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Análise
Os efeitos da
pulsação térmica na
soldagem MIG/MAG
A busca pela melhoria das propriedades metalúrgicas do depósito soldado e de suas
características geométricas aguça o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o
desenvolvimento e o aperfeiçoamento da gama de aplicação da soldagem a arco
elétrico. Nos processos MIG/MAG e TIG, a implementação de complexas técnicas
de controle do processo de pulsação de corrente possibilita o seu uso na união de
estruturas metálicas com espessura de parede cada vez mais fina, além de permitir
a atuação sobre a agitação da poça de fusão, o tamanho e a forma dos grãos e as
frações volumétricas dos microconstituintes. Com justificativa nesses benefícios, este
trabalho revisa e discute as pesquisas realizadas no campo da pulsação, convencional
e térmica, da corrente de soldagem.
S. R. Barra
Fig. 1 – Forma de transferência no modo pulsado convencional (5): tb – tempo de base, Efeitos metalúrgicos da
Ib – corrente de base, tp – tempo de pulso, Ip – corrente de pulso, It – corrente de pulsação de corrente
transição, Im – corrente média e F – freqüência de pulsação
alia as vantagens da soldagem MIG/MAG pulsado com pulsação Agitação na poça de fusão
empregando MIG pulsado con- térmica ou ainda Interpulse são O entendimento dos mecanismos
vencional com as vantagens do encontrados como nomes de refe- que atuam na convecção da poça
TIG em corrente pulsada (TIG rência (38, 9, 30, 5, 26). de fusão durante a operação de
térmico). Com relação à taxa de As figuras 1 e 2 (pág. 100) soldagem é de fundamental in-
alimentação do arame, a variante apresentam as diferenças básicas teresse, já que a agitação desta
poderá apresentar-se de duas entre a pulsação convencional e a região irá influenciar a geometria
formas básicas. Uma na qual pulsação térmica. Observa-se na final do cordão, a microestrutura,
haverá modulação conjunta e figura 2 que, diferentemente do a distribuição de segregação e
sincronizada na alimentação do pulso convencional (figura 1), o a presença de porosidade na ZF.
arame e no aporte de calor, o que processo de modulação do sinal de Esta consideração é reforçada
provocará melhor estabilidade corrente na pulsação se dá em dois pelo fato de que o refinamento
e manutenção do comprimento distintos períodos ou fases. de grão, gerado pela agitação da
do arco lo. Contudo, na segunda poça, se constituirá como o único
forma, apenas o sinal de corrente Princípio de funcionamento mecanismo de refinamento possí-
é chaveado e a velocidade de da variante vel em aços não transformáveis, e
alimentação do arame é mantida No processo MIG/MAG térmico, a em muitos não-ferrosos, durante o
fixa. Esta condição provoca uma primeira fase, denominada tempo processo de soldagem (33).
variação cíclica no valor lo. de pulso térmico tpt, caracteriza-se As forças responsáveis pelo efei-
Barra (3) cita que não há consenso pela imposição conjunta de um ní- to convectivo na poça de fusão são
na literatura quanto a um único vel elevado na freqüência de pulsa- a força devido à tensão superficial
nome-padrão que represente esta ção e na velocidade de alimentação (gradiente de tensão na superfície
nova variante do processo de sol- do arame e, como conseqüência, da poça), a força eletromagnética,
dagem MIG/MAG, em corrente valores altos de aporte de calor e a força de flutuação (ou força devi-
pulsada. Especificações como transferência metálica. A segunda do à convecção com fluxo líqüido
MIG/MAG duplamente pulsado, fase, denominada tempo de base – buoyancy force), a força devido
MIG/MAG com pulsação térmica, térmica tbt, por sua vez, caracteri- à pressão do arco sobre a poça e a
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Fig. 2 – Em (a): representação esquemática da variante MIG/MAG térmica com modulação conjunta de energia e alimentação de arame. Em (b):
oscilogramas mostrando a forma real de onda. Observe que o comprimento do arco lo tende a não oscilar(3).
força devido ao impacto das gotas e de temperatura apresenta ca- seu interior, influenciado pela
metálicas (28, 17, 35, 20, 31, 37, 21). racterísticas diferenciadas depen- força eletromagnética.
A figura 4 (pág. 104) ilustra o dendo da força atuante. O efeito A força eletromagnética provoca
efeito individual e o efeito com- combinado mostra a presença de um direcionamento do fluxo para a
binado das forças sobre o meca- fluxos em sentidos opostos, isto parte central da poça no sentido da
nismo de convecção da poça de é, um fluxo próximo da superfície superfície para a parte inferior da po-
fusão. Nota-se que o comporta- da poça, gerado pelo gradiente ça. Esta característica promove uma
mento dos campos de velocidade de tensão superficial, e outro no poça estreita e profunda (17, 8, 11).
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Fig. 4 – Em (a): efeito convectivo na poça de fusão provocado por diferentes forças, de forma individual e combinada.
Em (b): representação das forças atuantes na poça de fusão. Adaptado de DeHerrera et al.(8), Kou (21) e Barra (5).
cesso TIG térmico em corrente variante MIG/MAG térmico, em haverá a tendência da poça de
alternada (28, 31) . comparação ao modo pulsado fusão se solidificar por meio de
Kim et al.(20) observaram que o convencional. Esta variação pode uma interface sólido-líqüido geral-
incremento no valor da relação tp /tb ser explicada pela modulação nos mente planar (figura 5, pág. 105).
resulta em maior penetração do valores de Im e va, entre as fases de Por outro lado, caso se esteja sol-
cordão, ou seja, quanto menor o pulso e base térmica. dando uma liga metálica, haverá
tempo de pulso, mais largo e pouco a possibilidade de diversos modos
profundo será o cordão. Solidificação da zona de solidificação (planar, celular,
Do acima exposto é esperado fundida dendrítico-colunar ou equiaxial),
que o grau de complexidade en- Se o sub-resfriamento imposto dependendo das condições de
volvido no processo de formação na operação de soldagem não solidificação impostas.
e solidificação da poça de fusão for severo e, ao mesmo tempo, Existem duas teorias para ex-
seja maior na implementação da o metal a ser soldado for puro, plicar os mecanismos atuantes
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Fig. 6 – Em (a): representação do crescimento competitivo dos grãos durante a solidificação da ZF. Em (b): mudança na direção de
crescimento induzida pela pulsação térmica. Adapatado de Easterling (10), Kou (21) e Barra (5).
aqueles apresentando outras presença de condições que favore- o centro da poça provocado pelo
direções (figura 6). cem a nucleação e o crescimento crescimento colunar(7, 17).
No centro da zona fundida há dendrítico no interior da poça (21). A passagem do crescimento co-
a tendência do crescimento de Nesta região o metal líqüido será lunar para o crescimento equiaxial
grãos equiaxiais. Esta forma de levemente sub-resfriado em virtu- é governada pela relação G/R s.
crescimento se caracteriza pela de da extensiva segregação para Considerando a existência de nu-
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sendo desenvolvido com o intuito rá servir de sede para modificações e grosseiros, o tamanho médio
de obter condições geométricas e de estrutura ou de constituição, no dos grãos nesta região ainda será
metalúrgicas do depósito. estado sólido, tais como crescimen- muito menor do que o dos grãos
to de grão, precipitação, dissolução colunares da ZF que não sofreram
Efeitos da soldagem ou coalescência de precipitados, alteração. Daí a importância do
multipasse sobre a zona transformação alotrópica ( efeito da ZTA gerada pelo passe
fundida ou ), etc.(16, 21, 32). subseqüente ou modulação de
As características finais da zona O efeito de algumas dessas energia (pulsação térmica), em
fundida podem, ainda, ser influen- alterações sobre a tenacidade e ligas que sofrem transformação
ciadas pela operação de soldagem a resistência de um determinado no estado sólido. Neste caso, parte
envolvendo multipasse (imposição material é representado na figura dos grãos colunares da ZF (passe
de sucessivos aportes de calor 8 (pág. 110) (32) . Nela se destaca anterior) será refinada na ZTA ge-
gerando novos ciclos térmicos e o refino de grão como o “único” rada pelo cordão depositado sobre
partições térmicas). Neste caso, a mecanismo que provoca um au- esta (figura 9, pág. 113). Este rea-
deposição de um novo cordão so- mento conjunto da tenacidade e quecimento também poderá afetar
bre a ZF, já solidificada, provocará da resistência mecânica. termicamente as ZTA’s vizinhas ao
um reaquecimento e uma refusão O tamanho da zona alterada ter- depósito (10, 25, 13, 32, 21, 5).
de parte desta zona. micamente dependerá da partição Como pode ser visto na figura
A nova interface entre sólido térmica apresentada (temperatura 9, apenas uma parte da região
e líqüido, na região refundida da x distância); e as modificações da reaquecida por múltiplos ciclos irá
ZF, servirá de substrato para um estrutura, em um determinado ser submetida a uma elevada tem-
novo mecanismo de solidificação. ponto da zona, serão função do peratura de pico (ultrapassando
Portanto, o tamanho dos grãos ciclo térmico (T x tempo). Por a temperatura de transformação
apresentado na ZF contribuirá para sua vez, o tamanho da região da liga).
formar a estrutura final da nova refundida será função do nível de O refino microestrutural de
região solidificada. diluição imposto pela operação de parte da ZF (região termicamente
A região da ZF submetida a um soldagem. regenerada), obtido na soldagem
aquecimento excessivo (termica- Embora a região reaquecida multipasse ou na pulsação térmi-
mente afetada), por sua vez, pode- (regenerada) apresente grãos finos ca, irá atuar sobre a elevação da
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As considerações apresentadas
sobre os efeitos da soldagem multi-
passe, os mecanismos de solidifica-
ção e a agitação da poça servirão de
referência para o entendimento dos
Fig. 9 – Comparação esquemática das alterações estruturas obtidas em simples deposição (a), por possíveis efeitos da modulação de
multipasse (b) e pulsação térmica (c). Adaptado de Easterling (10) e Santos (27).
corrente (pulsação térmica) sobre a
estrutura do cordão de solda.
tenacidade e a redução do nível O pré-aquecimento causado
de tensão residual (16, 23, 21) . Estas pelos passes anteriores irá pro- Efeitos metalúrgicos da
considerações estão ancoradas nos longar o tempo de passagem no pulsação da corrente de
seguintes pontos (10): intervalo crítico de temperatura soldagem
Cada ciclo térmico gerado pelo ( t8-5 para o caso do aço ferrítico Embora se deseje controlar o modo
passe subseqüente efetivamen- temperável, por exemplo); de solidificação da ZF e, ao mesmo
te refinará os grãos da ZF do O passe subseqüente tende a re- tempo, o tamanho e as caracterís-
passe anterior ou normalizará cozer parte da ZF, aliviando, com ticas mecânicas da zona afetada
parte desta região; isso, parte da tensão residual; termicamente, esta tarefa não é
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tão simples de ser atingida. Este Tab. 1 – Técnicas de refino aplicáveis no processo de solidificação. Adaptado de Feest (12) ,
controle é dificultado em face dos Threadgill (33) , Malinowski-Brodnicka et al. (24) , Sundaresan et al. (31) , Madhusudhan (23) e Kou (21) .
elevados níveis de temperatura e Técnica de refino Mecanismo atuante (*)
Métodos térmicos
do gradiente térmico impostos pela
• Controle das taxas de aquecimento e resfriamento (calor aportado,
operação de soldagem, em relação interpasse e pré-aquecimento)
a b c
a um fundido e ao natural processo • Nucleação superficial estimulada (jato de gás frio) a b
de crescimento epitaxial (31). Apesar Métodos mecânicos
destas limitações, oriundas da • Vibração (mecânica e ultra-sônica) c
operação de soldagem, diversos • Agitação eletromagnética, gasosa ou mecânica (campo magnético, oscilação
a c
da tocha, borbulhamento, pulsação do arco e impacto das gotas)
métodos de refino de grão foram
Métodos químicos
desenvolvidos visando controlar o • Adição de elementos de liga a b
nível de refino na ZF. Um resumo • Adição de inoculantes no metal líqüido a c
com as técnicas e os mecanismos (*) a: introdução de pontos nucleantes na poça (nucleação heterogênea); b: evitar refusão dos núcleos
de refino atuantes na poça de fu- existentes; c: multiplicação de grãos
são, como também em fundidos, é
apresentado na tabela 1. pulsação de corrente atua tanto na fusão, é previsto que uma variação
Embora todos os métodos pro- redução do calor aportado quanto do nível de corrente (oscilação en-
postos acima apresentem resultados no grau de agitação da poça de tre o pulso e a base) irá influenciar
satisfatórios sobre a granulometria fusão (variação da força eletromag- a força eletromagnética (campo de
da ZF, é de suma importância que se nética). No primeiro, haverá uma velocidade no interior da poça), a
tenha a preocupação de selecionar influência sobre os valores de G e pressão do arco sobre a superfície
uma técnica que permita o refino Rs, isto é, pelo fato da pulsação de da poça e a freqüência de colisão
desta região sem afetar negativa- corrente reduzir o calor aportado das gotas com a poça. Estas três
mente a sua sub-estrutura, ou seja, e elevar a taxa de resfriamento, características provocam um au-
é desejável a aplicação de um proce- haverá um acréscimo na relação mento do grau de agitação da poça
dimento de soldagem que propicie Rs.G e, com isso, tende-se a um re- e, como possíveis conseqüências,
o refino estrutural por meio do finamento dos espaçamentos entre uma redução dos níveis de pene-
controle da taxa de resfriamento da os ramos dendríticos (refinamento tração, porosidade e macrossegre-
poça (relação do produto Rs.G com da subestrutura) e a uma redução gação. Somando-se a isso, há o
o calor aportado). Por este enfoque, na forma de crescimento colunar efeito da agitação da poça sobre
a escolha pela pulsação de corrente em face do favorecimento ao cres- a fragmentação de dendritas e
(pulsação do arco) vem se caracte- cimento equiaxial dendrítico. destacamento de grãos da zona
rizando como uma técnica muito Para o caso do efeito da pulsa- parcialmente fundida. O que se
promissora nesta direção (30, 31). ção sobre a agitação da poça de almeja é uma estrutura refinada
A técnica de pulsação de cor-
rente aplicada nos processos de
soldagem TIG, MIG/MAG e com
arame tubular (AT) é reportada
como uma excelente controlado-
ra do refinamento de grão na ZF
e na transição do modo de cresci-
mento de colunar para equiaxial,
na soldagem do alumínio, do
aço-carbono, do aço inoxidável
e do titânio (34, 30, 31, 21, 5) .
No âmbito do processo de soli-
dificação, referenciando-se a trans-
Fig. 10 – Representação da onda com modulação para controle da solidificação (a) e
ferência metálica goticular, sob as forma de crescimento obtido na ZF sem e com a aplicação rampa de modulação em 10
mesmas condições de operação, a Hz (b), no aço inoxidável AISI 316. Extraído de Lucas (22) e Street (30).
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Fig. 14 – Variações obtidas na granulometria da ZF em função da forma de onda de corrente aplicada. (a): corrente contínua, (b):
pulsação térmica (CC) e (c): pulsação térmica alternada (CA). Extraído de Sundaresan et al.(31).
austenitização, de parte da região a redução no período de base sivos ciclos térmicos (aquecimento
solidificada (transformação no térmica. e resfriamento de uma estreita
estado sólido). Becker et al.(7) e Barra (5) avaliaram região) passando pela temperatura
Santos (27) relata que na solda- as vantagens metalúrgicas do em- de austenitização da liga. Também
gem TIG com pulsação térmica é prego da pulsação térmica (efeito do foi observado que os valores de G
possível atingir mais rapidamente espaçamento entre os pulsos térmi- e Rs variam em função da pulsação
o regime permanente em função cos, velocidade de soldagem, tempo térmica, sendo o máximo valor
das condições térmicas impostas e intensidade da corrente de pico na atingido no início da base térmica
e, ainda, sugere que a variação de fase térmica), na soldagem TIG do (uma ordem de grandeza acima do
penetração deixará de ser visível aço de baixo carbono e MIG/MAG valor referente ao pulso térmico) e
em baixos valores de v s. Silva et térmico do Al-Mg, sobre o controle o mínimo, no final desta fase. En-
al. (2001), utilizando mapas de do processo de solidificação da ZF. tretanto, como a relação G/Rs não
grau de qualidade, observaram Os resultados demonstram que o se altera muito, haverá apenas o
que o perfil variado de diluição, refinamento obtido deve-se cla- efeito do produto G.Rs que governa
na soldagem MIG/MAG térmi- ramente à transformação de fase o tamanho do espaçamento celular
ca, tende a desaparecer com originada pela imposição de suces- (figura 12, pág. 117).
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onda implementada, a utilização da poça entre as fases de pul- 3) BARRA , S. R. et al. Characteristics of
da pulsação térmica no processo so e base térmica. Na fase de the metal transfer during GMAW with
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MIG/MAG apresenta-se como pulso térmico, o metal líqüido Nacional de Engenharia Mecânica.
mais uma opção (ferramenta) na apresenta-se mais agitado, em Recife, 2006.
4) BARRA , S. R. Influência dos
melhoria da qualidade final do decorrência do maior valor de Im procedimentos de soldagem sobre a
metal aportado. Esta variante, e da freqüência de destacamento resistência à cavitação de depósitos
obtidos com a utilização de arames
por apresentar diferentes com- das gotas metálicas; tubulares de aços inoxidáveis ligados
portamentos do arco entre as É necessário o conhecimento e ao cobalto. Dissertação de Mestrado
– Programa de Pós-Graduação
fases de pulso e base térmica, a padronização dos parâmetros em Engenharia Mecânica, UFSC.
afeta a dinâmica na região do intrínsecos à variante, tais como: Florianópolis, 1998, p. 1-132.
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arco (variação na freqüência de distância entre pulsos (Dpt), des- MIG/MAG térmico sobre a
destacamento e possíveis perdas nível térmico (Dt), ciclo ativo tér- microestrutura e a geometria da
zona fundida. Tese de Doutorado
em UGPP e na manutenção de mico (Ct), freqüência térmica (Ft) – Programa de Pós-Graduação
l0) e, conseqüentemente, altera e a corrente média total (Imt). em Engenharia Mecânica, UFSC.
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ciclicamente a taxa de deposição, 6) BARRA , S. R. et al. MIG/MAG térmico:
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