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A busca pelo direito da igualdade

Cazuza, cantor e poeta da época de 80 tinha uma visão crítica da sociedade e em


uma reflexão afirmou que via o futuro repetir o passado. Transcendendo este
posicionamento para a atual realidade social é relevante discutirmos sobre o feminicídio já
que tornou-se um problema atual e um dos lados mais sombrios da pandemia.
Primeiramente,cabe salientar as causas que levam os homens agredirem as
mulheres.Nessa perspectiva,o passado histórico na família
patriarcal foi incorporado por alguns homens em suas
socializações,manifestando,o machismo,ou seja,um
preconceito,expresso por opiniões e atitudes,que se opõe à igualdade
de direitos entre os gêneros,favorecendo o gênero masculino em
detrimento ao feminino.A partir disso,é válido destacar que em 2015,foi
aprovada a Lei Federal 13.104/15,conhecida como a Lei do
Feminicídio.Da mesma forma existe o atendimento da Lei Maria da
Penha.
Desde o início da pandemia,16 mulheres foram mortas em casa.No
mesmo período do ano passado,o número era 9,levantamento feito pelo
Ministério Público de São Paulo registrou que em março foram
decretadas 2500 medidas protetivas em caráter de urgência, contra
1934 do mês anterior,o número de prisões em flagrante de casos de
violência doméstica subiram de 177 em fevereiro,para 268 em março.O
secretário da Organização das Nações Unidas (ONU),António
Guterres,chegou a fazer um apelo,no começo de abril,pedindo que os
governos protejam as mulheres e as crianças.
Portanto,medidas são necessárias para combater o impasse.O
Governo Federal,deve consolidar as leis condicionais,como a Lei Maria
da Penha,na qual,defende contra violência,assédios e homicídios em
relação à mulher,colocando em ênfase o policiamento em disposição a
qualquer ato irracional.Ademais,a mídia social,deve promover
entrevistas relatando sobre o assunto,onde a sociedade poderá
proliferar reflexões.Logo,a ação iniciada no presente é capaz de alterar
o futuro da sociedade.

Taís de Moura T:202

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