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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
Natal-RN
2022
PRISCILA STFANY DA SILVA SALES
Natal-RN
2022
FICHA CATALOGRÁFICA
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________
Prof. Dr. Sérgio Rodrigues Barra - Orientador
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)
__________________________________
Prof. Dr. José Hilton Ferreira Da Silva – Avaliador 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (UFPB)
__________________________________
Prof. Dr. Maurício Mhirdaui Peres – Avaliador 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)
AGRADECIMENTOS
Figura 10 - Itens que compõe a lista de EPIs descritos no Anexo I da NR-06 .......... 23
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6
5 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56
1
1 INTRODUÇÃO
(a)
(b)
Figura 1. Imagens que mostram em (a) o soldador exposto a radiação e fumos, durante a
operação de soldagem, e (b) um layout não planejado de uma hipotética oficina de
soldagem ((a) Disponível em www.canva.com.br, adaptada pela autora e (b) disponível em:
www.researchgate.net).
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2 OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
Avaliar condições de controle do nível de segurança de laboratórios de
soldagem, via Análise Preliminar de Risco (APR);
Avaliar condições de rastreabilidade do nível de segurança de laboratórios de
soldagem, via ciclo PDCA;
Propor um método de controle para o nível de segurança em laboratórios de
soldagem;
Estimular a cultura da organização e das ações exitosas em termos de
segurança, meio ambiente e saúde dos usuários dos laboratórios de
soldagem.
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.2 SOLDAGEM
DA
ATIVIDADE DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
ATIVIDADE
Figura 5. Modelo de Análise Preliminar de Risco (APR) (Figura elaborada pela autora).
aspectos da CLT que precisavam ser explorados, em 1978 foram criadas as Normas
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que
estabelecem as condições mínimas para os ambientes de trabalho, a fim de
promover a segurança e a saúde dos trabalhadores (MASS, GRILO e SANDRI,
2018). Atualmente são 37 Normas Regulamentadoras, revogadas a NR-2 e NR-27.
A NR 09 (Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos,
químicos e biológicos), no item 9.2.2, relata que esta NR e seus anexos devem ser
utilizados para fins de prevenção e controle dos riscos ocupacionais causados por
agentes físicos, químicos e biológicos. Além desses riscos, os de acidentes e
ergonômicos também devem ser levados em consideração. Na Tabela 1 estão os
riscos ambientais; cada risco está associado a uma cor e grupo específico, na
descrição de cada grupo estão os riscos a serem considerados para fins de
classificação.
Por sua vez, o item 15.2 trata do exercício de trabalho em condições de
insalubridade, o qual, de acordo com o item 15.1.4, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
Em complemento, o item 15.4.1 fala das ações a serem tomadas para
eliminação ou neutralização da insalubridade, que deverá ocorrer quando: (a) com a
adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância; e (b) com a utilização de equipamento de proteção
individual.
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Tabela 1. Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua
Natureza e a padronização das Cores Correspondentes (Disponível em Portaria n.º 25, de
Dezembro de 1994, adaptada pela autora).
Figura 7. Série histórica dos Acidentes de Trabalho (CAT) no Brasil, INSS 2000-2017, AEAT
e 2018-2020, CATWEB) (Disponível em: https://smartlabbr.org/sst).
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Figura 8. Distribuição geográfica dos Acidentes de Trabalho (CAT) no Brasil, INSS 2000-
2017 (AEAT) e 2018 (CATWEB) (Disponível em: https://smartlabbr.org/sst).
planejadores têm feito e estão fazendo tudo que podem para eliminar as causas
físicas e ambientais. Elimina-se os riscos ao preparar os planos das fábricas,
máquinas e processos, ao organizar os locais de trabalho e ao estruturar os
métodos de trabalho. Além disso, recorrer à ergonomia, para que a segurança
acompanhe as máquinas e fábricas, ainda no estágio de plantas e projetos. Mas,
devido ao fator humano, os acidentes podem continuar a acontecer.
Figura 10. Itens que compõe a lista de EPIs descritos no Anexo I da NR-06
(Elaborada pela autora).
24
(a) (b)
(c) (d)
(e) (f)
Figura 11. Imagens mostrando em (a) sinalização de proibição de fumo, (b) sinalização de
obrigatoriedade de uso de EPIs, (c) demarcação de espaço destinado a equipamento de
primeiros socorros, (d) sinalização de segurança em caso de evacuação, (e) equipamento
de proteção contra incêndio, (f) demarcação de espaço destinado a máquina/equipamento
(Elaborada pela autora).
26
(a) (b)
(c) (d)
PERIGO RISCO
Choque elétrico
Eletricidade Princípio de incêndio
Explosões
Raios infravermelhos e raios
Arco elétrico
ultravioletas
Calor
Fusão de partes metálicas Inalação de fumos metálicos
d) Efeitos
e) Medidas preventivas
Verificação previa de
condições de todos os
Queimaduras, PCR, equipamentos que serão
Choque elétrico
perfurações, óbito. energizados.
Utilização de EPIs
apropriados.
Eletricidade
Verificação prévia de
Princípio de Danos materiais e a proximidade com materiais
incêndio pessoas combustíveis. Utilização de
EPIs apropriados.
Danos materiais e a Utilização de EPIs
Explosões
pessoas apropriados e EPCs.
Utilização de EPIs
Raios
Lesões oculares e apropriados, EPCs e
infravermelhos e
cutâneas promover período de
Arco elétrico raios ultravioletas
pausa aos executantes.
Utilização de EPIs e
Calor Queimaduras promover período de
pausa aos executantes.
Danos pulmonares,
Fusão de partes Utilização de EPIs
Fumos metálicos intoxicação, doenças
metálicas apropriados.
respiratórias.
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Como descrito anteriormente, o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check and Action) é
uma importante ferramenta de gestão para o gerenciamento de implementações de
melhoria de processos. A ferramenta pode ser empregada para garantir que as
medidas de controle estão sendo eficazes para o que se destina e que sempre estão
sendo revisadas para garantir a melhoria contínua. Neste caso, o PDCA segue o
fluxo conforme ilustra a Figura 13.
Os itens a seguir descrevem o que cada sigla representa para uma boa
implementação.
(iii) Verificar (CHECK): faz referência a monitoração dos processos que foram
estabelecidos no Planejar e no Executar.
Figura 15. EPC – Chuveiro e lava-olhos, utilizado para situações de emergência, quando à
contaminação por agente químico (Elaborada pela autora).
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Ausência de Proteção respiratória Inalação de fumos metálicos Alergias, intoxicação, dentre outros
38
(a)
(b)
Figura 17. Imagens mostrando em (a) e em (b) Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),
básicos utilizados nas atividades de soldagem a arco elétrico (Elaborada pela autora).
Figura 18. Modelo de planilha de controle de EPIs para laboratório (Elaborada pela
autora).
Figura 21. Modelo de gestão de FISPQ por meio de QR code (Elaborada pela autora).
43
b) Boas Práticas
Boas práticas são formas de manter constante a importância da prevenção.
Em ambientes laboratoriais. Neste caso, as medidas relacionadas abaixo são
importantes.
Para mobilizar a equipe a sempre estar realizando boas práticas, ações como
avisos, campanhas, palestras, eventos, história em quadrinhos, dentre outras
formas.
c) Mapa de Riscos
O mapa de riscos é uma importante ferramenta visual para avaliar a
percepção de riscos dos componentes do laboratório e para destacar aos
envolvidos e aos que visitem o laboratório, que naquele ambiente tem riscos
que podem gerar acidentes.
A elaboração do mapa de risco dos laboratórios deve ter participação
de todos os envolvidos com o ambiente, essa confecção está prevista na
Norma Regulamentadora número 5 (NR-5), a qual descreve sobre a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Mas, pode ser adotado
por todos que desejam gerar um ambiente mais seguro e uma cultura de
prevenção. A Figura 23 mostra um exemplo de Mapa de Risco que foi
desenvolvido para um laboratório de soldagem.
(a) (b)
Figura 24. Sinalização vertical de segurança, indicações de obrigatoriedade de uso de EPIs
e proibição de fumo e ingestão de alimentos (Elaboradas pela autora).
e) Utilização do método 5S
O método de gestão 5S é importante para manter o ambiente limpo e organizado,
além de adaptar-se as mais diferentes realidades, por isso, indicada para ambientes
laboratoriais. Essa implementação tem o intuito de educar eliminando desperdícios,
desenvolvimento da criatividade, aumento da produtividade, prevenção de
acidentes, melhoria de processos, qualidade de vida e bom aproveitamento de
tempo e espaço físico, sendo base para outras melhorias.
A Figura 26 mostra um laboratório real de soldagem com necessidade de
reorganização, pois, apresenta características de um ambiente que não tem
padronização de atividades, desorganização do ambiente e insegurança
operacional. Tais inferências são feitas mediante ausência de sinalização de
segurança horizontal, marcações de delimitação de área dos equipamentos, e
vertical, placas de avisos, advertências e de identificação de máquinas,
equipamentos e tomadas; layout inadequado, que favorecem possíveis acidentes
em função do acumulado de equipamentos, gerando pouco espaço para a área de
trabalho, fios desorganizados, peças e ferramentas em locais inapropriados.
Figura 26. Ambiente laboratorial com inadequações de segurança (Elaborada pela autora).
47
(b)
Figura 28. (a) História em quadrinhos com foco no entendimento e na adequação de
laboratório através da aplicação do 5S (Elaborada pela autora) – situação sem a adoção
de 5S.
49
Figura 31. Fluxograma de medidas em caso de acidente, com vítima, ou incidente, sem
vítima (Elaborada pela autora).
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
AJAYI, I.A; OMOTOYE, O.J. Pattern of eye diseases among welders in a Nigeria
community. Afr Health Sci, 2012.
AMERICAN WELDING SOCIETY. AWS 3.0: Standard Welding Terms and Definition.
Miami, 2001.
Balthazar M.A.P.; Andrade M.; Souza D.F. et al. Riscos ocupacionais, condições de
trabalho e a saúde dos soldadores. Revista de enfermagem –UFPE online. Recife,
2018.ecife, 2018.
Portaria MTb n.º 426. “Norma Regulamentadora Nº09 – Avaliação e controle das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos”, 07 de Setembro
de 2021. Republicada em 08/10/21.