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O ser é, o não ser não é. Portanto o ser não pode vir daquilo que não é.
O ser é uma substância permanente, vem daquilo que é
O ser é fixo
Ninguém pode pensar e falar do não ser, ou seja, do nada
O não ser é impensável e indizível
Só conseguimos pensar naquilo que existe, ou seja, tudo aquilo que pensamos
já tem existência
Um Pégaso por exemplo, foi criado a partir de coisas que já existem no mundo,
não foi do nada
O ser é corpóreo, incriado e incorruptível, pois se ele foi criado, ele não existia.
Um ser também não pode se autocriar, pois ele teria que ser quando não
existia, para se autocriar.
Por isso, os quatros elementos não podem dar origem as coisas, porque se as
coisas não mudam, eles continuariam sendo água, terra, fogo e ar.
Potência: possibilidades do ser. Aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
Exemplo: petróleo é plástico em potencial.
Ato: a situação atual do ser. Aquilo que ele já é. Exemplos: petróleo, sementes,
terra, controle, árvores, vaso.
Maniqueísmo
Filosofia religiosa do início do primeiro milênio, fundada por Maniqueu, que
tinha como influência o zoroastrismo, budismo, cristianismo, entre outros.
Para o maniqueísmo o nosso mundo é formado por um lado bom e um lado
mau. O mundo terreno é essencialmente mau, e o mundo espiritual é
essencialmente bom. Ambos os lados estão em constante conflito.
> Gnosticismo = alcançar o bem através do pensamento, do estudo, do
conhecimento.
- Superação do mal pelo bem.
> As ideias inatas são aquelas que antecedem a nossa existência, ou seja, que
nascemos com elas.
> As ideias adventícias são aquelas que adquirimos através das nossas
experiências / sensações
> As ideias factícias são aquelas que adquirimos através de outras ideias.
Método cartesiano
Por isso, também era um filósofo panteísta, pois acreditava que Deus estava
em tudo. Para ele, não há como uma substância ser produzida por outra
substância, nem mesmo ser dividida. Por isso, ela é infinita.
Natura naturata, que diz respeito a forma passiva da natureza, já pronta, como
os rios, montanhas e tudo que já existe em forma no universo.
Como tudo vem de Deus, nós seres humanos, também somos parte dessa
totalidade, por isso, tudo que fazemos é determinado por Deus. A nossa
liberdade é a capacidade de compreendermos o porquê agimos de tal maneira.
Assim, vivemos não só pela razão, mas pelas paixões, desejos e necessidades
também.
Os corpos são formados por partes duras e moles, e assim, por muitas vezes,
não temos a capacidade de controlá-los por inteiro.
Para Baruch Espinoza, o direito natural é a ordem que dirige a natureza, que
vem de Deus, logo, quem respeita esse direito, o compreende enquanto
substância, e assim, pode seguir a sua razão. Quando há formação de um
Estado, que define a sua regra baseada na razão das pessoas, lhes garantindo
a livre capacidade de pensar, há respeito em Deus. A faculdade de pensar é
um direito natural.
Espinoza era um defensor da separação entre Estado e religião, pois para ele,
os Estados eclesiásticos limitam a capacidade de pensamento das pessoas.
Por isso, se opunha as teorias do Direito Divino, muito utilizadas na época pelo
Antigo Regime.
A partir dos afetos de alegria e tristeza, que são primários, surgem os afetos
secundários, como o amor e o ódio, por exemplo, que são sempre
acompanhados de uma causa exterior.