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Título 

• Políticas de acessibilidade na universidade: deficiência, participação e aprendizagem coletiva

Políticas de acessibilidade na universidade: deficiência, participação e aprendizagem coletiva

Camilo Barbosa Venturi / Docente

Curso

RUA 2019-2

Sim

PROGRAMA ARTICULADO EDUCAÇÃO PUBLICA, FORMAÇÃO PERMANENTE E


EDUCAÇÃO POPULAR

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

CFCH - Centro de Filosofia e Ciências Humanas

IP - Instituto de Psicologia

01/08/2019

20/12/2019

Não Tem Recurso Financeiro Envolvido

arga Horária Total da Ação: 180 horas

stificativa da Carga Horária: Serão 45 horas de curso presencial, mais o triplo deste período necessário à pesquisa, montagem
do curso, preparação de material e de cada aula presencial.

Outra

Sim

Local
Curso de extensão políticas de acessibilidade na universidade: deficiência, participação e
aprendizagem coletiva

04/09/2019

11/12/2019

Não

Não

O curso será realizado em sala do Campus da Praia Vermelha da UFRJ, a ser divulgada
posteriormente conforme a disponibilidade oferecida pelo condomínio. Endereço: Av. Pasteur,
250, Urca, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22290-902

O período de realização das aulas do curso se dará entre setembro e dezembro de 2019, conforme
as datas de início e de término informadas acima.

Não

po/Descrição do Público-Alvo: Professores, funcionários, profissionais que lidam com o tema da acessibilidade e áreas afins,
pessoas com deficiência e estudantes.

80

scriminar Público-Alvo:
A B C D E
Público Interno da Universidade/Instituto 3 10 2 5 0
nstituições Governamentais Federais 0 0 0 0 5
nstituições Governamentais Estaduais 0 0 0 0 5
nstituições Governamentais Municipais 0 0 0 0 5
Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 5
0 0 0 0 10
Organizações Não Governamentais (ONGs/OSCIPs) 0 0 0 0 10
0 0 0 0 0
0 0 0 0 10
0 0 0 0 10
Total 3 10 2 5 60

Discentes de Pós-Graduação
Ciências Humanas » Educação

rea Temática Principal: Educação

rea Temática Secundária: Direitos Humanos e Justiça

Pessoas com deficiências, incapacidades ou necessidades especiais

Presencial

Atualização/Educação Continuada

Igual ou superior a 30 horas

Promover atualização de conhecimentos acerca da acessibilidade de alunos com deficiência no


âmbito da universidade, com ênfase numa política de participação e aprendizagem coletiva.
Pretende-se, com este curso, abordar os seguintes temas interrelacionados: 1) O CONCEITO DE
DEFICIÊNCIA: O modelo biomédico e o problema do diagnóstico O modelo social da
deficiência e o problema da autonomia O modelo feminista e o problema do cuidado 2)
DEFICIÊNCIAS: PROBLEMAS TEÓRICOS E POLÍTICOS O problema da nomenclatura
Deficiências sensoriais, motoras, cognitivas e psíquicas Entendendo as deficiências: a
contribuição da psicologia e das ciências da cognição A crítica do paradigma da falta A
acessibilidade como problema político 3) O QUE ENTENDEMOS POR ACESSIBILIDADE
Acessibilidade física, informacional e estética O problema da acessibilidade atitudinal
Acessibilidade para quem? Possibilidades, desafios e limites Práticas de mediação e
acessibilidade A acessibilidade em museus de arte: um estudo de caso O trabalho com grupos
heterogêneos: o encontro de deficiências e eficiências 4) AS DEFICIÊNCIAS NA
UNIVERSIDADE As deficiências entre a diversidade e a desigualdade Ações afirmativas,
participação e invenção Nada sobre nós sem nós A criação de uma política na universidade. 5)
FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA E DIVERSIDADE Dispositivos e estratégias Os desafios da
pesquisa-intervenção Acessando uns aos outros: reciprocidade e aprendizagem coletiva

universidade, inclusão, acessibilidade, deficiência

formações Relevantes para Avaliação da Proposta: O programa de formação ao qual o curso está vinculado é o Programa de Educação Popular.
Pretendemos abordar estes temas a partir de diversos dispositivos: rodas de conversa,
testemunhos em primeira pessoa, exibição de material audiovisual, discussão de textos teóricos,
trabalho de movimento corporal.

esde o ano de 2018, a UFRJ vem adotando como política de acesso à graduação cotas para pessoas com deficiência. Essa política tem levado a nossa comunidade
mica a refletir mais do que nunca sobre os temas da inclusão, da acessibilidade e da deficiência. Embora pessoas com deficiência sempre tenham circulado no
o da universidade, a institucionalização do acesso desse público aos cursos de graduação deu uma necessária visibilidade ao tema, convocando-nos a uma
ável reflexão e produção de conhecimento. Pensando na urgência deste tema, nossa proposta é de, através deste curso de extensão, estabelecer um diálogo com a
nidade interna e externa a partir das experiências e questões que o tema da acessibilidade nos tem colocado. Nosso objetivo é cruzar modelos e abordagens
sas sobre o tema da deficiência e da acessibilidade, de modo a alargar a nossa compreensão deste tópico para além de concepções reducionistas ou até mesmo
matizantes. Pensamos que este tema toca não apenas questões técnicas, necessárias ao bom acolhimento dessa população cada vez mais visível em nosso
diano, mas também questões éticas e políticas fundamentais, relativas à inclusão da diferença e do respeito à diversidade.

omover atualização de conhecimentos acerca da acessibilidade de alunos com deficiência no âmbito da universidade, com ênfase numa política de participação e

6.3 Metodologia e Avaliação


metodologia será composta de aulas expositivas, discussão de textos, exibição de filmes, rodas de conversa, práticas de movimento e relatos em primeira pessoa,
como temas centrais a deficiência, a inclusão e a acessibilidade.

liação será feita através da participação nas atividades, prova escrita e/ou apresentação de trabalho.

6.4 .1 Conteúdo Programático


nidade I (2 aulas)

CEITO DE DEFICIÊNCIA

modelo biomédico e o problema do diagnóstico

modelo social da deficiência e o problema da autonomia

modelo feminista e o problema do cuidado

“Vermelho como o céu” e discussão.

de conversa

ade II (3 aulas)

CIÊNCIAS: PROBLEMAS TEÓRICOS E POLÍTICOS

problema da nomenclatura

iências sensoriais, motoras, cognitivas e psíquicas

dendo as deficiências: a contribuição da psicologia e das ciências da cognição

crítica do paradigma da falta

acessibilidade como problema político

ssão de textos

de conversa

ade III (3 aulas)

QUE ENTENDEMOS POR ACESSIBILIDADE

sibilidade física, informacional e estética

problema da acessibilidade atitudinal

sibilidade para quem?

bilidades, desafios e limites


as de mediação e acessibilidade

acessibilidade em museus de arte: um estudo de caso

trabalho com grupos heterogêneos: o encontro de deficiências e eficiências

ssão de textos

de conversa

ade IV (3 aulas)

DEFICIÊNCIAS NA UNIVERSIDADE

deficiências entre a diversidade e a desigualdade

s afirmativas, participação e invenção

sobre nós sem nós

criação de uma política na universidade

de conversa

ade IV (3 aulas)

MAÇÃO UNIVERSITÁRIA E DIVERSIDADE

ositivos e estratégias

desafios da pesquisa-intervenção

sando uns aos outros: reciprocidade e aprendizagem coletiva

de conversa

ação (1 aula)

escrita e/ou apresentação de trabalho.

6.5 Referências Bibliográficas


larmino, J. (2015) O que vê a cegueira? A escrita Braille e sua natureza semiótica. João Pessoa: Editora da UFPB.

ot, D. (1979). Carta aos cegos para o uso dos que veem. In: Textos escolhidos – Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 223-260 (Obra originalmente
cada em 1749).

, D. (2012). O que é deficiência? Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense.

up, V. (2007). A invenção de si e do mundo. Belo Horizonte: Autêntica.

up, V. (2010). Quando a visão não é o sentido maior: algumas questões políticas envolvendo cegos e videntes. In: E.A. Lima, J.L.F. Neto, & L.E. Aragon
.), Subjetividade Contemporânea: desafios teóricos e metodológicos, 95-114, Curitiba: CRV.
up, V. (2016) “A experiência de perder a visão: reabilitação funcional e reinvenção existencial”. In: Virginia Kastrup e Adriana Marcondes Machado (Orgs).
mentos micropolíticos em saúde,formação e reabilitação. Curitiba: CRV, p. 203-224.

up, V. e Pozzana, L. (2017) Histórias de cegueiras.Curitiba: CRV.

up, V. (2018) Cegueira e invenção: cognição, arte, pesquisa e acessibilidade. Curitiba: CRV.

up, V., Tedesco, S. & Passos, E. (2008). Políticas da cognição. Porto Alegre: Sulina.

ns, B.S. (2006).E se eu fosse cego? Narrativas silenciadas da deficiência. Porto: Afrontamento.

ns, B. (2013) Pesquisa acadêmica e deficiência visual: resistências situadas, saberes partilhados. Revista Benjamin Constant, v.19, Edição Especial, 55-66.

LO, A. G; NUERNBERG, A. H.; BLOCK, P. (2014). Não é o corpo que nos discapacita, mas sim a sociedade: a interdisciplinaridade e o surgimento dos estudos
deficiência no Brasil e no mundo. Em: SCHIMANSKI, E.; CAVALCANTE, F. G. (Orgs.). Pesquisa e extensão. Ponta Grossa: UEPG, p. 91-118.

es, M. & Kastrup, V. (Orgs) (2010). Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: NAU.

es, M., Martins, B. S., Fontes, F. & Mascarenhas, L. (Orgs) (2018) Deficiência em questão. Rio de Janeiro: NAU.

s, E., Kastrup, V. &Escóssia, L. (Orgs.) (2009). Pistas do Método da Cartografia. Pesquisa- intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.

s, E.; Kastrup, V.& Tedesco, S. (Orgs) (2014) Pistas do Método da Cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum - vol.2. Porto Alegre: Sulina.

ana, L. (2013) Movimento sensível e vital: uma oficina articulando a cegueira com o mundo. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
ersidade Federal do Rio de Janeiro.Substituir pelo livro

, O. (1995).Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Cia das Letras.

, O. (2010).O olhar da mente. São Paulo: Companhia das Letras.

f, V. (2008).Reabilitação do Museu: políticas de inclusão cultural por meio da acessibilidade. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade
São Paulo, São Paulo.

f, V. (2010). Acesso à arte e à cultura para pessoa com deficiência visual: direito e desejo. In: Moraes, M. e Kastrup, V. (Org.) Exercícios de ver e não ver: arte e
isa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: NAU.

a, F., Thompson, E. &. Rosch, E. (2003). A mente incorporada. Porto Alegre: Artmed.

e, B. (2013). Não podemos ver, não podemos tocar: quais as repercussões dessa máxima no discurso das pessoas cegas? Revista Benjamin Constant, v.19,
o Especial, 6-19.

tski, L. (1997).Fundamentos de defectología. Obras EscogidasV. Madrid: Visor. (Texto original publicado em 1929).

, G. H. (2004) “Em terra de cego”. In: Italo Calvino (Org.) Contos fantásticos do século XIX. Rio de Janeiro: Companhia das Letras. (Obra originalmente
cada em 1899)

gand, Z. (2005).Vivre sans voir: les aveugles dans la société française, du Moyen Age au siècle de Louis Braille. Paris: Editions Creaphis.

conteúdo programático pode ser enriquecido a partir da experiência concreta do curso em seu desdobramento.

prevista a seleção de dois discentes do Instituto de Psicologia da UFRJ. Privilegiaremos a seleção de discentes com algum tipo de deficiência, que contribuirão
com a apresentação de conteúdos teóricos previstos no curso, quanto com depoimentos em primeira pessoa. A carga horária aproximada de trabalho será de 12

Mala Direta, Internet


camiloventuri@hotmail.com

Participantes

uantidade Estimada de
80
ertificados para Participantes:
uantidade Estimada de
ertificados para Equipe  5

85
MS
70
A equipe de execução é composta por mais cinco membros além de mim: Camilo Venturi Beatriz
Sancovschi Cirlene Christo Laura Pozzana Maria Clara Carijó Virginia Kastrup O restante dos
stificativa de Certificados:
certificados será para os participantes do projeto que precisem de certificados de formação para
apresentar em outras instituições.

utros Produtos Acadêmicos


Não
era Propriedade Intelectual: Não

Nome
Documento de Homologação
o_barbosa_venturi___poli__769;ticas_de_acessibilidade_na_universidade_def...

Parecer acadêmico da Coorden


019.2___curso___camilo_venturi___parecer_consubstanciado.pdf.pdf
ou Comissão de Extensão
Documento de Aprovação n
019.2___curso___camilo_venturi___extrato_da_ata.pdf.pdf

lo_de_cronograma_de_atividades__1_.docx.docx Cronograma de Atividades

Nome Regime de Contrato Instituição

Dedicação exclusiva UFRJ

Dedicação exclusiva UFRJ

Dedicação exclusiva UFRJ

a Clara de Almeida Carijó Dedicação exclusiva UFRJ


Dedicação exclusiva UFRJ

o existem Discentes na sua atividade


ico-administrativo da UFRJ
o existem Técnicos na sua atividade
os membros externos a UFRJ
o existem Membros externos na sua atividade
bros da UFRJ sem Tipo Institucional*
Nome Instituição

UFRJ

ualize o cadastro desse(s) usuário(s) informando o Tipo Institucional, 


peça para o responsável pelo cadastro o fazer.

e: Camilo Barbosa Venturi

IL: camiloventuri@hotmail.com

Contato: (21) 3649-1576 / (21) 7274-1576

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