um contexto escolar de educadores indígenas: entre o
escolar e o não escolar”. de acordo com os esclarecimentos e com o projeto encaminhado pela
professora Dra Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca.

Eu,......................................................................................................................................................., dou o
meu consentimento para a realização da pesquisa “Práticas de numeramento em um contexto
escolar de educadores indígenas: entre o escolar e o não escolar.”, em uma turma do Curso de
Formação de Educadores Indígenas REUNI, nos termos propostos pelos pesquisadores responsáveis.

Belo Horizonte,....... de.......................de 2011.

............................................................................................
Professor(a) da Faculdade de Educação da UFMG.

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