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NA EDUCAÇÃO
Andressa Gobbi
Marco Antônio Ribeiro Merlin
(Organizadores)
E D I TO R A
Andressa Gobbi
Marco Antônio Ribeiro Merlin
(Organizadores)
OLHARES PLURAIS NA
EDUCAÇÃO
Editora Metrics
Santo Ângelo – Brasil
2021
Copyright © Editora Metrics
CATALOGAÇÃO NA FONTE
O45 Olhares plurais na educação [recurso eletrônico] / organizadores:
Andressa Gobbi, Marco Antônio Ribeiro Merlin. - Santo
Ângelo : Metrics, 2021.
162 p.
ISBN 978-65-89700-07-4
DOI 10.46550/978-65-89700-07-4
1. Educação. 2. Práticas pedagógicas. 3. Educação indígena.
I. Gobbi, Andressa (org.). II. Merlin, Marco Antônio Ribeiro
(org.).
CDU: 37
2021
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora
Metrics
Todos os direitos desta edição reservados pela Editora Metrics
E-mail: editora.metrics@gmail.com
https://editorametrics.com.br
Conselho Editorial
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Dr. Eder John Scheid UZH, Zurique, Suíça
Drª. Egeslaine de Nez UFMT, Araguaia, MT, Brasil
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Dr. Manuel Becerra Ramirez UNAM, Cidade do México, México
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Dr. Muriel Figueredo Franco UZH, Zurique, Suíça
Dr. Ramon de Freitas Santos IFTO, Araguaína, TO, Brasil
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Dr. Regilson Maciel Borges UFLA, Lavras, MG, Brasil
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Dr. Rivetla Edipo Araujo Cruz UFPA, Belém, PA, Brasil
Drª. Rosângela Angelin URI, Santo Ângelo, RS, Brasil
Drª. Salete Oro Boff IMED, Passo Fundo, RS, Brasil
Drª. Vanessa Rocha Ferreira CESUPA, Belém, PA, Brasil
Drª. Waldimeiry Corrêa da Silva ULOYOLA, Sevilha, Espanha
APRESENTAÇÃO����������������������������������������������������������������������������11
Boa leitura!
(Os organizadores)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO
ENSINO MÉDICO: UM OLHAR SOBRE
DETERMINANTES E SABERES
CURRICULARES
Bruno Massinhan1
Natacha Souza das Neves Prosdocimo2
1 Introdução
3 Determinantes internos
4 Determinantes externos
7 Considerações finais
Referências
2016.
SOUZA, M. Antônia. Sobre o Conceito de Práticas Pedagógicas.
In: Maria Cristina Borges da Silva. (Org.). Práticas Pedagógicas
e Elementos Articuladores. 1ed. Curitiba: Universidade Tuiuti
do Paraná, 2016, v., p. 38-65.
ETNOASTRONOMIA INDÍGENA NA
PERSPECTIVA DA ESCOLA BILÍNGUE PARA
SURDOS
1 Introdução
2 O el estudio que se presenta a continuación tiene como objetivo recoger las opiniones
de los futuros docentes que, en su formación inicial, no aprenden a aplicar Plotagon
para diseñar y producir recursos didácticos audiovisuales que incluyan los diferentes
elementos curriculares de la etapa O de la educación infantil. Este objetivo principal,
especifica a continuación los objetivos específicos: 1. Describir opiniones como dos
alumnos de segundo curso del Programa de aprendizaje infantil. Chapa para el diseño
y producción de recursos didácticos audiovisuales. 2. Analizar si existen diferencias
entre mujeres y hombres, así como entre grupos de individuos y dispositivos que
algunos utilizan para visualizar contenidos audiovisuales en relación a la valoración de
la experiencia. 3. Observar la existencia o número de correlaciones entre las diferentes
dimensiones del cuestionario: percepción personal del recurso; Contribuciones
de recursos al aprendizaje; Evaluación de software para desarrollo de recursos.
audiovisual. 4. Establecer modelos para predecir la evaluación de software basados en
la experiencia de aprendizaje. Regresiones lineales múltiples.
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Olhares Plurais na Educação
5 Considerações finais
Referências
Edson Vidal1
Andressa Gobbi2
Marco Antônio Ribeiro Merlin3
1 Introdução
Figura 1: Doenças mais comuns no meio docente de acordo com a literatura pesquisada.
3 Conclusão
Referências
1 Introdução
2 Corpus documental
Dados da entrevistada 1
Professora, com 51 anos de idade, formada em 2005 na
área do conhecimento de Filosofia. Leciona há 12 anos em escolas
públicas no município de São José dos Pinhais,na cidade de
Curitiba, no estado do Paraná.
Respostas da entrevistada 1
Com relação as lembranças mais significativas na formação,
a professora de Filosofia relatou que eram os debates proporcionados
em sala de aula com os alunos sobre os conteúdos trabalhados,
pois eram conversas instigantes. As relações estabelecidas entre
a professora e os seus formadores eram de respeito e admiração.
Sobre as expectativas referente a carreira de docente, a professora
mencionou a possibilidade de proporcionar conhecimento ao
discente, dessa forma contribuindo com uma sociedade melhor.
Entre muitas experiências que a professora vivenciou, as que
mais lhe marcaram, e ainda lhe marcam, quando seus alunos dão
continuidade em seus estudos. Outro questionamento feito a
professora foi se a formação docente lhe deu suporte para a prática
em sala de aula. A professora relatou que sim e complementou
dizendo que é com a prática em sala de aula que os docentes passam
a adquirir um aprendizado maior, pois eles acabam aprendendo
também com seus alunos.Dando sequência na entrevista outra
pergunta realizada para a entrevistadora foi sobre quais vivências
pessoais refletiram na sua escolha do curso de profissão. Diante
desse questionamento a docente abordou que o contato com vários
professores
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Olhares Plurais na Educação
Dados do entrevistado 2
Professor, com 27 anos de idade, formado em 2015 na área
do conhecimento de Letras/Inglês. Leciona há 8 anos em escolas
preparatórias para vestibular na cidade de Porto Alegre, no estado
do Rio Grande do Sul.
Respostas da entrevista 2
Com relação as lembranças mais significativas na formação,
o professor de Letras/inglês relatou que nos seus primeiros semestres
da graduação quando um professor lhe falou de um princípio de
Heidegger, que “ensinar é deixar aprender”. Isso lhe marcou muito
porque teve professores na escola que tratavam os alunos de maneira
que atrapalhava o aprendizado, dessa forma ele resolveu que iria
fazer diferente, que daria condições para os alunos aprenderem.
As relações estabelecidas entre o professor e os seus formadores
era bem hierárquica, no período do colégio. Os professores eram,
para ele, uma figura de “detentor do conhecimento” assim, acabava
ocorrendo um afastamento entre os alunos e os formadores. Já na
universidade a relação era muito mais próxima, era de mentor. O
professor era alguém que ele podia abordar e pedir dicas e que davam
referências. Sobre as expectativas referente a carreira de docente, o
professor mencionou que todos sempre tem expectativas para tudo
que irão fazer. Ele esperava poder contribuir para comunidade,
trazer algo novo, melhorar a vida dos alunos, mas idealização ele
nunca teve, porque seus pais eram professores também, e ele sempre
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Andressa Gobbi | Marco Antônio Ribeiro Merlin
soube que vida de professor não tem muito glamour. Entre muitas
experiências que o professor vivenciou, duas coisas lhe marcaram
muito.
Uma foi quando uma aluna lhe deu de aniversário uma
caricatura dele. Relatou que foi muito marcante, porque foi a
primeira vez que ele se deu conta que ele existia para os alunos
fora da sala de aula. A outra foi quando uma aluna lhe agradeceu
porque tinha passado no vestibular para medicina. Foi muito
emocionante para ambos. Outroquestionamento feito ao professor
foi se a formação docente lhe deu suporte para a prática em sala
de aula. O professor relatou que sua formação lhe deu muito
suporte teórico, mas o dia a dia, a mão na massa faltou bastante.
Ele realmente aprendeu a preparar uma aula, por exemplo, quando
ele se viu como professor de uma sala de aula.Dando sequência
na entrevista outra pergunta realizada para o entrevistador foi
sobre quais vivências pessoais refletiram na sua escolha do curso
de profissão. Diantedesse questionamento o docente abordou que
caiu de paraquedas em seu curso. Ele fez o vestibular para história
e acabou não passando,dessa forma no ano seguinte, elecomeçou a
dar aula de inglês e se apaixonou pela área. Assim, que o professor
decidiucursar letras. O docente mencionou que sempre soube que
queria ser professor, mas não sabia para qual área. Ele aborda que
admirava muito seus pais, pois os mesmos exerciam a atividade
de professor. Com relação aos possíveis questionamentos que o
professor fez sobre a escolha da sua profissão, ele relatou que de
vez em quando elese pergunta se escolheu a profissão correta, mas
disse que cada vez que um aluno vem agradecer e dizer que ele faz
a diferença na vida dele, o professor tem certeza deque ele escolheu
a profissão certa.
Dados do entrevistado 3
Professor, com 42 anos de idade, formado em 1997 na área
do conhecimento de Matemática. Leciona há 20 anos em escola
pública na cidade de Viamão no estadodo Rio Grande do Sul.
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Olhares Plurais na Educação
Respostas da entrevista 3:
Com relação as lembranças mais significativas na formação,
o professor de Matemática relatou que seu primeiro estágio foi
com uma turma de terceiro ano do ensino médio. No ano seguinte,
quando ele estava na etapa final da graduação, encontrou um dos
seus alunos no campus da universidade e o discente veio lhe abraçar
e lhe agradecer pelos ensinamentos passados. O aluno tinha sido
aprovado no vestibular. O professor disse que esse fato o marcou
muito, pois é gratificante ver o crescimento dos seus alunos. O
professor mencionou que tanto na escola quanto na faculdade, ele
apresentou poucos professores que realmente tiveram uma relação
de mestre e aluno com ele. Na maioria das vezes, os professores
eram vistos por elecomo as pessoas que ditam as regras e os alunos
seguiam aquela trajetória sem questionar. Sobre as expectativas
referente a carreira de docente, o professor mencionou que sua
idealização era poder contribuir para o ensino e fazer a diferençapara
aqueles que, assim como ele, não tiveram uma proximidade com
seus mestres. Entre muitas experiências que o professor vivenciou
houve uma que lhe chamou muito atenção, foi quando uma aluna
informou-lhe que ele havia ensinado uma vizinha dela. E que essa
vizinha fez boas recomendações dele e esperava que, assim como
ele foi importante na formação dela, que o professor de matemática
também fosse importante e fizesse a diferença na vida dessa aluna.
Outro questionamento feito ao professor foise a formação docente
lhe deu suporte para a prática em sala de aula. O professor relatou
que na formação docente é possível aprender o que deve ser ensinado
para os alunos. Agora de que maneira deve ser ensinado, qual é a
melhor abordagem e quais os melhores métodos, o docente só vai
conseguir descobrir na prática.Dando sequência na entrevista outra
pergunta realizada para o entrevistador foi sobre quais vivências
pessoais refletiram na sua escolha do curso de profissão. Diante
desse questionamento o docente abordou que sempre gostou
muito de matemática e, por gostar muito dessa ciência, fez com
que ele pudesse criar uma proximidade com a disciplina a ponto
dele começar a ajudar seus colegas, sua própria mãe, que ainda
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Andressa Gobbi | Marco Antônio Ribeiro Merlin
3 Fundamentação teórica
4 Metodologia
5 Conclusões
Referências
Patricia Gonçalves1
1 Introdução
3 Conclusão
Referências
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
5 Considerações finais
Referencias
1 Introdução
2 Teorias da educação
4 Conclusão
Referências
Claudinei de Almeida
Jorge Uberson Pereira
1 Introdução
2 Revisão de literatura
8 Considerações finais
Referências
3, p. 61-148.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2019.
ROSA, Hartmut. Aceleração: a transformação das estruturas
temporais na Modernidade. São Paulo: Ed. Unesp, 2019, p. 202-
208.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do Desenvolvimento Econômico.
São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA BRASILEIRA
E SUSTENTABILIDADE
1 Introdução
5 Considerações finais
Referências
diretrizes-curriculares-nacionais-da-educacao-escolar-indigena/file.
Acesso em: 24/06/2019.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-MEC .Referencial
curricular nacional para as escolas indígenas. Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
- Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://www.
educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/educacao_indigena/
educacao_escolar_indigena_mec.pdf. Acesso em: 24/06/2019
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-MEC. Assessoria
de Comunicação Social. MEC Trabalha por avanços na
educação escolar indígena. Publicado em 19 de abril de 2019.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/busca-geral/206-
noticias/1084311476/75261-mec-trabalha-por-avancos-na-
educacao-escolar-indigena. Acesso em: 24/06/2019.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-MEC. Assessoria
de Comunicação Social. MEC promove audiência pública para
plano de educação escolar indígena. Publicado em, 17 de maio de
2019. Última atualização em 20 de maio de 2019. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
content&view=article&id=76151. Acesso em: 24/06/2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 1990. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe
Sobre a Educação Escolar Indígena, Define Sua Organização em
Territórios Etnoeducacionais, e dá Outras Providências. Brasília,
DF, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Documento final da I
Conferência de Educação Escolar Indígena. Luziânia-GO, 16 a
20/11/2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.645, de 10 de março
de 2008. Brasília, DF, 2008.
164
Andressa Gobbi | Marco Antônio Ribeiro Merlin
1 Introdução
2 Materiais e métodos
1 26 55 L/dia
2 14 40 L/dia
3 14 0 L/dia
3 Resultados e discussões
4 Conclusão
Referências
OLHARES PLURAIS NA
EDUCAÇÃO
Olhares plurais na educação engloba a diversidade de
aspectos que podemos abranger ao trabalhar a temática da
educação sob a ótica de diferentes profissionais que se
dispuseram a dividir suas pesquisas e conhecimentos. Sendo
assim, este livro é produto dos olhares de um conjunto de
autores, em uma compilação de 11 artigos que abrangem
assuntos alusivos à educação. Os capítulos tematizam as
diversidades educacionais e convidam os leitores para a
reflexão, apresentando seus capítulos de forma aberta,
objetivando contribuir com questões do nosso contexto atual.
Andressa Gobbi
Marco Antônio Ribeiro Merlin
(Organizadores)
E D I TO R A