‘’A GUERRA ESQUECIDA’’ – COREIA (1950-1953) ~ As marcas da

guerra fria

História antiga sobre o Japão e a Coreia

 1910 a 1945- a península da coreia estava sob ocupação do Japão pelo acordo
do Tratado de Eulsa, em 1905, e assinaram, então, o Tratado de Anexação
Japão-Coreia, em 1910.

Esse imperialismo do Japão se consolidou aos poucos, a partir duas grandes batalhas
vencidas pelo mesmo.

Batalha sino-japonesa: Japão contra a China

Batalha russo-japonesa: Japão conta a Russa

o A Coreia era território chinês quando a china entra em decadência ele começa
a sofrer pressões e vai perdendo partes de seu território.

o Coreia passa a ser disputada pela Rússia e Japão a região que era um de
protetorado chinês, começa as pressões a China para ceder essa região

o Os russos construíram na Coreia uma base naval a chamada de Porto Artur

que pela sua localização era considerada pelo Japão uma ameaça gravíssima
a sua segurança nacional o Japão exige que a Rússia se retire da Coreia

o Como não chegam a um acordo vai se iniciar a guerra Russo-japonesa em

1904 quando os japoneses vão expulsar os russos, apesar dos russos terem
sido derrotados em 1905 é só em 1910 que o Japão se apossa da Coreia.

o Na China, as fações nacionalista e comunista ajudaram a organizar os

refugiados coreanos contra o exército japonês, que tinha ocupado também a
Manchúria, parte da China.

Após a Segunda Guerra Mundial... Após a derrota do Japão na segunda

guerra, EUA e US decidiram dividir a coreia em duas zonas de influência.

Conferência de Potsdam
O intuito da Conferência era definir o valor que a Alemanha pagaria pelos atos
realizados durante a Guerra e estabelecer a divisão do país.

Foram estabelecidas algumas medidas na Coreia dentre elas o paralelo 38, a divisão
sobre as duas zonas de influência NORTE (US) //SUL (EUA)
Além disso estabeleceu-se também a eleições para novos governos e uma vez
formados esses novos governos os EUA e US abandonariam militarmente.

Kim IL Sung Syngman rhee

~ COREIA DO NORTE COREIA DO SUL ~
República Popular Democrática República da Coreia
STALIN E COREIA DO NORTE
- Apesar desses novos governos plantados ainda se alimentava a ideia de que
poderiam unificar a coreia sob liderança deles, porém o kim il sung teve pressionou o
Stalin para apoiar a coreia do norte.
Stalin estava um pouco receoso por que temia um confronto direto com os EUA, mas
concordou pois temia que a China roubasse o lugar da URSS como liderança do
comunismo . China tinha passado por uma revolução e virado comunista, mas
pensava diferente que a URSS apoiava movimentos de expansão do comunismo.
Nisso o Stalin concordou para diminuir a influência da China Comunista.
Além A vitória dos comunistas de Mao Tse-tung na China, no final de 1949, serviu de
motivação aos coreanos do norte para invadir o sul, em 1950.

JUN//1950
INICIO DA GUERRA DA COREIA

Guerra da Coreia pode ser cronologicamente dividida nas seguintes fases:

– Ofensiva norte-coreana;

– Contraofensiva dos EUA e seus aliados, sob a bandeira da ONU;

– Ofensiva chinesa;

– Combates no paralelo 38 e impasse;

– Armistício.

Paralelo 38 é ultrapassado pela Coreia do Norte

O Exército norte-coreano cruzou a fronteira do paralelo 38, com a proteção de

artilharia pesada, em 1950, ocupando 90% do território da península.

Os norte-coreanos declararam que o Sul, comandadas por Syngman Rhee,

haviam cruzado a fronteira primeiro e pretendiam prender e executar Rhee.

A URSS não interveio diretamente, mas apoiou com a cedência de elevadas

quantidades de material

Primeira fase da guerra norte coreanos se saiam melhor que o Sul

Norte coreanos tomam Seul (Capital da Coreia do Sul)

Tropas Sul coreanas ficaram reduzidas a um território pequeno que ficou

conhecido como perímetro de Pusan
 As forças armadas de ambos os países já se haviam atacado em pequena
escala pela fronteira, antes da guerra. A luta começou na península de Ongjin,
no Oeste, onde os sul-coreanos alegaram ter tomado a cidade de Haeju e
rapidamente se tornou num combate em larga escala por toda a fronteira

Em 28 de junho, a Coreia do Sul bombardeou as pontes sobre o rio Han para

evitar o avanço do Norte. A destruição das pontes deixou muitos militares sul-
coreanos encurralados a norte do rio. Contudo, Seul foi tomada no mesmo dia.

Contraofensiva dos EUA e seus aliados, sob a bandeira da ONU;

 O governo do presidente americano Harry Truman viu-se numa encruzilhada.

Antes da invasão, a Coreia não era considerada os EUA, mas O domínio
comunista da península da Coreia fortaleceria grandemente a sua posição no
Pacífico e seria uma ameaça séria para o Japão.

 Ao mesmo tempo, os americanos preocupavam se os chineses ou os

soviéticos decidissem intervir militarmente no conflito. Por fim, em 27 de junho,
os soviéticos enviaram um comunicado indireto dizendo que não interfeririam
na guerra na Coreia, abrindo assim uma brecha para os americanos intervirem
com tropas, sem reação das demais potências do mundo comunista.

 Entre agosto e setembro de 1950, iniciou-se a contraofensiva aliada e as forças

norte-coreanas foram derrotadas na batalha de Pusan. A força aérea americana
lançou ataques contra linhas de abastecimentos e depósitos de munições das forças
comunistas, afligindo-lhes severas perdas

RESOLUÇÃO 83 da ONU
Em 25 de junho de 1950, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por
unanimidade, a Resolução 82, condenando a invasão da Coreia do Norte contra seu
vizinho do Sul. Dois dias depois, foi aprovado a Resolução 83 que autorizava uma
intervenção militar para pôr fim ao conflito.
Resolução 83 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, foi aprovada em 27 de
junho de 1950, determinou que o ataque contra a República da Coreia por forças da
Coreia do Norte constituiu uma violação da paz.
Autorizou a intervenção estrangeira do Conflito

Na ONU, os Estados Unidos e seus aliados consideraram a Coreia do Norte agressora

e intervieram, sob o comando do general MacArthur, para conter seu avanço.
 EUA milhares de Soldados entram e mudam o predomínio da Coreia do Norte e o
desequilíbrio entre forças já que Coreia do Sul já estava quase toda dominada

c. A batalha de Incheon
Os nortes coreanos já estavam sofrendo com poucos abastecimentos, sem suporte
aéreo ou naval, o Norte não se podia manter na ofensiva por muito tempo.
Para quebrar em definitivo as linhas de abastecimento inimigas e tentar desviar a
atenção norte-coreana da luta em Pusan, o General MacArthur ordenou um ataque
anfíbio em larga escala contra a cidade de Incheon, tentando resgatar o litoral oeste
da península perto de Seul.
As tropas comunistas na região foram destruídas e os sobreviventes bateram em
retirada de forma desordenada.
Os russos aconselharam Kim Il-Sung a recuar para se proteger. Já os chineses
aconselharam um contra-ataque em Incheon.
Seul foi recapturada pelos sul-coreanos. Os bombardeamentos americanos
continuaram a causar severos danos nas forças comunistas e o Norte viu-se obrigados
a ordenar a retirada das suas tropas do sul para defender a capital Pyongyang.
Em 29 de setembro, ele declarou reinstaurado o governo da República da Coreia, no
Sul, e colocou novamente Rhee no poder. Pyongyang, foi tomada pelas forças da
ONU. Kim Il-sung e o seu governo fugiram para norte. o General MacArthur acreditava
que era preciso levar a guerra até a China. O presidente Truman discordou e ordenou
que as forças americanas se detivessem na fronteira sino-coreana.

Intervenção chinesa
A 18 de outubro, Mao ordenou que os chineses entrassem na Coreia. Atravessaram
secretamente o rio Yalu, as forças chinesas iniciaram a “primeira fase da ofensiva”,
atacando as forças da ONU perto da fronteira sino-coreana
A China justificou a sua entrada na guerra como sendo uma resposta à «agressão
americana sob o disfarce da ONU».
Os soviéticos, então, decidiram mudar de postura e mandaram, além de mais
abastecimentos, esquadrões da sua Força Aérea para realizar ataques em solo
coreano.
Forças militares dos EUA, da Coreia do Sul e de alguns países aliados, como o Reino
Unido, foram severamente atacadas por tropas chinesas na batalha do rio Chongchon.
Os chineses saíram vitoriosos e fizeram os americanos recuar para o paralelo 38 e
restabeleceram uma nova linha defensiva.
Combates no paralelo 38

1951, os chineses e os norte-coreanos lançaram a sua terceira ofensiva conjunta.

Utilizando várias surtidas noturnas, os comunistas tentaram cercar as tropas da ONU
utilizando a sua superioridade numérica. As forças americanas e sul-coreanas foram
forçadas a recuar.
Ocupados, combatendo os chineses, os EUA e da Coreia do Sul não conseguiram
impedir que os norte-coreanos conquistassem Seul, pela segunda vez, em 1951.
O exército chinês não conseguiu avançar além de Seul, devido a falta de
abastecimentos, permitindo no início de fevereiro, o Exército da ONU alcançasse o rio
Han. A ofensiva reconquistou os territórios ao sul, após isso Seul foi reconquistada.

Paz em Pan Munjon (1953)

A eleição do novo presidente norte-americano, o republicano Dwight Eisenhower,
também ajudou a acelerar as negociações para um armistício. Finalmente, em 27 de
julho de 1953, foi assinado um acordo de paz em Pan Munjon, restabelecendo as
fronteiras sobre o paralelo 38