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Por outro lado, os preços unitários servem de referência aos compradores permitindo
determinar os preços de faturação dos artigos cedidos a outros serviços da empresa ou
vendidos ao exterior.
Tipos de movimentos
• Os materiais dentro da empresa estão sujeitos aos mais diversos tipos de movimentos.
Destes, os mais utilizados são os seguintes:
➢ Entradas de compras
Produtos provenientes de fornecedores que provocam o aumento das existências.
➢ Saídas de compras
Produtos requisitados para uso na própria empresa e que originam a redução das existências
➢ Expedição
Movimento de saída para o exterior que conduz à redução das existências
➢ Transferências
Movimentos entre armazéns ou entre locais de armazenagem, que não conduzem ao
aumento em termos globais do inventário
➢ Devolução de fabricação
Ou mais genericamente devoluções de utilização, compreendem movimento de entrada em
stock proveniente de saídas de stock não utilizadas
➢ Devoluções a fornecedores
Movimento de saída resultante da não-aceitação de materiais provenientes de compras, mas
cuja não conformidade só foi detetada após o movimento de Entrada da Compra.
Se o custo de aquisição ou de produção for superior ao preço de mercado, será este o utilizado,
também nos casos em que haja obsolescência, deterioração física parcial, quebra de preços,
bem como outros fatores análogos, deverá ser utilizado o preço de mercado.
Relativamente aos subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos serão valorizados pelo valor
realizável líquido, se a empresa não conseguir aplicar outro critério mais adequado.
Definições:
➢ Preço de mercado
Diz respeito ao custo de reposição ou ao valor realizável líquido, conforme se trate de bens
adquiridos para a produção ou de bens para venda.
Preço de venda esperado deduzido dos necessários custos previsíveis de acabamento e venda.
1.1 FIFO
Custo Cronológico Direto ou FIFO (first in, first out) – as existências vendidas e consumidas
são valorizadas pelos preços mais antigos, sendo, consequentemente, as existências em
armazém valorizadas aos preços mais recentes.
Tal critério origina que, em períodos inflacionistas, as empresas tendam a apurar margens
mais elevadas, pois o custo das existências vendidas é função de preços (de custo) antigos,
enquanto as vendas são registadas a preços recentes (inflacionados).
Em suma:
O custo médio ponderado, é o custo que, normalmente, permite atribuir o valor aos stocks e
resulta do preço de custo (da compra) considerado.
O preço de custo é o preço à entrada do armazém e obtém-se pela soma dos valores da fatura
do fornecedor (deduzidos os descontos comerciais obtidos) com os encargos com a compra
(transportes, seguros, taxas, ...).
Normalmente, calcula-se este preço de custo em relação à unidade de compra (que pode
diferir da unidade de utilização interna), por isso é designado preço de custo unitário.
A utilização deste critério faz distribuir por todos os artigos em stock com o mesmo código,
as alterações de custo resultantes de novas entradas. Obtendo-se assim uma Valorização ao
mesmo custo de todos os artigos desse código.
V = cu x Q e
Se entretanto, existir no stock, S unidades valorizadas com o anterior custo médio ponderado
ca, o valor da existência antes da entrada do reaprovisionamento é:
E a = c a x S.
E=Ea+V
St=Qe+S
Exemplo:
CMV = 5+5,25+5,25+16,875
Sempre que se fala em existências, está a referir-se valores (em unidades monetárias); no
caso de se nomear stocks então o “valor” em causa é a quantidade existente em unidades
físicas.