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PROVA IMAGENOLOGIA 1

1. Sobre as indicaçõ es de TAC de crâ nio, assinale a alternativa INCORRETA


a. Suspeita de hemorragia sub-aracnoide (HSA)
b. Em casos de TCE para avaliaçã o de fraturas
c. Detecçã o de lesõ es calcificadas
d. Definiçã o de etiologia específica de Leucopatias
e. Em casos em que a RM é contra-indicada
2. Quadros de epilepsia e quadros psiquiá tricos podem ser as manifestaçõ es clínicas. Em algumas á reas,
trata-se de uma doença endêmica. Na imagem projetada (!!!???), sequência de imagem T2/gradiente
(susceptibilidade), observamos a fase final da doença, de qual doença estamos falando?
a. Angioma cavernoso
b. Neurotoxoplasmose
c. Criptococose
d. Neurocisticercose
e. Cistos hidiá ticos
3. Coisas que brilham (hiperdensas) na TAC de crâ nio, assinale a alternativa INCORRETA:
a. Osso e calcificaçã o
b. Meio de contraste iodado
c. Hemorragia (aguda)
d. Liquor
e. Corpos estranhos metá licos
4. A difusã o, demonstrada na imagem projetada, revela alteraçã o de sinal (restriçã o a livre difusã o da
á gua) em qual territó rio vascular cerebral?
a. Artéria cerebral média
b. Artéria cerebral posterior
c. Artéria cerebral anterior
d. Artéria basilar
e. Artérias perfurantes
5. A barreia hemato-encefá lica intacta faz com que o contraste seja visível apenas em vasos sanguíneos ou
tecidos glandulares, sem barreira hemato-encefálica, como plexo coroide e glâ ndula pineal. Em quais
situações podemos, muitas vezes, visualizar o chamado “realce”, pelo meio de contraste iodado (TC)
ou paramagnético (RM) endovenoso de estruturas crâ nio-encefá licas? Assinale a alternativa incorreta:
a. Tumores cerebrais
b. Processos infecciosos
c. Meningite bacteriana
d. Cá psula de abcessos cerebrais
e. Calcificaçã o cerebral inespecífica
6. Sobre as estruturas anatô micas que compõ em a fossa posterior, delimitada pelo territó rio cerebelar
(uma das principais reflexõ es da dura-mater), por este motivo também denominada regiã o
infratentorial, podemos afirmar que fazem parte da fossa posterior, assinale a ú nica alternativa
incorreta:
a. Tonsila cerebelar
b. IV ventrículo
c. Cerebelo
d. Vermis cerebelar
e. III ventrículo
7. Paciente de 32 anos, masculino, apresentou cefaleia de alarma, a mais intensa jamais sentida antes, de
início sú bito, iniciada imediatamente apó s relaçã o sexual. Em seguida, apresentou sintomas de ná usea e
fotofobia intensa. Ao exame clínico marcante rigidez nucal. Indicada a realizaçã o de exame de
tomografia axial de crâ nio, como exame complementar. Veja a imagem projetada referente a questã o
e assinale a ú nica alternativa correta, quanto ao diagnó stico etioló gico:
a. Meningite “Blitz” por Neisseria gonorrhoeae pó s-coital
b. Hematoma intra-parenquimatoso
c. Encefalite herpética por herpes genital (HSV II)
d. Hematoma epidural
e. Hemorragia sub-aracnoide (HSA)
8. Paciente de 21 anos, feminina, apresentou cefaleia de inicio insidioso, confusã o mental e febre. No
egundo dia foi levada ao PA hospitalar, apó s dois episó dios de crise convulsiva tô nico-clô nica
generalizadas auto-limitadas. Indicada a realizaçã o de exame de RNM de encéfalo, como exame
complementar. Veja a imagem projetada, referente a questã o e assinale a ú nica alternativa correta
quanto ao diagnó stico etioló gico, mais prová vel, considerando sua prevalência:
a. Meningite bacteriana
b. Isquemia cerebral aguda
c. Encefalite herpética (HSV I)
d. Encefalite límbica (encefalite auto-imune paraneoplá sica)
e. Status epilepticus
9. No caso anterior, o diagnó stico etioló gico, por exame laboratorial, pode levar dias. Se os achados
clínicos e por imagem forem compatíveis com a suspeita diagnó stica, sob pena de aumentarmos
extremamente a morbimortalidade, nã o devemos postergar a instituiçã o de qual terapia específica:
a. Fentanil injetá vel
b. Aciclovir injetá vel
c. Aciclovir tó pico
d. Terapia trombolítica endovenosa
e. Vancomicina injetá vel
10. Sobre o tumor, demonstrado na imagem projetada, vimos que se trada de um tumor em situaçã o
extra-axial, ricamente vascularizado, apresentando o sinal da “cauda dural”. Portanto, apresentando
base séssil sobre a dura-mater. Podemos afirmar que se trata do tumor cerebral, de modo geral entre
malignos e benignos, o mais frequente, denominado:
a. Glioblastoma multiforme
b. Nasoangiofibroma juvenil
c. Glioma cerebral
d. Adenoma hipofisá rio
e. Meningeoma cerebral
11. A síndrome de Von-Hippel-Lindau, uma angioblastomose cerebelorretiniana autossô mica dominante,
também associada a feocromoctioma e carcinoma renal, está correlacionada com uma neoplasia,
tipicamente localizada na fossa posterior, caracterizado pela presença característica de uma lesã o de
aspecto cístico com nó dulo mural. Analise a imagem projetada e realize o diagnó stico:
a. Astrocitoma pilocítico
b. Hemangioblastoma cerebelares e medulares
c. Glioma cerebral
d. Mú ltiplos meningeomas cerebrais
e. Metastases hemorrá gicas de tumores primá rios de retina
12. Lesã o benigna, tipicamente localizada junto ao forame de Monroe, adjacente a linha média, de aspecto
cístico, apresentando conteú do tipicamente mucoso (hiperproteico), pode ser causa de hidrocefalia
aguda e morte sú bita. Avalie a imagem projetada e realize o diagnó stico
a. Astrocitoma de células gigantes
b. Cisto coló ide
c. Cisto epidermó ide
d. Glioma de septo pelú cido
e. Neurocisticercose
13. Lesã o considerada benigna, acometendo em geral crianças menores de 10 anos, intra-ventricular,
assumindo grandes dimensõ es, podendo sofrer malignizaçã o, com contornos irregulares e marcante
realce pelo meio de contrasta, apresentando aspecto em “couve-flor”, hiperprodutora de líquor,
podendo ser causa de hidrocefalia. Avalie a imagem projetada e realize o diagnó stico
a. Papiloma de plexo coroide
b. Cisto coló ide
c. Cisto epidermó ide
d. Glioma de septo pelú cido
e. Germinoma de pineal
14. Os adenomas hipofisá rios sã o classificados em dois diferentes sub-grupos, o que determina está
distinçã o?
a. A linhagem celular
b. A topografia lesional
c. O comportamento invasivo
d. O tipo de hormô nio produzido pela neoplasia hipofisá ria
e. De acordo com o seu tamanho, se > ou < 10mm.
15. Neoplasias cerebrais que representam cerca de 70% dos tumores malignos primá rios, determinam
efeito expansivo, predominando em substâ ncia branca, comumente acompanhado de edema,
apresentando a sua classificaçã o dividia em 4 sub-classes. Tais tumores sã o os:
a. Gliomas
b. Ependimoma
c. Oligodendroglioma
d. Meduloblastoma
e. Linfoma
f. Caniofaringioma
16. Dos gliomas, o mais agressivo caracteriza-se por apresentar alta invasibilidade, transpor a linha média,
através do corpo caloso, demonstrando o típico aspecto em “asa de borboleta”, possui a menor
sobrevida de todos os gliomas, apó s o diagnó stico <1ano. Verifique a projeção e realize o diagnó stico
a. Glioblastoma multiforme
b. Astrocitom pilocítico
c. Oligodendroglioma
d. Meduloblastoma
e. Linfoma
f. Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva
17. Fenda uni ou bilateral localizada nos hemisférios cerebrais, estendendo-se do có rtex à regiã o
ventricular, esta seria a descriçã o da esquizencefalia. Podendo ainda ser sub-classificada, como de
lá bios fechados (quando a fenda é de pequena dimensã o) ou de lá bios abertos (quando apresenta
maiores dimensõ es). Confira a imagem projetada e determina qual outra anomalia , importante
causadora de epilepsia de difícil controle, pode estar associada a esta alteraçã o:
a. Displasia cortical
b. Tumor de células gigantes
c. Displasia de corpo caloso
d. Chiari tipo II
e. Heterotopia de substâ ncia cinzenta
18. Como podemos diferenciar grosseiramente uma malformaçã o de Chiari, sub-classificada em quatro
fenó tipos, diante do espectro de malformaçõ es de Dandy-Walker
a. Através da presença de hidrocefalia
b. Através da associaçã o com displasia de corpo caloso
c. Através do tamanho da fossa posterior
d. Através do quadro clínico
e. Através de exames laboratoriais
19. Agente causador, que geralmente, nã o apresentava nenhuma repercussã o clínica significativa, porém
com o surgimento da SIDA e das terapias imunossupressoras, esse parasita adquiriu uma nova
importâ ncia clínica. Mais frequente infecçã o parasitá ria do SNC nesses pacientes. Avalie as imagens
projetadas e revele o diagnó stico:
a. Neurocisticercose
b. Neurotuberculose
c. Infecçã o pelo vírus J
d. Encefalite herpética
e. Neurotoxoplasmose
20. Síndrome desmielinizante aguda que tipicamente compromete uma nobre estrutura da fossa posterior,
decorrente de hiponatremia, muito comum em pacientes alcoó latras desidratados submetidos a
grandes volumes de infusã o de SF em velocidade muito rá pida. Pode ocorrer também em associaçã o
com modernas drogas recreacionais, estas levando a uma exagerada ingesta de á gua (hiperidrataçã o).
Avalie as imagens projetadas e realize o seu diagnó stico:
a. Glioma de tronco cerebral
b. Encefalite em tronco cerebral
c. Encefalomielite disseminada aguda
d. Mielinó lise pontina
e. Esclerose mú ltipla
21. Assinale a ú nica alternativa incorreta:
a. Em 1885 o físico holâ ndes, Roentgen, observou que saiam raios misteriosos de uma ampola de
Crookes (físico inglês)
b. Roentgen batizou estes raios misteriosos com o nome de raios X
c. Nas primeiras décadas de uso dos raios X muitas crianças foram expostas a altas doses com o
intuito terapêutico, como exemplo podemos citar o tratamento da tinea capitis. Estas crianças
tiveram, posteriormente, uma maior incidência de câ ncer
d. Roentgen foi laureado com o Prêmio Nobel de Física em 1901
e. Com os raios X foi possível “visualizar” o interior de muitos objetos e o corpo humano, opacos à
luz mas transparentes ao raio X
22. Assinale a ú nica alternativa correta:
a. O tubo de raios X moderno consegue produzir radiaçã o ionizante esfriando um filamento
metá lico
b. O tubo de raios X é composto apenas por um cá todo
c. O tubo de raios X ou ampola de raios X é capaz de produzir radiaçã o ionizante através do
aquecimento de um filamento metá lico (cá todo), se utilizando de corrente elétrica. Através do
efeito termoiô nico o filamento aquecido emitiria elétrons, estes por sua vez, colidirã o contra
uma placa metá lica (anodo), finalmente produzindo os feixes de raios X
d. A produçã o excessiva de calor e a sua eficiente dissipaçã o nã o pode ser considerada um desafio
para os fabricantes de ampolas da raios X
e. As ampolas de raios X estã o constantemente produzindo raios X, por isso devemos sempre nos
afastar dela, inclusive durante um apagã o energético
23. Sobre os efeitos deletérios das radiaçõ es ionizantes, seria correto afirmar:
a. Existem apenas efeitos deletérios imediatos, os quais ocorrem segundos apó s a exposiçã o
b. Efeitos determinísticos ocorrem minutos ou horas apó s a exposiçã o a altas doses, enquanto que
os efeitos estocá sticos podem ocorrer décadas apó s a exposiçã o
c. A exposiçã o à radiaçã o ionizante deve ser mais preocupante em pacientes idosos do que na faixa
etá ria pediá trica
d. Exames radioló gicos na faixa etá ria pediá trica, nã o devem ser realizados com controle rigoroso
de dose e com protocolos específicos
e. O princípio da justificativa nã o possui aplicaçã o quando optamos por um exame diagnó stico
emissor de radiaçã o ionizante
24. Assinale as duas alternativas corretas
a. Os termos mais frequentemente utilizados na radiologia geral estã o relacionados com a
transparência radioló gica dos tecidos avaliados
b. Transparência radioló gica se define como a capacidade de determinada estrutura do corpo
humano absorver ou permitir a passagem dos raios X
c. Estruturas radiotransparentes (pretas), sã o aquelas que nã o permitem uma grande passagem
de raios X, como por exemplo, os pulmõ es
d. Estruturas radiopacas (brancas), sã o aquelas que permitem uma grande passagem dos raios X,
como por exemplo, os ossos
e. Classicamente, podemos apresentar quatro densidades radiográ ficas bá sicas, do
radiotransparente ao radiopaco, quais sejam: osso, ar, cartilagem e partes duras
25. Qual o meio de contraste injetá vel radiopaco se utiliza em exames de TC e em exames de
hemodinâ mica?
a. Contraste paramagnético gadolino
b. Ar
c. Bá rio
d. Contraste iodado
e. Contraste misto
26. Ainda sobre os contrastes, quais seriam as duas complicaçõ es mais temidas?
a. Hipertricose auricular sub-aguda
b. Seborreia capilar crô nica
c. Nefropatia induzida pelo contraste
d. Reaçã o alérgica anafilá tica
e. Tremores
27. Assinale a ú nica alternativa incorreta:
a. Uma desvantagem da radiologia geral com relaçã o a outros métodos de diagnó stico, como a TC,
RM e a USG é a sobreposiçã o de estruturas
b. Diferente dos outros métodos que adquirem imagens em cortes axiais, coronais, sagitais e
oblíquos, na radiologia geral o exame é feito pela incidência direta dos raios X no filme
radiográ fico, fazendo com que as estruturas se sobreponham
c. Para tentar minimizar esse problema, o exame radiográ fico deve sempre ser realizado em mais
de uma incidência. Por exemplo: em uma radiografia de tó rax sempre utilizamos uma incidência
em PA (posteroanterior) e uma em perfil
d. O filme é uma película coberta por sais de ouro fotossensíveis
e. O PACS está substituindo a impressã o de filmes. Radiologistas interpretam as imagens através
da tela de monitores e a mesma imagem pode ser acessível simultaneamente a vá rios
departamentos
28. Qual das alternativa nã o está entre as vantagens do PACS?
a. Manipulaçã o das imagens: brilho, contraste, zoom, rotaçã o, medidas
b. Mais acurá cia diagnó stica
c. Necessidade de bem menos espaço de armazenamento de imagens impressas
d. Menor risco de identificaçã o errô nea do paciente
e. Nã o será nunca alvo de “Hackers”
29. Sobre a definiçã o de raios X. É correto afirmar:
a. Nã o se trata de uma radiaçã o eletromagnética
b. Se trata de uma radiaçã o eletromagnética, mas nã o ionizante
c. Podemos afirmar que se trata de uma radiaçã o eletromagnética indiretamente ionizante
d. Os raios X e Gama bem como as radiaçõ es Beta e Alfa nã o sã o radiaçõ es ionizantes
e. A luz, os raios UV e infravermelho sã o radiaçõ es ionizantes
30. Sobre os princípios bá sicos do Ultrassom, é incorreto afirmar:
a. A USG utiliza como princípio bá sico o som
b. Se trata do método diagnó stico que consiste na decodificaçã o de ondas sonoras em imagens
c. Ultra-som é uma forma de energia mecâ nica que consiste de vibraçõ es de alta frequência
d. 20 a 20.000Hz  audiçã o humana
e. 15 a 20MHz  Diagnó stico por imagem
31. Assinale a ú nica alternativa incorreta
a. A velocidade do som varia de acordo com o meio
b. A velocidade do som é menor em meio gasoso do que em meio líquido
c. A impedâ ncia acú stica é a resistência que esse meio oferece à passagem do som
d. Os transdutores do aparelho de USG apresentam, em sua extremidade, cristais
e. Estes cristais possuem a capacidade de converter a energia térmica em energia solar
(sunenergy) e vice-versa
32. Quanto as ondas de ultrassom é correto afirmar:
a. Os aparelhos de USG, em geral, utilizam uma frequência variada, dependendo do tipo de
transdutor, que pode variar de 15 a 14MHz
b. Quanto menor a frequência do transdutor maior a sua definiçã o e menor a sua profundidade de
penetraçã o
c. Possuem a capacidade de converter a energia elétrica em energia mecâ nica (sonora) e vice-
versa. Esse fenô meno é chamado: efeito piezoelétrico
d. Os transdutores sã o classificados de acordo com a sua morfologia e sua praticidade
e. Para a realizaçã o do USG sempre utilizamos um agente acoplador, este gel a base de á gua faz
aumentar a quantidade de á gua entre o transdutor e a pele do paciente, melhorando a passagem
do feixe acú stico
33. Quanto a terminologia na USG, é incorreto afirmar:
a. Quando a estrutura se apresenta escura ao exame, denominamos de hipoecoica
b. A terminologia utilizada no exame de USG baseia-se na ecogenicidade dos tecidos avaliados
c. Quando a estrutura se apresenta clara (branca) ao USG, ela é denominada de hiperecoica
d. Quando as estruturas avaliadas apresentem ecogenicidade semelhante sã o chamadas de
isoecoicas
e. Quando determinada estrutura avaliada nã o permite a passagem do som (ex: cálculo renal),
forma uma imagem escura, alongada posteriormente, denominada reforço acú stico
34. Quando comparamos a radioló gica convencional e a TC, seria incorreto afirmar:
a. A TC também apresenta como princípio bá sico o raio X
b. As estruturas avaliadas vã o demonstrar as mesmas características de imagem da radiologia
geral, ou seja, variaçõ es de tons de cinza
c. A grande vantagem da TC com relaçã o à radiografia simples é permitir a realizaçã o de cortes
axiais com uma resoluçã o de imagem muito superior
d. Enquanto a radiologia geral apresenta uma variaçã o em torno de 25 tons de cinza, a TC
apresenta cerca de 250
e. Na TC os cortes sã o adquiridos predominantemente no plano sagital, no entanto, por ser um
exame computadorizado, os aparelhos de TC permitem reconstruçõ es das imagens nos outros
planos
35. Sobre as nomenclaturas adotadas em TC é incorreto afirmar:
a. Como o olho humano nã o tem a capacidade de distinguir os diversos tons de cinza da TC, é
utilizada a técnica das janelas (windowing), em que sã o colocados parâ metros específicos para a
visualizaçã o das estruturas a serem avalidas
b. Assim uma TC do crâ nio podemos utilizar uma janela com ênfase nas partes moles para
avaliaçã o do parênquima cerebral e uma janela ó ssea para a caracterizaçã o de eventuais lesõ es
da calota craniana
c. Do mesmo modo, quando realizamos um exame de tó rax devemos utilizar uma janela para o
parênquima pulmonar e outra para o mediastino
d. Uma estrutura hiperdensa é aquela que exibe uma alta densidade na TC (brancas), como por
exemplo, os ossos. De modo inverno, uma estrutura hipodensa é aquela que apresenta uma
baixa densidade radiográ fica (pretas), como os pulmõ es
e. A aná lise deve sempre ser comparativa. Por exemplo: o fígado é hipodenso com relaçã o ao osso.
Assim, quando avaliamos estruturas de densidades semelhante como duas vísceras ó lidas, como
o fígado e o estô mago, dizemos que sã o estruturas mesodensas entre si
36. Em Ressonâ ncia Magnética (RM) seria correto afirmar:
a. A RM tem-se destacado sobre os demais métodos de diagnó stico em algumas á reas,
principalmente a dermatologia e a cirurgia plá stica
b. O princípio bá sica da RM é o das radiaçõ es ionizantes
c. É uma técnica que permite determinar propriedades dos tecidos por meio da correlaçã o da
energia absorvida com a frequência do espectro eletromagnético para a formaçã o de imagens
d. Usa as transiçõ es entre níveis de energia rotacionais dos spins dos pró tons de magnésio do
corpo humano, por serem os mais abundantes e fazerem parte da molécula de á gua
e. A RM é sempre o método de imagem preferencial em pacientes críticos, pela sua rapidez e
facilidade de monitoramento dos pacientes dentro da sala de exames
37. Ainda sobre a RM seria incorreto afirmar:
a. Com base nos tempos de repetiçã o e de eco, definimos as características dos efeitos de imagem
ou ponderaçõ es
b. Quando temos um TR alto e TE baixos (ex: 450 e 25) temos uma imagem ponderada em T1
c. Quando o TR e o TE apresentam valores elevados (ex: 3200 e 150) temos uma imagem
ponderada em T2
d. O TR (tempo de repetiçã o) é o intervalo de tempo entre os pulsos de excitaçã o sucessivos de
radiofrequência no tecido
e. O TE (tempo de eco) é o intervalo de tempo decorrido entre o pulso de excitaçã o, em que o pico
de eco dos spins é recebido pelo aparelho
38. Sobre a terminologia utilizada em RM. Podemos afirmar que definimos uma imagem branca na RM
como hiperintensa?
a. Sim
b. Nã o
39. Sobre a terminologia utilizada em RM. Podemos afirmar que definimos uma imagem escura na RM
como hipointensa?
a. Sim
b. Nã o
40. O aparelho de RM nã o consegue adquirir o sinal nos vasos de grande calibre como aorta, ilíacas e
caró tidas nas fases sem contraste, em decorrência da alta velocidade de seu fluxo. Como se chama esta
ausência de sinal característica desses vasos?
a. Flow-void
b. No-sign
c. Miss-sign
d. Ovni
e. UFO
41. Sobre as vantagens da TAC de crâ nio, assinale a alternativa incorreta
a. Modalidade bem consolidada para detecçã o de lesõ es cerebrais
b. Amplamente disponível
c. Excelente na detecçã o de hemorragias e fraturas
d. Baixo custo
e. Menor definiçã o de lesõ es da substâ ncia branca se comparada com a RM
42. Coisas escuras (hipodensas) na TAC de crâ nio, assinale a alternativa incorreta:
a. Edema
b. Inflamaçã o
c. Micromolas de platina utilizadas em tratamentos de aneurisma cerebral
d. Infartos cerebrais
e. Gordura

Gabarito

1. D
2. D
3. D
4. C
5. E
6. E
7. E
8. C
9. B
10. E
11. B
12. B
13. A
14. E
15. A
16. A
17. E
18. C
19. E
20. D
21. A
22. C
23. B
24. A,B
25. D
26. C,D
27. D
28. E
29. C
30. E
31. E
32. C
33. E
34. E
35. E
36. C
37. B
38. A
39. A
40. A
41. ?
42. C

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