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Só é conclusivo o periodonto saudável se realizarmos uma sondagem.

Saúde clínica em um periodonto íntegro: Sem perda de inserção, profundidade de sondagem ≤


3 mm, sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e sem perda óssea radiográfica.

Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido: periodonto saudável com perda de


inserção.
• Paciente com periodontite estável Perda de inserção, profundidade de sondagem ≤4 mm,
sem sítios com profundidade de sondagem ≥ 4 mm com sangramento à sondagem,
sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios e com perda óssea radiográfica.

• Paciente sem periodontite (Recessão Gengival e Aumento de coroa clínica) Perda de


inserção, profundidade de sondagem ≤ 3 mm, sangramento à sondagem em menos de 10%
dos sítios e possível perda óssea radiográfica.
Restauração mal adaptada – acúmulo de alimento
Hiperplasia gengival induzido por ciclosporina
Nem toda gengivite evolui para uma periodontite.

Toda periodontite já foi uma gengivite.

Exame de PSR é super importante. O clínico geral consegue dar diagnóstico primário e
encaminhar para o periodontista.
Para desenvolver periodontite necrosante, o paciente é imunodeprimido.

Correlacionado com HIV+

Tratamento: água oxigenada diluída com cotonete para limpar a área com depósito de fibrina.
PSR não conclui diagnóstico. Apenas diz se tem doença periodontal ou não.
Severidade da doença:
Sextante E

Números acima de 4 já se considera.


Periograma analisa todos os sextantes. Identificamos o pior número.

Pegamos o 10 – 3mm (regra – desconta o sulco gengival clínico) = 7mm

7 pode ser estágio III ou IV

Depois, vamos para a perda dental. É considerado perda dental aquele dente perdido por
doença periodontal.

Cálculo perda óssea  radiografia periapical

Régua  igual a figura

Progressão da doença:
Trauma oclusal primário é a lesão que resulta em alterações teciduais devido a forças oclusais
traumáticas aplicadas a um dente ou dentes com suporte periodontal normal. Ocorre na
presença de níveis clínicos de inserção e níveis ósseos normais e força oclusal excessiva (s) (Fan
e Caton 2018). Isso se manifesta clinicamente com mobilidade adaptativa e não é progressivo
(Jepsen et al. 2018).

Trauma oclusal secundário é a lesão resultando em alterações teciduais de forças oclusais


normais ou traumáticas aplicadas a um dente ou dentes com suporte periodontal reduzido.
Ocorre na presença de perda inserção clínica e perda óssea (Fan e Caton 2018). Dentes se
apresentam com mobilidade progressiva, e além da mobilidade, também podem exibir
migração e dor em função (Jepsen et al. 2018)
Força ortodôntica excessiva: aparelhos colocados por “moda”  perda de dente.
Os tecidos peri-implantares são aqueles que ocorrem em torno dos implantes dentários
osseointegrados. São divididos em componentes de tecido mole e duro. O componente
dostecidos moles é denominado “mucosa peri-implantar” e é formado durante o processo de
cicatrização que segue a colocação do implante/pilar. O componente do tecido duro forma
uma relação de contato com a superfície do implante para garantir sua estabilidade. Os tecidos
peri-implantares desempenham duas funções básicas: a mucosa protege o osso subjacente,
enquanto o osso suporta o implante. De fato, a destruição dos tecidos periimplantares pode
comprometer o sucesso e a sobrevivência do implante (Araujo e Lindhe 2018).

A mucosite peri-implantar tem sido definida como uma lesão inflamatória da mucosa ao redor
de um implante intraósseo sem perda do osso peri-implantar de suporte. Os critérios
importantes para a definição da mucosite peri-implantar são inflamação na mucosa peri-
implantar e ausência de perda óssea marginal contínua na região periimplantar (Heitz-
Mayfield e Salvi 2018).

DEFINIÇÃO ATUAL DE PERI-IMPLANTITE Peri-implantite é uma condição patológica que ocorre


em tecidos ao redor de implantes dentários, caracterizada por inflamação na mucosa peri-
implantar e perda progressiva do osso de suporte (Schwarz et al. 2018). No cenário clínico, a
inflamação dos tecidos moles é detectada por sondagem (sangramento à sondagem, IG),
enquanto a perda óssea progressiva é identificada nas radiografias. Espelhando a progressão
da gengivite para a periodontite, supõe-se que a mucosite peri-implantar preceda a peri-
implantite (Schwarz et al. 2018).

Características clínicas da ocorrência da Peri-implantite Sinais clínicos de inflamação, incluindo


vermelhidão, edema, aumento da mucosa, sangramento à sondagem positivo com ou sem
supuração, juntamente com aumentos na profundidade de sondagem e perda óssea
radiográfica são comumente usados nas definições de casos para peri-implantite. Locais de
implante diagnosticados com periimplantite comumente apresentam a profundidade de
sondagem aumentada (Schwarz et al. 2018).

O diagnóstico de peri-implantite requer (Renvert et al. 2018) : • Presença de sangramento


e/ou supuração em sondagem suave. • Maior profundidade de sondagem em comparação
com exames anteriores. • Presença de perda óssea além das alterações do nível da crista óssea
resultantes da remodelação óssea inicial.

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