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Marítimo de Cargas
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE ÚNICA
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS....................................................................... 9
CAPÍTULO 1
NOÇÕES DE NAVEGAÇÃO. ESPÉCIES DE NAVEGAÇÃO: NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO/
INTERNACIONAL; NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM/COSTEIRA. CARACTERÍSTICAS DE TRANSPORTE
MARÍTIMO DE CARGAS............................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
AFRETAMENTO. TIPOS DE NAVIOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS. OFERTA DE NAVIOS DE
BANDEIRA NACIONAL............................................................................................................. 34
CAPÍTULO 3
CARGAS MARÍTIMAS E SUA CLASSIFICAÇÃO. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS POR ROTAS
OCEÂNICAS. GRUPOS DE MERCADORIAS. ORIGEM E DESTINO DAS CARGAS.......................... 99
CAPÍTULO 4
INCOTERMS, TRANSPORTE INTERMODAL, MULTIMODAL E TRANSBORDO. CONTEINERIZAÇÃO NO
COMÉRCIO MUNDIAL........................................................................................................... 114
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
Inicialmente, apresentaremos informações pertinentes à navegação e suas espécies.
Reflexões são construídas em torno das características do Transporte Marítimo de
Cargas. Será demonstrada qual importância o estudo dos diversos tipos de navios de
transporte marítimo de cargas e da oferta de navios de bandeira nacional.
Objetivos
»» Levantar aspectos relevantes acerca da navegação e suas espécies.
7
8
A NAVEGAÇÃO
E O TRANSPORTE UNIDADE ÚNICA
MARÍTIMO DE
CARGAS
CAPÍTULO 1
Noções de Navegação. Espécies de
navegação: navegação de longo
curso/internacional; navegação de
cabotagem/costeira. Características de
Transporte Marítimo de cargas
“Um navio está em segurança no porto, mas não é para isso que servem
os navios.”
William Shedd
Figura 1. Navio.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
III ─ Armador ─ pessoa física ou jurídica que, em seu nome e sob sua
responsabilidade, apresta a embarcação com fins comerciais, pondo-a
ou não a navegar por sua conta;
12
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Longo curso, que é o nome dado à navegação que une países e continentes
como, por exemplo, de Santos a Hong Kong, ou de Buenos Aires a Rio
Grande, percebendo-se o envolvimento de pelo menos dois países. Da
mesma forma que ocorre na cabotagem, quando são envolvidos rio ou
lago, essa navegação continua sendo de longo curso e não muda para
fluvial ou lacustre, exemplos: Hamburgo/Manaus ou Miami/Porto
Alegre.1
14
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Há poucos anos atrás, era uma media de seis milhões de toneladas que eram
transportadas no comercio internacional e tal movimentação era realizada por mais ou
menos 30 mil navios, é obvio que este numero tanto de mercadoria quanto de meio de
transporte para tal mister teve acréscimo significativo.
O tráfego marítimo mundial vem sendo classificado de acordo com a carga que é
transportada. A carga divide-se da seguinte forma, de acordo com grau de participação
na economia, os granéis líquidos se apresentariam com a porcentagem de 36% da
tonelagem total transportada, já granéis sólidos seriam 36,5%, e as demais mercadorias
transportadas estariam em 27%.
Lacerda (2004) expõe os motivos que fariam ser de suma importância o transporte
marítimo de cargas para um pais como o Brasil que possui um enorme potencial para
o setor:
4 GUIA MARÍTIMO (São Paulo). Juliana Borba. Sustentabilidade no setor marítimo brasileiro tem campo para se desenvolver:
Executivos da Antaq explicam como País compreende a necessidade de uma navegação mais “verde”. Fev. 2012. Disponível em:
<http://www.guiamaritimo.com.br/sustentabilidade-no-setor-maritimo brasileiro-tem-campo-para-se-desenvolver/>.
5 LACERDA, Sander Magalhães. Navegação de cabotagem: regulação ou política industrial? BNDES Setorial, Rio de
Janeiro, n. 19, pp.49-66, 1 mar. 2004. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/
Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set1903.pdf>.
15
UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=2IT-ZRKV8bk>.
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=PrJGftUnjC4>.
Indicações Bibliográficas!
6 CASTRO JÚNIOR, Oswaldo Agripino de. (Org.). Direito marítimo, regulação e desenvolvimento. Belo Horizonte:
Fórum, 2011.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Introdução
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Considerações gerais
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Já, o navio, sob o ponto de vista internacional, e o seu regime jurídico levou
o direito do mar a criar uma classificação de embarcações, são classes dos
navios: públicos ou privados; e, ainda, a classe dos navios de guerra. Integram
pontos importantes do direito do mar estabelecer-se critério de nacionalidade
dos navios e um regime jurídico das pessoas a bordo e da situação jurídica do
pessoal desembarcado e da jurisdição. Por outro lado, temos os navios sob o
ponto de vista nacional, com determinação soberana de cada Estado, que
o direito internacional tende a uniformizar, para fixar um conceito de navio e
definição da sua natureza jurídica compatível e, assim, passando a classificar as
embarcações e a criar uma identificação reconhecível internacionalmente bem
como critérios de aquisição e regime jurídico para proprietários, armadores,
fretadores, afretadores, agentes e o pessoal de bordo. No entanto, nem toda
atividade marítima está voltada para o comércio internacional ou navegação em
alto-mar, o que implica dizer que cada Estado tem soberania para definir regras
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Vale reconhecer que é importante para o mundo que estas regras uniformes
representem o anseio da humanidade e com um grau elevado de neutralidade
para questões marítimas em seus aspectos gerais a fim de evitar que
superpotências navais comerciais e de guerra estejam a prevalecer interesses
exclusivos dos seus Estados em detrimento dos demais integrantes das Nações
Unidas, sejam eles países pobres ou ricos.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Figura 2. Atos Multilaterais Assinados pelo Brasil no Âmbito da Organização Marítima Internacional – IMO.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Citando Jete Jane Fiorati, que disse com razão, que somente no Século XX
iniciou-se o processo de codificação das normas internacionais sobre os
mares, lembrando de nomes de juristas como Bluntschli, Field, Fiori, Arnaud e
Internoscia, e da importância da Faculdade de Direito de Harvard, todos que
contribuíram apresentando projetos sobre o regime jurídico internacional dos
oceanos.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
O NEPOM – Núcleo Especial de Polícia Marítima - vai além do combate aos “atos
de pirataria”, atuando também na prevenção e repressão ao tráfico ilícito de
entorpecentes, contrabando de armas, controle de imigração e crimes contra o
meio ambiente.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
embarcações pesqueiras, balsas, navios etc., uma vez dentro destas embarcações
pode desempenhar função específica, como mecânico, pescador, mestre,
operador de rádio etc. Também pode optar pela carreira de Oficial da Marinha
Mercante que equivale ao curso superior ou pode ficar com funções básicas com
a devida habilitação expedida pela Autoridade Marítima.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
(*) Art. 3o, caput, com redação dada pelo Decreto no 4.815, de
20.08.2003 - DOU de 21.08.2003.
O órgão das Forças Armadas, a Marinha do Brasil, por força de lei, exerce o
poder naval, como função subsidiária exerce o poder marítimo, é a Autoridade
Marítima brasileira, sendo representada por suas Diretorias Especializadas, a
principal é a Diretoria de Portos e Costas – DPC que conta com as Capitanias
dos Portos e respectivas Delegacias e Agências, atuantes nas principais vias
navegáveis marítimas, lacustres e fluviais do Território Nacional. Exercendo o
poder de fiscalização em segurança da navegação, salvaguarda da vida humana
no mar e prevenção à poluição hídrica, as normas vigentes são reguladas por
Portarias destes órgãos, onde estabelecem as diretrizes a serem cumpridas para
o local sob sua competência.
Há, também, o Tribunal Marítimo, órgão autônomo e auxiliar do poder naval, que,
evidentemente, por não ser órgão pertencente ao poder judiciário, em regra,
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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CAPÍTULO 2
Afretamento. Tipos de navios de
transporte marítimo de cargas. Oferta
de navios de bandeira nacional
Figura 3. Afretamento.
Fonte: <https://portogente.com.br/portopedia/transporte-maritimo-73093>.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
A mesma legislação citada acima estabelece o procedimento que deve ser seguido
nos casos de afretamento de embarcações tanto no caso das nacionais quanto das
estrangeiras, assim como as hipóteses em que se faz necessária a autorização e as que
não.
Lei no 9.432/1997
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Resolve:
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
PEDRO BRITO
Diretor-Geral Substituto
CAPÍTULO I
Do Objeto
CAPÍTULO II
Das Definições
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO III
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Seção I
Da Autorização de Afretamento
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção II
Da Circularização
42
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
d) duração da viagem.
d) duração do afretamento;
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Seção IV
Art. 12. Com base nas informações fornecidas pela empresa, a ANTAQ
emitirá no SAMA uma autorização de afretamento, que habilitará a
empresa a dar continuidade ao processo para obtenção do CAA.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção V
Da Emissão do CAA
Seção VI
Do Encerramento do Afretamento
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Seção VII
Do Subafretamento
CAPÍTULO IV
Das Penalidades
Seção I
Disposições Gerais
I ─ Advertência;
II ─ Multa;
III ─ Suspensão;
IV ─ Cassação;
V ─ Declaração de inidoneidade.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção II
Das Infrações
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO V
Art. 28. Os prazos de que trata esta Norma são contados de acordo com
o disposto no art. 132 do Código Civil Brasileiro.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Como foi verificado a resolução anterior (no 2.920) publicada pela ANTAQ tratava
do afretamento de embarcação brasileira referente a navegação de cabotagem, já a
Resolução no 2.922 também de junho de 2013 diz respeito a afretamento de embarcação
por empresa brasileira para as hipóteses de transporte de carga em navegação de longo
curso, além disso, a legislação abaixo apresenta outro assunto importante que é a
possibilidade de liberação de transporte de carga a empresa de navegação estrangeira
mesmo sendo este prescrito a bandeira brasileira
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Resolve:
PEDRO BRITO
Diretor-Geral Substituto
Seção
CAPÍTULO I
Do Objeto
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
CAPÍTULO II
Das Definições
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO III
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
nu, ou, ainda, por viagem, no todo ou parte, para uma única viagem,
para transporte exclusivamente de carga não reservada à bandeira
brasileira.
Seção I
Da Autorização de Afretamento
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção II
Art. 6o Para os fins desta Norma e nos termos do art. 5o, do Decreto lei
no 666, de 1969, a embarcação estrangeira afretada por empresa
brasileira de navegação de longo curso, por tempo ou a casco nu,
equipara-se à embarcação de bandeira brasileira quando o período de
afretamento for de 12 (doze) meses e desde que o pedido de liberação,
limitado ao dobro da TPB própria, seja precedido da verificação da
indisponibilidade de embarcação de bandeira brasileira adequada para
realizar serviço regular especificado na circularização.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Seção III
Da Circularização
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
d) Duração da viagem.
d) Duração do afretamento;
Seção IV
Do Bloqueio
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção V
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Art. 16. Com base nas informações fornecidas pela empresa, a ANTAQ
emitirá, no SAMA, uma autorização de afretamento, que habilitará a
empresa a dar continuidade ao processo para obtenção do CLE ou CAA,
conforme o caso.
Seção VI
Art. 18. O CLE será emitido após o preenchimento pela empresa brasileira
de navegação de longo curso do formulário de confirmação no SAMA,
devendo informar o local e a data do recebimento da embarcação.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção VII
Do Encerramento do Afretamento
Seção VIII
Do Subafretamento
CAPÍTULO IV
Seção I
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
a) 3 (três) dias úteis antes e 7 (sete) dias úteis após a data de embarque
pretendida, para as cargas a granel;
b) 2 (dois) dias úteis antes e 5 (cinco) dias úteis após a data de embarque
pretendida, para as demais cargas;
Seção II
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Art. 27. Fica facultado à ANTAQ conceder o CLCP após a saída do navio,
na importação, a partir de solicitação, devidamente justificada, pelo
importador brasileiro e mediante consulta às empresas brasileiras de
navegação de longo curso, sobre a inexistência ou indisponibilidade de
embarcação de bandeira brasileira para atender ao transporte na data
do embarque da carga, considerando-se os períodos estabelecidos nas
alíneas “a” e “b”, do inciso I, do art. 24.
CAPÍTULO V
Das Penalidades
Seção I
Disposições Gerais
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
I ─ advertência;
II ─ multa;
III ─ suspensão;
IV ─ cassação;
V ─ declaração de inidoneidade.
Seção II
Das Infrações
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
CAPÍTULO VI
69
UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Art. 37. Os prazos de que trata esta Norma são contados de acordo com
o disposto no art. 132 do Código Civil Brasileiro.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Resolve:
71
UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
MÁRIO POVIA
Diretor-Geral
CAPÍTULO I
DO OBJETO
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
II─ afretador: aquele que afreta uma ou mais embarcações para operar
no apoio ou realizar transporte de carga;
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
CAPÍTULO III
I ─ de bandeira brasileira;
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção I
Da Autorização de Afretamento
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
§ 2 o
O afretamento de embarcação estrangeira será outorgado pelo
prazo de até 12 meses, a contar do início do carregamento ou data de
entrega da embarcação.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção II
Seção III
Da Circularização
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
III ─ cabotagem:
IV ─ longo curso:
dias úteis; e
III ─ cabotagem:
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
IV ─ longo curso:
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Seção IV
Do Bloqueio
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção V
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
§ 3o Com exceção dos casos previstos no art. 7o, § 3o, a ANTAQ poderá
autorizar a substituição da embarcação afretada, desde que a nova
embarcação detenha as mesmas especificações técnicas daquela
originalmente afretada, mantendo-se o prazo inicialmente previsto, bem
como os demais requisitos estabelecidos na consulta da circularização.
Art. 14. Com base nas informações fornecidas pela empresa, a ANTAQ
emitirá no SAMA uma autorização de afretamento, que habilitará a
empresa a dar continuidade ao processo para obtenção do CAA.
Seção VI
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Seção VII
Do Encerramento do Afretamento
Seção VIII
Do Subafretamento
CAPÍTULO IV
Seção I
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
a) três dias úteis antes e sete dias úteis após a data de embarque
pretendida, para cargas a granel; e
b) dois dias úteis antes e cinco dias úteis após a data de embarque
pretendida, para as demais cargas;
Seção II
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO V
88
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Art. 30. Os prazos de que trata esta Norma são contados de acordo com
o disposto no art. 132 do Código Civil Brasileiro.
Art. 31. Enquanto não estiver em vigor a Norma que dispõe sobre
a fiscalização da prestação dos serviços de navegação marítima e
estabelece infrações administrativas, permanecerão em vigor, naquilo
que não conflitar, como se fossem parte integrante desta Norma:
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Passamos a discussão dos tipos de navios, sendo importante relembrar que “embarcação”
constitui o gênero e “navio” pode ser considerado uma de suas espécies. As embarcações
realizam o trafego marítimo que pode ser de coisas (mercadorias, produtos) ou pessoas,
os navios distinguem-se das demais embarcações por ter a característica de serem
maiores, por exemplo, em relação a uma lancha. Em relação a sua estrutura física, um
navio possui o casco (membra navis – membros do navio) e acessórios (instrumenta
navis – instrumentos do navio).
No que tange aos tipos de navios, observem as definições apresentadas no sitio <http://
www.comextrade.com.br/pdf/tipos_de_navios.pdf>, para auxiliar a compreensão
abaixo da descrição de cada tipo de navio foram colocadas fotografias/figuras das
respectivas embarcações.
Cargueiros ou Convencionais
São navios construídos para o transporte de carga geral. Seus porões são divididos de
maneira que possam ser estivados para diferentes tipos de carga.
Fonte:<http://www.abb.com.br/cawp/seitp202/c87efaefe1848e31832577fc004ad9ed.aspx>.
Graneleiros
São navios construídos com a finalidade de transportar cargas a granel. Seus porões
não possuem divisões e são providos de cantos arredondados para facilitar à estiva. A
maior parte desses navios opera com tramp. Os graneleiros são construídos de forma
a ter baixo custo Operacional, por isto são destinado a transporte de mercadoria de
baixo valor.
90
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Figura 5. Graneleiros.
Fonte: <http://portosemmisterio.com.br/tipos-de-navios/> .
Tanques
Figura 6.Tanques.
Fonte: <http://www.osx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=154&lng=br>.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Ore-Oil
São navios construídos para transportar tanto minérios quanto petróleo. Alguns
possuem tanques com porões separados, outros, apos o transporte do petróleo, por
exemplo, limpam seus porões, tornando-se adequado para o transporte de minério a
granel..
Figura 7. Ore-Oil.
Fonte:<http://www.blogmercante.com/2012/05/gigantes-dos-mares-os-vlcc-brasileiros/>
Ore-Bulk-Oil
São navios próprios para o transporte de petróleo e mercadorias a granel, tais como
cereais, por exemplo.
Figura 8.Ore-Bulk-Oil.
Fonte:<http://en.wikipedia.org/wiki/Ore-bulk-oil_carrier>.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Fonte:<http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2009/luana_luisa/relat1/Relatorio_1_Luana_Luisa.htm>.
Lash
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Fonte:<http://fateclog.blogspot.com.br/2011/10/transporte-maritimo-e-tipos-de-navios.html>.
Porta-Contêineres
Fonte:<http://pontoaporto.blogspot.com.br/2010/05/nova-frota-mundial-de-navios-exige.html>.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
E para que serviria o registro da propriedade? Registro da propriedade tem por objeto
estabelecer a nacionalidade, validade, segurança e publicidade da propriedade de
embarcações (art. 2o da lei no 7.652/1988). Ao proprietário da embarcação será expedida
a Provisão de Registro da Propriedade Marítima ou o Título de Inscrição depois de
ultimado o processo de registro ou de inscrição ( art. 5o da lei no 7.652/1988).
No que tange ao pedido de registro para uma embarcação faz-se mister citar o art. 9o da
Lei no 7.652/1988 onde são descritas as hipótese de ocorrência, bem como o procedimento
a ser adotado:
95
UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
A Constituição Federal também dispõe sobre o transporte marítimo em seu art. 178 aduz
que “A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo,
quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela
União, atendido o princípio da reciprocidade.”
A demanda por embarcações e navios para transporte de carga não é suprida pelo
mercado brasileiro, até por isto que existe possibilidade na legislação de utilização de
embarcações estrangeiras.
96
A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
A oferta de navio de carga não é suficiente necessita haver expansão no setor seja por
meio da construção de novas embarcações ou ate mesmo compra de outras ainda que
semi-novas ou já utilizadas.
Outros problemas observados no setor seriam a características dos navios muitas vezes
não correspondem ou não podem atender a certos tipos de cargas, ficando a oferta
nacional comprometida, o custo do transporte muitas vezes também afeta a escolha
por este, a oferta deveria ser na forma de uma integração modal e não desta forma de
isolada de modal, sem falar em outros fatores como burocracia e ineficiência portuária.
Observe a notícia abaixo:
ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO
97
UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Navios
98
CAPÍTULO 3
Cargas marítimas e sua classificação.
Movimentação de cargas por rotas
oceânicas. Grupos de mercadorias.
Origem e destino das cargas
Normam 01
CAPÍTULO 5
TRANSPORTE DE CARGAS
SEÇÃO I
0500 - PROPÓSITO
0501 ─ DEFINIÇÕES
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
a) CLASSE 1 ─ Explosivos
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
SEÇÃO II
0514─APLICAÇÃO
a) Estabilidade
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
b) Visibilidade no Passadiço:
1) Tolerância angular
2) Janelas do passadiço
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
c) Estrutura
d) Acessos
─ à tripulação;
─ aos passageiros;
─ embornais;
─ saídas d› água;
─ tubos de sondagem;
─ suspiros;
─ bocas de ventiladores;
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Mod 12
e) Marcação
f) Amarração
a) Embarcações tanque
b) Embarcações de passageiros
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
SEÇÃO III
0519 - DEFINIÇÕES
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
0520 - APLICAÇÃO
b) Os itens 0522 (a), (b), (c), (e), (f), (g), (h), exceto (c) / 11 / 12 e (e)
/ 2 / Vll / IX /X / XI / XII, se aplicam às embarcações existentes que
transportem álcool, petróleo e seus derivados a partir de 31 de dezembro
de 2004.
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
g) Os itens 0522 (a), (b), (c), (d), (f), (g) e (h), são aplicáveis às
embarcações com arqueação bruta inferior a 500, que transportem
álcool, petróleo e seus derivados e outros produtos na navegação de
mar aberto.
Cabe ressaltar que as exportações brasileiras possuem atualmente uma rota oceânica
direcionada para o Indico e Extremo Oriente em uma porcentagem média de 62,2% .
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Em relação à navegação de cabotagem o Pará (8,6%) seria uma das origens das cargas,
sendo um dos destinos dessa carga o Maranhão. O Espírito Santo estaria como o
próximo ponto de origem das cargas com 7,7%, tendo como destino São Paulo e Santa
Catarina.
10/9/2013
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
Cabe dizer que o sistema rodoviário, ainda que possa e deva ser aperfeiçoado,
como, de fato, o governo vem procurando fazer por meio de novas concessões,
jamais será a alternativa mais indicada do ponto de vista econômico e ambiental
para a movimentação de carga interna em um país com as dimensões do Brasil.
A questão então é saber o que será preciso fazer para dar impulso à cabotagem.
Algumas conquistas em direção ao desenvolvimento do setor e maior abertura
para investimentos e novas empresas vêm sendo realizadas, mas ainda sem o
pleno efeito desejado de expansão vigorosa. Façamos uma breve análise da
legislação pertinente.
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Muito bem, eis aí o nó górdio que devemos desatar. A verdadeira restrição para
o desenvolvimento da cabotagem são as limitações decorrentes da situação do
mercado de aquisição de embarcações, que devem ser adquiridas no mercado
interno. O problema é agravado pelo fato de os estaleiros nacionais estarem
ocupados com as encomendas da Petrobras e do segmento de óleo e gás.
Como o governo tem-se esforçado para enxergar com lucidez a questão dos
portos, não nos custa acreditar que também possa lançar um olhar prático e
objetivo para a cabotagem, tomando a decisão certa em prol da economia
brasileira.
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CAPÍTULO 4
Incoterms, transporte intermodal,
multimodal e transbordo.
Conteinerização no Comércio Mundial
O United Nations Centre for Trade Facilitation and Eletronic Business das Nações
Unidas buscou definir a finalidade do INCOTERMS:“O propósito do Incoterms é
oferecer um conjunto de regras internacionais para a interpretação dos termos de
comércio mais usados no comércio internacional. Assim, são diminuídas as diferenças
das interpretações dos termos em diferentes países.” 8
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Figura 12. Como exemplos de siglas utilizadas nos INCOTERMS, apresentamos as mais utilizadas no comércio
internacional.
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/1789516/>
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
CAPÍTULO III
DO CONTRATO DE TRANSPORTE
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
CAPÍTULO V
DA UNIDADE DE CARGA
CAPÍTULO VI
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
CAPÍTULO VII
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UNIDADE I │A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS
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A NAVEGAÇÃO E O TRANSPORTE MARÍTIMO DE CARGAS│ UNIDADE I
Interessante salientar que a origem dos contêineres remota há muito tempo, tendo sua
origem na civilização egípcia evidente que em uma forma mais rudimentar, mas a 2a
Guerra Mundial foi o momento de maior disseminação desta modalidade.
Outras vantagens seriam a redução dos roubos e avarias da carga; reduções de custos
de embalagem, da utilização de mão de obra na movimentação, pode ser armazenado
em áreas abertas, dentre muitas outras.
11 (2011b). Entraves burocráticos, exigências legais e tributárias do transporte multimodal. Agência Nacional de Transportes
Terrestres. Superintendência de estudos e pesquisas. Brasília, 2011.
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Para (não) Finalizar
INTRODUÇÃO
12 CRETELLA NETO, José. Contratos Internacionais do Comércio. Campinas: Millennium, 2010. p.213
126
PARA (NÃO) FINALIZAR
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PARA (NÃO) FINALIZAR
14 (2011b). Entraves burocráticos, exigências legais e tributárias do transporte multimodal. Agência Nacional de Transportes
Terrestres. Superintendência de estudos e pesquisas. Brasília, 2011.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Em tal cenário, o presente artigo pretende referir-se aos marcos regulatórios incidentes
na jurisdição brasileira que se aplicam, especificamente, a acidentes da navegação dos
quais resultem poluição marinha por derramamento de petróleo, principalmente para
se dar destaque a potencialização de riscos ambientais no contexto de exploração da
camada do pré-sal nas zonas marítimas brasileiras, registrando-se que a questão da
poluição ambiental marinha ultrapassa os limites nacionais, implicando a harmonização
de legislações nacionais, regionais e internacionais.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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PARA (NÃO) FINALIZAR
provocando assim danos ambientais que causam impacto imediato e de alto grau de
gravidade.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Historicamente, as décadas de 1960 e 1970 foram palco dos maiores vazamentos de óleo
do século denominadas de “marés negras”. Destacam-se, pela relevância dos efeitos e
do impacto ambiental, a seguinte cronologia das marés negras ocorridas no mundo,
incluindo o nome do navio, a nacionalidade, o acidente e o derrame: Petroleiro Torrey
Cânion (1967), derramamento de 123 mil toneladas de petróleo; Amoco Cadiz (1978);
derramamento de 230 mil toneladas de crude; Exxon Valdez: (1989) derrame de 41 mil
toneladas, no Alasca (EUA); Haven (1992), derrame de 144 mil toneladas de petróleo;
Sea Empress (1996), derrame de cerca de 70 mil toneladas de petróleo; Érika (1999); 20
mil toneladas de petróleo bruto Prestige (2002), cerca de 20 mil toneladas de petróleo.
15 1“Pré-sal” é a denominação consolidada no Brasil das reservas de hidrocarbonetos em rochas calcárias que se localizam abaixo
de camadas de sal. A camada do pré-sal é de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura,
estando situada entre o litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo. A discussão sobre a existência de uma reserva petrolífera
na camada pré-sal se iniciou na década de 1970.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Direito do Mar (1982) representa uma consolidação genérica das regras atinentes ao
direito do mar.
Estados que, devido à sua situação geográfica, possam vir a ser desfavoravelmente
afetados por tal procedimento (art. 210);
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PARA (NÃO) FINALIZAR
134
PARA (NÃO) FINALIZAR
Assim, um Estado que causa poluição cujos efeitos extrapolem suas fronteiras deverá
responder pelos danos decorrentes. (OCTAVIANO MARTINS, 2007, p. 9)
Sistema Americano
Em 1989, com os impactos ambientais provocados pelo acidente com o Exxon Valdez,
os E A adotaram em o “Oil Poll tion Act” exigindo requisitos de casco duplo não só para
os petroleiros novos, como também para os demais, estabelecendo limites de idade
(entre 23 e 30 anos, a partir de 2005) e prazos-limite (2010 e 2015) para a retirada de
serviço das embarcações de casco simples.
Em decorrência desta medida unilateral dos americanos, a OMI foi forçada a intervir,
estabelecendo em 1992 requisitos de casco duplo na Convenção Internacional para a
Prevenção da Poluição por Navios (Marpol). A Marpol exige que todos os petroleiros
de porte bruto igual, ou superior, a 600 toneladas, construídos para entrega depois de
julho de 1996, tenham casco duplo, ou configuração equivalente. Por conseguinte, não
há petroleiros de casco simples deste porte construídos depois dessa data.
Em relação aos petroleiros de casco simples de porte bruto igual, ou superior, a 20 mil
toneladas entregues antes de 6 de julho de 1996, a Marpol exige que satisfaçam os requisitos
de casco duplo quando atinjam a idade de 25 ou 30 anos, estejam ou não equipados
com tanques de lastro segregado. O objetivo desse equipamento é reduzir os riscos de
poluição operacional, assegurando que a água de lastro nunca entre em contato com
hidrocarbonetos. Esses tanques têm, além disso, localização protetiva. Estão instalados
nas zonas em que o impacto de um encalhe, ou colisão, pode ser mais grave.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
a partir de 2005, os petroleiros de casco simples banidos das águas americanas devido
à sua idade começaram a operar em outras regiões do mundo, o que aumentou o risco
de poluição nos países que seguem apenas os requisitos da Marpol, como é o caso do
Brasil. Esta foi uma das causas apontadas pela União Europeia na revisão e adoção de
regras mais rígidas que a normativa internacional em matéria de segurança marítima e
derramamento de petróleo, nos termos de análise a seguir.16
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Alguns meses após a adoção dos pacotes Erika I e II, ocorreu o desastre com o petroleiro
Prestige.18 Na sequência do naufrágio, em novembro de 2002, foram antecipadas e
intensificadas as alterações decorrentes dos pacotes Erika, no chamado Pacote Prestige.
O Sistema Brasileiro
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21 Em 2002, o acidente do petroleiro “Prestige” resultou em naufrágio decorrente de um rombo no casco junto à costa da Galiza
(Espanha). O naifragio provocou a maior catástrofe ecológica europeia, ao libertar parte das 77 mil toneladas de fuelóleo que
transportava. V. CORRÊA, 2002, p. 37.
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Destaque-se que no Brasil, já ocorreram vários acidentes com o transporte de óleo por
navios, todavia, nenhum deles provocou impacto tão significativo no meio marinho
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Os vazamentos ocorridos no Brasil não foram tão significativos como alguns ocorridos
internacionalmente, ademais, tais casos serviram para demonstrar a vulnerabilidade
do Brasil e o potencial de dano, caso explorado de forma irresponsável, do pré-sal.23
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Sem olvidar que a proteção da qualidade ambiental das águas em território brasileiro é
proteção ordenada pela Constituição Federal de 1988, que estabelece de forma abrangente
em seu art. 225, o texto-base de todo o sistema de proteção constitucional ambiental, a
proteção do equilíbrio do meio ambiente como direito fundamental, essencial a sadia
qualidade de vida das presentes e futuras gerações, refletindo a influência do Direito
Internacional do Meio Ambiente, e de suas diretrizes principiológicas que ordenam um
desenvolvimento sustentável.24
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Considerações Finais
Embora, a normativa brasileira seja considerada moderna e severa, infere-se que leis
que amparam penas severas são ineficazes se destituídas de mecanismos de fiscalização
de seu cumprimento.
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31 A sustentabilidade é uma resposta universal para as urgentes questões ambientais, entre elas a das mudanças climáticas, que
é o seu maior paradigma. (FIALHO, 2008, p.79).
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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Referências
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Navegar é fácil. Catedral das Letras Editora. 12.
Ed. 2006
Links de Pesquisa:
ANTAQ – <http://www.antaq.gov.br/Portal/default.asp?>.
IMO – <http://www.imo.org/Pages/home.aspx>.
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