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* * *
a) declarativa (exemplo) :
“ Serena e quase luminosa corria a noite” .
(T au na Y, Inocência, 3» ed., 1890,
pág. 108);
b) interrogativa (exemplo) :
“Mas, que é dos filhos ou dos netos de seu sinhô ?
Eles náo quiseram ficar com isso?”
(AFONSO ARINOS, Pelo Sertão, His
tórias e paisagens. Rio, Laemert
e Cia., 1898, pág. 120);
c) imperativa (exemplo) :
"Corino, vai buscar aquela ovelha, / quo grita 14 no
campo, e dormiu fora!”
(C láudio M anuul da Costa,
Obras Poéticas, ed. de JoAo R i
beiro, Garnier, Rio, 1903, I, pág.
112);
“ D iz qu e a s P a r c a s sen h oras sã o d as v id a s ” .
(Exemplo de P. de A ndrade Ca
m in h a , in S in ta x e H is t ó r ic a P o r -
tu g u ê s a de E pifânio D ias , 1918,
pág. 10) ;
b) v e r b o na te rc e ira pessoa do s in gu la r ou p lu
ra l, acom pan hado do pronom e se (ín d ic e d e in d e-
term in a çã o do s u je ito ) :
“ e m tô d a a p a r t e se p o d e o r a r e s e r v irtu o s a , m e n o s
n es te c o n v e n to ” .
(C amilo , A m o r de P e r d iç ã o , 1869,
p á g . 137)
“ N a n o ss a t e r r a n ã o se v iv e s en ão d e p o lít ic a ” .
( L im a B arreto, T r is t e F im de
P o lic a r p o Q u a re s m a , R io , 1915,
p ág. 97)
“ P r o c u r a r a m -s e os ta is liv r o s , e to p o u -s e c o m um baú
ch eio de o b r a s . . . ”
(T a u n a y , I n o c ê n c ia , 3* ed., pág.
64)
42 (íl.ADNTONK C II AVK H DB MHU)
II . D o predicado
* * *
* * *
O predicado verbal é assim chamado porque nele,
à diferença do predicado nominal, o verbo é que con
tém a significação substancial:
" Desperta então o viajante; esfrega os olhos; distende
preguiçosamente os braços; boceja; bebe uma pouca d’água...”
Exem plo:
“ P o r o u tro lad o, n ã o só m e ag ra d o u lê-Za [ a c a r t a ], com o
t e r ia s id o b o m p a r a m im , n aqueles dias, rece b er ou tras, que
m e d is tr a ís s e m e m a is d ep ressa m e d ev o lve ss e m o in terê sse
p e la s c o is a s im e d ia ta s d a v id a ” .
(C iro dos A njos, A b d ia s , José
O lím p io E d ito ra , R io , 1945, p á g.
2 7 0 ).
( A l e n c a r , Ir a c e m a , ed. do I.N.L..,
R io, 1948, p á g. 1 1 ).
(6 ) P r e fe r im o s o n om e a g e n te da p a ssiv a a o u tro s qu e
c e rta s g r a m á tic a s ad ota m , p orq u e é m a is s im p le s e su
g e s tiv o .
n om in al: om c o n trá rio , n lín g u a clá ssica o torn a va
ohm> o d e te rm in a d o :
( A l e n c a r , Ira c e m a , p ág. 1 0 ).
60 Gladstone Chaves de Melo
“ Trata-se do casamento”.
(C oelho N eto, Inverno em Flor,
pág. 283),
* * *
a) 0 COMPLEMENTO-PREDICATIVO DO SUJEITO:
“ O s p o r tu g u ê s e s p r im e ir o se charn ararn f — fo r a m
cham ados) tu b a le 8 ... e d ep o is ch am aram ^ ; Ivs-
s it a n o s : ”
( V ieir a , S e r m õ e s , I I , 1682, pág.
131).
“ D e S ã o L o u r e n ç o v ê a ilh a a fa m a d a ,
Q u e M a d a g á s c a r é d a lg u n s c h a m a d a ” .
(C a m õ e s , L u s ., X , 137).
“ N a s ilh a s d e M a ld iv a n a c e a p r a n ta
N o p ro fu n d o d as ág u as, sob eran a,
C u jo p o m o c o n t r a o v e n e n o u r g e n te
E ’ t id o p o r a n tíd o to e x c e le n te ” .
b) O COMPLEMENTO-PEEDICATIVO DO OBJETO:
“ um fr a c o re i fa z fra c a a fo r te g e n te ” .
( I d ., ib id ., m , 1 3 8 ).
“ tin h a a c a b e ç a ra c h a d a , u m a p ern a e o om b ro p a r
tid o s "
(M achado , Q u in c a s B o r b a , pág.
9 ).
“ O s v e n c id o s , te s te m u n h a s d o r e g o z i j o p ú b lic o , ju lg a r a m
m a is d e c o r o s o o s ilê n c io "
( I d ., M e m ó r ia s P ó s tu m a s , pág.
3 9 ).
c) o aposto de ora çã o;
DO COMPLEMENTO DO NÔME
como o de um a d je tiv o :
“ fui ofioialm cnte in form ado que m e d ev eria subm eter
a exam e de saúde” .
(C orção, A D e s c o b e rta do O utro,
3* ed., A g ir , p á g. 5 0 );
“ A b ra sa d a de a m or, p a lp ita ao v ê - la s ” .
(M achado, P o e s ia s C om p leta s,
p ág. 2 6 3 ).
DOS E LE M E N TO S ACESSÓRIOS I)A O IíA Ç AO
MINAL :
"D esp e-se D a v i dos armas, tom a outra vez o seu surrão
e a sua funda, escolhe cin co pedras de um ribeiro que p or
ali corria, e com esta prevenção de tão pouca despesa, es
trondo nem aparato, pranta-se na campanha, fa z tiro ao
giga n te, derruba-o em terra, corta-lhe com a sua p róp ria es
pada a cabeça, le v a a cabeça ao rei e a espada ao tem plo.”
(V ieira, Serm ões, I, 1679, col.
459).
* * *
M odo ou freqüência.
“ C a n tei m eu s v erso s ju n to às m o re m is :
R ira m -s e tôd as das m inhas penas” .
(A lphonsus de Guimaraens,
P oesia s, p ág. 1 1 ).
Causa.
“ D e s p o is de p ro c e lo s a tem pesta de,
N o tu r n a s o m b ra e s ib ila n te ve n to ,
T r a z a m a n h ã seren a claridade,
E sp era n ça de p ô r to e s a lv a m e n to ;"
(C amões , L ws., IV , 1 )
78 G ladstone C haves de M elo
Tempo.
6) Causa:
"Então, forasteiro [isto 6, “ por ser forasteiro” ],
Cal prisioneiro
De um trôço guerreiro
Com que me encontrei;”
(G onçalves D ia s , in M a n u e l Ba n
deira , Obras Poéticas de A.Gon
çalves Dias, Rio, 1944, 2* tomo,
pág. 24).
c) Tempo:
“ Rainha esquece o que sofreu vassala” .
(B ocage, apud Sousa da Silveira,
Lições de Português, 4» ed., pág.
177);
d) Comparação:
“ Curvado o colo, taciturno e frio, / Espectro d’homem,
penetrou no bosque!”
(G onçalves D ias, ibid., ed. cit.,
33, pág. 26: texto também citado
por Sousa da Silveira, ao mesmo
fim ) ;
e) Concessão:
“ N ã o s o fre m u ito a gente generosa [isto é, “ ainda que
gen erosa” ] / A n d ar-lh e os cães os dentes amostrando” .
(C amõ es , Lus., I, 87).
I
fundamentais { dedicado
I — Funções í adnominal
adjuntos japôsto
( circunstancial
acessórias
Iatributo circunstancial
TÊRMOS DA ORAÇAO
/objeto direto
1objeto direto preposiclonado
.complemento do /objeto indireto
verbo isem nome especial
(agente da passiva
n — Sub- complemento do
funções
nome
I complemento í do sujeito
V predicativo \do objeto
m — Apôsto de oraçfio ou período
IV — Vocativo
88 G ladstone C haves de M elo
II
claro
oculto
simples
composto
I — Sujeito í “ {
\ indeterminado
\ inexistente
i
nominal liame verbal + nome predicativo
TÊRMOS DA ORAÇAO
,objeto direto
'verbo objeto direto
{
preposicionado
' verbo + cora- objeto indireto
f II — Predicado verbal ! plemento
sem nome especial
agente da pas
siva
verbo-nominal verbo + complemento pre
dicativo
integrantes j complemento
( d o nome
adjunto adno-
minal
aposto
XII — Outros têrmos acessórios atributo cir
cunstancial
adjunto circuns
tancial
I. Da coordenação.
“ E u s in to n a m in h a a lm a a d or de m o rte
L o s m e u s p e ca d o s e dos m eus t e r r o r e s . .
( A l p h o n s u s , Poesia s, p á g . 1 1 4 ).
" T u d eves de ir tam bém cos [== com os] teus armado
E sp erá -lo em cilada, oculto e quêdo,
P o r q u e , saindo a gen te descuidada,
C a irã o fà c ilm e n te na cilada.”
No seguinte exemplo:
“ O Tesouro da Juventude explica às crianças que o pão
é feito de trigo, e que o trigo se planta e se colhe, mas essa
história nos parece uma lenda remota” .
( C o r ç ã o , A s Fronteiras da T é c n i
ca, A gir, Rio, 1953, pág. 296).
II. Da subordinação.
No seguinte período:
“ Voltem os à nossa idéia de um mundo humano form a
do de zonas concêntricas.”
(C orção, As Fronteiras da Técni
ca, pág. 257)
* * *
a) subordinada su bjetiva:
b) subordinada objetiva-direta:
c) s u b o r d in a d a a t r i b u t i v a :
(M a c h a d o de A s s is , ibid., pág.
125).
Novo M a n u a l dh A nálise S intática 105
d) subjetiva:
“ Será necessário que vos vades para o deserto, além
dos hnares congelados.”
(BERNARDES, N ova Floresta, V ,
1728, pág. 218)
b) objetiva-direta:
c) complctiva do verbo:
“ E aparecou-nos outro sentido ucomoduüclo, umis recôn
dito, daquelas p alavra s do Duvld, cm quo ho com pungia de
que os seus pecados passassnn a cim a da sua cabeça
(P.eunaiideh, N o v a F lores ta , V,
póg. 25)
d) complctiva do nome:
“ B s tê vâ o ainda ficou algum tem po encostado à cCrca,
na esperan ça de que cia olhasse
( M ac h ad o de A s s is , A M âo e a
L u v a , R io, 1907, pág. 32).
“ M ã o s q u e os lír io s in v e ja jn , m ã os eleita s
P a r a a liv ia r de C ris to os sofrim en to s,
C u ja s v e ia s a zu is p a re c e m fe ita s
D a m e s m a essên cia a s tra l dos o lh o s b e n to s ;
D e ix a i to m b a r sôb re a m in h a a lm a em p rec e
A b e n ç ã o q u e r e d im e e qu e p e rd o a !
( A lph o n su s de G u im a r a e n s ,
P o e s ia s , p ágs. 113-114).
subordinada final;
III. Da correlação
* * *
* * *
simples
!composto
por subordinação
Ipor coordenação
\ por correlação
»misto
II
(
|
^adverbial
. temporal
l final
,1concessiva
kmodal
fcausal
1kcondicional
consecutiva
comparativa
\ Correlação equiparativa
(proporcional?)
N ovo M a n u a l de A n á l i s e S in t á t ic a 115
III
’ aproximativas
ladversativas
de coordenação — conjunções conclusivas
coordenativas I alternativas
explicativas
CONECTIVOS
preposições
/integrantes
(
jmodais
f causais
\ condicionais
pronomes relativos
Em :
"... não v e re is co m v ã s fa ç a n h a s
F a n t á s t ic a s , fin g id a s , m e n tiro sa s,
L o u v a r o s v o ss o s , c o m o n a s e s t r a n h a s
M usas, de e n g r a n d e c e r -s e d e s e jo s a s ” .
(C am õ e s , L u s ., I, 11)
P a s s a d a e s ta tã o p r ó s p e r a v it ó r ia ,
T o r n a d o A f o n s o à lu s ita n a te r r a ,
A se lo g r a r d a p a z c o m ta n ta g ló r ia
Q u a n ta s o u b e g a n h a r n a d u r a g u e r r a ,
O c a s o t r is t e e d in o d a m e m ó r ia
Q u e d o s e p u lc r o os h o m e n s d e s e n t e r r a
A c o n te c e u d a m ís e r a e m e s q u in h a
Q u e d e s p o is d e s e r m o r t a f o i r a in h a .”
(C am ões, L u s ., n i , 1 1 8 )
O u tro s e x e m p l o s :
“ A d isciplin a m ilit a r p re s ta n te
N ã o se aprende, senhor, n a fa n ta s ia ,
Sonhando, im a g in a n d o ou e s tu d a n d o ,
Senão ven d o, tra ta n d o e p e le ja n d o ”
(C am ões, L u s ., X , 153 )
“ Já no la r g o oceano n avegavam ,
As in qu ietas ondas a p a rta n d o;
Os ven tos brandam ente resp ira va m ,
D as naus as v ela s côn cavas in ch a n d o
(Lus., m , 37).
Q ue m a is m o v e a p ied a d e qu e a v in g a n ç a . ar^e
“ S e p reten d es, r e i alto , de v in g a r - t e
D e m in h a te m e r á r ia c o n fia n ç a ,
D izia , eis aq u i ven h o o fe r e c id o
A te p a g a r co a v id a o p ro m e tid o .
V ê s aq u i t r a g o as v id a s in o ce n te s
D o s filh o s s em p e c a d o e d a c o n s o rte ,
S e a p e ito s g e n e ro s o s e e x c e le n te s
D o s fr a c o s s a tis fa z a f e r a m o rte .
V ê s a q u i as m ã o s e a lín g u a d e lin q ü e n te s :
N e la s sós e x p r im e n ta tô d a s o r te
D e to rm e n to s , de m o rte s , p e lo e s tilo
D e S ín is e d o to u ro d e P e r ilo . "
Q u a l d ia n te d o a lg o z o con d en a d o ,
Q u e j á n a v id a a m o r t e te m b eb id o ,
P õ e no cep o a g a rg a n ta , e já en tre g a d o
E s p e r a p e lo g o lp e t ã o te m id o :
Tal diante do príncipe indinado [ = indignado]
Egas estava, a tudo oferecido;
Mas o rei, vendo a estranha lealdade,
Mais pode [ = pode nêle] em fim que a ira a piedade.”
( L u s ., I I I , 3 6 -3 9 )
1. Como se.
2. Condensações sintáticas.
(C iu o dos A n j o s , A b d ia s , José
O lím p io E d itô r a , 1945, pág.
2 6 0 ).
Novo M a n d a i , iho A n Ammio S in t á t i c a 129
3. Orações implícitas.
Casos há em que não se explicita uma oração,
aliás facilmente subentendível, a qual ou é anuncia
da apenas pelo conectivo, ou fica de todo oculta.
A primeira hipótese já foi examinada, quando
há pouco se tratou da combinação como se.
A segunda verifica-se em períodos como êste:
o é o predicativo pleonástico.
Novo M a n u a l dk A nAmmk S intAtiua
6. A expressão “ é que” .
Estou que a maneira mais razoável e autêntica
de analisar uma oração em que apareça a expressão
é que expletiva é dar-lhe a esta seu verdadeiro valor
de elemento de ênfase, que distingue mais, separa
mais o sujeito do predicado, para afirmar êste da
quele com vigor e com exclusão de outros. “ Nós é
que trabalhamos” — “ Nós trabalhamos de fato, nós,
sim, e não outros, que podem ter feito alguma coisa,
o que, no entanto, é pouco, não merece considera
ção diante do nosso trabalho” .
Portanto, em “ nós é que trabalhamos” há uma
única oração, um sujeito e um predicado, oração em
132 Gladstone C haves de M elo
Exem plos:
(C a s im ir o de A breu , A s P r im a
veras, fac-sím ile da edição o rig i
nal, Im pren sa N a cio n al, R io,
1945, pág. 3 3 );
( F r . L u ís de S o u s a , Vida do A r
cebispo, I, pág. 170)
Exem plos:
“ L o g o cobrou vista o o santo atribuiu o m ila gre ò. fé
com quo o pobro « o bonzora.”
(In ., ibld., pág. 401).
I
“E ' claro que uma alegria de criança pode nascer à toa;
é claro que um pedaço desconjuntado de celulóide pode fazer
feliz uma criança; é claríssimo que ainda não conseguiram
secar, por mais que o tentem, as fontes vivas da infância,
as riquezas de um coração menino que com pouco se con
tenta”.
(G u stavo C orção , Lições de Abis
mo, pág. 177).
3 .* — é claro;
4 /' — que um pedaço descon juntado de celulóide
pode fazer feliz uma criança;
5 . » — é claríssimo;
6. * — que ainda não conseguiram secar as fontes
vivas da infância, as riquezas de um cora
ção menino;
7 . » — por mais que o tentem;
8. » — que com pouco se contenta.
Predicado — co m p ou co se co n te n ta (predicado
verbal) ;
verbo — se c o n te n ta ;
complemento verbal — co m p o u co .
II
(G ustavo Corçâo, L iç õ e s de A b is
m o , p á g 184).
verbo — enrasca;
complemento verbal — se (objeto d ire to );
adjuntos circunstanciais de lugar — onde ( —
11a qual capa), numa bananeira [Os dois ad
juntos não estão coordenados, porque se refe
rem ao verbo sob prismas, sob formalidades
diferentes].
III
IV
( C a m õ e s , L u s ., III, 119).
1* — S e dizem , fe r o a m o r;
3. * — é (o ra ç ã o p r in c ip a l) ;
Sujeito — a s.êde tu a ;
adjuntos adnominais — a, tua.
Predicado — nem com lágrim as tristes se m itig a
(predicado v e rb a l) ;
verbo — nem se m itig a (verb o passivo, negativo,
corn n egativa de intensidade n e m ) ;
adjunto circunstancial de instrumento — com lá
g rim a s tristes (adju n to adnominal — t r i s t e s ) .
VI
"A quela triste e lôda madrugada,
Chea tôda de m ágoa e do piedado,
Enquanto houver no mundo saUdade
Quero que seja sempre celebrada."
(C a m Okh, L íric a s , seleção prefá
cio e notas de R odukíuks L a p a ,
Lisboa, 1940, pãg. 31).
V II
3. * — e c h a m a -lh e sal d a t e r r a ;
4. * — p o rq u e q u e r ;
5. ’ — qu e fa ç a m n a t e r r a o ;
6. * — q u e f a z o sal.
158 Gi.adstonk C iiavks dk M klo
Conectivo — e
Sujeito — [C ris to ] (o c u lto ).
predicado — chama-lhe sal da terra (predicado ver-
bo-nom inal) ;
verbo — chama;
complemento v e rb a l — lhe (o b je to in d ir e to );
com plem ento-predicativo do objeto indireto (v.
nota 7 ) — sal da terra.
verbo — façam;
complemento verbal — o [que faz o nal\ (objeto
direto) ;
adjunto circunstancial de lugar — na Urra.
V III
SUGESTÃO
* * *
1
A P Ê N D IC E
C O R R E L A Ç Ã O A L T E R N A T IV A
“ D u a s p a la v r a s de m ais, ou u a d u a s v ê z e s re p e tid a , a c h a
v a ou com fá c il re p a ro n a c lá u s u la q u e p r o p u s d o E v a n g e lh o :
vare cibus, v e re p otu s .”
( V ie ir a , S erm ões, I, 1679, col. 143)
" P o u c o fê z , ou b a x a m e n te a v a li a s u a s a ç õ e s, q u e m c u id a
que lh a s p o d ia m p a g a r os h o m e n s ."
( I d ., ib id ., I, co l. 3 1 4 )
N o exem plo:
“ os la d r õ e s , q u e m a i s p r ó p r i a e d ig n a m e n te m erecem êste
título, s ã o a q u ê le s a quem o s r e is en co m en d am os exércitos
e legiões.. o s q u a is , já com manha, já com força, rou b a m e
d e s p o ja m o s p o v o s .”
( I d ., ibid., I I I , p á g . 327)
“ B o a s t e s t e m u n h a s p o d e m s e r o s m e s m o s . . . dêstes con
tín u os p a s s o s d e s e u M e s t r e , s e m d e s c a n s a r n em p a ra r, sem pre
em r o d a v iv a , já nas cidades, já nos desertos, já nas praias,
já na Judéia, já na Galiléia, já na Samaria, já em Jerusalém,
já em Cafarnaú, já em Tiro, já em Sidônia, já em Caná, já em
Jericó, já em Cesarea de Filipe, já na região dos genesarenos,
já nos confins de Decápolis, já em Betsaida, Naim, Betánia,
Nazarét, Efrêm , s e m h a v e r t e r r a g r a n d e e populosa, nem
lu g a r p iq u e n o o u a l d e a q u e C r is t o , p a r a a lu m ia r a todos com
s u a lu z, n ã o s a n t i f i c a s s e c o m s e u s p a s s o s .”
( G o n ç a l v e s D i a s , O bras P o é ti
cas, ed. de M . B a n d e ir a , 1944, II,
p ág. 1 8 );
( V i e i r a , S e rm õ e s , I, col. 1088)
( C a m Oe s , L u s ., I I I , 4 7 ).