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ORGANIZADORA
FORMAÇÃO
FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA DE PROFESSORES:
INICIAL E CONTINUADA DE
PROFESSORES
linguagens, culturas e docências
Bibliografia.
ISBN: 978-65-81368-69-2
https://doi.org/10.37008/978-65-81368-69-2.21.10.21
ISBN 978-65-81368-69-2
www.editorabagai.com.br /editorabagai
/editorabagai contato@editorabagai.com.br
KARINA DE ARAÚJO DIAS
organizadora
FORMAÇÃO INICIAL E
CONTINUADA DE PROFESSORES:
linguagens, culturas e docências
1.ª Edição - Copyright© 2021 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Bagai.
Revisão Os autores
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PRÁTICAS DE LETRAMENTOS DIGITAIS
COM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA NO INÍCIO DA PANDEMIA
DA COVID-19
INTRODUÇÃO
1
Doutora em Letras/Linguística Aplicada (UCPEL). Pesquisadora Externa (UCPEL
e UMinho/Portugal). Professora formadora (IFSUL).
CV: http://lattes.cnpq.br/9307488724808479
2
Mestre em Letras/Linguística Aplicada (UCPEL). Professora (SEDUCRS e SME
- Pelotas/RS). CV: http://lattes.cnpq.br/7886344308442379
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vírus conseguisse diminuir, mas esse fato não ocorreu no ano de 2020
e todo o ano letivo precisou ser na modalidade remota.
A escola EEEMQ entrou em contato com os seus alunos e
organizou grupos de WhatsApp por turma, após a prorrogação das aulas
presenciais. Os professores passaram a atender e enviar as atividades
para os alunos via WhatsApp. Para os alunos sem acesso aos grupos
de WhatsApp, a escola organizou a entrega de material impresso aos
alunos sem acesso à internet, por meio de plantões. No entanto, foi
um período muito incerto e cheio de dúvidas, as postagens nos grupos
de WhatsApp estavam ficando cada vez mais sobrepostas e, esse fato,
ocasionava stress e angústia tanto nos alunos como nos professores.
Então, foi necessário encontrar uma forma mais eficaz de desen-
volver as atividades. A coordenadora pedagógica da escola EEEMQ
tem formação e pesquisa sobre tecnologias digitais na formação de
professores. A coordenadora propôs ao grupo de professores para dar
um curso/treinamento de como criar salas de aulas virtuais, por meio da
plataforma do Google Classroom. A maioria do grupo de professores foi
bem receptiva a ideia da formação porque estavam angustiados com os
diferentes grupos de WhatsApp. Alguns professores tiveram um pouco
de resistência, alegando, dentre outros, problemas como não possuir
conta no Gmail e a falta de familiarização com as tecnologias digitais.
Na reunião pedagógica do dia 13 de abril de 2020 foi apresentado um
cronograma do curso e um tutorial para a realização das salas virtuais.
Após, a explicação de como o curso iria funcionar e a mostra das salas
virtuais, com os recursos disponíveis para serem utilizados nas aulas, a
possibilidade de ministrar aulas ao vivo pelo meet, os professores ficaram
animados e concordaram com a realização da formação.
Todos os encontros foram realizados online pelo sistema de video-
conferências, pelo Google Meet. Segue a programação do curso.
Curso sobre a plataforma Google Classroom
Parte 1 - Introdução - Apresentação do Curso sobre o Google Classroom
1 - Relato de experiências com o Google Classroom pela coor-
denadora pedagógica
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CONSIDERAÇÕES
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. E. B; VALENTE, J. A. Tecnologias Digitais, Linguagens e Currículo:
investigação, construção de conhecimento e produção de narrativas digitais. Currículo
sem Fronteiras, v.12, n.3, p.57-82, 2012.
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CULTURA DIGITAL: REFLEXÕES
SOBRE A INSERÇÃO DA ESCOLA NA
CULTURA DIGITAL
INTRODUÇÃO
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Doutora em Educação (UNIVALI). Funcionária Pública (SME/Itajaí-SC).
CV: http://lattes.cnpq.br/8057519766940849
4
Pós-graduada em Coordenação Pedagógica (UFSC). Funcionária Pública (SME/
Camboriú-SC). CV: http://lattes.cnpq.br/1494796636203350
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escolares nesta etapa do processo educativo garantido por lei como direito
de todo cidadão brasileiro.
Colocamos em destaque os princípios norteadores que as escolas
adotarão como orientação para as políticas educativas e ações pedagógi-
cas conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica (BRASIL, 2013): Éticos, Políticos e Estéticos. Esses princípios
emergem ações educativas que reflitam equidade, desenvolvimento
integral de todos, e refinamento dos sentidos e significações que esse
processo educacional no âmbito do Ensino Fundamental.
Este estudo de investigação qualitativa reporta-se aos anos iniciais
do Ensino Fundamental, seus atores e suas possibilidades de inserção
na Cultura Digital de acordo com a BNCC (BRASIL, 2017). Ainda
guiadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica (BRASIL, 2013) compreendemos que o contexto do Ensino
Fundamental no âmbito das escolas emerge condições de trânsito entre
as mais diversas culturas, e definem que este público, se forma meio a
multiplicidade de infâncias e adolescências; portanto um olhar atento
e práticas pedagógicas inovadoras podem possibilitar o avanço de cada
estudante em interação com os pares nos aspectos físicos, emocionais,
sociais e cognitivos.
Esta trama progressiva conta com dez competências gerais que
são articuladoras de todo o processo que se desdobra para garantir
os direitos de aprendizagem a partir: dos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento; competências específicas de áreas; unidades temáticas,
que disparam uma série de objetos de conhecimento, que se desdobram
em diversas habilidades correspondentes, ou seja esta composição tendem
a contribuir com um percurso educativo que vislumbra o desenvolvimento
das competências gerais pensadas comoorientadoras do desenvolvimento
humano integral ao longo da Educação Básica, envolvendo a ação dos
diversos atores educacionais da escola.
Colocamos em destaque as possibilidades da gestão democrática
para sensibilizar família, sociedade e profissionais da educação com
vistas a um trabalho qualitativo nos rigores das leis nacionais e sistemas
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CIEB – Centro de Inovação para Educação Brasileira. Disponível em: <www.cieb.
net.br> Acessado em: 15 set. 2020.
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CONSIDERAÇÕES
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REFERÊNCIAS
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 1 jun. 2020.
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A EXPERIÊNCIA AFETIVA DA CRIANÇA
COM A NATUREZA NA PERCEPÇÃO DE
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO
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Doutora em Educação - Bolsista Capes (UNIVALI). Professora de Educação
Infantil de Rede Pública de Ensino. CV: http://lattes.cnpq.br/2601360900408557
7
Mestranda em Educação (UDESC). Professora Formadora (SME – Camboriú/SC).
CV: http://lattes.cnpq.br/4951529504826235
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Especialista em Docência na Educação Infantil (FCV).
CV: http://lattes.cnpq.br/1432198802074625
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O PERCURSO METODOLÓGICO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei n.9.394/96. Brasília, DF: MEC/SEF, 1996.
DELEUZE, G. GUATTARI, F. O que é filosofia?. 3 ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
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_________. Criança e experiência afetiva com a natureza. 1 ed. Curitiba: Appris, 2018.
vida: desafios para a educação em Direitos Humanos. São Paulo: Cortez. 2014.
_________. Educação Infantil como direito e alegria. 1ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo:
Paz e Terra, 2018.
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EDUCAÇÃO DE GÊNERO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
INTRODUÇÃO
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Conceito formulado pelo movimento feminista da segunda metade do século XX.
A obra clássica sobre o tema Sexual Politics de Kate Millett foi publicada em 1969.
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A escola coeducativa considera três aspectos fundamentais para a transformação
das relações de gênero: 1) igualdade de oportunidades 2) a diversidade que valoriza a
identidade de cada um a partir da diferença e, 3) a equidade, que respeita as caracte-
rísticas únicas de alunos e alunas.
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acordo com Costa & Silva (2002) as aulas de Educação Física na escola
talvez signifiquem, em muitos casos, a única possibilidade das meninas
aprenderem e desenvolverem as atividades físicas e corporais. Assim, se
meninos e meninas, juntos, realizavam atividades no recreio, o mesmo
deveria acontecer nas aulas de Educação Física. Sugeriu-se aos docen-
tes observarem com atenção que tipo de fenômenos relacionais entre
meninos e meninas acontecia nos horários do intervalo, verificando em
que medida sublimava as normas vigentes das concepções pedagógicas.
Entretanto, nos momentos de aula, havia situações contraditórias,
as meninas reclamaram dos meninos dizendo que os mesmos estavam
“...dando bolada na cara, na barriga da gente...” e solicitaram a interven-
ção docente no jogo de futebol. Este respondeu rispidamente: “Quem
mandou vocês jogarem com os meninos, eu mandei vocês jogarem aí?!” Ao
analisar essa situação o docente esclareceu que considerava as meninas
culpadas por invadirem o território masculino e que cada um deve ficar
no seu lugar, ou seja, existe divisão do espaço escolar. É uma concepção
que define os territórios com base darwinista. Em tal situação, ganham
notoriedade as argumentações de origem biológica de agressividade que
se baseiam nos traços instintivos.
A conotação docente, ao enfatizar que os meninos são mais agres-
sivos e as meninas passivas, naturalizando a diferença, contribui para
reforçar estereótipos de feminilidade e masculinidade. Se a agressividade
é um traço instintivo, é também um componente básico tanto da perso-
nalidade masculina como feminina e o modo de expressão dos instintos
é de natureza sociocultural. Ou seja, culturalmente, os meninos crescem
testando sua força física, habilidade e valentia, neste caso o esporte é
um campo masculino de expressão dessas qualidades.
Os/as professores/as participantes nas diferentes pesquisas reali-
zadas nas escolas acreditavam existirem atividades específicas para cada
um dos sexos. Os alunos e as alunas perceberam suas expectativas e os
papéis que deveriam ser desempenhados quanto à questão gênero. Tais
atitudes contribuíram para a consolidação e perpetuação dos estereó-
tipos, e o trabalho integrado entre as meninas tornou-se praticamente
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
COSTA, M. R. F., SILVA, R. G. A Educação Física e a co-educação: igualdade ou dife-
rença? Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.23, n.2, p.43-54, jan.2002.
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FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES/AS EM GÊNERO,
SEXUALIDADE E DIVERSIDADE: RELATO
DE EXPERIÊNCIA EM ESCOLA PÚBLICA
ESTADUAL DE SANTA CATARINA
INTRODUÇÃO
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Especialista em Gênero e Diversidade na Escola (UFSC). Orientadora Educacional
(SEDSC). CV: http://lattes.cnpq.br/0095779459684526
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâ-
metros Curriculares Nacionais: Orientação Sexual. v. 10. Brasília: MEC, 1997.
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Aula expositiva realizada na disciplina Construção social da sexualidade humana no
curso de Especialização em Educação Sexual realizada no dia 10 de outubro de 2003.
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LOPES, Cida. Coleção Educação Sexual – Perguntas e Respostas, BrasilLei-
tura, 2000.
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RIBEIRO, Marcos. Somos iguais mesmo sendo diferentes. São Paulo:
Moderna, 2012.
20
BRENMAN, Ilan. Até as princesas soltam pum. São Paulo: Brinque-Book, 2008.
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ARCARI, Carolina. Pipo e Fifi: prevenção de violência sexual na infância. 1 Ed.,
São Paulo: All Print Editora, 2014.
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aM-ZRggWTjw
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Disponível em: https://www.facebook.com/282908221783173/videos/1027223804018274
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nHcQOY-Rews
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LvwXq1cUHAM
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Como essas definições também foram abordadas na segunda formação, irei trabalhar
esses conceitos e definições no próximo tópico.
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-rjhiwff VwI
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FURLANI, Jimena. “Ideologia de Gênero”? Explicando as confusões teóricas
presentes na cartilha. Versão Revisada 2016. Florianópolis: FAED, UDESC. Labo-
ratório de Estudos de Gênero e Família, 09 pp, 2016. Disponível em: https://www.
facebook.com/jimena.furlani?fref=ts.
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lUoFRG994tQ
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. São Paulo: Sueli Carneio; Pólen, 2019.
CARRARA, Sérgio (et al). Sexualidade e Orientação Sexual. Vol 3. Rio de Janeiro:
CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as mulheres, 2010.
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Formação de educadores sexuais: adiar não é mais
possível. Campinas, SP: Mercados das Letras; Londrina, PR: Eduel, 2006.
GRAUPE, Mareli; SOUSA Lúcia Aulete Búrigo. Políticas públicas de gênero no campo
da educação. In: GROSSI, Pillar Miriam; GARCIA, Olga Regina Z; MAGRINI,
Pedro Rosas (org.). Florianópolis: Instituto de Estudos de Gênero / Departamento de
Antropologia / Centro de Filosofia e Ciências Humanas / UFSC, 2015.
GUIMARÃES, Isaura. Educação sexual na escola: mito e realidade. São Paulo: Mer-
cado das Letras, 1995.
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MELO, Sônia Maria Martins de. Educação e sexualidade / Sônia Maria Martins de
Melo et al; design instrucional Carmem Maria Cipriani Pandini – 2. ed. rev. – Floria-
nópolis: UDESC/CEAD/UAB, 2011.
SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação
& Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995.
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PRÁTICA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO
DE PROFESSORES NA ERA DIGITAL:
UMA PESQUISA NO BANCO DE
DADOS DA CAPES
INTRODUÇÃO
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É fato que os perfis das crianças mudaram aceitar essa nova rea-
lidade ajudaria os imigrantes digitais (pais e professores), desejarem um
novo modelo de educação, pois os procedimentos utilizados na educação
hoje, na grande maioria das vezes são os mesmo de 30, 40 anos atrás.
Isso é um entrave, pois o sistema educacional arcaico e analógico do
país não foi desenvolvido para a era digital e seus falantes nativos da
linguagem dos computadores, celulares e internet. O uso das tecnologias
educacionais pelo professor pode auxiliar o processo de ensino, visto que
para os nativos digitais não existem barreiras para a interação, nesse ciclo
todos ensinam e aprendem simultaneamente.
Para Mattar (2010) esses estudantes imersos nesse mundo digi-
tal vivem em constante movimento se reinventado, construindo novos
conceitos e novas formas de aprender, são visuais, destemidos, inquietos
quando descobrem uma informação relevante, ao contrário dos imigrantes
digitais, não guardam para si, fazem questão de repassá-las publicando
em seus blogs, chats, fóruns, redes sociais, uma geração que é curiosa,
detestam manuais explicativos, preferem construir o aprendizado pelo
método da tentativa e erro fugindo dos padrões tradicionais da educação.
Diante desse contexto se as tecnologias forem utilizadas pelos
professores com objetivos bem definidos podem mudar os padrões tra-
dicionais existentes. Nesse ciclo, todos colaboram, aprendem, ensinam
simultaneamente. O educando e o desenvolvimento de suas aptidões e
habilidades passam a ser o foco principal, essa empatia possibilitará o
aumento do percentual de retenção dos conteúdos aplicados.
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Fonte: Organizada pelos autores com base nas publicações CAPES (2012-2017).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20
de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.
htm>. Acesso: 01 nov. 2017.
CASTRO, Andréia Nunes de. Formação Inicial: a contribuição para o uso pedagógico
das Tic na educação básica. Um estudo no Curso de Pedagogia da UFMT/Campus
Cuiabá. Dissertação (Mestrado em Educação), da Universidade Federal de Rondônia,
Porto Velho, 2014.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Google Books, 2015. Acesso: 04 fev. 2017.
LUCAS, Gisele de Souza. Vivências tecnológicas da rede SESI – SP: uma estratégia
organizacional para auxiliar o processo de ensino aprendizagem. Dissertação (Mestrado
em Educação), da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015.
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
MINAYO, MC. De S. (Org) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 22 ed. Rio
de Janeiro: Vozes. 2003.
MORAN, José Emanuel; MASSETO, Marcos T.; BEHRENS, Maria Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2013.
92
Formação Inicial e Continuada de Professores
PIERRE, Lévy. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. In: Google Books. Acesso: 27
fev. 2017.
ROCHA, Regina Lucia Faig Torres Pinto da. Livro didático e recursos tecnológicos:
desafios na prática docente. Dissertação (Mestrado em Educação) do Colégio Pedro
II, Rio de Janeiro, 2016.
STEFANI, Divaldo de. Uso das tecnologias digitais e internet como ferramenta didá-
tica: uma análise da prática pedagógica dos professores do núcleo regional de educação
de Paranavaí-Paraná. Dissertação (Mestrado em Educação), da Universidade Estadual
do Paraná, Paranavaí, 2015.
ROGERS, Carl Rason. Coleção Grandes Educadores. 2010. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=FC9IAxP9yhc>. Acesso: 29 set. 2017.
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FORMAÇÃO CONTINUADA DE
EDUCADORES: UMA POSSIBILIDADE
DE DIÁLOGO COM AS FERRAMENTAS
CONCEITUAIS CUNHADAS POR
PIERRE BOURDIEU
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA DE
PESQUISA: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO
CONTINUADA DE EDUCADORES
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Doutora em Educação (UFSC). Pós-doutorado em Educação (UFSC) modalidade
recém doutor. CV: http://lattes.cnpq.br/1924264572679882
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Caracteriza-se pelos cursos de formação desenvolvidos no Centro de Formação
Continuada. Esse lócus formativo constitui um espaço de referência no que tange à
promoção e ao desenvolvimento de cursos de formação continuada para os profissionais
da educação e demais profissionais vinculados à PMF. Destina-se prioritariamente a
abrigar a realização de cursos presenciais. Está localizado na Rua Ferreira Lima, número
82, no centro de Florianópolis. O mesmo prédio abriga a sede do Conselho Municipal
de Educação e a do Pólo Florianópolis da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
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Refere-se às formações realizadas nas próprias unidades educativas.
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REFERÊNCIAS
ADRIÃO, T. e PERONI, V. Público não-estatal: estratégias para o setor educacional
brasileiro. In: ADRIÃO, T. e PERONI, V. (org.) O público e o privado na Educação:
interfaces entre Estado e sociedade. São Paulo: Xamã, 2005.
BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo:
EDUSP, 1998a.
104
Formação Inicial e Continuada de Professores
__________. Usos sociais da ciência: por uma sociologia crítica do campo científico. São Paulo:
UNESP, 2004a.
GATTI, B. Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil, na última
década. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 37, jan./abr., 2008.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação superior no século XXI: visão e ação.
Anais da Conferência Mundial sobre Ensino Superior. Trad. Unesco/CRUB. Paris:
UNESCO, 1998a.
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FILOSOFIA E CINEMA: REFLEXÕES
SOBRE EDUCAÇÃO, SUBJETIVIDADE E
FORMAÇÃO NOS PROCESSOS DE ENSINO
E APRENDIZAGEM NO PROJETO PIBID DE
FILOSOFIA DA UNEB – CAMPUS I
INTRODUÇÃO
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Mestre em Cultura e Turismo (UFBA&UESC). Professor de Filosofia (SEC-BA).
CV: http://lattes.cnpq.br/1573237053691086
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DESENVOLVIMENTO
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Por sua vez, Vasconcelos (2004) argumenta que esta prática peda-
gógica numa perspectiva interdisciplinar procura superar a fragmentação
do conhecimento, em que, as várias dimensões da produção do saber,
isto é, em relação ao sujeito, ao objeto e ao contexto. Por conseguinte, o
conhecimento para conduzir à ação precisa ser carregado de significado e
emoção, e principalmente, estar articulado com a realidade no propósito
de sua transformação.
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CONSIDERAÇÕES
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Formação Inicial e Continuada de Professores
REFERÊNCIAS
AMATUZZI, M.M. A subjetividade e sua pesquisa. Memorandum, 10, 93-97 (2006)
Retirado em //, do World Wide Web HTTP:// WWW.fafich.ufrg.br/-memorandum/
a10/amatuzzi03.pdf.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3 ed. vers. e ampl. São
Paulo: Moderna, 2006.
CABRERA, J. O Cinema Pensa: Uma introdução à filosofia através dos filmes. Rio
de Janeiro: Rocco, 2006.
CANDAU, Vera Maria (org.). Didática, Currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
LARROSA, J.B. Notas sobre a experiência e o Saber da experiência. In: Revista Bra-
sileira de Educação, Vol 19, 2002.
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118
SOBRE A ORGANIZADORA
LATTES http://lattes.cnpq.br/1924264572679882
ORCID https://orcid.org/0000-0002-0836-6985
E-mail karinadias77@hotmail.com
119
ÍNDICE REMISSIVO P
programa institucional de bolsas de
iniciação à docência 8, 107, 111
B
R
base nacional comum curricu-
lar 7, 22, 33 relações de gênero 8, 46, 50, 52,
58, 63, 72
C
S
cinema 6, 8, 17, 107-108, 110-
114, 116-118 sexualidade 5, 8, 56, 59-64, 68,
71-72, 74-79
cultura digital 5, 7, 21, 23-25, 27-34
T
D
tecnolog ias educaciona is 8,
desenvolvimento profissional 31-32
31, 81-83, 91
diversidade 5, 8-9, 36-37, 50, 59-60,
63, 68-69, 71-72, 75-78, 119
E
educação básica 5, 7, 9, 11, 22, 24-26,
28-29, 33-34, 44, 72, 87, 92, 95, 107-
108, 111, 113, 119
educação física escolar 8, 46
educação infantil 5, 7, 24, 35-45, 62
ensino superior 11, 24, 96, 105-106, 108
estado da arte 84, 93
F
filosofia 6, 8, 44, 78, 107-114, 116-118
formação continuada docente 119
formação continuada em serviço 103
formação de professores 5, 7-8, 13, 37,
68, 80-81, 99, 105, 107, 117, 119
formação docente 7, 103, 118
formação inicial 57, 59, 61, 84, 86,
92, 108, 117
G
gênero 5, 8, 46-53, 56, 58-63, 65-69,
71-79, 86, 109
L
letramento digital 7, 11, 90
120
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