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PÓS E POÇÕES
Luzes feéricas e água brilhante (Magnus)
Efeito: uma luz mágica é emitida pelos instrumentos rituais dos magos. Cores
brilhantes maravilhosas enchem o Círculo ritual.
Arcano: LED* (diodos emissores de luz) podem ser escondidos sob, dentro ou
por trás de objetos de altar e ferramentas para fazê-los brilhar com luz mágica.
Um LED azul a bateria no fundo de um cálice vazio emite um belo brilho,
criando um efeito sobrenatural.
Transformação da água em bebida mágica (Oberon)
Efeito: esta é ótima para crianças. O feiticeiro faz uma fila de taças vazias.
Pega uma jarra transparente de água pura e derrama um pouco em cada copo.
Ao fazê-lo, a água em cada copo fica de uma cor diferente. Os copos podem
ser repassados e bebidos e cada um terá um sabor e um aroma diferente.
Arcano: compre um pacote de taças de plástico para piquenique com os
pezinhos desmontáveis. Compre também algumas garrafinhas de corante
alimentício e essências e ponha algumas gotas de cor diferente no fundo de
cada copo, com uma única gota de essência que combine com a cor. Deixe
que o corante e a essência sequem completamente e eles se tornarão
praticamente invisíveis. Daí, ao derramar água pura por cima, o corante e a
essência vão se dissolver e colorir a água. Acrescente açúcar e gelo à água da
jarra e diga à sua plateia que são bebidas mágicas!
A vela que volta a acender (Oberon)
Efeito: uma vela é soprada. Um fósforo é aceso por cima da vela. A chama do
fósforo salta no ar e volta a acender a vela. Isso pode ser repetido muitas
vezes.
Arcano: basta uma vela e fósforos comuns. Acenda a vela e deixe-a queimar
por um minuto ou dois antes de soprá-la. Então, acenda um fósforo e coloque
sua chama diretamente na coluna de fumaça que sai da vela, a uns dois
centímetros do pavio. Faça várias vezes para determinar exatamente a
distância que o fósforo tem de ficar da vela.
Feitiços de flash (Magnus)
Efeito: durante uma simples cerimônia de incineração, os ritualistas recebem
pequenas folhas de papel para escrever suas intenções e atirá-las ao fogo. O
Obs.: Cuidado: tenha muito cuidado com produtos químicos e fogo! Mesmo se
os produtos usados forem seguros, como os descritos aqui, podem não ser tão
seguros se usados com outros produtos químicos ou com os fortes remédios
para asma ou outros problemas médicos. Até mesmo uma coisa tão simples
como atirar Cremora no fogo pode ser um problema para uma pessoa com
asma que fique com o rosto cheio de fuligem ou se houver alguém perto
demais do fogo. Por isso, tenha cuidado com fogueira e sempre tenha por perto
uma prevenção apropriada contra incêndios e suprimentos de emergência:
extintor, areia, água e soda cáustica. E se quiser fazer experiências com
produtos químicos, faça isso na aula de Química, com supervisão de um
professor e não em volta de uma fogueira ou na sala da sua casa!
PERFORMANCES
Muitos rituais têm mais sucesso quando seguem uma forma dramática, como
em uma peça, em que há uma acumulação de intenção, direção e energia,
seguida por um clímax - a liberação de energia - e o desenlace final.
Componha o seu ritual ou performance como comporia uma peça. Use-o para
contar uma história, uma cena levando à próxima, até que você tenha dito o
que tinha para dizer. A seguir, veja algumas das muitas dicas e truques do
oficio que podem ser aplicados ao ritual teatral (aquele que chama atenção aos
olhos e não pelos seus resultados). Ao estudar a performance de mágicos e
atores, podemos nos inspirar para elevar ainda mais nossos rituais aos reinos
da "magia real". Planeje seu ritual como uma performance e a sua performance
como um ritual.
Arenga e Ritmo: Arenga é como os conjuradores chamam as coisas que dizem
enquanto realizam suas ilusões. Pode ser uma simples descrição do que está
sendo feito (ou, ao menos, do que a audiência pensa que está sendo feito). Um
pouco de comédia pode ser bem divertido, especialmente se você puder operar
as ilusões nos momentos culminantes. A magia bizarra usa efeitos especiais
para ilustrar uma história, como no cinema. Essa é a magia usada pelos
feiticeiros desde tempos imemoriais - por isso, aprenda a contar uma boa
história para ilustrar a sua apresentação! Um axioma muito repetido no teatro
(especialmente na comédia) é que "ritmo é tudo!". Controle o ritmo de sua
performance. Não corra na sua arenga; fale claramente e bem alto, para que
todos possam vir. Faça pausas entre as frases e parágrafos para dar à plateia
uma chance de se envolver - especialmente se ela precisar responder de
algum modo (por exemplo, pelo riso). Respire fundo e faça uma voz mais
grave, como a dos locutores de rádio, para emprestar-lhe maior ressonância e
poder.
Movimentos: quando você está aprendendo a fazer ilusões, deve praticar e
ensaiar muitas e muitas vezes diante de um espelho até que possa realizá-las
suavemente, sem deixar cair nada nem atropelar o que vem a seguir. Primeiro,
treine os movimentos e depois acrescente a arenga ou fala. Não mostre uma
ilusão para ninguém mais até que tenha ficado satisfeito com os ensaios do
espelho!
Palco: algumas ilusões ficam melhores com uma mesa diante de você - por
exemplo, a mesa de jantar. Para muitas delas, é preciso uma toalha de mesa.
Outras são melhores quando você fica a uns três metros de distância do
público. Elas sempre devem ser feitas com um fundo escuro, por exemplo,
cortinas pretas - especialmente aquelas que usam fios invisíveis. A luz não
deve ser muito brilhante para ilusões com fios; as velas são uma fonte de luz
ideal e também contribuem para uma atmosfera misteriosamente "mágica".
Trajes: o aspecto teatral da mágica e da ilusão ajuda a transportar não apenas
o praticante, mas também o observador para outros reinos - uma simples
máscara e uma capa transformam o "Velho Chicão" na própria imagem de um
ser mágico e poderoso! Diversos ilusionistas criaram trajes distintos para si,
desde mantos tradicionais De feiticeiro e capotes até fraques e cartolas. Um
traje com muitos bolsos e peças soltas (mangas longas, capa, capote, jaqueta,
chapéu, etc.) permite esconder diversos acessórios e utensílios. O membro do
Gray Council, Jeff "Magnus" McBride, que contribuiu com grande parte do
material desta aula, é um ilusionista famoso mundialmente, muito conhecido
por seu uso de máscaras (mostradas aqui). Assim, quando estiver construindo
a sua performance de ilusões e conjuração, pense nos seus trajes também e
crie algo apropriadamente mágico e misterioso.
Acessórios (por Dave Birtwell): A magia bizarra é muitas vezes apresentada
como se fosse "real". Um bom exemplo seria imaginar que toda a magia que
aparece nos romances de Harry Potter é real. Os acessórios muitas vezes
representam esse papel. Isso significa que o acessório apresentado como um
antigo Grimório deve parecer um antigo Grimório, e não alguma coisa
comprada na loja de 1,99. Se estiver usando lenços, consiga lenços com um
desenho arcano bordado. Se usar uma garrafa, prepare um rótulo misterioso
para ela. Para caixas ou livros, acrescente desenhos em relevo feitos com
massa epóxi e pintados - você pode até colar olhos falsos e outras decorações
compradas em uma loja de artesanato. Use a imaginação e seja criativo!
Raios: Dois mágicos fazem o mesmo truque. Eles aparentemente têm a
mesma habilidade, mas um deles espanta o auditório enquanto o outro não
causa nenhum efeito. Por quê? Uma das possíveis razões poderia ser o que o
famoso professor de atuação, Konstantine Stanislovski, chamava de raios.
Com isso, ele queria dizer que os artistas deviam de fato acreditar naquilo que
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estavam fazendo. Quando eles o fazem, projetam "Raios", o que faz com que a
plateia acredite no que foi feito. Obviamente, como um mágico, você sabe que
não está realmente fazendo aquela moeda desaparecer. Mas se imaginar
como seria se pudesse fazer a moeda desaparecer, pode projetar esses raios e
a plateia vai acreditar.
Loja de mágica: se você vive em uma cidade grande, recomendo uma visita à
loja de equipamentos de mágica. Veja o que eles têm a oferecer e converse
com as pessoas. Já tenha em mente uma ideia do tipo de ritual que quer fazer
antes de ir e nem mesmo pense em comprar nada que não tenha a ver com
seus propósitos. Você não está simplesmente tentando realizar truques, mas,
sim, criar efeitos especiais para melhorar seus rituais e trabalhos. Mais tarde,
se se interessar pelo simples entretenimento, você pode voltar à loja.
MAGIA DO CAOS
A Magia do Caos é relativamente nova, tendo sido criada em meados do
século passado. O termo aparece pela primeira vez na década 70, nas
publicações d‟O Livro dos Resultados de Ray Shervin e Liber Null do Peter
Carroll, que posteriormente fundaria a IOT, uma ordem que nasce se auto
proclamando herdeira mágica do Zos Kia, o sistema mágico pessoal de Austin
Spare, um artista e ocultista que morreu na década de 50.
Com forte influência da Wicca e Thelema, a ideia principal do Zos Kia, tal qual
é a ideia da Magia do Caos, era desmistificar o “oculto” e deixá-lo acessível a
todos, sem a necessidade de buscar conhecimento dentro de ordens mágicas
fechadas. E também a ideia de que cada um pode criar seu próprio sistema
mágico.
Embora hoje as pessoas pensem na Magia do Caos como um sistema mágico,
ela não é exatamente um sistema, mas sim uma filosofia. É basicamente a
ideia de que não precisamos de dogmas, doutrinas ou até mesmos
paradigmas, para fazer a magia acontecer, com o bônus de que podemos
utilizar qualquer sistema mágico, existente ou inventado, para realizar nossa
vontade.
Mas para entender por quê a Magia do Caos existe, vamos fazer um resumo
sobre a magia em geral.
Breve história da Magia
A magia sempre esteve presente na história da humanidade e é definida como
a possibilidade de realizar algo, sem necessariamente agir fisicamente nessa
realização. Todos nós conhecemos vários tipos de magia, sendo os mais
comuns as simpatias e as orações. Pedimos algo a uma entidade, a natureza,
ou ao universo em si, fazemos o ritual “necessário” e então esperamos que
nossa vontade seja magicamente satisfeita.
Existem vários sistemas mágicos, no entanto é possível dividí-los quanto aos
métodos e a egrégoras. No animismo, paganismo e xamanismo observa-se
que a natureza é a egrégora mais forte, separada em diversas egrégoras
menores. Assim você verá um culto geral a Gaia, Terra Mãe, Deusa, etc, além
do culto de cada elemento da natureza, como Lua, Sol, Chuva, Animais.
Sistemas Mágicos
Apesar do monoteísmo ter conseguido matar quase todos aqueles que
praticavam qualquer outra forma de magia que não fosse rezar para o Deus
Abraâmico, muitos magos e bruxas sobreviveram e mantiveram os sistema
mágicos “naturais” e conseguiram manter a chama desse conhecimento viva,
embora marginalizada.
Com o monopólio monoteísta constituído, todas as demais formas de magia
foram jogadas no bolo do paganismo, que embora se manteve enfraquecido
por séculos, se manteve atuante e retornou a crescer, principalmente no
começo do século passado.
Wicca, Voodoo, Druidismo e diversos outros sistemas mágicos sobreviveram
ou foram organizados a partir de crenças antigas em novos sistemas e todos
eles se mantiveram marginais aos sistemas monoteístas, se tornando a
resistência ao sistema hegemônico da cultura local.
Desses sistema nasceram as Ordens Mágicas, que basicamente se utilizavam
das mesmas técnicas das religiões para se solidificarem, criando hierarquias
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Mini curso de conjurações
A Magia do Caos
Assim como sistemas menores criaram sua resistência às religiões
hegemônicas, a Magia do Caos surge como resistência geral a qualquer tipo de
hierarquia, dogma ou doutrina. É por isso que não podemos chamar a Magia
do Caos de sistema mágico, ela chega como uma filosofia, não como um
sistema.
A principal filosofia da Magia do Caos é que não importa qual crença, sistema
ou método você está utilizando, o que importa é se funciona ou não. Você pode
utilizar qualquer parte de qualquer sistema mágico para atingir seu objetivo,
assim como pode utilizar qualquer egrégora ou conjunto de egrégoras, ou
mesmo não utilizar sistema nenhum e focar apenas no poder de sua própria
vontade.
Essa é a ideia mais revolucionária na filosofia da Magia do Caos pois ela retira
o poder das religiões e das ordens mágicas e dá o poder ao indivíduo. Você
não precisa passar pelos rituais de iniciações de alguma ordem para conseguir
realizar mágica, você só precisa de conhecimento e vontade.
A vontade é um elemento que pode ser abundante e não precisa
necessariamente de fatores externos, mas o conhecimento não era assim tão
abundante um século atrás, e o conhecimento criado pelas ordens mágicas
eram restritos. Não atoa a Magia do Caos surge no início da era da informação,
quando o conhecimento começa a ser acessível a todos.
Não mais precisamos percorrer diversos níveis dentro de uma ordem secreta
para obter mais conhecimento, tudo que precisamos é de buscar esse
conhecimento. A revolução que a Magia do Caos trás é justamente essa, a de
distribuir o poder que antes estava concentrado em ordem fechadas, ou em
religiões que mantiveram conhecimento protegido até mesmo de seus próprios
seguidores.
Hoje temos acesso a praticamente qualquer tipo de conhecimento e é por isso
que a Magia do Caos floresce, principalmente neste século. Pelo fato da
filosofia da Magia do Caos beber do conhecimento de vários sistemas mágicos,
muitas pessoas definem a Magia do Caos como um meta-sistema, pela sua
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O papel da crença
Visto que a Magia do Caos trás uma filosofia da liberdade e da desconstrução,
fica parecendo que a crença não tem um papel claro inicialmente, no entanto
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ela tem um papel primordial, mas não a crença em alguma coisa, mas sim a
crença por si própria.
Quando um católico está orando para seu Deus e pedindo alguma coisa ele
está usando o mecanismo da crença. Se ele não acreditasse que um ser divino
pudesse resolver seus problemas ele sequer rezaria para esse ser.
Da mesma forma, se nós não acreditarmos ser possível realizar um intento
através de nossa vontade, não teremos nenhum resultado, pois nossa própria
dúvida cria um bloqueio nessa realização. Afinal para quê gastar energia em
algo que não acreditamos que dará resultado?
Portanto a crença permanece importante pois ela que vai te manter no foco de
sua vontade. Troque suas crenças limitantes por crenças fortalecedoras. Ao
praticar algum ato mágico acredite em um resultado positivo, acredite que é
possível.
Sigilos e Servidores
Embora a Magia do Caos não tenha um sistema próprio, as técnicas
de sigilização e criação de Servidores Astrais se tornaram muito populares
entre os praticantes. Não são ideias novas, elas foram agregadas a partir de
outros sistemas mágicos mais antigos.
As técnicas de criação de sigilo foram reinventadas por Austin Spare e Peter
Carrol, mas já existiam em outras culturas, como a nórdica e africana. Sem a
limitação de dogmas a sigilização se tornou mais popular, afinal qualquer
pessoa pode criar um sigilo mágico para alcançar seu intento.
Fazer um sigilo não é nada mais do que criar um símbolo que representa um
desejo. A técnica mais comum é escrever o seu desejo, preferencialmente no
momento presente, como se já o tivesse alcançado. Retirar da frase as letras
repetidas, e então usar uma das variadas técnicas de sigilização para
transformar essas letras em um símbolo.
Existem várias formas de ativar o sigilo, sendo a mais comum através da
gnose, que é basicamente focar no sigilo em estado meditativo (conhecido
também como estado alpha). Existem diversas outras técnicas que utilizam
estados alterados de consciência, seja a exaustão, a raiva, a catarse, a paixão,
orgasmos ou através de substâncias químicas que alterem o estado de
consciência.
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Servos Públicos
Com a facilidade da internet e popularização da Magia do Caos, algumas
pessoas começaram a não só criar um Servo Astral, mas deixá-lo livre para
que qualquer pessoa possa usufruir de suas habilidades.
Existem diversos Servos Astrais Públicos espalhados pela internet, sendo os
mais famosos os 40 Servos de Tommie Kelly, que são um tipo de
modernização de egrégoras que já são muito bem conhecidas por todos.
Outros Servos Astrais tem fins mais específicos como o Niro, que é um Servo
feito para facilitar sonhos lúcidos e viagens astrais.
qualquer forma, se você encontrar boas razões para fazê-lo, por quê não
fazer?)
Separei um objeto para ser o seu corpo físico (um pingente de chaveiro)
Criei uma frase de comando contendo a função dele e fiz um sigilo mântrico
que ao ser entoado deveria ativar um estado de espírito específico (a intenção
era usar só em momentos onde o sentimento ruim aflorasse)
Fiz um sigilo pictórico com base na imagem mental do servo
No contrato eu defini funções, tempo de vida, permissões e proibições,
forma de alimentação e destruição.
Também escrevi o ritual de ativação e o reli algumas vezes pra garantir estar
bem preparada no momento do ritual.
O Sopro de Vida:
Decidi seguir uma ritualística mais padronizada, por ser minha primeira criação.
Escolhi uma sexta feira, dia de Vênus. Tudo a ver com o propósito, que se
baseava em desenvolver o amor-próprio em contrapartida aos sentimentos
ruins.
Me preparei com um banimento, o RmP – Ritual menor do Pentagráma
Com o receptáculo (pingente) à frente fui meditando até estar num estado
alterado de consciência. Comecei com uma visualização dele criando vida,
sendo preenchido com minha energia e ficando cada vez maior, brilhante e
colorido. Tempo suficiente depois, oficializei sua ativação com um sopro de
vida em sua direção.
Me apresentei e li o contrato para ele
Terminei com algumas palavras e estava feito!! Depois disso fui dançar
loucamente.
Durante sua existência eu sentia sua presença através de arrepios e até já vi
seu nome em tiragens de tarot virtual, inclusive a definição da carta tinha tudo a
ver com ele. Essas sincronicidades são uma das melhores partes da magia!
Funcionou?
Posso dizer que sim, quando entoava o mantra eu sentia a paz ancorada, me
ajudou em muitos momentos críticos. Não foi exatamente como eu imaginava
(expectativas irreais rs), não extingui o ciúme da minha vida e virei um
buda, certamente minha inexperiência influenciou bastante no resultado. Outro
detalhe importante é que após um tempo, situações de perda começaram a
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Fotamecus que já tenha sido criado, que virá até ele para realizar uma
atividade pontual, indo embora em seguida.
NIRO
“Niro vem de “onironauta”, que seria um termo para aqueles que trafegam
pelos sonhos. Niro é na verdade um psicopompo, um condutor das almas
focado no plano astral. Sua especialidade é facilitar o acesso ao inconsciente e
também aos planos sutis, de forma que ele atua tanto interna quanto
externamente, conciliando a psiquê do magista e trabalhando sua consciência
constantemente.
Os efeitos esperados do uso contínuo de Niro são: o aumento da capacidade
de se lembrar dos sonhos; a regulação de uma rotina de sono saudável; a
manutenção da pineal, de forma a aperfeiçoá-la; e o aumento da taxa de
projeções astrais conscientes”.
Outro servidor que vem sendo bastante utilizado nos círculos de Magia do
Caos, Niro é relacionado aos sonhos, aparecendo geralmente como um
dragão-serpente envolto em nuvens ou como uma escada prateada que leva o
magista ao mundo Onírico. Como descrito anteriormente, pode realizar vários
efeitos relativos a sonhos e projeções astrais, mas sua atuação busca sempre
o bem-estar do utilizador, minimizando-se assim efeitos nocivos ou colaterais.
Como já sabemos quem não conhece sua própria história tende a repetir os
mesmos erros, a ideia é manter acesa a nossa memória para não cometer os
mesmos erros e assim evoluir.
Para além desses instrumentos básicos, o próximo elemento essencial é o
conhecimento. Normalmente tendemos a algum tipo de objetivo inicial, então o
ideal é adquirir conhecimento que vão nos ajudar a realizar esses objetivos
básicos e esse conhecimento pode vir de qualquer sistema mágico ou não
mágico.
O conhecimento básico para qualquer um que inicia o caminho do despertar
são as próprias ciências. Felizmente temos grande acesso a qualquer um das
ciências, portanto não há obstáculos. Estude história, filosofia, psicologia,
sociologia, antropologia, neurologia e qualquer outra área da ciência que você
não domine. Costumo dizer que a ciência é o sistema mágico mais eficiente de
todos, não importa no que você acredita, mas certamente acredita na ciência
pois é através dela que você teve acesso a esse texto, por exemplo.
A próxima etapa é a prática. Não importa em qual nível de conhecimento você
esteja, você certamente pode tentar realizar magia da forma que bem entender.
O mais importante é praticar sempre e anotar os resultados. Observe que o
método é parecido com o método científico, mas aplicado de forma individual,
você realiza o teste, vê se funciona e registra.
Se não sabe por onde começar na prática, então faça o que for mais fácil
inicialmente, como a criação de um sigilo, ou o uso de um Servo Astral Público.
Existem diversas outras práticas para iniciar, como viagens astrais, sonhos
lúcidos e inúmeros tipos de divinação.
Hoje temos um acúmulo enorme de conhecimento tudo que precisamos é
buscar por ele. Mas lembre-se, cada um tem seu próprio caminho, não se
prenda no caminho de outros, a filosofia da Magia do Caos é experimental e
pessoal por natureza. Portanto medite, leia, escreva e pratique, isso é tudo que
você precisa para percorrer o caminho para ao despertar.