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Geopolítica

Teorização Clássica

Revelação do Poder
Delimitação conceitual e fundamentos

Unidade Curricularr: Geopolítica e Geoestratégia – 3.º ano - 1.º Sem. 2023-2024 João Paulo Madeira

Licenciaturas em Relações Internacionais e Diplomacia / Filosofia Política e Relações Internacionais


Poder Nu – Complementos de Grandeza

Território População Recursos

Vontade (cultura) Capacidade (Cultura + Tecnologia)


Elementos essenciais para a definição da grandeza do Estado
Território + Cultura

Geratriz básica
Geografia gera poder
Geografia versus Gestão do Espaço

Geopolítica
Rudolf Kjellen (1864-1922)
Conceito de Geopolítica surge em 1899
na passagem do século XIX para o século XX

Século Século
XIX XX
Geografia
Política
Política

Geografia Política
Geoeconomia (Espaço) Gepolítica

Estratégia
Geoestratégia Economia Geopolítica) Estratégia

História Geografia
Geopolítica
A ciência que estuda as relações mútuas, influências e
ações entre o Estado e o Espaço com a finalidade de
aportar conhecimentos ou soluções de caráter político.

Espaço Geopolítico
A área geográfica na qual atuam reciprocamente os
fatores geográficos e políticos que se consubstanciam
numa situação geopolítica que se deseja estudar ou
resolver

Estratégia
Ciência e arte de desenvolver e utilizar as forças morais
e materiais de uma unidade política ou coligação (…) a
fim de se atingirem objetivos políticos que suscitam, ou
podem suscitar, a hostilidade de uma outra vontade
política.
Militar alemão, adido militar no Japão (1908 a 1910)

Fundador da Zeitschrift für Geopolitik / Revista de


Geopolítica (1924), sendo considerado o patriarca da
Escola de Munique

Professor na Escola de Estado‐ Maior;


Doutor em Geografia, Geologia e História
Profundo conhecedor do Japão e da Rússia

Retirou‐ se do Exército em 1919 como General de


Brigada para ser docente em Geografia e História Militar
na Universidade de Munique.
Restauração do poder da Divisão do mundo em vastas áreas
Alemanha (vencida na orientadas no sentido dos meridianos.
Primeira Guerra O objetivo era que cada uma
Mundial). dispusesse de recursos e população
Objetivo: Pensar o papel suficientes e de acesso ao mar
da Alemanha no
mundo.

Fundamentos teóricos:
- Espaço Vital
(Lebensraum)
- Fronteiras
- Autarcia Económica
- Pan‐ Regiões /
Estados-Diretores
- Hegemonia Mundial
Estado mais forte, mais dinâmico, com grande população e altos padrões
económicos, com indústria desenvolvida e uma posição geográfica capaz
de lhe permitir exercer um efetivo domínio sobre os restantes.

Objetivos:
- Paz Mundial:
Estável e duradoura
Fontes de
Conflitualidades reduzidas
Hegemonia Mundial
Paz pelo Império materializada através de um jogo de alianças:

Três eixos principais / Quatro eixos secundários

Teoria da Hegemonia Mundial


Objetivo final: Garantir a hegemonia da Alemanha e o isolamento dos
Estados Unidos da América.
Eixo Berlim-Roma Eixo Berlim-Moscovo
Domínio do Mediterrâneo e do Norte de Curto prazo: garantir a
África, através de Itália. estabilidade e a
segurança da Europa de
Eixo Berlim-Tóquio Leste (porta de acesso à
Médio e longo prazo: permite o ataque à Heartland);
hegemonia colonial inglesa na Ásia. - Evitar um conflito
Liderança do Pacífico por parte dos armado com a Rússia.
japoneses, funcionando estes como força
de interposição entre a América e a Europa.
Eixo China-Rússia Eixo China-Japão
Domínio completo do Heartland. Controlo do Índico e silenciar a
Rússia.
Eixo Japão-Rússia
Controlo do Pacífico Norte e Eixo Japão-Chile
silenciar a China . Bases seguras/bem localizadas na
América do Sul e controlo do
Pacífico Sul.
Almirante norte-americano:
• Estratega e historiador naval.

Pensamento
Domínio do mar
Fonte geradora de Poder

O domínio do mar como fator gerador de poder:


70% da superfície terrestre é mar;
Excecional meio de comunicação;
Comércio elemento base;
Capacidade de projeção de poder.
“A soma das forças e fatores, instrumentos e circunstâncias geográficas
que cooperam para conseguir o domínio do mar, garantir o seu uso e
negá‐ lo ao adversário”.

Aspetos fundamentais
para o desenvolvimento do poder marítimo

Posição geográfica (nível de Configuração física Extensão do território


esforço, insularidade, (agressividade do meio, litoral, (qualidade, portos, relevo orla
rotas comerciais, hidrografia navegável, marítima, fixação população)
controlo de “choke points”) penínsulas)

Efetivo populacional Caráter nacional (população:


(população dedicada aptidão para comércio,
à atividade marítima) propensão
Geógrafo, historiador, político, diplomata;
Professor de Oxford;
Diretor da London School of Economics;
Autor de diversas obras.

Pensamento:
Confronto entre potências marítimas e terrestres
para o domínio do mundo

Expressão do Poder Terrestre:


Finalidade: Estudar as forças que se desenvolvem no
interior dos continentes e denunciá-las ao poder marítimo,
de modo a que este pudesse assumir as medidas
adequadas à sua contenção, controlo ou mesmo
destruição.
Superioridade de circulação
capacidade das potências marítimas negarem
às continentais a possibilidade de intervirem no mar.
1904 – O Pivôt Geográfico da História (Teoria inicial)
1919 – O Heartland e a Ilha Mundial (Teoria básica)
Teoria Inicial (1904)
- Crescente Interior

Resposta: Crescente Exterior


Como vencer?
Mundo oceânico
ou insular
suscetível de ser
controlado
pela potência
marítima
Potencialidades do Crescente Interior
Travar o Poder do centro continental / concertação de esforços com o outro
espaço hegemónico - Crescente Exterior

Outro aspeto particular: debilidade do Crescente Exterior é a sua


profunda diversidade, porque é o berço de inúmeras culturas diferenciadas
e, não raras vezes, antagónicas.
O acesso ao mar pela potência continental

Rússia, poderia por em risco o Poder Marítimo;

Aliança Alemanha – Rússia versus equilíbrio de


poderes;

Como consequência dessa aliança a França teria de


aliar‐ se às potências marítimas, sendo o seu
território mais Itália, Egipto, Índia e Coreia
necessários para obrigar a potência continental a
dispersar meios;

O risco de substituição da Rússia por outra potência,


como por exemplo a China, que congregaria a partir
daí a capacidade de fachada marítima.
1919 Halford J. Mackinder formula a Segunda Teoria

Aliança germano-soviética
Preconiza a organização europeia no pós‐ guerra

Hegemonia Mundial

Heartland do Sul
– Área continental;
– Inacessível ao Poder Marítimo; Divisão da Grande Ilha Mundial
– Plana e rica em recursos.
A Heartland e a Ilha Mundial

Zona Pivôt –> Heartland


Mar Negro / Polónia / Suécia e Finlândia
A Heartland e a Ilha Mundial

Deserto do Saara -> Península Arábica


Impedir possível aliança germano-soviética
Separação entre mundos:
o Continental e o Marítimo.
O Tratado de Versalhes assinado a 28 de junho de 1919 e que entrou em vigor a
10 de janeiro de 1920 configurava as novas fronteiras da Europa e
consubstanciava a necessidade de criação de Estados-Tampão que separassem a
Alemanha da Rússia (Mackinder, 1919).
Em 1943 Halford John Mackinder formula a 3.ª teoria – Midland Ocean
- URSS vencedora da II Guerra Mundial e conquista a Alemanha.
- Cooperação entre os Estados ribeirinhos do Atlântico Norte.

Grande Oceano
Teoria do Midland Ocean
A Comunidade Geopolítica
Estados Centrais
Aeródromo
avançado e isolado

Defesa em Testa ou
profundidade Ponte
Reserva defensável
recursos

Discussão do Poder Mundial


O mundo ocidental estaria em condições de enfrentar o Heartland
Versus
Cooperação entre os Estados do Atlântico Norte
Antecedeu a criação da NATO em abril 1949
Evidenciou a relevância geopolítica da criação da
NATO. Alertou para a necessidade de uma
indispensável cooperação entre os seus membros.
• Nasceu em 1894 em Tiblissi, Geórgia;
• Após a Revolução de Outubro e a Guerra Civil Russa
(1917-1922), Severky refugia-se nos EUA, tendo-se
naturalizado em 1927;
• Funda a empresa que fabrica aviões.
Publica as obras (1942) e Air
Power: Key to Survival (1950).

Pensamento
‘O poder de um país será medido pelo seu Poder
Aéreo’
Fonte geradora de Poder

Poder aéreo é a capacidade que uma nação tem de


defender os seus
“De agora em diante, a guerra aérea transoceânica, inter-
hemisférica é não somente possível, mas inevitável”
Ponte Intercontinental da Paz: A
hipótese de construir uma ligação entre
As pertencem as duas ilhas já é discutida há vários
ao mesmo arquipélago mas a anos. Há, inclusive, planos para construir
países diferentes, desde que uma ligação entre o continente americano
foram compradas em 1867. e a região da Sibéria, que atravesse o
Estreito de Bering. Já se falou em túneis
Apesar de num planisfério se à imagem do Túnel da Mancha, mas o
encontrarem em lados opostos, projeto mais popular passa por construir
apenas 3,80 quilómetros a ponte.
separam a Pequena
Diomedes (EUA) da Grande A primeira vez que as ilhas foram
Diomedes (Rússia). As duas descritas foi em 1648 pelo explorador
ilhas fazem parte do mesmo russo , mas só em 1728
arquipélago, mas as é que o navegador Vitrus Bering (que dá
semelhanças acabam aí. nome ao Estreito) pisou terra a 16 de
agosto, dia em que a Igreja Ortodoxa
Nesses poucos quilómetros as Russa celebra São Diomede. Fez-se o
ilhas são divididas pela Linha batismo. Quando, em 1867, os Estados
Internacional de Data que Unidos assinaram a compra do
causa uma diferença horária de território do Alasca ao Império Russo,
21h entre uma e outra. Por as ilhas f o r a m a p r o v e i t a d a s p a r a
esse motivo, a Grande demarcar a fronteira das duas nações.
Diomedes é chamada de Ilha
de Amanhã e a Pequena Em plena Guerra Fria, as ilhas ficaram
Diomedes a Ilha de Ontem. conhecidas como a “Cortina de Gelo“. Em
Agosto de 1987, durante este período de
Por se situarem no C í r c u lo tensão entre as duas potências que as
Polar Ártico, o mar de pouca ilhas foram palco de um acontecimento
profundidade que as rodeia fica histórico: a nadadora Lynne Cox nadou
completamente congelado nos de uma ilha para a outra e foi
meses de inverno e, congratulada presencialmente por
teoricamente, é possível Mikhail Gorbachev (o então líder da
atravessar a pé dos Estados URSS) e Ronald Reagan. Atualmente,
Unidos para a Rússia. Mas na n ã o h á h a b it a n t e s p e r m a n e n t e s n a
prática, é ilegal atravessar de Grande Diomede, depois do governo
uma ilha para a outra. russo ter realocado a população em
território continental, para construir na
ilha uma base militar.

Fonte: Observador, 2017


Severky patenteou o primeiro reabastecimento em voo e projetou a
primeira alça de mira giroestabilizada que vendeu ao Governo Americano.
Com o dinheiro da venda, fundou a Seversky Aero Corporation, que
depois acabou virando a Republic Aviation Corporation, que projetou e
produziu o P-47 Thunderbolt.

O é uma condição
necessária, mas não suficiente, quer para
vencer, quer para resistir. É necessário
procurar a supremacia aérea. O principal
objetivo seria bloquear e destruir as
retaguardas do inimigo e não os exércitos
inimigos, pois é necessário “secar a fonte”.

Segundo Seversky, a inoperacionalidade das retaguardas abre caminho


para uma eventual situação de paz. O bloqueio e a destruição das
retaguardas seria assegurado de forma mais eficaz, a partir do ar. Assim. o
bloqueio de uma Nação convertia-se numa função do poder aéreo.
Ver: Adaptação do livro Victory Through Air Power - Animated History Of Aviation (1942) em:
https://www.youtube.com/watch?v=tUeKeN9bXSE e o resumo em: https://alchetron.com/Victory-Through-Air-Power-(film)
Seversky defende o e considera a a
principal finalidade da utilização da arma aérea. Refere que os alvos
devem ser selecionados. Os grandes bombardeios das retaguardas
efetuados de forma indiscriminada (ex. grandes cidades) não seriam a
forma adequada para se atingir outra das suas finalidades: a destruição da
moral do inimigo.

A defesa contra os bombardeios estratégicos não reside no espaço aéreo


relativo às regiões atacadas, mas sim na
. Severky defende a necessidade de
independência da aviação, referindo:
. Seversky tinha a opinião de que os EUA “estão
particularmente preparados para triunfar pelo domínio do ar” e possuiam a
imagem de uma guerra de posições muito distantes umas das outras, mas
que integravam no seu dispositivo armamento de longo alcance (Galante,
2010).
• Nasceu em 1893 em Amsterdão, Países Baixos;
• Emigrou para os EUA em 1920 para ingressar num
programa de doutoramento na Universidade da Califórnia,
Berkeley;
• Assistente na Universidade de Yale em 1925 e professor
titular em 1928;
• Foi presidente do Departamento de Relações
Internacionais da Universidade em 1935 e cofundador do
Instituto de Estudos Internacionais de Yale, tendo sido o
primeiro diretor.

Publica as obras
(1942) e
The Geography of Peace (1944).
Pensamento
‘A geografia é o fator mais fundamental
na política externa porque é o mais permanente’
Principais preocupações de Spykman:
Tornar os seus alunos alfabetizados geograficamente,
já que geopolítica era impossível sem compreensão geográfica.
Ásia Europa

África

América
Austrália Latina

Principais notas: EUA Capacidade de projeção de poder limitada.


Controlo seletivo das possibilidades de liderança de outras potências
Território de
grandes dimensões

Localizado no De costas
Hemisfério Norte para dois oceanos

Situado entre as duas áreas


mais populosas do mundo

Regras dos Espaços:


1. A Política Mundial é governada pelas realidades geográficas
2. O mundo deve ser dividido em zonas de poder concordantes com a geografia e o potencial militar;
3. Qualquer Estado deve atuar contra tudo o que desfavorece o seu poder;
4. É necessário impedir que o Poder continental consiga ter acesso ao mar.
d
Velho Mundo Heartland lan
m
Ri
Eurásia Área continental
América do Norte Ri
undial m
la
íti ca M nd Rimland
Pol

Novo Mundo África


Off shore continents
and Islands
América
do Sul
Austrália
Regiões de Poder Equilibrado
…recíproca neutralização dos Poderes dos Estados

Modelo de Dinâmica de Poder:


Rimland (Crescente Interior) / Heartland (Área Continental)
Quem controla o Rimland, governa a Eurásia,
Quem domina a Eurásia, controla dos destinos do Mundo
A potência marítima reúne melhores condições para, a partir do mar,
dominar a Rimland. É em terra (…no Rimland) que o poder mundial se
decide. America's Strategy in World Politics: The United States and the Balance of Power (1942)

O Novo Mundo poderia influenciar a política da Europa e da Ásia, se


fosse capaz de se organizar e unir, mantendo o velho continente dividido
e equilibrado (…) se, pelo contrário, o Velho Mundo se organizasse e
unisse, o novo mundo ficaria cercado.

“Os fatos de localização não mudam. O significado de tais fatos muda


com cada mudança nos meios de comunicação, nas rotas de
comunicação, na técnica de guerra e nos centros do poder mundial, e o
significado pleno de um dado a localização só pode ser obtida
considerando a área específica em relação a dois sistemas de referência:
um sistema geográfico de referência do qual derivamos os fatos da
localização e um sistema histórico de referência pelo qual avaliamos
esses fatos”.
Spykman, N. J. 1938. “Geografia e Política Externa I”. American Political Science Review,
Vol. XXXII, No. 1: 29).
• Nasceu em 1925, Malden, Massachusetts, EUA.
• Obteve o Doutoramento em 1955 na Universidade de
Harvard em teoria geopolítica e geografia política;
• Foi professor de Geografia na Universidade de Boston,
Professor Emérito do Hunter College e da City University of
New York;
• Presidente do Regents Visiting Commitee for the State
Archive;

Publica diversas obras, das quais destacam-se


Geography and Politics in a World Divided (1963) e
Geopolitics of the World System (2002).

Pensamento
“O nosso mundo está dividido politicamente. Está
dividido porque o homem o quer (…) e porque a
natureza o favorece”
Regiões Geoestratégicas

Subdivisão_
- Com significado regional;
Com significado global, - Contiguidade de localização;
ampla…de influência - Complementaridade de recursos;
mundial - Nódulos de poder

Regiões Geopolíticas

Região Geoestratégica Região Geopolítica


Área que está política ou Parte da superfície terrestre onde
culturalmente orientada para poder existe determinado tipo ou tipos
opor-se a um inimigo comum comuns de comportamento político
l and ntal
art rie Ásia Extra Costeira
América Anglófona He pa O
Oceânica
e Caraíbas Euro
Europa marítima e
e Magreb

América do Sul
Médio
Oriente
es icas Cin Shatte do este
Su tico
iõ ég tura r
g t s fr belts: asiá
Re stra agm
ent s s
e
eo
e ada
s g iõ tica

G Re p o
eo
G

Fonte: Cohen, S. B. 2014. World geopolitical map according to S. Cohen's Shatterbelts: Cinturas fragmentadas
'Geopolitics. The Geography of International Relations. Cohen defende o esforço dos EUA sobre os Shatterbelts
Relevância
das teorias…hoje
Geopolítica – Lugares-chave

Rio Reno, Alemanha-França; Linha Oder-Neisse, e Pomerânia, Polónia-


Alemanha; Kaliningrado, Rússia; Balcãs, Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária,
Grécia, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Kosovo, Turquia, Croácia,
Roménia e Eslovénia; Mar Egeu, situado entre a Europa e a Ásia; Chipre; Malta;
Irlanda; Bélgica; Catalunha; País Basco; Cádis, Linea, Espanha; Cuba; Chiapas,
México; Oriente, Bolívia; Ilhas Malvinas, Reino Unido; Diaoyu, Rep. Popular da Nova Iorque, EUA; Bruxelas, Bélgica;
China; Senkaku, Japão; Mindanao, Filipinas; Indonésia; Todko/Takeshima, Londres, Inglaterra e do Reino Unido;
Japão; Ilhas Curilas, Japão e Rússia; 38º Paralelo, Península Coreana; Punggye-ri,
Coreia do Norte; Tibete; Triângulo de Ouro, China, Mianmar, Laos e Tailândia; Paris, França; Berlim, Alemanha; Viena,
Linha Mac-Mahon, China e Índia; Caxemira, Índia, Paquistão e
Áustria; Roma, Itália; Sarajevo, Bósnia e
China; Sebastopol, Rússia; Transnístria, Moldávia; Cáucaso, Herzegovina; Xangai, República Popular
Armênia, Geórgia e Azerbaijão/Abecásia, Ossétia do Sul; da China; Jerusalém, Israel; Meca,
Chechênia, e Tartaristão, Rússia; Geórgia; Arménia; Lugares de onde Arábia Saudita; Bagdade, Iraque;
Transnístria, Moldávia; Rio Ussuri, Rússia-Rep. Popular Locais de irradia o Poder Amritsar, Índia.
da China;, Linha Verde, Líbano; Montes Golã, Israel; confronto de
Sinai, e Nilo; Egipto; Curdistão; Líbano; Kuwait; Poderes (Grandes Cidades
Afeganistão; Cabília, Argélia; Darfur, Sudão; Jordânia; Mundiais)
Rio Tigre e Eufrates, Turquia, Iraque e Síria; Ruanda;
Congo; Etiópia; Golfo da Guiné; Casamança, Senegal.

Ormuz, estreito de Ormuz, República Islâmica do Locais cujo Espaços que


Irão; Estreito Bab el-Mandeb, que separa os controlo confere organizam o Europa Mediterrâneo
continentes da Ásia e África, ligando o mar Vermelho Poder Poder América do Norte
ao oceano Índico via Golfo de Aden; Canal do Suez, Atlântico
Egipto; Cidade do Cabo, África do Sul; América Latina Pacífico
Estreitos do Bósforo e do Dardanelos, Turquia; Ásia Oriental Índico
Estreitos dinamarqueses, Ilhas Fiónia, Langeland, Lolland, Als e Zealand; Ásia Meridional Ártico
Estreitos Japoneses, Kanmon e La Pérouse (Soya Kaikyo); Malaca, Malásia;
Rússia Antártico
Estreitos Indonésios (Alas; Alor; Badung; Bali; Banca; Dampier; Lamakera; Sape;
Gaspar; Carimata; Lomboque; Macáçar; Madura; Malaca; Mentawai; Ombai; Médio Oriente e Espaço
Singapura; Sumba; Sunda e Wetar); Norte da África Ciberespaço
Estreito de Taiwan ou Formosa, China/República Popular da China; África Subsaariana
Gibraltar, Reino Unido; Otranto, Itália; Canal do Panamá, Panamá; Rota do
Beagle

Fonte: Gauchon, P. & Huissoud, J-M. 2018


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conheca-a-historia-das-ilhas-diomedes/
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