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Universidade Licungo

Extensão Beira
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos com Habilitação em Higiene segurança no
trabalho
Legislação em Higiene e Segurança no Trabalho

Nome: Carlitos Branquinho Radio


Estudo de caso 1.

João que vive no bairro de Matacuane é motorista da empresa BB.

Na passada noite de quarta-feira, após uma jornada de trabalho foi a Munhava parquear o seu
veículo como de hábito. Porém, no seu regresso (numa moto), teve um acidente.

Quid júris

Resolução do caso:

O caso do João podemos considerar acidente de trabalho porque de acordo com alínea (b) do
número 2 do artigo 222o da Lei no 23/2007, de 1 de agosto.

Diz o seguinte:

Considera-se acidente de trabalho o que ocorra antes ou depois da prestação do trabalho, desde
que diretamente relacionado com a preparação ou termo dessa prestação.

De acordo com número 1 do artigo 227o da lei nº 23/2007, de 1 de Agosto.

Diz que A ocorrência de qualidade acidente de trabalho ou doença profissional, bem como as
suas consequências, deve ser participada ao empregador pelo trabalho ou interposto pessoa.

Numero 1 do Artigo 228 da mesma lei diz que, em caso de acidente de trabalho ou doença
profissional, o empregador deve prestar ao trabalhador sinistrado ou doente os primeiros
socorros e fornecer-lhe transporte para um centro médico ou hospital onde possa ser tratado.
Estudo de caso 2

João trabalhou durante 10 anos na ferragem Inhamudima, Lda, tendo de seguida rescindido o seu
contrato, no dia 10 de Agosto do ano em curso.

Passando alguns dias, voltou a empresa com um atestado que prova o seu estado de saúde, onde
se lê (BK POSITIVO).

Resolução do caso:

De acordo com número 1 do artigo 25, do decreto no 62/203, de 4 de Agosto de Dezembro.

Diz o seguinte:

Se a doença profissional manifestar-se depois da cessação do contrato de trabalho, o trabalhador


conserva o direito de assistência e indeminização.

Mas não é dever do empregador prestar assistência ou indeminização pois já se passam 96 horas.

Pois de acordo com numero 1 do artigo 26 do decreto no 62/2013 de 4 de Dezembro diz que a
ocorrência de qualquer acidente de trabalho ou diagnóstico de uma doença profissional, bem
como as suas consequências deve ser participada ao empregador ou seu representante legal,
verbalmente ou por escrito, nas quarenta e oito horas seguintes pelo trabalhador sinistrado ou
interposta pessoa, salvo se estes o presenciarem ou deve vierem a ter conhecimento no mesmo
período.

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