Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PEMBROKE COLLINS
CONSELHO EDITORIAL
DIREITOS HUMANOS
TEMAS ESPECIAIS
JURIDICIDADE DE
E EFETIVIDADE
EDUCAÇÃO
G RU PO M U LT I F O CO
Rio de Janeiro, 2019
PEMBROKE COLLINS
Rio de Janeiro, 2021
Copyright © 2021 | Celso Gabatz, Maria Aparecida de Barros, Patricia da Rocha Marques Nunes Balistieri
(orgs.)
DIREITOS RESERVADOS A
PEMBROKE COLLINS
Rua Pedro Primeiro, 07/606
20060-050 / Rio de Janeiro, RJ
info@pembrokecollins.com
www.pembrokecollins.com
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes
sem autorização por escrito da Editora.
FINANCIAMENTO
Este livro foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo
Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus), pelo Conselho Internacional de Altos
Estudos em Educação (CAEduca) e pela Pembroke Collins.
Todas as obras são submetidas ao processo de peer view em formato double blind pela Editora e, no caso
de Coletânea, também pelos Organizadores.
T278
526 p.
ISBN 978-65-89891-27-7
CDD 370
11
SOBRE O CAEduca
13
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
14
ARTIGOS - TEMAS
CONTEMPORÂNEOS
15
A IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO
DE TERAPIA OCUPACIONAL EM
EDUCAÇÃO: PAVIMENTANDO
CAMINHOS
Victor Matheus Marinho Dutra1
INTRODUÇÃO
17
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
18
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
fomentar novas práticas e dando notoriedade aos feitos positivos junto aos
representantes escolares. Nessa perspectiva, o trabalho objetiva relatar a
experiência da Terapia Ocupacional em um projeto educacional, no mu-
nicípio de Belém-PA.
MÉTODO
19
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
20
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
21
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
22
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
23
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
24
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
25
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
26
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
27
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
COMO ESTRATÉGIA PARA O
SUCESSO DE ESTUDANTES DE ALTA
PERFORMANCE
Renato dos Santos Lisboa2
INTRODUÇÃO
28
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
29
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
30
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1. METODOLOGIA
31
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
32
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
2.1 EMOÇÕES
33
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
34
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
35
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
36
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
37
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
38
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
39
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
40
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
41
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
42
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
43
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
44
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
45
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
46
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
47
AS DIMENSÕES DO (IN)SUCESSO
ESCOLAR
Jacira Medeiros de Camelo3
Matias Rebouças Cunha4
Rosiomar Santos Pessoa5
Sônia Régia Pinheiro de Moura6
INTRODUÇÃO
48
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
49
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
50
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
51
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
52
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
para vida, uma vez que não devemos conhecer a correlação entre sucesso
escolar e sucesso educativo.
53
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
54
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
55
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
METODOLOGIA
56
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
RESULTADOS E DISCUSSÕES
57
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÕES
58
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
59
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
60
INTOLERÂNCIA À DIVERSIDADE
CULTURAL NA ADOLESCÊNCIA: A
BANDEIRA DO LGBT MARCADA PELO
CYBERBULLYING
Josicleia de Oliveira Soares
INTRODUÇÃO
61
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
62
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
63
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
64
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
65
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
66
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
67
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Fonte: elaboração própria, a partir de Agência Brasil (2020). Disponível em: https://agen-
ciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-05/brasil-tem-134-milhoes-de-usuarios-de-inter-
net-aponta-pesquisa
68
Com a análise direta dos dados, verifica-se que o acesso em redes so-
ciais possui índices em destaque.
69
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
70
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
71
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
72
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Quanto aos aspectos familiares [...] mostra uma associação positiva en-
tre o bullying e o seio familiar violento ou pouco afetivo. Quanto mais
violenta e pouco afetiva é a família, maior a tendência de o adolescente
expressar violência na escola; por outro lado, quanto mais acolhedor o
seio familiar, menos atitudes agressivas o jovem demonstrará no am-
biente escolar. Adolescentes que tiveram apoio familiar quando foram
desprezados na escola demonstraram menos atos agressivos quando
retornaram a ela (PIGOZI; MACHADO, 2014).
Com isso, uma das metodologias seria justamente afirmar aos pais a
importância do ciclo afetivo com seus filhos, estimulando-os, através do
73
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
diálogo, a estar cada dia mais presente nas práticas dos jovens, mantendo
um monitoramento e aconselhamento de cada escolha concebida. O jo-
vem, tendo o devido respaldo familiar no aconselhamento das suas esco-
lhas, se sentirá mais confortável em lidar com suas diferenças e em aceitar
as diferenças físicas e sexuais que o cercam.
Outro aspecto que pode ser adotado como metodologia é introduzir
esse assunto nas instituições, fazendo com que o agressor tenha consciên-
cia plena do ato cometido e como isso pode acarretar severos problemas
para a vítima, além do próprio praticante, sob pena de multas e punições.
Como citado por Pereira (2011), “compreender e falar sobre cyberbullying
constitui um primeiro passo a dar no contexto escolar [...] além de pro-
mover a facilitação da denúncia de casos de cyberbullying, mediante a dis-
ponibilização de canais anônimos”.
Como último parecer metodológico, vimos que o cyberbullying não
se limita a instituições de ensino, por isso, campanhas devem ser inves-
tida em âmbitos virtuais, pois é o meio no qual a prática ocorre. Tais
campanhas devem ser estendidas as diversas redes de relacionamento,
pois essas redes são consideradas raízes que ligam a infração criminosa
por parte dos menores de idade. De fato, precisamos colocar essa rea-
lidade no centro da raiz do cyberbullying: a educação e suas práticas em
sociedade com respaldo familiar. A multiculturalidade e a intercultu-
ralidade devem estar enraizadas na escola desde as primeiras fases da
Educação Infantil.
Para Romani e Rajobac, para entender o aspecto da intercultura, a
visão preconceituosa deve dar lugar à visão estendida dos diferentes ho-
rizontes:
74
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
75
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
76
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
77
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
edu/26452995/Roque_de_Barros_Laraia_- Cultura_um_conceito_
antropol%C3%B3gico_pdf_. Acesso em: mar. 2021.
78
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
79
ATENÇÃO E SIGNIFICÂNCIA
NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM NO CONTEXTO
DE TDAH: CONTRIBUIÇÕES
NEUROCIENTÍFICAS
Herson Conceição7
Rosana Assis dos Santos8
INTRODUÇÃO
80
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
81
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
METODOLOGIA
82
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
83
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
84
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
85
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
86
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
87
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
88
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
89
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
90
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
91
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
92
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
93
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
94
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
95
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
96
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
97
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
98
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
99
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
100
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
101
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
TIEPPO. Uma viagem pelo cérebro: voa rápida para entender a neu-
rociência- São Paulo: Conectomus, 2019.
102
OS PLANOS DO NEOLIBERALISMO:
IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC NA
EDUCAÇÃO E O RETROCESSO
POR TRÁS DAS REFORMAS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Jessica Machado de Sena e Silva9
INTRODUÇÃO
103
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
104
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
105
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
106
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
107
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
verificar no todo das notas como estão os alunos fazendo que o sistema
social se contente com as notas desses exames, resumindo todos a um siste-
ma de ensino em que se interessam apenas pelos resultados gerais: as notas
em detrimento dos processos formativos. Em posse disso, podemos sentir
tais impactos ao manter os níveis de desempenho em exames avaliativos,
crianças estão adquirindo transtornos psicológicos ao entrar na escola, pois
as mesmas estão sendo muito cobradas a atender expectativas. A busca da
alta performance nos exames avaliativos tem feito crianças terem ansiedade
precoce e, nos piores casos, depressão. Já englobando os adolescentes, o Pro-
grama de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) informa resultados
semelhantes ao das crianças. A Pisa, em seu relatório, coloca os alunos bra-
sileiros entre os que ficam mais estressados durante os estudos (56% dos en-
trevistados relatam o problema). Nossos jovens também ocupam a segunda
posição no ranking dos ansiosos para as provas, mesmo quando se preparam.
Novamente temos o comparativo do século XX quando cartilhas foram
esquematizadas a partir do olhar autoritário governamental.
108
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1.Conhecimento
3.Repertório cultural
4.Comunicação
5.Cultura digital
7.Argumentação
8.Autoconhecimento e autocuidado
9.Empatia e cooperação
10.Responsabilidade e cidadania
109
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
110
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
111
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
112
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
“Nossa visão não é que é impossível uma base, mas que já existe
uma Base em curso.”
113
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
114
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
petências. Esse artigo deixou perguntas para uma próxima discussão. Até
que ponto os indicadores avaliativos fazem parte da política do Neolibera-
lismo? Estaria a Educação retornando para os tempos tecnicistas passando
por cima dos valores humanitários?
REFERÊNCIAS
115
HOMESCHOOLING NO
BRASIL:PERSPECTIVAS HISTÓRICAS,
IDEOLÓGICAS E PEDAGÓGICAS
Cássia Caroline Ezarqui Loçavaro10
INTRODUÇÃO
116
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
117
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
118
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
11 Embora a educação não fosse oferecida de forma universal no Brasil nesse período, a
Constituição de 1824 apresentava em seu texto no Título 8º, Art. 179, Parágrafo XXXII a
instrução primária e gratuita como direito de todos os cidadãos.
119
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
120
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
121
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
HOMESCHOOLING, CONSERVADORISMO E A
REJEIÇÃO DA ESCOLA
122
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
123
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
1 24
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Além disso, segundo Ray (2011, apud VIEIRA, 2012), entre as razões
mais comuns para a escolha dessa forma de ensino, estão customizar ou
individualizar o currículo e o ambiente de aprendizado; melhorar o ensi-
no acadêmico; e utilizar abordagens pedagógicas distintas das comumente
usadas em escolas institucionais. Outrossim, as famílias adeptas buscam
evitar aprendizagens que contrariem os valores e crenças familiares, e a
intervenção inapropriada do governo; e também visam incentivar a livre
criatividade das crianças, oferecer atenção individual e um ambiente de
aprendizagem positivo.
A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E A
NECESSIDADE DA EDUCAÇÃOE ESCOLAR
[...] não é só na escola que a criança se socializa. Este pai pode, por
exemplo, matricular esta criança em um curso de inglês. Ele vai
ter amigos do curso de inglês. Esta criança vai fazer esporte, esta
criança vai a um clube, esta criança vai à igreja, esta criança tem
vizinhos [...] (ALVES, 2019).
125
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
126
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
As crianças podem imitar uma variedade de ações que vão muito além
dos limites de suas próprias capacidades. Numa atividade coletiva ou
sob a orientação de adultos, usando a imitação, as crianças são capazes
de fazer muito mais coisas. Esse fato, que parece ter pouco significa-
do em si mesmo, é de fundamental importância na medida em que
demanda uma alteração radical de toda a doutrina que trata da relação
entre aprendizado e desenvolvimento em crianças. Uma consequên-
cia direta é a mudança nas conclusões que podem ser tiradas dos testes
psicológicos do desenvolvimento. (VYGOSTSKY, 1991, p. 59).
127
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
128
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
130
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
131
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
O GLOBO. Sociedade. STF decide que pais não podem educar fi-
lhos em casa sem matricular em escola. Disponível em: https://
oglobo.globo.com/sociedade/stf-decide-que-pais-nao-podem-edu-
car-filhos-em-casa-sem-matricular-em-escola-23062742?fbclid=-
IwAR2DnfFlfjpKf6tNndOQhJ0FobhKT7CQ1cHneScl0MW-
-4eePrqKAc1XKU84. Acesso em: 20 abr. 2019.
133
A PESQUISA EM EDUCAÇÃO:
ABORDAGENS E OBJETIVOS A
PARTIR DE UMA BREVE REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Alice Vasconcelos Silva13
Ian Lima Santana14
Gabriel Fonseca Guimarães15
INTRODUÇÃO
134
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
135
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
1.1. JUSTIFICATIVA
137
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
138
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
139
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
140
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
141
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
142
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
143
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
144
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
145
A OPRESSÃO DA
HOMOSSEXUALIDADE MASCULINA:
UMA REVISÃO HISTÓRICA
Ana Flávia Bezerra Toledo Camargo16
Bruno Peixoto Carvalho17
INTRODUÇÃO
146
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
147
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
148
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
149
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
150
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
151
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
152
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
153
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
154
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
155
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
156
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
157
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
158
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
159
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
160
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
161
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
162
GLOBALIZACIÓN, REVOLUCIÓN
TECNOLÓGICA Y EL CAMINO HACIA
LA EDUCACIÓN
Alexandre Buccini18
INTRODUCCIÓN
163
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
164
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1. LA EDUCACIÓN Y EL CAPITALISMO: EL
SURGIMIENTO DE UNA NUEVA ESCUELA
165
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
166
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
167
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
que não tem espaço econômico? E como lidar com esse proble-
ma, quando a pressão das transformações tecnológicas se fortalece
a cada dia? (DOWBOR, 1996, p. 21).
168
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
169
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
170
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
171
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
172
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
173
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
1 74
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
175
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERACIONES FINALES
176
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
177
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAS
178
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
179
TELEMEDICINA E PROTEÇÃO DE
DADOS SENSÍVEIS: DESAFIOS E
EXPECTATIVAS DA EDUCAÇÃO EM
SAÚDE NO BRASIL
Luiz Claudio Gonçalves Junior19
INTRODUÇÃO
180
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
(LGPD), a qual requer muita atenção com os dados dos usuários do siste-
ma nacional de saúde e dos profissionais dessa área, os quais prestarão um
serviço aos seus pacientes-usurários.
Na primeira seção, optou-se por definir a telemedicina a partir do
enaltecimento da prática médica e do serviço prestado pelo Brasil aos
usuários do Sistema Único de Saúde, sendo identificado preocupação
com os dados transmitidos por meio dos recursos tecnológicos disponí-
veis. Em seguida, abordou-se a Lei Geral de Proteção de Dados na União
Europeia, dando-se especial ênfase para os dados sensíveis dos usuários do
sistema de saúde vigente, considerando a importância do seu tratamento e
as exceções que existem quando envolvem o interesse público. Em conti-
nuidade, a terceira parte trouxe a importância da ética médica na proteção
dos dados pessoais e sensíveis dentro do território nacional, mostrando
alternativas de fiscalização com base em legislação vigente no país. Na
quarta e última seção, tratou-se dos desafios e expectativas que envolvem
a educação em saúde a partir da Lei Geral de Proteção de Dados, advertin-
do sobre a imperiosidade da mudança comportamental que se exige dian-
te dos novos desafios que envolvem a telemedicina e a telessaúde em geral.
Como metodologia científica, partiu-se de uma revisão sistematizada
da literatura física e digital que envolve a telemedicina, pormenorizando
a proteção que a legislação impõe a todos àqueles que fazem uso dos da-
dos pessoais de seus usuários, seja pessoa física ou jurídica. Justifica-se a
presente pesquisa por se tratar de uma nova realidade experimentada pela
sociedade tecnológica.
181
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
182
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
183
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
184
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
185
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
186
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
187
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
188
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
189
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
instrumento seja por escrito, mas prevê que o controlador tenha o ônus
de provar que o consentimento foi obtido em conformidade com a LGPD
para que não haja vício do consentimento e, consequentemente, a nuli-
dade do ato praticado. Além disso, a prestação de serviço de telemedicina
faz incidir a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do
Código de Ética Médica, sobre eventuais dados causados aos pacientes
(DALLARI, 2021, p. 318-319). E encerra:
190
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
191
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
192
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
193
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
194
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
195
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
196
SEXUALIDADE INFANTIL: INTERFACE
ENTRE PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
Juliane Fontana Ribeiro20
Giseli Monteiro Gagliotto21
INTRODUÇÃO
197
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
198
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
199
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
200
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
201
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
As crianças ocupam uma posição de objeto para seus pais, pois sua
vinda ao mundo dependeu de uma equação estabelecida no desejo
deles. Na espécie humana a reprodução não é automática, resul-
tado direto de algum instinto de reprodução, mas objeto de um
complexo processo que implica o campo desejante. Ainda que não
desejassem (lembremos que, para a psicanálise, desejo não é sinôni-
mo de vontade) o filho naquele instante, ou porque eram jovens
demais, ou porque não tinham as condições necessárias para seu
sustento, a decisão de tê-lo implicou uma equação desejante dos
pais. O ser humano é o único animal livre para escolher não se re-
produzir. Essa condição de partida faz com que cada criança tenha,
inevitavelmente, que se deparar com as fantasias parentais a partir
das quais foi concebida. (VOLTOLINI, 2011, p. 29).
202
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
203
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
204
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
para o real; o que pode então o professor saber sobre o seu lugar frente às
manifestações sexuais infantis?
De acordo com Banzato e Grant (2000), a atitude do adulto frente às
manifestações da sexualidade, é fundamental para que a criança prossiga
ou não em suas investigações; mais do que isto, que possa promover deslo-
camentos quanto ao objeto de pesquisa. As práticas coercitivas ou respos-
tas errôneas, por exemplo, podem impedir que a criança se desenvolva em
sua capacidade de pensar, de modo independente. Um caminho possível
seria a satisfação de suas dúvidas com informações corretas e, poder rela-
cionar o sexo a valores positivos. Entretanto, segundo as autoras, a capaci-
dade para educar está relacionada à uma disposição subjetiva do professor,
associado a aspectos inconscientes e conscientes, construídos durante toda
uma história de vida. Neste ponto, vale lembrar a importância da análise
pessoal para lidar com experiências de vida capazes de mobilizar o sujeito.
Gava e Villela (2016) apontam que a educação em sexualidade pres-
supõe garantir os direitos sexuais das crianças, e uma das premissas para
trilhar esse caminho, deveria contar com a participação das crianças na
construção deste saber. Contudo, o estudo apresenta uma aceitação par-
cial por parte dos professores, pois vale lembrar que, a atitude do profes-
sor, acompanha as construções políticas e aquilo que é incorporado pela
sociedade. Neste sentido, a escola acaba por reproduzir o que é aceito e
o que é repudiado pelo senso comum, a partir de mecanismos sutis de
silenciamento e controle.
Complementa-se que, para o efetivo espaço de exercício da sexuali-
dade, uma vez que ela não se aparta da vida e da escola, é fundamental que
professor e aluno sejam participantes, cada qual com o seu saber. Neste
sentido, a psicanálise contribui para um campo fértil no tocante às dinâ-
micas relacionais, e para tanto partiremos do conceito de transferência
para compreender a relação professor-aluno.
A transferência, de acordo com Chemama (1995), é um fenômeno
constante em todas as relações, mesmo fora da situação analítica, desde
que haja o exercício da palavra e o estabelecimento de um vínculo afetivo
intenso. Uma ilustração comum desse registro afetivo na relação profes-
sor-aluno, pode ser visualizado nos relatos de alunos, que mesmo adultos,
depois de passado tanto tempo, ainda se recordam com carinho de seus
primeiros professores ou ainda, professores atuais. Afinal, como aponta
205
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
206
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
207
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
208
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
209
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
210
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
212
EDUCAÇÃO DE ENSINO E TEMPO
INTEGRAL: UMA ESCOLA DE
POSSIBILIDADES
Junio Pereira Virto de Oliveira22
INTRODUÇÃO
213
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
214
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
215
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Assim, a escola almejada não tem que que buscar um padrão de alu-
nos, seria utopia esse pensamento; precisa levar em consideração as mais
variadas diversidades que são parte integrantes do todo chamado escola.
Precisa, como entende Freire (2002, p. 6), criar condições favoráveis para
que nossos discentes possam realizar transgressões, essa necessárias para a
mudança. Mudanças essas não para proporcionar a igualdade, pois seriam
como um tratamento superficial para tratar nossas “feridas educacionais”,
mas mudanças pensadas na equidade, esta sim, um início de empodera-
mento para as classes mais marginalizadas.
216
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
217
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
218
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
219
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
220
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. UM CURRÍCULO INTEGRAL
221
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
222
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
223
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
quanto escola, dar autonomia para eles, favorecendo limites com critici-
dade, reflexão e posicionamentos ativos.
Para tal, precisamos pensar em um modelo de Educação Integral que
vislumbre se pautar na qualidade, entendendo que o fato de a extensão do
período em tempo e também das tarefas não poder balizar o currículo da
Educação Integral, tal situação não garante sucesso. O currículo da Educa-
ção Integral fará sentindo quando realmente conseguir atingir os alunos em
suas vontades e anseios, e isso passa diretamente por situações pedagógicas
totalizadoras e integradoras. Mas especificamente pelas situações de inter-
disciplinaridade nas unidades escolares, onde as disciplinas devem dialogar
pensando em um objetivo comum. Esse movimento tende a legitimar todas
as disciplinas escolares, sejam elas da Base Nacional Curricular Comum ou
da Parte Diversificada, uma subsidiando a outra, nunca sendo “muleta”.
A interdisciplinaridade permitirá a participação coletiva dos docentes,
colocando-os em discussão, enriquecendo seus conhecimentos, também
pelo diálogo. Precisamos ter a humildade de admitir que não possuímos
todos os conhecimentos, e isso é bom, pois nos proporciona ouvir outras
ideias, transformando o professor em aluno – afinal, somos eternos alunos
e estamos em constante transformação.
Um currículo pautado na democracia, nas relações dialógicas, nas
intencionalidades e possibilidades, deixando de lado a fragmentação do
conhecimento, não é utopia, até parece, mas não é. Trabalhoso, sim, po-
rém a escola, principalmente a escola de educação integral precisa estar de
“roupa nova” entender que precisa ressignificar hábitos e costumes.
A escola precisa atender aos alunos de maneira inovadora, pois são
indivíduos que a cada dia querem mais e mais, seres inquietantes, contes-
tadores que querem mudar o mundo; por isso a escola deve agir possibi-
litando aos seus alunos essa mudança revolucionária, oportunizando uma
escola com qualidade e acima de tudo equidade. A educação Integral pode
e deve ser esse veículo impulsionador; não uma escola dos sonhos, mas
uma escola de possibilidades.
REFERÊNCIAS
225
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
226
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
INTRODUÇÃO
228
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
229
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
PERCURSO METODOLÓGICO
230
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
231
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quadro 3. Títulos dos artigos, ano de publicação, autores, objetivos, amostra e metodo-
232
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
logia utilizada
AUTOR/ TÍTULO OBJETIVO AMOSTRA/ MÉTODO E
ANO LOCAL INSTRUMENTO
DE COLETA
Camargo et Interação dos fatores Investigar a 1.984 Estudo transversal,
al. (2020) sociodemográficos interação dos fatores estudantes, com com uso de
na associação entre sociodemográficos na idade entre questionário.
fatores psicossociais e associação 15 e 17 anos,
transporte ativo para dos fatores de Curitiba,
a escola psicossociais com o Paraná.
transporte ativo para
a escola.
Simões et al. Saúde dos adolescentes Estimar a prevalência 2.525 Estudo transversal
(2020) da coorte de de indicadores de adolescentes, com uso de
nascimentos de São saúde de adolescentes com idade entre questionário e
Luís, Maranhão, em São Luís, 18 e 19 anos, aferição de medidas
Brasil, 1997/1998 Maranhão, Brasil, em de São Luís, antropométricas.
2016. Maranhão.
Ferreira et Desigualdades Identificar Foram incluídos Estudo descritivo,
al. (2018) sociodemográficas na desigualdades na na PeNSE 2009, utilizando os dados
prática de atividade prática de atividade 2012 e 2015, provenientes da
física de lazer e física de lazer 61.301, 61.145 e Pesquisa Nacional de
deslocamento ativo e deslocamento 51.192 escolares, Saúde do Escolar –
para a escola em ativo para escola respectivamente, PeNSE.
adolescentes: Pesquisa em adolescentes com idades
Nacional de Saúde do brasileiros, bem entre 13 a 17
Escolar (PeNSE 2009, como suas anos.
2012 e 2015) tendências de acordo
com o sexo, tipo de
escola, escolaridade
materna e regiões
geográficas de 2009
a 2015.
Ferrari et al. Estilo de vida saudável Analisar o estilo de 560 adolescentes Estudo transversal,
(2017) em São Paulo, Brasil vida das populações com idade entre com uso de
adolescente, 12 e 19 anos, da questionário.
adulta e idosa do cidade de São
Município de São Paulo.
Paulo, Brasil, de
acordo com variáveis
demográficas e
socioeconômicas.
233
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
234
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
235
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
236
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
237
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Quadro 4 – Artigos de acordo com a região, estados e tipos de instituição que foram
realizados
PARTI- ESTA- FEDE-
AUTORES UF REGIÃO IES
CULAR DUAL RAL
Camargo et al. PR/
SUL UFPR X
(2020) PORTO
Simões et al.
MA NORDESTE UFMA X
(2020)
SUL/CENTRO-
Ferreira et al. RS/DF/PE/ UFPEL/UDF/UPE/
OESTE/ X X X
(2018) PB UFPB
NORDESTE
Ferrari et al. USP/UNICAMP/IS-
SP SUDESTE X X
(2017) SES-SP
Bergamann et RGS//UFPEL/UFCSPA/
RS/SP SUL/SUDESTE X X
al. (2016) USP
Piola et al.
PR SUL UFPR X
(2020)
238
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
239
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
24 0
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
24 1
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
24 2
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
24 3
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
24 4
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
24 6
BIBLIOTECA ESCOLAR VIRTUAL: UM
ESTÍMULO À LEITURA NO PERÍODO
DE DISTANCIAMENTO SOCIAL E
ENSINO REMOTO
Aline Castro Mesquita24
INTRODUÇÃO
24 7
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
24 8
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
24 9
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
250
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
251
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
252
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
253
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
2. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
254
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
255
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
256
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
257
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÃO
258
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
259
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
260
AS VOZES DO SUPEREU NA RELAÇÃO
DIRETOR E PROFESSOR: REFLEXÕES
SOBRE O ADOECIMENTO MENTAL
DE UMA PROFESSORA DE ESCOLA
PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL
Lidiane Oliveira Eduardo Mota25
INTRODUÇÃO
261
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
262
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
263
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
é um ato político que implica tomar decisões que não podem ser indivi-
duais, mas coletivas (BRASIL, 2004). Assim, não cabe ao diretor uma
conduta egocêntrica e autoritária, e sim, humana, acessível e democrática,
pois todas as decisões devem ser tomadas em conjunto.
Esse panorama foi trazido com intuito de mostrar que em nada pro-
fessor e direção se diferem na Secretaria de Educação do Distrito Federal,
no que diz respeito ao ingresso no órgão e à formação relacionada ao ma-
gistério. O fato é que o cargo de diretor traz diversas implicações e res-
ponsabilidades, mas não deve ser utilizado como esteio para uma conduta
autoritária entre ele e os demais, pois afinal, todos devem trabalhar em
prol da educação e no que tange às decisões, essas não são tomadas aleató-
ria e unilateralmente, tudo deve ser decidido em conjunto com a equipe
pedagógica, professores e apoio administrativo, sendo algumas decisões
levadas ainda aos pais e responsáveis.
264
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Todos esses fatores fazem com que a profissão docente caminhe por
campos extremamente adoecedores, não é à toa que a Organização Inter-
265
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
266
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
267
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
268
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
26 PDAF: Verba pública que visa dar autonomia financeira às escolas. Pode ser utilizado em
serviços como aquisição de materiais de consumo, contratação de pessoa física ou jurídica
para realização de serviços de manutenção e pagamento de despesas com água e esgoto,
entre outros. O governo do Distrito Federal repassa essa verba anualmente em duas parce-
las para todas as escolas que comprovem que estão com a documentação em dia.
269
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
27 Definição do termo complexo de Édipo, dividido em três momentos: num primeiro pode
ser definido como desejo ou atração que tanto os meninos quanto as meninas (entre 03 e
05 anos) sentem naturalmente pelo progenitor do sexo oposto, repudiando ainda aquele
do mesmo sexo. Num segundo momento, de forma mais estruturada introduz o concei-
to de narcisismo à temática, por último, o Édipo “completo”, trata da ambiguidade entre
270
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Não era minha função, mas eu tinha que fazer as coisas, não tinha
opção. Ou eu fazia, ou eu fazia. Uma vez quando falei que não
podia estar na escola no dia seguinte no horário que ela (diretora)
afeto de um lado e rivalidade do outro. Nesse último, conceitos como melancolia e supe-
rego (supereu) também chamado de ideal de ego são abordados, é aqui que o superego
(supereu) é definido como herdeiro do complexo de Édipo. Resumo inspirado no artigo A
psicanálise e o complexo de Édipo: (novas) observações a partir de Hamlet, Maurício Ro-
drigues de Souza. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&-
pid=S1678-51772006000200007. Acesso em: 6 dez. 2019.
271
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
queria, e que não era o meu horário de trabalho, ela bateu a mão
na mesa, jogou as coisas no chão e gritou falando de novo que eu
estava ali porque ela tinha me colocado, e que eu tinha que dar um
jeito. Eu realmente não podia daquela vez, minha filha tinha uma
consulta importante, por várias vezes eu remarquei consultas e ou-
tras coisas para fazer o que ela queria, mas dessa vez quando ela foi
contrariada, não aceitou. (Ana)
Ela usava do cargo de diretora para ser assim, porque agora que ela
está aposentada eu duvido que ela aja daquele jeito, agora que ven-
de coisas, se não, como vai fazer, se for estúpida daquele jeito, en-
tendeu? E era assim em tudo, ah vai ter coletiva, ela pegava caixa de
som e microfone, dentro daquela sala do (nome da escola) aí você
imagina como a gente saía de lá para dar aula, ela fazia isso porque
ela queria ser ouvida e não queria que nenhuma conversa atrapa-
lhasse a voz dela, todo mundo tinha que ficar quieto, sabe. (Ana)
272
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
273
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
dora eu pegava trabalho dos outros e levava para casa para fazer,
aquele monte de coisa para cortar, trabalho para fazer, que nem
era meu. Ela mesmo (a terapeuta) me ajudou dizendo “o seu
trabalho não é a sua vida, você não tem que tratar o seu trabalho
como se fosse sua vida, aquilo lá é só para você ganhar dinheiro,
sua vida é fora de lá”. Ahh é ser besta mulher! Sim, é ser besta
mesmo, aí a gente vai envelhecendo e melhorando. Eu tenho
que ver que elas (referindo-se à direção) são apenas colegas de
trabalho, eu não preciso levar essa relação para o resto da vida.
Mas isso tudo foi terapia...anos de terapia. A terapia me ajudou
a perceber quando eu estou ficando ruim de novo e aí eu já sei
como sair logo. Aí você já começa a se conhecer melhor e não
se deixa afundar de novo, para isso é a terapia. (Ana)
De fato isso pôde ser observado, pois Ana voltou ao trabalho numa
outra função, conseguiu falar sobre os ocorridos sem se emocionar e sem
chorar, o que mostra que as vozes do supereu presentes na relação entre ela
e a diretora foram aos poucos perdendo sua força. No entanto, conforme
a própria entrevistada relata, e como ficou evidente ao longo do trabalho,
as manifestações do supereu nessa relação entre ela e a diretora contribuí-
ram para seu adoecimento e consequentemente o afastamento e depois a
readaptação funcional. As vozes do supereu perderam sua força, mas ainda
existem e deixaram suas marcas.
2 74
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante salientar que o texto foi escrito para que todas as pes-
soas interessadas pelo tema consigam entender o que foi proposto, sem
ter um conhecimento prévio sobre o assunto. A ideia não é aprofundar
em termos psicanalíticos, e sim mostrar que a temática do supereu pode
ser trabalhada em aspectos relacionados ao adoecimento entre professores
sendo uma das causas suas manifestações nas relações de trabalho entre
chefe e subordinado, diretor e professor.
Destaca-se ainda que o fato de este trabalho ser baseado em uma
única entrevista não o descaracteriza; ao contrário, nos aponta questões
que merecem ser ampliadas, a fim de saber a proporção e recorrência das
manifestações das vozes do supereu na relação chefe e subordinado, dire-
ção e professor, abrindo, assim, caminhos para uma pesquisa mais profun-
da sobre o tema.
Ficou evidenciado que mesmo embora diretor e professor pertençam
ao mesmo patamar de igualdade no que diz respeito ao ingresso no órgão
e formação inicial, estar num cargo de chefia pode ser fator propício para
que as manifestações das vozes do supereu, que é controlador, tirânico,
perseguidor e amoral, apareçam com força. Assim, foi possível observar
que essas manifestações das vozes do supereu se contribuem para o adoe-
cimento do professor.
REFERÊNCIAS
275
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
276
O INTERESSE DO ESTUDANTE NA
AQUISIÇÃO DE CONTEÚDOS
Pedro Lúcio Silva Vivas28
Ana Cristian Alves de Magalhães29
INTRODUÇÃO
277
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
30 Glocal: neologismo resultante da fusão dos termos global e local. Refere-se à presença da
dimensão local na produção de uma cultura global.
278
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
279
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
280
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
FATORES MOTIVACIONAIS
32 O conceito de modernidade fluida foi desenvolvido pelo sociólogo e filósofo polonês Zyg-
munt Bauman, referindo a uma nova época em que as relações são frágeis, maleáveis como
o líquido. Segundo Bauman, a modernidade líquida se contrapõe aos padrões e conceitos
históricos tidos como “confiáveis”, aos institutos e paradigmas conhecidos, e, até então,
aceitos, praticados e cultivados pela sociedade, os quais ele carateriza como sendo de na-
tureza “sólida”.
281
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
282
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
283
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Como a carência maior não está nas hard skills, trabalhadas em todo
percurso científico das escolas, do ensino fundamental até a “academia”,
torna-se de imperiosa atenção a professores e estudantes preencher este
vazio. Neste caso, a “ginástica” envolvida seria com o fito de estimular o
cerébro para favorecer ao processo de aprendizado das soft skills. Os estu-
dantes estariam mais bem capacitados a descobrirem, pelo autodesenvol-
vimento, os caminhos de transformação da sua realidade ao aprenderem a
modelar suas próprias competências interpessoais.
Quanto ao aspecto de se conhecer quais são as soft skills essenciais ao
desenvolvimento pessoal que formará o estudante num futuro profissio-
nal, no relatório “The Future of Jobs Report” divulgado pelo Fórum Econô-
mico Mundial consta uma lista das 15 soft skills mais importantes para as
carreiras do futuro até 2025 (WEF, 2020).
Quadro 1 – Habilidades do Futuro, segundo relatório Future of Jobs 2020 (WEF, 2020)
284
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Incentive a comunicação
285
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
DA PRÁTICA DOCENTE
286
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
MÉTODO DE PROJETOS:
PROJETO COOPERATIVO:
287
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
METODOLOGIA
CÁLCULO DA AMOSTRA
N .( Z α / 2 ) 2 . p .( 1 − p )
n =
( Z α / 2 ) 2 . p .( 1 − p ) + E 2 .( N − 1 )
Parâmetros utilizados:
•Nível de confiança:95%.
•Zα/2:1,96
•Distribuição:80/20
288
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
oEstudantes:68.389.416
oProfessores:3.141.637
n = 246
Resultados da pesquisa:
oQuestionário respondidos:278
oEstudantes:200
oProfessores:78
FERRAMENTA DE PESQUISA
33 Dados obtidos pelos Censos Escolares 2019 2 2020 do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, sendo: Educação Superior – Censo 2019 do
INEP. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-
-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados Acesso em: 01 maio 2021. Educação
Básica, Média e Profissionalizante – Censo 2020 do INEP. Disponível em: https://download.
inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2020/apresentacao_coletiva.pdf Acesso em: 01 maio
2021.
289
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
QUESTIONÁRIOS DA PESQUISA
290
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
RESULTADOS DA PESQUISA
FAIXA ETÁRIA
FAIXA ETÁRIA
100,00%
71 anos ou mais 5,13%; 4
50,87%
51 anos a 70 anos 37,18%; 29 14,00%; 28
49,13%
32,25%
31 anos a 50 anos 51,28%; 40 42,00%; 84
67,74%
20,00%
22 anos a 30 anos 6,41%; 5 10,00%; 20
80,00%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
•A população de professores e estudantes respondentes se concentra
na faixa de idade entre 31 a 50 anos, 51,28% dos professores e 42,00%
dos estudantes, logo, contemporâneos e testemunhas dos mesmos movi-
mentos sociais e tecnológicos ocorridos ao término do Século XX e até
o momento.
291
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
ESCOLARIDADE
ESCOLARIDADE
100,00%
Pós-Doutorado Completo 1,28%; 1
100,00%
Doutorado Completo 3,85%; 3
100,00%
Doutorado Incompleto 5,13%; 4
100,00%
Mestrado Completo 24,36%; 19
100,00%
Mestrado Incompleto 2,56%; 2
35,00%
Especialização Completa 35,90%; 28 26,00%; 52
65,00%
38,89%
Especialização Incompleta 8,97%; 7 5,50%; 11
61,11%
25,93%
Superior Completo 17,95%; 14 20,00%; 40
74,07%
Superior Incompleto 16,00%; 32
100,00%
Nível Médio Completo 12,50%; 25
100,00%
Nível Médio Incompleto 20,00%; 40
100,00%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Gráfico 2 – Escolaridade
Notas:
• Na população respondente dos professores 82,05% possuem es-
colaridade em nível de pós-graduação atingindo, inclusive, o ní-
vel de Pós-doutorado. Apenas 17,95% possuem exclusivamente o
Nível Superior, o que demonstra a busca incansável pelo conheci-
mento por parte do professores, alternando de tempos em tempo
o seu papel para o de aluno, a fim de obter a elevação de seu nível
de escolaridade. Infere-se pois, que o conheçam profundamente
ambos os lados das questões ora levantadas.
• Em contraponto, dos autodeclarados estudantes responden-
tes, quase metade, 48,5% ainda não possuem o nível superior,
20,00% possuem Nível Superior (ou está em vias de possuir) e,
292
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
ORIGEM
33,34%
66,66%
26,00%
74,00%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
293
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
• A curiosidade, capacidade inata de todos os seres vivos, mostra-se
na pesquisa como maior fonte de prazer, apontada por 36,30%
dos professores em função dos estudantes e 41,11% pelos próprios
294
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
21,64%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
• Para os professores respondentes, respectivamente e em or-
dem descendente de indicação, tem-se a “integração com a turma”
(33,51%), o “apoio e motivação dos pais ou responsáveis” (24,08%) a
“aquisição de conteúdos” (15,18%), como principais fatores de esti-
mulo ao estudo com vista ao desenvolvimento pessoal.
295
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
34,03%
Aquisição de Conteúdo 17,69%; 49 13,87%; 95
65,97%
29,38%
Estrutura da Instituição 22,38%; 62 21,75%; 149
70,62%
29,41%
Exames de admissão / Concursos 25,27%; 70 24,53%; 168
70,59%
21,54%
Integração com a turma 5,05%; 14 7,45%; 51
78,46%
26,88%
Estímulo do Professor 18,05%; 50 19,85%; 136
73,12%
27,12%
Apoio e motivação dos pais ou responsáveis 11,55%; 32 12,55%; 86
72,88%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
• O fato de desejar colocar logo em prática, de forma imediata aqui-
lo que se dispõe a estudar mostra-se preponderante tanto para as
percepções de professores quanto de estudantes, ao menos é o
depreende pela análise da assertiva “Exames de admissão / Concur-
sos” vez que 25,27% dos professores e 24,53% dos estudantes o
apontam como principal fator de estimulo ao estudo com vista ao
desenvolvimento profissional.
296
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1 - Inexistente 1,00%; 2
100,00%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PROFESSOR ESTUDANTE
Notas:
• Neste ponto professores e estudantes respondentes delineiam, por
suas indicações, cenários dicotômicos. Enquanto, na percepção
do professores o nível de interesse dos estudantes é geralmente
297
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÕES
34 VUCA – Acrônimo das palavras inglesas Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity
(em português: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) e foi empregado pelo
U.S Army War College na década de 1990 para explicar o mundo no cenário pós-Guerra Fria
e vem sendo utilizado desde então para descrever de maneira geral diferentes cenários
desafiadores e complexos.
298
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
299
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
300
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
301
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
302
AS RAÍZES HISTÓRICAS DA
OPRESSÃO SEXUAL E SUAS
EXPRESSÕES NA SOCIEDADE
BRASILEIRA
Ana Flávia Bezerra Toledo Camargo36
INTRODUÇÃO
303
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
304
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
305
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
306
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
307
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
308
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
309
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
310
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
311
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
312
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
38 Importante salientar, que assim como o fascismo e o nazismo, a Ditadura Militar que
concretizou um golpe em 1964 foi financiada pela burguesia brasileira – empresários e la-
tifundiários, que com o apoio dos donos das multinacionais, do governo norte-americano
e das forças armadas do exército desferiram um golpe de Estado instaurando um poder
burocrático, conservador e militar que intervia em todas as decisões políticas e instituições
públicas de acordo com seus interesses de classe (GORENDER, 1981, p. 102-103).
313
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
314
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
315
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
316
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
para serem definidores do sexo, mas que nem todo sujeito se adequa. Não
podemos confundir os papeis sexuais e de gênero com a sexualidade, ter-
reno onde se encontra a compreensão da homossexualidade, pois, à me-
dida que o gênero são as construções e representações sociais e culturais
criadas na sociedade que recaem sobre o sexo (macho/fêmea); a sexuali-
dade de outro modo, encontra-se na ordem dos desejos, práticas afetivas e
experiências eróticas, apresentando-se como fenômeno síntese de múlti-
plas determinações e contradições.
Buscamos apresentar a conjuntura histórica da totalidade do processo
de compreensão do sistema sexo/gênero, pois é essencial para compreen-
der os valores que os envolveu, por isso nos desdobramos em apresentar
o papel das instituições que são regidas e organizadas pelo capital – como
a Igreja e a medicina, na compreensão da sexualidade. Concluímos que,
apesar de em um nível aparente a religião e o biologicismo médico se
apresentarem como responsáveis pela constituição da repressão à homos-
sexualidade, estas instituições cumprem a função de serem aliados de uma
estratégia do capital para desresponsabilizar a sociedade de classes, a pro-
priedade privada e o Estado como os verdadeiros germens que envolve a
repressão à homossexualidade.
Ressaltamos que, para o feminismo de vertente marxista, o fim da
opressão sexual não ocorre pela “troca de posições sociais”, no caso dos
homens sendo substituídos por mulheres que oprimem, mas outrossim,
pela erradicação de toda forma de exploração/opressão que ameace a vida
e dignidade humana. A sociedade que almejamos é aquela em que as rela-
ções entre seus membros eram igualitárias, e os modos de viver não sejam
voltados para a competitividade, exercício de controle e poder.
REFERÊNCIAS
317
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REED, Evelyn. Sexo contra sexo ou classe contra classe. São Paulo:
Instituto José Luís e Rosa Sundermman, 2008.
318
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
319
DIREITO DOS IDOSOS À EDUCAÇÃO:
ANÁLISE DO PROGRAMA DE
EXTENSÃO “UNIVERSIDADE DA
MATURIDADE” DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO TOCANTINS (UMA/UFT)
Neila Barbosa Osório39
Vinicius Pinheiro Marques40
Alana Carlech Correia41
INTRODUÇÃO
320
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
321
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
322
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
323
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
3 24
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
325
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
326
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
327
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
328
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
329
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
330
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
331
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÃO
332
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
333
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
334
OS DISCURSOS DO CONSELHO
DE ARQUITETURA E URBANISMO
DO BRASIL SOBRE O ENSINO
À DISTÂNCIA ANTES E DEPOIS
DO INÍCIO DA PANDEMIA DE
CORONAVÍRUS
Frederico Braida42
INTRODUÇÃO
335
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
336
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
43 Este artigo é, originalmente, fruto de uma pesquisa iniciada em 2020, como trabalho de
conclusão do curso da Pós-Graduação Lato Sensu em Tecnologias e Educação a Distância,
na Faculdade de Educação São Luís, sob a orientação da Profa. Dra. Lucia Helena Vasques.
337
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
338
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
339
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
340
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
341
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
342
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
343
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
344
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
345
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
346
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
347
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
348
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
https://www.caubr.gov.br/cau-br-divulga-recomendacao-para-cur-
so-de-arquitetura-e-urbanismo-remoto/. Acesso em: 20 dez. 2020.
349
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
350
A HISTÓRIA COMO PEDAGOGIA
E A EDUCAÇÃO DO CAPITAL NA
PANDEMIA DE COVID-19: UMA
CRÍTICA AO MODELO CAPITALISTA
DE EDUCAÇÃO
Alexandre Campos Duarte44
INTRODUÇÃO
351
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
352
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
353
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
354
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
355
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
356
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
357
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
358
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Será que fazer história seria se levantar contra a ordem atual? Parece que
as instituições de ensino são bons lugares para se observar. São nelas, e em
suas concepções pedagógicas, que se edificam as ordens sociais futuras. E
359
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
360
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
361
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
362
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
363
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
tro patamar, é preciso ter diploma para estar sob o domínio de alguém.
Aceita-se a servidão mercadológica como forma de livrar-se da pobreza
achando que isso é bom. Enxerga-se a condição de servo, isto é, como
dependentes do mercado, que é a personificação do ‘senhor medieval’,
como algo maravilhoso (ROUSSEAU, 2019). É gratificante ser assim.
É admirável estudar para ganhar mais e não para compreender mais, para
refletir mais, ou tampouco se inquietar mais.
A História nunca foi tão importante, pois quase não se observa hoje
em dia. A contemplação está sendo sepultada. Se faz necessário preservar
as teorias sem a sequer remota opinião do capital, para que haja a preserva-
ção de todos tal como são, e como desejam ser. Precisa-se qualificar a hu-
manidade com saberes justos e plurais para a preservação do nosso meio.
O mercado consegue totalizar os seus desejos quando transforma o
ensino em uma grande educação do capital. Este é o maior golpe a ser
dado pelo capital. Um golpe do qual não teremos mais saída, por isso o
tema deve tocar a todos. Este é um golpe que está em curso neste momen-
to. Talvez em estágio avançado, mas ainda há tempo! Um honrado levante
social com humildade, alma, inquietação, criticidade e coração para mu-
dar a forma de internalizar conteúdos, deve estar em pauta. Nossos pro-
fessores devem ser educados para isto, pois ensinarão futuros educadores
com esse propósito. O mundo atual, e a forma instaurada de pensar só
muda através da educação. Logo, uma educação social, plural, com caráter
de preservação e restauração humanitária se faz pertinente. A educação
precisa ser social e libertadora, do contrário não há transformação de in-
ternalização (MÉSZÁROS, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
364
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
365
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
366
COGNIÇÃO EM-AÇÃO (ENAÇÃO)
– INTERAÇÕES, MEIO-AMBIENTE E
EDUCAÇÃO NUMA ETNOGRAFIA DO
APRENDIZADO CONJUNTO
Regina Celia Pereira de Moraes45
INTRODUÇÃO
367
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
1. EDUCAÇÃO E APRENDIZADO
368
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
369
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
2. METODOLOGIA
370
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
371
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
372
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
4. CONCLUSÕES
48 Michèlle Petit, recordando Júlio, “o jovem colombiano desmobilizado, cuja voz jamais
havia sido ouvida, e que após ouvir algumas histórias, se pôs a falar como não fazia há anos”
(PETIT, 2009, p. 103).
373
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
3 74
A CRISE PANDÊMICA,
O PATRIARCADO E A
INSTRUMENTALIZAÇÃO DOS
CORPOS DAS MULHERES NOS
ESPAÇOS PÚBLICO E PRIVADO NA
CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA
Celso Gabatz50
INTRODUÇÃO
A expressão “nossos corpos nos pertencem” tem sido uma das ban-
deiras dos movimentos feministas nas últimas décadas. Esta premissa ex-
pressa a vontade de autonomia das mulheres, de ter desejos e exercê-los
sem o controle dos homens, de sua família, do Estado ou das instituições
religiosas. Ela recobre o questionamento à imposição de padrões de bele-
za, de normas na perspectiva das sexualidades e na reprodução. Aparente-
mente, a mudança de certos paradigmas e a maior presença das mulheres
no âmbito da vida pública, aliada aos avanços tecnológicos, teria feito desta
bandeira uma realidade. No entanto, é preciso questionar se esta situação
é, de fato, algo que se evidencia e impõe na sociedade atual.
375
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
O que se tem visto nos últimos anos é que as pressões patriarcais, das
instituições religiosas e do Estado, se somam às ofertas e exigências do
mercado. O mercado se apropria de elementos da construção do gênero
feminino, como sua identidade relacionada ao “outro”, num movimento
permanente de tentar agradá-lo. Os meios de comunicação e a publicida-
de, em particular, constroem o imaginário de uma mulher através de um
corpo com padrões estéticos pré-estabelecidos a partir de certas peculiari-
dades de “perfeição” (MUJICA, 2007).
Importa lembrar que a sociedade atual se consolida por meio de
uma ideologia que cimenta relações sociais de poder por conta de uma
clara tendência à naturalização de tudo que envolve a reprodução e a
maternidade. Omitem-se, assim, os custos e o trabalho da reprodução
que são designados às mulheres. É tarefa quase impossível conhecer se
o desejo de uma mulher de ser mãe é uma vontade própria, ou se trata
de satisfazer certas sociabilidades ou vontades da família, do compa-
nheiro, ou ainda, de garantir que alguém cuidará dela na velhice. Estas
e outras motivações têm a ver com as práticas sociais hegemônicas que
a sociedade repercute. Para aqueles que creem e buscam os caminhos
da emancipação humana, é preciso salientar que se trata de uma jor-
nada na qual as mulheres expressam a sua responsabilidade consigo
mesmas, com sua comunidade e com as gerações futuras para que estas
tenham condições e direitos para, de fato, decidir acerca de seu prota-
gonismo no mundo.
O objetivo desta abordagem é, portanto, ampliar o horizon-
te compreensivo acerca de como o patriarcado vinculou as mulheres
à dicotomia do público e privado, assim como consolidou a ideia de
controle e dominação dos corpos das mulheres pelos homens. Con-
vém salientar também nesta perspectiva, os possíveis dilemas éticos em
um contexto de pandemia e os seus desdobramentos no cotidiano das
relações sociais. Quanto à primeira questão, de início, é importante
reforçar que as fronteiras entre público e privado, como lugares social-
mente sexuados, formando as bases do patriarcado, situando homens e
mulheres como socialmente assimétricos. A intenção é divisar, mesmo
que de forma bastante sintética, algumas questões pertinentes ao tema,
sobretudo, em suas implicações no âmbito das sociabilidades contem-
porâneas.
376
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
377
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
378
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
379
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
380
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
381
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Foi através dos discursos construídos neste período que se criou uma
ciência do sexo, cujo principal objetivo era controlá-lo e reprimi-lo através
de técnicas para obter a sujeição dos corpos e o controle das populações.
O poder sobre a vida desenvolveu-se em duas formas principais; no corpo
como máquina: no seu adestramento, na ampliação de suas aptidões, na
extorsão de suas forças, no crescimento paralelo de sua utilidade e na do-
cilidade com a integração em sistemas de controle. O segundo, no corpo-
-espécie, no corpo transpassado pela mecânica do indivíduo como suporte
dos processos biológicos: a proliferação, os nascimentos e a mortalidade,
a saúde, a duração da vida e a longevidade (FOUCAULT, 1987, p. 131).
No contexto de uma sociedade em acelerada transformação onde
as relações sociais tornavam-se mais complexas, foi preciso compreen-
der o corpo e o sexo enquanto objetos de disciplina, de regulamentação,
de controle social e de disputa política no âmbito das relações de poder.
Relações construídas sob a ótica do masculino, com base na disciplina
do corpo e na regulação e submissão das sexualidades femininas (LA-
QUEUR, 2001). Convém frisar que no mundo ocidental, os mecanis-
382
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
383
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
384
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
afirmavam que as mulheres tinham uma visão cheia de veneno, sem fé, sem
lei, sem moderação, inconstantes, avarentas, feiticeiras, enganadoras, ambi-
ciosas, vingativas, fingidas, impetuosas, mentirosas.
O pensamento, historicamente construído, nas mais diferentes
épocas, serviu aos mecanismos de controle do corpo e da sexualidade
das mulheres. Fundamentalmente, serviu para a hierarquização entre os
sexos nos mais distintos momentos, satisfazendo os interesses, ora da
igreja, ora dos seguimentos conservadores da sociedade, alcançando e
criando um modelo de dominação e controle das sexualidades, intrinse-
camente ligado à ideia de procriação. Um saber capaz de dizer o que era
verdadeiro e o que era falso quando conectado ao sexo e à reprodução
(FEDERICI, 2017).
É importante perceber que ao longo do tempo foram sendo estabe-
lecidos espaços sociais diferenciados para homens e mulheres. Por isso, o
conceito de gênero é fundamental para compreender o caráter cultural das
distinções. As discriminações de gênero foram assumido diferentes for-
mas, variando conforme os momentos históricos e os lugares, sendo, na
maioria das vezes, justificadas mediante a atribuição de qualidades e traços
de temperamento diferentes para homens e mulheres e também como jus-
tificativas para delimitar espaços de inserção. Dessa maneira, a categoria
gênero oferece possibilidades de análise sobre diferentes experiências que
variam de acordo com as classificações acerca do que possa ser feminino
ou masculino. Gênero é uma categoria de análise e também de transfor-
mação, permitindo ampliar uma compreensão firmada apenas em certo
período. De acordo com a pedagoga, Guacira Lopes Louro:
385
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
386
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
387
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
388
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
390
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
391
PAULO FREIRE EM TEMPOS DE
FAKE NEWS: UMA ABORDAGEM
NECESSÁRIA
Tiago Zanquêta de Souza51
PALAVRAS INICIAIS52
392
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
393
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
53 Trata-se do GAFAM, que é o acrônimo das empresas estadunidenses Google, Apple, Fa-
cebook, Amazon e Microsoft, nascidas nos últimos anos do século XX ou início do século
XXI, que dominam o mercado digital. Esse grupo controla as ações humanas, o tempo e o
espaço, invade a privacidade, apropria e vende as informações “roubadas”, especialmente
ao capital mercadológico e político, segundo os seus interesses, que estão intimamente
associados à manutenção do status quo.
394
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
395
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
396
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
397
O TOPOCÍDIO E O ESVAZIAMENTO
DAS MEMÓRIAS AFETIVAS:
AGRAVAMENTOS E REPERCUSSÕES
EM FACE DA PANDEMIA DA
COVID-19
José Roberto Limas da Silva54
INTRODUÇÃO
398
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
399
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
400
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
que moram nas grandes metrópoles brasileiras. Sabe-se, por exemplo que,
no decurso de um ano, “o paulistano passa, em média, o equivalente a um
mês e meio parado no trânsito” (DIÓGENES, 2019).
Atualmente, a ideia de lugar como um local estático está limitada às
pessoas que moram em cidades pequenas e aos grupos que pertencem às
sociedades tradicionais que preservam a paisagem física e os costumes pas-
sados. Essa população é, ainda, a depositária de memórias que são evoca-
das através da preservação daquele espaço. Cidades históricas e patrimônios
culturais preservados são exemplos clássicos desta ideia de lugares estáticos.
Admitindo, ainda, que o lugar não é um espaço amorfo, uma vez que
ele materializa um espaço significativo, sagrado e emblemático, este mes-
mo lugar, na atualidade, é concebido qualitativamente e não pelas coorde-
nadas geográficas. Assim, todo lugar é sagrado/significativo quando ele é o
substrato das vivências relevantes para a vida humana (trabalho, lar, lazer,
culto etc). A espacialidade física continua sendo essencial, entretanto o
lugar se torna significativo pela experiência vivida, porque são “as pessoas
que lhe dão significado” (HOLZER, 1999, p. 70), e não a sacralidade ou
o simbolismo próprio do lugar.
Nesse sentido, essa é uma experiência recente da humanidade, pois
na antiguidade o valor e a importância do lugar eram baseados na sacra-
lidade inerente àquele espaço. Por conseguinte, as sociedades se organi-
zavam em torno de um estatuto simbólico, ou seja, o lugar escolhido por
determinada população era considerado diferente, especial, sagrado em
relação ao entorno espacial. Essa experiência era chamada de hierofania,
onde “uma irrupção do sagrado que tem como resultado destacar um ter-
ritório do meio cósmico que o envolve e o torna qualitativamente diferen-
te” (ELIADE, 2010, p. 30).
Nessa perspectiva, o estilo de vida contemporâneo não deixa de ser
uma proposta de dessacralização e deslocamento do lugar, possibilitando
inclusive a morte ou desconstrução desse espaço (topocídio). Tal fenômeno,
de alguma forma, amplia ou, eventualmente, ressignifica o conceito de
lugar, na atualidade, pois os lugares das vivências significativas passam a
ser arquipélagos de uma mesma espacialidade simbólica, um verdadei-
ro mundo das vivências57. Grosseiramente, a soma dos microlugares sig-
401
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
402
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
61 Após quase 90 dias de isolamento social, “o que parecia ser a oportunidade ideal para
fortalecer relações, em muitas famílias foi um fator para o aparecimento de conflitos”. A
afirmação é da psicóloga Carla Guanaes Lorenzi, professora do Departamento de Psicologia
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. Disponível
em: https://jornal.usp.br/atualidades/ isolamento-social-prolongado-pode-causar-conflitos-
-familiares/. Acesso em: 30 abr. 2021.
403
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
404
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
405
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
406
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
407
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
408
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
409
ARTIGOS - TEORIAS E
PESQUISAS EMPÍRICAS
411
CONCEPÇÃO DE ESCOLA:
TRAJETÓRIAS TEÓRICAS DA
EDUCAÇÃO
Jacira Medeiros de Camelo62
Matias Rebouças Cunha63
Rosiomar Santos Pessoa64
Sônia Régia Pinheiro de Moura65
INTRODUÇÃO
413
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
414
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
415
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
416
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
417
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
418
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
419
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
2. METODOLOGIA
420
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
2.1. RESULTADOS
421
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
422
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Quadro 3. A escola numa política que questione o sistema e busque sua democratização
Educador 11 Educador 6 Educador 9 Educador 8
Sim. E nesse contexto, Sim. A escola Acredito que seja Sim, é possível
para que isso aconteça, precisa promover possível sim porque pensar numa escola
é necessário criarmos a manifestação do a instituição escolar democrática.
processos e instâncias saber e das vivências não pode se afastar A Constituição
deliberativas que permitindo que seus do mundo da política Federal de
viabilizem. A gestão participantes sejam porque isso provocaria 1988 e a Lei nº
democrática envolvidos em projetos a impossibilidade 9.394/96 (LDB)
pressupõe a diferenciados para total da cidadania proporcionam os
participação facilitar a participação e democracia pois mecanismos legais
efetiva dos vários individual e coletiva na ambos interagem e se necessários para que
segmentos sociedade. aproximam. haja uma política de
da comunidade democratização nas
escolar. escolas...
Fonte: elaboração própria, 2021.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
423
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
4 24
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
LIBÂNEO, José Carlos. Uma escola para todos. In: Organização e ges-
tão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
425
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
426
MAL-ESTAR NA DOCÊNCIA
E POLÍTICAS PÚBLICAS: DO
IMPOSSÍVEL AO INSUPORTÁVEL
Diogo Bonioli Alves Pereira66
Camilla Motta Mathias67
INTRODUÇÃO
427
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
428
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
429
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Todo este cenário nos conduziu para a seguinte questão: qual o mal-
-estar estabelecido na escola que influencia na saúde mental dos docentes
da educação básica e tornando, para alguns, insuportável o próprio exer-
cício profissional? Nossa hipótese se baseia na constatação de compreen-
der inconsciente freudiano como sendo a parte mais estável do aparelho
psíquico (FREUD, 1911) e de que “a força motivadora de todas as ati-
vidades humanas é um esforço desenvolvido no sentido de duas metas
confluentes: a de utilidade e a de obtenção de prazer” (FREUD, 1930,
p. 101) que influencia as escolhas e, consequentemente, os destinos das
pulsões. A escola contemporânea além de desafiar o senso de utilidade dos
seus componentes curriculares, tem sido local de obtenção de desprazer e
aflição, exigindo do docente, além das habilidades técnicas, o manejo dos
quatros discursos impossíveis como parte de sua competência.
Para alcançar nosso objetivo, cabe apresentar uma revisão do conceito
de mal-estar na civilização para Freud e Lacan, destacando a importância
do laço social exerce e a produção dos sintomas decorrentes desta relação;
em seguida, elucidar de que maneira a psicanálise concebe os discursos
impossíveis; e, por fim, compreender o professor como agente responsá-
vel por manejar todos os impossível, de uma só vez; e, de que tal intento
torna sua tarefa insuportável prejudicando desta forma seus próprios laços
e saúde mental, fazendo com que esse campo seja de demanda para ações
de políticas públicas.
430
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
zer. Este último, mais comumente vivido, é decorrente das três fontes
de ameaça, a saber: (1) a interna, sendo essa a degradação oriunda do
próprio corpo físico; (2) externa, proveniente do ambiente e de forças
naturais impiedosas; e, por fim, (3) a relação estabelecida com os outros
homens. A terceira fonte é possivelmente a mais penosa forma de viver
o desprazer (FREUD, 1930).
De maneira a evitar o desprazer do viver, o aparelho psíquico cria o
que Freud denomina “princípio do prazer”, uma forma eficaz de burlar
tudo o que for contrariar tal mecanismo por meio de experiências obtidas
a priori. O mecanismo do princípio do prazer, culturalmente, deverá sofrer
modificações no decorrer da constituição do sujeito, e mais tarde ganha-
rá a alcunha de princípio da realidade. O segundo mecanismo não deve,
jamais, ser entendido como uma oposição ao primeiro, mas como aquele
que converge, na medida do que é possível, aos interesses da civilização
e os interesses particulares do sujeito integrante desta com finalidade de
promover prazer, ainda respeitando o que é da ordem do social (FREUD,
1911; 1915b; 1930).
Conforme o estabelecimento do princípio da realidade, a humanida-
de faz uso da limpeza e da ordem para utilizar proveitosamente espaços e
tempo, à medida que conservam suas forças psíquicas, no entanto “os seres
humanos revelam uma tendência inata para o descuido, a irregularidade e
a irresponsabilidade em seu trabalho” (FREUD, 1930. p. 61). Tornou-se
necessário, portanto, criar um espaço social para o controle das pulsões
para um modelo perfeito no qual a beleza, a limpeza e a ordem ocupem
uma posição especial e sejam apontadas como exigências da civilização e
forma de evitar os sofrimentos e as diferenças (FREUD, 1915b; 1930).
Foi sob a pressão ameaçadora das possibilidades de sofrimento, que
os homens acostumaram-se a moderar suas exigências pulsionais e reivin-
dicações de felicidade, para encarar a dura realidade imposta pelo viver,
suas satisfações poderiam sofrer uma substituição como para: a prática da
religiosidade, o uso de substâncias entorpecentes, as criações artísticas, os
saberes da ciência e sua busca por amar e ser amado (FREUD, 1930).
Para Lacan (1973), em sua (re)leitura de Freud, o mal-estar na civili-
zação é operado pela repressão. O autor afirma que “mesmo que as lem-
branças da repressão familiar não fossem verdadeiras, seria preciso inven-
tá-las”(LACAN, 1973, p. 531). Foi nos seus apontamentos em Televisão,
431
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
2. OS DISCURSOS IMPOSSÍVEIS
432
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
433
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
434
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
435
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
436
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
437
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
438
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
439
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
440
THE SOIL-CEMENT BLOCK
INCORPORATED WITH WASTE
MEETING THE REQUIREMENTS
NEEDED LEED V4 CERTIFICATION
UNDER THE CATEGORY OF
MATERIALS AND RESOURCES
Lázara Eliza Borges de Castro 68
Fabiolla Xavier Rocha Ferreira Lima 69
INTRODUCTION
The relationship between human beings and nature has been going
through a considerable change. In the beginning, this relationship was
quite harmonious and balanced; it was a time when human beings
respected nature. Over time, with the intense modernization of the
means of production, humankind began to make nature bend to his will
and caused a swift and devastating environmental degradation, putting the
planet and his own existence at risk.
68 Graduada em Direito (2007) e Arquitetura e Urbanismo (2018) pela PUC Goiás. Vinculada
ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN-GO.
69 Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Goiás (2003), mestra em Engenharia do
Meio Ambiente pela UFG (2007) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela UnB (2013).
Professora adjunta na UFG, desde 2009.
441
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
442
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1. SUSTAINABLE CONSTRUCTION
443
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
444
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
3. METHODOLOGICAL PROCEDURES
445
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
5. LEED V4
446
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
that use materials with low environmental impact and waste control.
In this category, the maximum of 13 credits are distributed as follows
(CHMIELEWSKI, 2014):
447
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
448
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
6. DISCUSSIONS
449
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
7. CONCLUSION
450
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
8. ACKNOWLEDGEMENTS
REFERENCES
451
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
452
O OLHAR SISTÊMICO EM SALA DE
AULA
Ângela Beatrís Lazzari70
INTRODUÇÃO
453
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
1. REFERENCIAL TEÓRICO
454
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
455
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
dentro para fora. Este significado reporta à maiêutica socrática,71 que fazia
a parturição das ideias. Escolher um dos significados em detrimento de
outro não condiz com a prática sistêmica. Logo, a educação acontece tan-
to no seu sentido de “educare” como “educere” nas instituições escolares e
também fora delas. Os sentidos de “educere” ou “educare” tornam-se claros
quando temos a dimensão do para que educamos.
Os atores do fenômeno educativo educador, educação e educando,
estão marcados por sua transgeracionalidade e participam cada qual em
seus sistemas micro (família, escola, cidade, trabalho) e em sistemas macro
(políticos, econômicos, sociais). Todos entrelaçados tecendo o tecido da
vida.
A educação tomada por si só é algo muito complexo na relação entre
os seres humanos, pois cumpre sua função de reprodução e/ou transfor-
mação pessoal e social, já que as gerações de cada tempo estão imersas em
suas características, desafios, cultura, posição geográfica no mundo e pela
singularidade do tempo presente, que é único e inquestionável.
A educação é característica das sociedades humanas, portanto: o que
nos faz humanos? Segundo Olvera (2019, p.72):
O que nos faz humanos? Esta pergunta foi discutida durante a vida
toda, e, na história, os cientistas não entraram em acordo em rela-
ção a isso. Cada pensador e cada corrente tem um ponto de vista
particular. A lista de hipóteses a respeito desse assunto é extensa:
o pensamento, pois, cada uma dessas características nos conduz ao
que nos faz humanos. É a alma? É o espírito? É a consciência? O
que é que nos faz humanos e dá sentido a nossa humanidade?
456
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
[...] nos fala precisamente desse lugar que todos seres humanos
ocupamos no espaço e no tempo. Em que campo? Primeiro no
campo da vida, e, em seguida, no campo familiar, no campo edu-
cativo, no campo profissional. Qual é o sentido de ser humano?
O sentido de ser humano aparece quando podemos ocupar esse
lugar que a vida nos deu por direito, exatamente da maneira como
nos foi transmitida pelos nossos pais. Quando somos concebidos,
pertencemos a nossa família de origem. (OLVERA, 2019, p. 72).
457
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
458
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
459
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
de barriga. Isso é bastante comum nas escolas e nas turmas que em traba-
lhei, já que sempre vivi situações assim. O procedimento da escola é enca-
minhá-las para tomar uma água, ficar um pouco na secretaria ou direção e
se a dor for persistente, chamar os pais, comunicar-lhes através da agenda e
ver o que está ocorrendo com a criança. Na maioria das vezes, são sempre
os mesmos alunos e essa situação é rotineira nas escolas.
Após os conhecimentos da Pedagogia Sistêmica, experimentei inter-
vir nestas situações de outra forma. Quando a criança chegava para mim
com a queixa de dor de cabeça, de barriga ou mal-estar, pedia que dissesse
se estava preocupada com alguém ou com alguma situação em casa. Infor-
mava que não precisaria contar o que era ou com quem era, pois sei que as
coisas que acontecem em casa geralmente não se contam. Simplesmente
precisava saber se a criança estava ou não preocupada. Geralmente respon-
dia que sim. Então fazia outra pergunta, se sentia-se grande ou pequena.
Geralmente respondia que era grande. Perguntava se achava que poderia
ajudar seus pais. Para minha surpresa, essa era a resposta mais comum que
a criança dava, pois achava que era capaz de ajudá-los. Questionava se po-
deria dirigir, comprar coisas sozinha e assim fazia com que visse que não
era tão grande quanto imaginava. Usava a expressão “assim como chove
e faz sol e você não pode mudar isso, você também não pode fazer nada
em relação ao que acontece no mundo dos adultos, portanto se você qui-
ser ver seus pais felizes, deve estudar e fazer o trabalho em sala de aula”.
Para minha surpresa, a criança abria um sorriso, ou fazia um ar de espanto
como se dissesse: “será que isso é verdade?” Então reforçava a ideia de que
ela poderia amar seus pais, que isso é bonito, mas eles, os pais e mães, são
grandes, muito grandes e sabem cuidar de si e que ela poderia ficar em sala
de aula bem feliz e fazer sua tarefa.
Isso já aconteceu comigo na sala várias vezes. Entretanto, com uma
menina, quando perguntei se estava preocupada, ela respondeu que não,
então pedi o que estava acontecendo, ela fez um gesto com as mãos, que
entendi como a presença de um bebê, porém ficou nítido que ela não
assimilava aquela criança como seu irmão. Com palavras não consigo ex-
pressar o olhar dela em relação a mim, ao revelar a presença do irmão,
pois percebi que ela não se dava conta de que ela tinha um irmão e não
encontrava mais o seu lugar. Na mesma hora, perguntei se esse bebê era
seu irmão, qual o seu nome e como ele era. Ela respondeu que era muito
460
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
pequeno e sua mãe só ficava com ele, pois tinha dor de barriga. Questio-
nei se ela precisava ter dor de barriga para ficar com sua mãe. Abriu um
sorriso que indicava ser este o artifício utilizado por ela. Disse-lhe que
quando era bebê também chorava, fazia as coisas nas fraldas e que sua mãe
também tinha cuidado dela, mas que agora sua mãe precisava cuidar do
bebê e continuaria cuidando dela também. Reforcei que nesse momento
ela era a irmã maior e minha aluna também, que seu irmão não poderia
fazer o que estávamos fazendo, pois era muito bebê. Afirmei que um dia
seu irmão também iria para a escola, mas que agora ela estava aqui e co-
migo. Mais que depressa foi fazer o trabalho e nunca mais no ano teve
dor alguma. Depois fui conferir as informações com a professora titular
e realmente ela tinha tido um irmão há um mês e por isso tinha faltado
aulas algumas vezes, porque não queria tomar o transporte para vir à esco-
la. Sempre que sentia dor, a mãe era chamada e ela ia para casa, após essa
intervenção nada mais foi necessário.
461
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Ele me respondeu que precisava pedir para sua mãe. Eu não entendi, fui
compreender um tempo depois o que isso significava. No dia seguinte,
chegando à escola, estava ele vindo com a mãe e veio em minha direção
muito contente, pois sua mão o havia autorizado a ler. Ele veio com muita
dificuldade, mas leu pela primeira vez e não palavras conhecidas.
2.4. AS HISTÓRIAS
462
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
463
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
464
REFLEXÕES: REGISTROS DE
REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E
TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS
NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Dionara Freire de Almeida72
Pedro Carlos Pereira73
INTRODUÇÃO
Temos como principal objetivo deste artigo, que faz parte da tese de
doutoramento, em desenvolvimento, a reflexão crítica e teórica a respeito
da Didática da Matemática (DDM), no que tange, especificamente, a duas
teorias cognitivistas: a Teoria dos Registros de Representação Semiótica
(RRS), de Raymond Duval; e a Teoria dos Campos Conceituais (TCC),
de Gérard Vergnaud.
Para tanto, investigamos as duas teorias já citadas como marco teó-
rico fundamental, RRS, de Duval (2003), a qual estuda a existência e
coordenação de representações próprias da matemática. Segundo alguns
dos principais ensinamentos, para aprender, um indivíduo precisa transitar
entre vários registros de representação dos objetos e coordená-los. Explica
também que é importante as transformações possíveis das representações
e não só as representações, discutindo a distinção entre objeto e represen-
465
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
466
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
467
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
468
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
469
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
470
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
471
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
472
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
473
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
4 74
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
475
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
476
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
477
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
478
AS RELAÇÕES HISTÓRICAS,
FILOSÓFICAS E SIMBÓLICAS ENTRE
OS OBJETOS DE CONSTRUÇÃO
DOS POVOS ANTIGOS COM A
MAÇONARIA
Walfrido Monteiro Júnior74
INTRODUÇÃO
479
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
480
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
1. DEFINIÇÕES
481
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
482
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
2. METODOLOGIA
483
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
484
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
485
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
486
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
487
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÃO
488
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
REFERÊNCIAS
490
RESUMOS
491
ANALISANDO AS JUVENTUDES
DE PORTO ALEGRE-RS E SUAS
PERCEPÇÕES SOBRE A PANDEMIA
DA COVID-19
Victor Hugo Nedel Oliveira76
Andreia Mendes dos Santos77
493
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
METODOLOGIA
494
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
RESULTADOS E DISCUSSÃO
495
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÕES
496
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
lações dos sujeitos com seus corpos, seus conflitos internos e suas questões
emocionais. Nesse sentido, como apontado, restou manifesto que a pan-
demia, de fato, trouxe modificações na vida dos jovens sujeitos investiga-
dos, ficando o espaço aberto para novas e futuras investigações.
Ser jovem contemporâneo em tempos de pandemia não reduziu as
demandas sociais, culturais, economias e outras tantas que já havia, mas
intensificou as questões que já existiam e trouxe outras tantas novas a se-
rem postas. Os jovens contemporâneos nos trazem muitas questões em
tempos de pandemia, resta saber o que faremos com elas...
REFERÊNCIAS
497
O CARÁTER EDUCATIVO E
INTERDISCIPLINAR DA AVALIAÇÃO
E DA REABILITAÇÃO EM
NEUROPSICOLOGIA
Ivone Laurentino dos Santos78
INTRODUÇÃO
498
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
DISCUSSÃO
499
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
500
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
501
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
502
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
503
DA (IN)EFETIVAÇÃO DO DIREITO À
EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA
DE COVID-19 PELA UTILIZAÇÃO DE
TECNOLOGIAS NO BRASIL
Rafaela Matiola Schmidt79
INTRODUÇÃO
504
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
505
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
506
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
CONCLUSÕES
507
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
509
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
510
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
METODOLOGIA
A proposta surgiu com base nos relatos dos alunos que verbalizaram
ter vencido uma depressão e também com base nos relatos de famílias que
se mostraram preocupadas com seus filhos. Inicialmente foi proposta uma
ação que seria desenvolvida pelo Grêmio Estudantil da escola, todavia a
ação foi sendo ampliada para outros alunos. Temos a dificuldade, porque
toda a orientação foi passada pela rede social WhatsApp e a maioria dos
alunos não têm acesso constante a internet com o agravante que em toda
a zona rural não há acesso ao sinal de telefonia.
A atividade consistiu em três momentos: pesquisar sobre o objetivo do
Setembro Amarelo e sua origem; tirar uma fotografia em qualquer espaço
511
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
512
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
Card produzido pela aluna Evânia Santos Card produzido pela aluna Bianca Mercês
513
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensi-
nar. 9ª ed. São Paulo: Olho d’água, 1998a.
514
DA PRÁTICA ANTISSINDICAL POR
ATOS LEGISLATIVOS DE CHEFES DO
PODER EXECUTIVO: HARD CASE
ESTADO DO PARANÁ
Andréa Arruda Vaz81
Sandra Mara De Oliveira Dias82
Tais Martins83
Valquíria Gil Tisque84
515
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] e inciso
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a
de caráter paramilitar.
516
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
517
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
518
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
519
ÉTICA, MORAL Y JUSTICIA CRIMINAL
DESDE LA “OPERAÇÃO LAVA
JATO”: LAS CONDUCTAS Y SUS
INFLUENCIAS EN LA POLÍTICA, EN LA
DEMOCRACIA Y EN LA CIUDADANÍA
Nerlito Rui Gomes Sampaio Neves Junior85
INTRODUCCIÓN
520
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
MARCO TEORICO
521
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
presentada, pero, los referidos trabajos y tesis transitan fuera del eje que se
pretende, en el propuesto trabajo, investigar desde la “Lava Jato”.
Aún dentro del planteamiento investigativo, existen algunos estu-
dios e investigaciones que abarcan la “Lava Jato”, todavía, al menos en
los trabajos encontrados el objeto central transita fuera de la temática
suscitada en la investigación propuesta. Los estudios conocidos sirven
como balizas para el inicio de la investigación y confirman su viabili-
dad. Lo que se presenta es la confirmación de instrumentos válidos de
pesquisas para colecta de documentos e informaciones, utilizados en
áreas afines del derecho.
Al reconocer lo que se busca investigar y los abordajes perquiridos,
trabajar comportamientos (éticos, morales y criminales), corrupción,
gobernanza, justicia y política criminal (bajo el punto de vista del Derecho
Penal del Enemigo) y, aún, virtudes humanas, se puede utilizar como fun-
damento teórico ideas de autores como Immanuel Kant, Friedrich Hegel,
Günther Jakobs, Jürgen Habermas, John Rawls, Michael Sandel, etcétera.
METODOLOGÍA
522
C E L S O G A B AT Z , M A R I A A PA R E C I D A D E B A R R O S,
PAT R I C I A D A R O C H A M A R Q U E S N U N E S B A L I S T I E R I ( O R G S. )
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
CONCLUSIONES
REFERENCIAS
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo Martins Fontes, 2016.
5 24
TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Tipografias utilizadas:
Família Museo Sans (títulos e subtítulos)
Bergamo Std (corpo de texto)
Papel: Offset 75 g/m2
Impresso na gráfica Trio Studio
Setembro de 2021