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Física

Relatório da Atividade Experimental 12º Ano


Atividade Laboratorial 1.1-Lançamento horizontal

Relatório elaborado por:


Beatriz Ramos Nº 1 da turma C

Objetivo da atividade experimental


Esta atividade experimental tem como objetivo geral calcular a velocidade e o alcance de um
projétil durante um lançamento horizontal e relacionar as mesmas.
Pretende-se também: medir o valor da velocidade de lançamento horizontal de um projétil e o
seu alcance para uma dada altura de queda, elaborar um gráfico do alcance em função da
velocidade de lançamento/inicial e interpretar o significado do declive da reta de regressão,
calcular um alcance para uma velocidade que não foi medida diretamente, concluir que o
alcance é diretamente proporcional à velocidade de lançamento do projétil e analisar o
resultado experimental.

Fundamento teórico
Lançamento horizontal: movimento curvilíneo de queda livre onde a velocidade inicial tem
direção horizontal, ou seja, é perpendicular á força gravítica.
Alcance: distancia máxima percorrida horizontalmente.
Tempo de queda: depende apenas da altura de onde o corpo é lançado, não é influenciado
pela velocidade inicial.

Perguntas pré-laboratoriais
1. Significa que a velocidade inicial só tem a componente horizontal.
2. A trajetória é parabólica
a) A componente escalar da velocidade é constante porque o movimento é uniforme.
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡
b) A componente escalar da velocidade varia uniformemente com o tempo porque o
1
movimento é uniformemente acelerado. 𝑦 = 𝑦0 − 2 𝑔𝑡 2
3.
a) Podemos controlar a altura e a velocidade inicial facilmente
b)

c) i- quanto mais de longe se deixa cair maior é a velocidade de saída.


ii- quanto maior a velocidade de saída maior o alcance, logo quanto mais acima maior
será o alcance.
iii- serão iguais porque dependem da altura da mesa, que neste caso seria a mesma.
4.
2ℎ
𝐴 = 𝑣0 𝑡 𝐴 = 𝑣0 𝑡 𝐴 = 𝑣0 √ 𝑔
1 = 2ℎ =
0 = ℎ − 2 𝑔𝑡 2 𝑡 = √𝑔 2ℎ
𝑡 = √𝑔
{ { {

5. É necessário utilizar uma craveira para medir o diâmetro da esfera e uma fita métrica para
medir a altura de saída da esfera/altura da mesa e para medir o alcance. Obtemos o intervalo
tempo com a célula fotoelétrica, depois dividimos o intervalo de tempo pelo diâmetro, assim
obtemos a velocidade num instante que neste caso seria a velocidade inicial.

Material
− Suporte universal;
− Rampa;
− Fio-de-prumo;
− Fita métrica;
− Craveira;
− Esfera;
− Célula fotoelétrica;
− Digitímetro;
− Folha branca;
− Fita-cola;
− Papel químico.

Procedimento
1 – Medir o diâmetro da esfera com a craveira;
2 – Montar o suporte universal e a rampa de forma a que a esfera possa ser abandonada de
várias alturas;
3 – Ligar o digitímetro à electricidade e de seguida ligar a célula fotoelétrica ao mesmo e
posicioná-la na montagem;
4 – Colar com fita-cola o papel químico no chão em cima de uma folha branca, para se puder
identificar a marca que a esfera deixa ao cair no papel químico, e assim medir o alcance;
5 – Com o fio-de-prumo marcar no chão a posição vertical à saída da esfera pela base da rampa;
6 – Medir com a fita métrica a altura do lançamento;
7 – Abandonar a esfera da calha, registar o intervalo de tempo do digitímetro e medir o alcance
com a fita métrica;
8 – Repetir este processo três vezes para cada altura e fazer cerca de cinco alturas diferentes.

Registo de dados e valores obtidos


Análise dos dados obtidos
13,982+13,963+14,026
∆𝑡 = = 13,990 𝑚𝑠
3
0,722+0,724+0,716
𝐴= = 0,721 𝑚
3
0,025
𝑣 = 0,01399 = 1,787 𝑚/𝑠

Apresentação de resultados e discussão

Questões pós-laboratoriais
1.

2. Os erros experimentais poderão ter sido a


esfera não ter saído da calha
perpendicularmente ao chão, ou ter-se
desviado durante a queda, esfera pode não ter
interrompido o feixe da célula fotoelétrica no
seu diâmetro, pode ter sido adicionada força
durante o lançamento.
3.
a) O declive da reta é o tempo de queda. Visto
que o alcance aumenta com o aumento da
velocidade inicial existe uma
proporcionalidade direta.
2ℎ
𝐴 = 0,395𝑣0 − 0,013 𝐴 = 𝑣0 √ 𝑔

b) O erro percentual é de 7,06%, embora ligeiramente elevado, ainda é considerado


normal.
2×0,904 0,395−0,425
𝑡=√ = 0,425 𝑠 𝑒𝑟𝑟𝑜 = × 100 = −7,06%
10 0,425

4.
a) 𝑣0 = 2 𝑚/𝑠 𝐴 = 0,314 × 2 − 0,017 = 0,611 𝑚

1,2+0,017
b) 𝐴 = 1,2 𝑚 1,2 = 0,314𝑣0 − 0,017 ⇔ 𝑣0 = ⇔ 𝑣0 = 3,9 𝑚/𝑠
0,314

5. 1600 𝑘𝑚/ℎ = 444 𝑚/𝑠


a)
𝐴 = 444𝑡 𝐴 = 444𝑡
𝐴 = 444 × 0,56 𝐴 = 248,64 𝑚
{0 = 1,6 − 1 10𝑡 2 = { 2×1,6 = { ={
2
𝑡=√ 𝑡 = 0,56 𝑡 = 0,56 𝑠
10

b)
50 = 444𝑡 𝑡 = 0,11 𝑡 = 0,11 𝑠
{0 = ℎ − 1 10𝑡 2 = { 1 2 ={
2
ℎ = × 10 × 0,11 ℎ = 0,0605 𝑚
2

Conclusão
VENTURA, Graça et al. 2017. Novo 12F. Lisboa: Texto Editores

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