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Os filósofos pré-socráticos (da natureza, naturalistas) buscavam o estudo da

natureza, do universo, origem das coisas


Buscavam a Arché > substância original, início
Physis > natureza, fenômenos da natureza

Heráclito (540 a.C. a 470 a.C. = 70 anos)


Éfeso > Província da Jônia
Pertencia a família real da sua cidade, era antissocial.
Deixou uma série de aforismos = sentenças curtas e em poucas palavras no
seu livro Sobre a natureza que se divide em três partes: universo, política e
teologia.
Fogo era a substância original, símbolo da transformação, transmutação
Todas as coisas são trocas ou trocadas em fogo ou o fogo se troca em todas
as coisas, como as mercadorias se trocam por ouro e ouro é trocado por
mercadorias.
Fortemente influenciado pelo pensamento de Anaximandro
Tudo é devir = vir a ser, as coisas estão se tornando, transformando
Nenhum homem pode se banhar (descer) duas vezes no mesmo rio, porque
novas águas correm sempre sobre ti. Porque nenhum homem é o mesmo
(envelheceu) e nenhum rio também.
Todas as coisas são substâncias em transformação, constante transformação
Então tudo é substancial = tudo muda
Todas as coisas são um
O mundo é criado por um só elemento e ao mesmo tempo ele produziu uma
diversidade de coisas no universo
> Elemento primordial = pyros (fogo), o fogo vive e traz mudanças
> cinza, fumaça, vapor
O logos é a lei de que tudo muda e essa lei é a única coisa que não muda.
> Lei que governa a racionalidade
> Tudo está em constante transformação, exceto o logos.

As transformações são feitas por meio da dialética = tensão entre opostos


Opostos / conflitos > Deus é dia / noite, inverno / verão, guerra / paz, etc.
Esses conflitos fazem com o que o universo exista
Esses movimentos trazem as mudanças na estações
> Não se consegue o dia sem a noite, não se consegue a felicidade sem a
tristeza, a doença sem a saúde, etc.
> Os caminhos para o alto e o caminho para baixo são o mesmo.
Teoria da alma todo homem é composto por três elementos o fogo, a água e a
terra. Desses três, o fogo é consciente e é responsável por nossa inteligência.
O sábio tem a alma seca, porque foi regida pelo fogo, enquanto o tolo tem a
alma úmida, ou seja, a água está em maior abundância na alma dessa pessoa.
A embriaguez torna a alma úmida
Mobilismo
Crítico de Pitágoras, Hesíodo e Homero, saber muitas coisas não significa
inteligência.
> Polimatia = conhecimento sobre muitas coisas

Parmênides (530 a.C. a 460 a.C. = 70 anos)


Eleia > província da Jônia
Foi legislador em sua cidade natal
Influenciado por Xenófanes (poeta)
Escreveu a obra “Sobre a natureza” (única conhecida)
Primeiro filósofo a escrever em versos de poemas

O ser é, o não ser não é. Portanto o ser não pode vir daquilo que não é.
O ser é uma substância permanente, vem daquilo que é
O ser é fixo
Ninguém pode pensar e falar do não ser, ou seja, do nada
O não ser é impensável e indizível
Só conseguimos pensar naquilo que existe, ou seja, tudo aquilo que pensamos
já tem existência
Um Pégaso por exemplo, foi criado a partir de coisas que já existem no mundo,
não foi do nada
O ser é corpóreo, incriado e incorruptível, pois se ele foi criado, ele não existia.
Um ser também não pode se autocriar, pois ele teria que ser quando não
existia, para se autocriar.
Por isso, os quatros elementos não podem dar origem as coisas, porque se as
coisas não mudam, eles continuariam sendo água, terra, fogo e ar.

Nascimento e morte é apenas a corrupção do corpo.

- O ser é eterno, uno e contínuo, imóvel e imutável = nada muda.


> Homogêneo com todas as partes iguais = esférico, limitado e finito.
> O ilimitado é algo caótico.
Tudo é unidade
Sentidos e sensações nos fornecem outra ideia, conflito entre razão x sentido
> Deveríamos escolher a razão
> A razão mostra o caminho que deveríamos percorrer
> Os sentidos mostram o caminho da opinião
Os opostos são aparentes, apenas uma criação dos nossos sentidos

Existe duas posições no mundo


Doxa = opinião, pode levar a incertezas, porque não necessariamente
representa o que é certo ou errado.
Alétheia = verdade
> A ideia de Heráclito de que tudo está mudando, é uma doxa, ou seja, uma
opinião

Pensar no nada é absurdo.


Imobilismo

As coisas não mudam, a essência não pode deixar de ser


Alma racional = Psiqué (a essência do ser)
> Vai influenciar muito a escola Socrática e Platônica
Zenão é seu discípulo
> Segundo Aristóteles, Zenão (discípulo de Parmênides) formulou a dialética
Monismo = uma coisa criou todas as coisas
Depois de Parmênides a filosofia poderia se dividir em monismo ou corpórea, e
no fim deixou de ser monista e virou pluralista

Sócrates e principalmente Platão irão reunir essas ideias.

Sofistas (podem não ser considerados filósofos)


Sofista = sábio
Contemporâneos de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Cidadãos atenienses que vão para Ágora ensinar os outros
Aretê = excelência, eles buscam a excelência no debate, na oratória
Erística = a arte do convencimento, através da oratória
Muito criticados por Platão e Aristóteles por não ter preocupação com a
verdade, relativizando-a. Só se preocupam em vencer os debates políticos
Para os sofistas a verdade é relativa e varia de caso para caso.
Um grande nome dos sofistas Protágoras
"O homem é a medida de todas as coisas. Das coisas que são, enquanto são,
das coisas que não são, enquanto não são"
Górgias "O que parece a mim, é para mim, o que aprece a ti, é para ti"
- Nem o mundo sensível, nem o inteligível geram conhecimento

Opinião é diferente de conhecimento


Sócrates (469 a.C. a 399 a.C)
O foco da filosofia socrática é o ser humano e a sua busca pela verdade, ainda
que não haja uma verdade absoluta
Não deixou nenhuma obra escrita
É necessário termos autoconhecimento, "conhece-te a ti mesmo"
“Só sei, que nada sei”
A maneira de buscar o conhecimento é através do diálogo. O método socrático
é dividido em quatro partes:
Exortação: convite ou chamado para o debate de ideias.
Indagação: após a aceitação ao diálogo, deve-se questionar o convidado para
saber as suas opiniões de ideias.
Ironia: após o questionamento, Sócrates passa a busca os pontos mais
contraditórios nas falas do convidado, objetivando uma crescente busca por
conhecimento.
Maiêutica (dar à luz): Sócrates passa a indicar caminhos para que o convidado
descubra o conhecimento por si só.

Crítico ao modelo de democracia ateniense

Foi acusado de ser criminoso por corromper a juventude ateniense, questionar


sacerdotes e condenado a morte. A sua pena foi beber cicuta (um veneno).
Platão (428 a.C. a 348 a.C.)
Aristocrata ateniense
Discípulo de Sócrates
Funda a Academia de Atenas > escola filosófica
Teoria das ideias
> Mundo sensível (material)
- Apalpa, sente = sensações
- É uma cópia imperfeita do mundo inteligível (ideias)

> Mundo inteligível (das ideias)


- Não consegue ver
- Coisas ideais, perfeitas
> amor platônico (= perfeito, ideal)

Ao cairmos (sairmos) do mundo inteligível para o mundo sensível, passamos


por uma espécie de amnésia ou esquecimento. Através da busca pela verdade,
razão e conhecimento, podemos passar pelo processo de reminiscência e nos
lembramos do mundo inteligível.

Teoria da reminiscência = lembrar das coisas do mundo inteligível


> Através do diálogo

O corpo é finito e mortal. A alma é infinita e imortal.

A alma é dividida em três partes:


- Apetitiva: a busca por sobrevivência (buscar comida, procurar emprego, etc).
- Irascível: responsável pelos sentimentos (emotiva, ter sensações, raiva,
amor, etc).
- Racional: parte superior, responsável pelo conhecimento (ter consciência de
si, inteligência).
Mito da caverna

As pessoas que vivem atrás do muro, só veem projeções, sombras de algo.


Mundo sensível = caverna.
Mundo inteligível = fora da caverna.
As pessoas dentro da caverna têm dificuldade em aceitar o que existe fora da
caverna.
Exemplo: O quarto de Jack (filme)
É crítico ao modelo de democracia ateniense, onde os cidadãos mais ricos
tinham o maior poder. Para ele, a política dever ser conduzida por aqueles que
tinham a sabedoria e razão, ou seja, os filósofos.

A razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.


> Platão e Parmênides
Aristóteles (384 a.C. a 322 a.C.)
Não nasceu em Atenas (Macedônico) > mentor de Alexandre, o Grande
Aristóteles acreditava que no mundo sensível seria capaz de gerar
conhecimento. A essência das coisas está nas próprias coisas, e não no
mundo inteligível.
Metafísica é tudo que envolve algo, alguma coisa.
As coisas falam por si só, elas têm um conhecimento em torno.
Teoria das causas = tudo existe uma causa, por uma causa.
Quatro causas
- Causa material: o que diz respeito a matéria-prima. No caso de um controle
de videogame > plástico > petróleo
- Causa formal: forma das coisas. No caso, controle de plástico.
- Causa eficiente: o que fez a matéria se transformar em forma.
- Causa final: finalidade das coisas.

Potência: possibilidades do ser. Aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
Exemplo: petróleo é plástico em potencial.
Ato: a situação atual do ser. Aquilo que ele já é. Exemplos: petróleo, sementes,
terra, controle, árvores, vaso.

Platão diz que o conhecimento é na razão, no campo das ideias, no mundo


inteligível
Aristóteles diz que o conhecimento está nas coisas, no mundo sensível

Tudo existe uma razão de existir, de ser


A gente sempre está buscando algo
> Todos nós buscamos a felicidade, que pode mudar na concepção do que
nos faz feliz, mas é algo que no fim nos fará feliz.
A ética está intrinsicamente ligada a felicidade, pois todos buscamos algo na
vida, e todos desejamos ser felizes de alguma maneira.
Viver eticamente = buscar a sua felicidade
Eudemonismo: doutrina que busca a nossa causa final, o nosso "sumo bem",
o bem final, a nossa felicidade
Para buscarmos a ética, precisamos ser portadores da razão, pois a
consciência nos dá segurança para discernir entre o certo e o errado.
> Precisa ter uma boa conduta para viver eticamente.
Para chegar na felicidade é preciso agir com conduta / prudência = justa
medida ou meio termo.
Justa medida ou meio termo é saber agir sem excessos, evitando os
extremos. Assim como um corpo saudável é aquele que evita exageros, uma
pessoa ética e feliz é aquela que age com prudência na vida.
Exemplo: evitar beber muito, comer demais, etc.
> Se aplica aos cidadãos (politicamente)
Evitar destruir a felicidade dos outros.

Maniqueísmo
Filosofia religiosa do início do primeiro milênio, fundada por Maniqueu, que
tinha como influência o zoroastrismo, budismo, cristianismo, entre outros.
Para o maniqueísmo o nosso mundo é formado por um lado bom e um lado
mau. O mundo terreno é essencialmente mau, e o mundo espiritual é
essencialmente bom. Ambos os lados estão em constante conflito.
> Gnosticismo = alcançar o bem através do pensamento, do estudo, do
conhecimento.
- Superação do mal pelo bem.

Idade Média durou do século V até o XV


Escola filosófica patrística > Santo Agostinho (de Hipona)
Escola filosófica escolástica > São Tomás de Aquino
Santo Agostinho (de Hipona) - 354 a 430
Vem do norte da África (Argélia)
Nasceu no final do Império Romano
Foi influenciado pelo maniqueísmo mas depois se converteu ao catolicismo.
Construiu parte do pensamento cristão.
Fase pré-cristã: Agostinho foi um jovem que buscava respostas através da
razão. Inicialmente teve críticas ao Antigo Testamento por se opor a ideia de
um Deus punitivo. Também teve contato com o Maniqueísmo, mas
posteriormente também se opôs por não aceitar a naturalidade do bem de do
mal.
Conversão: Agostinho se converte ao cristianismo após o contato com as
epístolas de Paulo e com a obra do filósofo grego Platão. Por isso, é
considerado um filósofo neo platônico, que cristianizou as ideias de Platão.

Mundo sensível = reino dos homens


Mundo inteligível = reino dos céus

A salvação é atingida através da conversão, da aceitação de Deus, da oração e


meditação.
O nosso foco é o reino dos céus (mundo inteligível).
Para Agostinho, há conciliação entre fé e razão, desde que a fé esteja como
prioridade.
“Crer para conhecer”
Razão sem fé, é uma razão vazia.

A criação do Reino dos Homens é uma ação de pura e exclusiva bondade de


Deus.
Existe o início (criação), o meio (reino dos homens) e o fim (a salvação no reino
dos céus).
O amor verdadeiro vem (por) Deus.
O cristianismo definiu o maniqueísmo como uma heresia, pois segundo o
pensamento de Santo Agostinho, Deus criou o universo como um ato pleno de
bondade, e jamais criaria o seu oposto.
Santo Agostinho:
> Deus é o criador de tudo e onde há a presença de Deus, não há o mal.
> Deus criou o bem, não criou o mal
> Mal = ausência de Deus.

São Tomás de Aquino (1225 a 1274)


- Baixa Idade Média

Suma teológica > Concílio de Trento

Escolástica > diálogo maior com a vida terrena

Conciliação entre fé e razão. Aquino basicamente cristianizou as ideias de


Aristóteles, mostrando que o mundo sensível é capaz de gerar conhecimento
para compreender a fé cristã e a existência de Deus.

O mundo dos sentidos (sensível) é capaz de gerar conhecimento

Mais equilíbrio entre a fé e a razão.

Conhecer para crer.

É possível provar a existência de Deus na Terra.

1ª via (motor): Se regredirmos para compreendermos o movimento das coisas,


chegaremos ao primeiro motor, que é Deus.

2ª via (causa eficiente): se regredirmos para compreendermos o motivo e


eficiência das coisas, chegaremos a primeira causa, que é Deus.

3ª via (contingente necessário): as coisas tem um motivo de existirem com tais


formas e apenas Deus pode ter criado e arquitetado tudo como de fato é.

4ª via (graus de perfeição): precisamos ter um parâmetro maior para


compararmos as coisas, como maior e menor, forte e fraco, por exemplo. O
parâmetro de comparação é Deus.
5ª via (governo supremo ou finalidade do ser): existe uma finalidade de
existirmos e vivermos por isso, a vida não pode acabar após a morte. Há uma
busca por um ser supremo.

René Descartes (1596 a 1650)


Filósofo racionalista que contribuiu com a ciência através do seu método de
estudo.

As verdades matemáticas são exatas e seguras, já as verdades da filosofia e


da ciência são inseguras.

A ciência e a filosofia não dão uma verdade absoluta, somente a matemática

Desconfie de tudo, menos das suas próprias dúvidas

Nós temos ideias inatas

> As ideias inatas são aquelas que antecedem a nossa existência, ou seja, que
nascemos com elas.

- Exemplos: Deus e a matemática

> As ideias adventícias são aquelas que adquirimos através das nossas
experiências / sensações

> As ideias factícias são aquelas que adquirimos através de outras ideias.

Método cartesiano

Analisar todas as dúvidas, uma a uma

> Triar as dúvidas


Solipsismo - se estivermos sob domínio de algo maior que nos esconde a
verdade, devemos partir do princípio de que existimos, pois a nossa
consciência está ativa

"Penso, logo existo".

Baruch Espinosa (1632 – 1677)


Foi um filósofo racionalista do século XVII, nascido em Amsterdã, nos Países
Baixos, de origem judaica.

Com grande influência de seu contemporâneo René Descartes.

Era um filósofo monista, ou seja, acreditava em uma única substância, sendo


Deus e a natureza (universo) a sua manifestação.

Por isso, também era um filósofo panteísta, pois acreditava que Deus estava
em tudo. Para ele, não há como uma substância ser produzida por outra
substância, nem mesmo ser dividida. Por isso, ela é infinita.

Deus, para o filósofo, se diferencia do deus Judaico-Cristão, pois é substância


e não um ser criador racional.

Espinoza define essa substância em dois aspectos:

Natura naturans (fenômenos), que diz respeito a criatividade da natureza, a


sua movimentação e formação; e a

Natura naturata, que diz respeito a forma passiva da natureza, já pronta, como
os rios, montanhas e tudo que já existe em forma no universo.

Como tudo vem de Deus, nós seres humanos, também somos parte dessa
totalidade, por isso, tudo que fazemos é determinado por Deus. A nossa
liberdade é a capacidade de compreendermos o porquê agimos de tal maneira.
Assim, vivemos não só pela razão, mas pelas paixões, desejos e necessidades
também.

Os corpos são formados por partes duras e moles, e assim, por muitas vezes,
não temos a capacidade de controlá-los por inteiro.

As afecções são alterações que acontecem através do movimento das partes


complexas de nossos corpos, e o contato com outros corpos.
A partir daí, a afecção que eleva a potência de agir e de pensar, é denominada
afeto de alegria, e a afecção que diminui a potência de agir e de pensar, é
denominada afeto de tristeza.

Exemplos de Afeto de alegria: abraço de um ente querido, a comida que


gostamos sendo servida, entre outros.

Exemplo de Afeto de tristeza: encontrar alguém que não gostamos, ficarmos


doente, entre outros.

Para Baruch Espinoza, o direito natural é a ordem que dirige a natureza, que
vem de Deus, logo, quem respeita esse direito, o compreende enquanto
substância, e assim, pode seguir a sua razão. Quando há formação de um
Estado, que define a sua regra baseada na razão das pessoas, lhes garantindo
a livre capacidade de pensar, há respeito em Deus. A faculdade de pensar é
um direito natural.

Espinoza era um defensor da separação entre Estado e religião, pois para ele,
os Estados eclesiásticos limitam a capacidade de pensamento das pessoas.
Por isso, se opunha as teorias do Direito Divino, muito utilizadas na época pelo
Antigo Regime.

Conatus é a potência de existir, é a forma com que um corpo utiliza para se


manter, e segundo Espinoza, para que isso aconteça, acaba sendo afetado por
outros corpos.

A partir dos afetos de alegria e tristeza, que são primários, surgem os afetos
secundários, como o amor e o ódio, por exemplo, que são sempre
acompanhados de uma causa exterior.

Os desejos, que segundo Espinoza, fazem parte da nossa própria natureza,


também são resultados dos encontros ou desencontros dos corpos.

Espinoza também define os afetos em uma outra categoria, sendo os passivos


e os ativos.

Os afetos passivos, também chamados de paixões acontecem quando não


somos a causa total dos afetos, acontecendo devido a questões externas, com
o mundo se impondo aos nossos corpos, sendo na maioria das vezes de forma
passageira, podendo nos levar a alegria ou a tristeza. Exemplo: bater a cabeça
sem querer ou sentir um aroma agradável ao passar por determinado lugar.

Os afetos ativos, também chamados de ações, só podem ser alegres, pois o


corpo está potencialmente agindo e expandindo em busca da alegria. Exemplo:
lutar para conquistar uma vaga no curso em que tanto sonhamos.

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