O documento discute os problemas atuais do Brasil, incluindo a negligência do governo em relação à saúde pública e educação durante a pandemia, levando a um aumento na evasão escolar. Também critica o presidente por não apoiar a população durante a crise e priorizar interesses políticos em vez de soluções. Defende que é essencial os cidadãos se envolverem politicamente para tentar reverter essa situação.
Descrição original:
Carta dissertativa sobre questões da realidade brasileira.
O documento discute os problemas atuais do Brasil, incluindo a negligência do governo em relação à saúde pública e educação durante a pandemia, levando a um aumento na evasão escolar. Também critica o presidente por não apoiar a população durante a crise e priorizar interesses políticos em vez de soluções. Defende que é essencial os cidadãos se envolverem politicamente para tentar reverter essa situação.
O documento discute os problemas atuais do Brasil, incluindo a negligência do governo em relação à saúde pública e educação durante a pandemia, levando a um aumento na evasão escolar. Também critica o presidente por não apoiar a população durante a crise e priorizar interesses políticos em vez de soluções. Defende que é essencial os cidadãos se envolverem politicamente para tentar reverter essa situação.
Prezada sociedade, Consideramos nossos ideias e realidade progressistas, atribuindo isso as revoluções e avanços tecnológicos contínuos, somos ensinados sobre acontecimentos históricos precedentes à atualidade, analisamos seus altos e baixos no intuito de aprender com os erros do passado e não os repetir. As ocorrências cotidianas também são história, agora servindo as futuras gerações. A negligência governamental, o desrespeito aos direitos humanos e ambientais, crises econômicas, irresponsabilidade social serão os pontos negativos a serem analisados no contexto socioeconômico do país nessas últimas décadas. O Brasil é um país continental, não apenas geograficamente, mas contando com uma diversidade étnica, cultural e natural singulares, ao mesmo passo que está repleto de corrupção e descriminação, enraizadas por políticas colonistas, ideias sexistas, patriarcais, racistas e homofóbicas, respectivamente. No atual cenário mundial, os problemas enfrentados por esta nação se ampliaram, apesar dos discursos negacionistas e muitas vezes inverídicos enunciados por um chefe de governo que negligencia a saúde de mais de 200 milhões de pessoas, assim como outros aspectos humanos. Nos deparamos com uma taxa que ultrapassa meio milhão de mortos pela covid-19, florestas e museus queimando, aumento da fome em 9 milhões de pessoas desde 2018 – conforme pesquisa da Rede Penssan, gastos absurdos para produtos ou serviços não essenciais e em meio a todo esse caos sua maior preocupação são rinchas políticas, a candidatura eleitoral e o incitamento a quebra de normas sanitárias. A educação também sofre com esse cenário, enquanto fábricas, lojas, bares e restaurantes estão sendo abertos a multidões, as instituições públicas de ensino mantêm suas portas fechadas, sucedendo na expansão de um fenômeno chamado evasão escolar, principalmente com aqueles que enfrentam dificuldades relacionados a renda familiar e consequentemente acesso à internet para as aulas remotas, atingindo mais precisamente jovens do Norte e Nordeste do país, negros, indígenas ou que portam algum tipo de deficiência. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), anunciou em maio deste ano, uma possível inviabilização de funcionamento, devido a cortes nos orçamentos, o que desassistiria mais de 50 mil alunos. São instituições como essas, as pioneiras no desenvolvimento de pesquisas cientificas e tecnológicas nacionais e internacionais, sem contar com a contribuição na linha de frente contra a covid, tanto no âmbito acadêmico quanto no envio de alunos recém formados para trabalhar em cargos na área da saúde. No momento que mais carecemos de um líder, alguém que escute, apoie e guie a população em busca de soluções, estamos à mercê de uma figura política antidemocrática, no entanto, a responsabilidade não recaí somente a ele ou outros representantes no poder, afinal, eles estão ocupando determinados cargos em função de uma escolha comum majoritária, então espelhando de alguma forma quem os elegeu, ou sua maior parte. O mais perturbante é ainda haver uma significativa parcela de pessoas que apoia essa administração, 24% - equivalente a aproximadamente 51 000 000 dos brasileiros - consideram a administração do governo como boa/ótima, segundo pesquisas feitas pelo Ibope em maio. Dentro das escolas e universidades estão sendo formados os cidadãos que constituirão o presente e futuro do país, portanto eles devem ser preparados e norteados da melhor forma possível, os impostos governamentais devem cumprir seu papel de aplicação as necessidades dos brasileiros, uma democracia onde trabalhos indiretamente para nós mesmos e nossas famílias.
Tendo como fundamento os argumentos apresentados, é notável a desvalorização da
ciência, educação e saúde nacionais, pela incúria administrativa nesses campos, somados ao agravamento trazido pelo quadro pandêmico e pela imprudência popular ao não ouvirmos propostas ou não questionarmos, é essencial procurar estudar ou observar o que acontece em seu próprio país e buscar maneiras de tentar reverter essa realidade, pela autoconscientização e repasso desse conhecimento aos socioeconomicamente impossibilitados. Logo, a participação política é essencial, mesmo sendo entediante ou complicado, é nosso dever como pessoa e cidadão com esse país e com nossos compatriotas.