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ARMISTÍCIO

Em 28 de março de 1953, a Coréia do Norte e a China aceitaram a proposta de paz oferecida pela
ONU. Foram dois anos de negociações enquanto o combate continuava até que foi assinado o
Armistício de Panmunjom, projetado para "assegurar uma cessação completa das hostilidades e
de todos os atos de força armada na Coreia até que uma solução pacífica final seja alcançada".
Uma “solução pacífica final” nunca foi alcançada até hoje, e os dois países continuam em guerra.
O Armistício de Panmunjom também pôs em efeito um cessar-fogo e permitiu a repatriação de
prisioneiros de guerra. O efeito mais notável do Armistício é a Zona Desmilitarizada Coreana
estabelecida ao longo do Paralelo 38.

CONSEQUÊNCIAS

A Guerra da Coréia resultou na morte de entre 4 a 6 milhões de pessoas, com uma taxa de
mortalidade civil especialmente elevada devido a táticas de guerra como assassinatos em massa
e bombardeios.
As Coréias passaram por um período de dificuldade econômica por conta das perdas materiais e
humanas causadas pela guerra. Os dois países continuam separados até hoje pela Zona
Desmilitarizada Coreana, uma faixa de terra estabelecida durante o Acordo de Armistício Coreano
que serve como uma zona-tampão entre o norte e o sul da península coreana. Ainda existe tensão
entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte, com ambos os estados afirmando ser o governo
legítimo de toda a península e de ilhas próximas. Além disso, o armistício estabelecido em 1953
foi infringido diversas vezes.
Os dois países são divididos não apenas por uma faixa de terra, mas também em quase todos os
outros aspectos. A Coréia do Sul é um estado democrático, a 13ª maior economia do mundo,
potência mundial em tecnologia e líder na indústria de construção naval. Já a Coréia do Norte é
popularmente considerada o país mais isolado do mundo, sendo uma ditadura totalitária que
segue um intenso culto de personalidade em torno de Kim Il-Sung e sua família.

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