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Seul-Pyongyang e incremento da cooperação gyang decide nesse mês retirar-se do diálogo a Fevereiro de 2007 quanto ao desmantelamento energético equivalente a 1 milhão de toneladas
com a ONU e AIEA. seis partes (duas Coreias, China, Rússia, Japão e das instalações nucleares, incluindo o reactor de petróleo por ano além do levantamento das
No caso dos EUA, a posição assumida por Ba- EUA), o que coloca em causa o acordo de 13 de Yongbyon, e a obtenção em troca do apoio sanções comerciais impostas pelos EUA e o des-
rack Obama (1961, presidente desde 20 de Ja- congelamento de verbas no Banco Delta Asia.
neiro de 2009) tem por objectivo o estabeleci- 0 50 100 A Coreia do Norte opta pela continuidade do
Milho Arroz
mento de um sistema de cooperação nas áreas 3 km programa nuclear, tendo efectuado um ensaio
económicas e de segurança, por entender que nuclear subterrâneo a 25 de Maio de 2009 que
a península coreana representa a base de apoio 2 se sentiria no Japão e o qual viria a ser objecto
RÚSSIA
estratégico norte-americano na região Ásia-Pa- CHINA de condenação. Recorde-se que a 9 de Outu-
cífico. Respeitante ao desenvolvimento da via 1 bro de 2006 já tinha efectuado um ensaio
Musan
diplomática, as opções estratégicas do governo Najin nuclear subterrâneo. Praticamente um ano
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de Seul visam a aliança, a manutenção do equi- depois, a 27 de Fevereiro de 2010, as seis par-
1982 1988 1994 2000 Chongjin
líbrio regional e a segurança multilateral. tes encontram-se aparentemente preparadas
Coreia do Norte: queda da NANAM
No caso das duas Coreias, a interligação dos produção agrícola. para prosseguir a ronda de negociações que
(milhões de toneladas p/ano) Hyesan
actores estratégicos encontra-se nos campos levam à desnuclearização da Coreia do Norte
Jian Manpo
históricos e políticos, derivado da proximidade e à estabilidade regional; só que pouco tempo
geopolítica das principais potências regionais KANGGYE depois, a 9 de Julho, o Conselho de Segurança
como sendo os casos do Japão e da China. Na Kimchaek condenaria, sem se referir à Coreia do Norte, o
COREIA DO NORTE
esfera-de-influência norte-americana localizam- afundamento da corveta de guerra sul-coreana
Dandong KUMCHANGNI SIMPO
se o Japão e a Coreia do Sul, enquanto a China Hongwon
Cheonan no mar Amarelo no dia 26 de Maio
Sinuiju TAECHON
liga-se com a Coreia do Norte. No quadro do YONGBYON Hamhung
de 2010. Seul elabora um relatório no qual
KUSONG
desenvolvimento de resolução de conflitos ou PAKCHON Hungnam População das aglomerações conclui que a corveta fora atingida por um
Chongju
de manutenção do equilíbrio regional, as alian- Anju 11.000.000 torpedo lançado pelo seu vizinho. Este ataque
SUNCHON
ças e contra-alianças basear-se-ão nos interes- 4.000.000 surge na sequência da reivindicação por parte
Wonsan 2.500.000
ses comuns político-ideológicos. 1.000.000 500.000 de Pyongyang do sucesso da fusão nuclear a 12
Pyongyang
de Maio. A posição do Conselho de Segurança
Nampo
A questão nuclear é a da urgência de a Coreia do Norte retomar
PYONGSAN
Sariwon Pyonggang
Três anos após a adesão simultânea das duas o diálogo a seis partes para manter a paz na
Changyon
Coreias à Organização das Nações Unidas Haeju Chorwon região. A 7 de Junho, Pyongyang anuncia a con-
(ONU) a 17 de Setembro de 1991, o líder his- Kaesong tinuidade do reforço do arsenal nuclear, mas
Chunchon
Kangnung
tórico norte-coreano morre no dia 8 de Julho Uijongbu a 10 de Julho revela a intenção de retomar as
Seul ULJIN
de 1994, abrindo a sucessão para o seu filho Wonju negociações quanto ao desarmamento nuclear.
Inchon
Kim Jong-il que, perante o núcleo duro do Suwon As posições ora divergentes ora convergentes
Partido dos Trabalhadores da Coreia, fez prova Osan COREIA prendem-se com a sucessão e com a penúria
Pyontaek DO SUL
em prosseguir não só a luta contra o “gigante Chonan
alimentar. Pyongyang procura apoio interna-
imperialista americano”, como também de se Chongju Andong cional para fazer face à situação dramática hu-
subtrair a partir de 10 de Abril de 2003 às obri- Taejon manitária e, nesse quadro, desde Maio de 2001
CHEJU (Coreia do Sul)
WOLSONG
gações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. IRI tem relações diplomáticas junto da União Eu-
Pohang
Pyongyang decide abandonar a Agência Inter- Kunsan Taegu ropeia. Refira-se que o ministro para a Unifica-
nacional da Energia Atómica (AIEA), estabe- Chonju Ulsan ção sul-coreano, Hyun In-taek, considera que
lecida em 29 de Julho de 1957. A posição do YONGGWANG a reunificação significa o surgimento de uma
KORI
director-geral Yukiya Amano da AIEA revela Kwangju
economia avançada e de um sistema político
MASAN Pusan
preocupação, visto não possuir desde 15 de Kwangyang
estável que contribuiriam para a paz global. ■
Mokpo
Abril de 2009 inspectores no terreno que pos- Yosu
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