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MÁQUINAS DE FLUXO

UNIDADE IV – CLASSIFICAÇÕES DAS MÁQUINAS DE FLUXO


 UNIDADE IV – CLASSIFICAÇÕES DAS MÁQUINAS DE FLUXO

4.1 – INTRODUÇÃO
4.1.1 – MÁQUINAS MOTRIZES HIDRÁULICAS
4.1.2 – MÁQUINAS GERATRIZES HIDRÁULICAS

4.2 – MÁQUINAS MOTRIZES OU TURBINAS


4.2.1 – CLASSIFICAÇÕES DAS TURBINAS
4.2.2 – TIPOS DE TURBINA

4.3 – MÁQUINAS GERATRIZES OU BOMBAS


4.3.1 – CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS BOMBAS
4.3.2 – TURBOBOMBAS
4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA
4.1 – INTRODUÇÃO

As máquinas de fluxo se subdividem em:

Sendo que as térmicas são para fluidos compressíveis (gases em geral) e as


hidráulicas para os incompressíveis (líquidos, água).
4.1 – INTRODUÇÃO

Máquina Térmica:
É aquela em que o fluido em seu percurso através da máquina varia
sensivelmente de densidade e volume específico. Não se pode considerar ρ cte.
4.1 – INTRODUÇÃO

Máquina Hidráulica:
É aquela em que o fluido que intercambia
(troca) sua energia não varia sensivelmente
de densidade em seu percurso através da
máquina. Considera-se a hipótese
de ρ cte .
4.1.1 – MÁQUINAS MOTRIZES HIDRÁULICAS

São as que transformam a energia hidráulica em trabalho mecânico. Destinam-


se a acionar outras máquinas, principalmente geradores de energia elétrica.

Epressão ⇒ Evelocidade ⇒ Emecânica

Tipos mais importantes:


- Turbinas hidráulicas
- Rodas hidráulicas ou rodas d’água
4.1.2 – MÁQUINAS OPERATRIZES HIDRÁULICAS

São aquelas que recebem trabalho mecânico, geralmente fornecido por uma
máquina motriz, e o transforma em energia hidráulica.

Pertencem a esta categoria de máquinas todas as bombas hidráulicas.

Emecânica ⇒ Evelocidade ⇒ Epressão


4.2 – MÁQUINAS MOTRIZES OU TURBINAS

São aquelas que transformam energia de fluido em trabalho mecânico, ou seja,


transformam um tipo de energia que a natureza nos oferece em trabalho
mecânico.

Estas máquinas extraem energia do fluido, ou seja, o fluido realiza trabalho


sobre a máquina.
4.2.1 – CLASSIFICAÇÕES DAS TURBINAS

 TURBINA RADIAL:

É aquela em que a partícula líquida na sua ação sobre o receptor mantém-se


aproximadamente sobre um plano normal ao eixo da turbina.

Ex: Tipos Girard e Fourneyron ou tipo Francis lenta.


4.2.1 – CLASSIFICAÇÕES DAS TURBINAS

 TURBINA AXIAL:

É aquela em que as partículas líquidas percorrem trajetórias contidas em


superfícies cilíndricas de revolução em torno do eixo da turbina.

Ex: Tipo Jonval e Fontaine (obsoletos), tipo hélice (Propeller), tipo Kaplan ou tipo
tubular, bulbo, Straflo.
4.2.1 – CLASSIFICAÇÕES DAS TURBINAS

 TURBINA TANGENCIAL OU DE AÇÃO PARCIAL :

É aquela em que a água é lançada sob a forma de um jato sobre um número


limitado de pás do receptor.

Ex: Girard, Schwamkrug, Zuppinger, Michell, Banki e Pelton (a mais usada da


categoria)
4.2.2 – TIPOS DE TURBINAS

 Turbinas Francis

 Turbinas Hélices

 Turbinas Kaplan

 Turbinas Tubulares

 Turbinas de Bulbo

 Turbinas Straflo

 Turbinas Dériaz

 Turbinas Pelton
4.3 – MÁQUINAS GERATRIZES OU BOMBAS

Bombas são máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de


um líquido por escoamento.

Sendo uma máquina geratriz, ela transforma o trabalho mecânico que recebe
para seu funcionamento em energia, que é comunicada ao líquido sob as
formas de energia de pressão e cinética.
4.3.1 – CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS BOMBAS

As bombas podem ser subdivididas em dois grandes grupos:

 Turbobombas:
São aquelas que se caracterizam
pela existência de um rotor dotado
de palhetas.

 Bombas volumétricas:
Caracterizam-se por produzir, em uma
ou mais de suas câmaras, variações do
volume interno.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

Basicamente qualquer turbobomba é constituída de 2 órgãos fundamentais:

 Rotor:
Órgão móvel que energiza o fluido, criando
uma depressão em seu centro para aspirá-lo
e uma sobrepressão na periferia para recalcá-lo.

 Difusor:
Canal de seção crescente a quem compete
coletar o fluido expelido pelo rotor e
Encaminhá-lo à tubulação de recalque.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

A principal classificação das turbobombas leva em consideração a trajetória


desenvolvida pelo fluido no rotor. Classificam-se em:

 Bombas radiais ou centrífugas

 Bombas axiais

 Bombas diagonais ou de fluxo misto


4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Bombas radiais ou centrífugas

O fluido penetra axialmente no rotor, sendo sua trajetória bruscamente desviada


para a direção radial.

São bombas cujo campo de emprego caracteriza-se pelo recalque de pequenas


vazões em grandes alturas.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Bombas axiais

A trajetória do fluido se desenvolve, com relação ao rotor, em direção


preponderantemente axial.

São bombas cujo campo de emprego caracteriza-se pelo recalque de grandes


vazões em pequenas alturas.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Bombas diagonais ou de fluxo misto

Constitui um caso intermediário entre as bombas radiais e axiais, tanto no que


diz respeito a trajetória, como, inclusive no campo de emprego.

Sua trajetória se faz numa diagonal e seu campo de emprego caracteriza-se


pelo recalque de médias vazões em médias alturas.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Princípio de funcionamento de uma bomba centrífuga ou radial

Considerando o giro em torno do seu eixo de simetria.

Atingindo o equilíbrio dinâmico, faz com que o vaso fique dotado de uma
velocidade angular ω constante.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Princípio de funcionamento de uma bomba centrífuga ou radial

Quando a velocidade angular ω for suficientemente grande, a água sobe tanto


pelas paredes do vaso, a ponto de descobrir sua região central.

Fig. – Depressão e sobrepressão em um vaso girante.


4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Princípio de funcionamento de uma bomba centrífuga ou radial

Ao acionar o vaso girante (rotor), a depressão central aspira o fluido que, sob a
ação da força centrífuga ganha, na periferia, a sobrepressão que o recalca para
o reservatório superior.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Princípio de funcionamento das bombas axiais

O funcionamento se desenvolve pela força de sustentação provocada pelo


escoamento do fluido em torno da palheta (perfil aerodinâmico).

Com o movimento relativo de translação em relação ao fluido, tem-se uma força


de sustentação (depressão abaixo da palheta e sobrepressão acima) que
produz a aceleração do fluido no sentido do recalque da bomba.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

Outras classificações das turbobombas:

 Quanto ao número de bocas de sucção do rotor

 Quanto ao número de rotores existentes dentro da carcaça

 Quanto ao posicionamento do eixo

 Quanto a pressão desenvolvida


4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Classificação quanto ao número de bocas de sucção do rotor

- Bombas de simples sucção:


O rotor possui uma única boca de sucção.

- Bombas de dupla sucção:


O líquido penetra no rotor pelos dois lados, havendo, portanto, duas boas de
sucção.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Classificação quanto ao número de rotores existentes dentro da carcaça

- Bomba unicelular ou de simples estágio:


A bomba possui um único rotor dentro da carcaça.

- Bomba multicelular ou de vários estágios:


A bomba possui dois ou mais rotores dentro da carcaça.
4.3.2 – TURBOBOMBAS

 Classificação quanto ao posicionamento do eixo:

- Bombas de eixo horizontal

- Bombas de eixo vertical

 Classificação quanto a pressão desenvolvida:

- Bomba de baixa pressão: até 15m.

- Bomba de média pressão: de 15m a 50m.

- Bomba de alta pressão: acima de 50m.


4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

Podemos considerar os órgãos constitutivos de uma turbobomba:

- Órgãos principais: Rotor


Difusor

- Órgãos complementares: Eixo


Anéis de desgaste
Caixa de gaxetas e selo mecânico
Rolamentos
Acoplamento
Base da bomba
4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

Órgãos componentes de uma bomba centrífuga:


4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

ROTOR:

É o órgão móvel que, acionado pela fonte externa de energia, energiza o fluido.

Classifica-se em:

- Radiais, diagonais e axiais: conforme a trajetória do fluido.

- De simples e de dupla sucção: conforme recolha o fluido por um lado ou pelo


dois lados.

- Rotor fechado: são usados normalmente no bombeamento de líquidos limpos.


4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

ROTOR:

É o órgão móvel que, acionado pela fonte externa de energia, energiza o fluido.

Classifica-se em:

- Radiais, diagonais e axiais: conforme a trajetória do fluido.


- De simples e de dupla sucção: conforme recolha o fluido por um lado ou pelo
dois lados.
- Rotor fechado: são usados normalmente no bombeamento de líquidos limpos.
4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

TIPOS DE ROTORES:
4.3.3 – ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DE UMA TURBOBOMBA

TIPOS DE ROTORES:

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